domingo, 8 de abril de 2012

De samba, pra gente sambar!

Na verdade esse texto completamente abstrato que essa que vos fala acaba de tentar começar a escrever à 1h30 da manhã de um domingo de páscoa depois de ficar em pé o sábado todo, só tem esse título porque eu achava que a letra da música era diferente.

É. Porque eu juro que eu já parei de pensar por volta das 22h, e desde então eu estou filosofando, apenas. E eu estava lembrando de como me perguntaram a minha idade e eu respondi: “Quase 20”, feliz da vida. É, eu estou feliz. E isso é engraçado, e por isso estou filosofando a respeito.

Quando a gente faz 18, a gente quer ser adulto né. 18 é uma idade meio radical. Pedi velas vermelhas, usei decote, e só não pintei as unhas de vermelhão porque elas estavam roídas. Estava me sentindo a tal, querendo tirar carteira e me meter à besta por aí. Os 18 vieram e não tiveram nada de radical, comecei a tirar carteira só agora, e poucas foram as vezes em que usei um esmalte vermelho. Mas que era uma delícia falar que eu tinha 18, ah, era. Depois eu fiz 19 e perdeu a graça. Virou comum. Mas é preciso registrar que desde antes dos 19 eu já tinha entrado na crise dos 20.

Crise dos 20. Sim, porque a pessoa vai completar 2 décadas de vida e começa a se sentir a idosa do pedaço. Eu. Eu, que escrevi até sobre o tempo nesse começo de ano, tamanho nervoso que eu andava em relação à passagem dele. Aí é que está.

Hoje, não sei se pelo cansaço, pelo horário, ou pela momentânea maturidade que me tomou conta, eu estou leve. Estou achando que enquanto os 18 ficam com a radicalidade, os 20 podem ficar com as florezinhas. Sim. Ontem foi meu último sábado aos 19, e eu estou feliz. Passou o medo. Passou o medo e agora eu estou alegre pra passar essa semana esperando os 20 chegarem. Nem pensei no vermelhão. Pintei as unhas de francesinha. E se tiver velas no bolo, ah, serão cor de rosa! Porque se na espera dos 18 a gente acha que ser adulto é radical, aos quase 20 eu já estou ciente que nunca somos completamente adultos, e que seremos mais felizes se vivermos com doçura, seja aos 5 ou aos 90.

E eu comecei contando do título do post, né. Ele só está ali porque eu estava bem feliz cantarolando a música com a letra errada. Ela diz: “O morro foi feito de samba, de samba pra gente sambar”, e eu cantava: “O MUNDO foi feito de samba, de samba pra gente sambar". No que isso difere? Só no fato e que eu, pensando nessa música e na chegada dos 20 anos com tranquilidade só consegui pensar que a gente tem é que viver, ser feliz e sambar, sem se importar com o tempo ou com a idade. Afinal, o mundo foi feito de samba! E querem saber de uma coisa? Vou continuar cantando errado. Alcione que me perdoe, me dei uma licença poética!

anigif3

“O MUNDO foi feito de samba! De samba, pra gente sambar!"

13 comentários:

  1. Alcione chora nesse momento, porque tu deixou a música bem mais legal e bonitinha, HAHAHA. Passou de uma adoração às favelas pra uma adoração ao mundo em si, adorei! E, olha, Analu, é até cômico você falando de doçura... você não precisa de mais doçura do que tem hoje. E, ainda assim, aposto que vai chegar aos 90 mais doce que nunca. Relaxa e aproveita sua última semana de francinha mesmo! Tá mais que certa! :)

    Beijos, flor!

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  2. SEMPRE ACHEI QUE ERA "O MUNDO FOI FEITO DE SAMBA"! SEMPRE!!!! Fico feliz em saber que aceitará os 20 direitinho! Vai dar tudo certo e você sempre vai ser essa coisinha fofa loira e apertável, mesmo quando tiver 50! Continuarei te amando SEMPRE!
    Abraços :)

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  3. Amore, os 20 são fantásticos. Acho que já te disse isso, mas repito: nunca antes da história da minha vida - meio Lula essa frase -, eu me senti tão feliz, tão mulher, tão dona das minhas vontades. Pode ser mera ilusão, mas foi a única idade que eu realmente senti chegar, mas não com peso. Com leveza, com aquela sensação de que sou forte pra suportar mesmo que ameace fraquejar pelo caminho. Ah, Alcione é fantástica. Acho que nós, jovens, costumamos não dar muita bola pra Marrom, mas aquela voz me arrepia o corpo inteiro! Diva demais! E certeza que ela perdoa a licença poética. Um beijo!

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  4. Nalu, os 20 são tão normais quanto os 19.
    Eu vou fazer 21 sexta^^ E eu também tô na crise, me sentindo velha! hahahahaha

    :*

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  5. Ana Luísa,
    Licença poética muito bem empregada, porque o mundo foi feito de samba sim, rs.
    Aliás, você está na crise dos 20? Eu tive a crise dos 18. Enquanto todas as minhas amigas sonhavam em ter 18 anos, eu sonhava em nunca chegar aos 18. Sei lá, quando você faz 18 anos deixa de ser oficialmente criança e passa a ser responsável por muito mais do que suas notas no semestre ou chegar em casa antes das 22h. É, eu tive a crise dos 18, vou ter a crise dos 19 e provavelmente a crise do 20, porque uma coisa que nunca aprendi a fazer foi crescer. Crescer é uma droga!

    Beijo.

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  6. E eu vi esse título e falei: meu Deus, desde quando Analu gosta de samba?
    hahahaha
    e também cantava errado!
    Acho uma delícia quando a gente sente a idade de forma positiva, como disse a Tary. Confesso que fiquei com medinho dos meus 18, não pela responsabilidade, mas de me sentir meio vexada de fazer idiotices por ser maior de idade. Li numa crônica um dia que todo mundo com menos de 18 tem o direito de ser idiota, e curtia essa liberdade. Mas acho que é besteira e tô achando gostoso não surtar mais antes de qualquer festa que quero ir morrendo de medo de ser +18, de pensar que poderei dirigir, e essas coisinhas.
    Tenho certeza que seus 20 serão lindos e o segredo é não pensar muito, mas viver e curtir. Tenho certeza que a senhorita tirará de letra!
    Beijo!

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  7. Eu tive crise dos 18, não tive dos 20, mas talvez eu tenha a dos 25 hahaha Mas vou tentar lembrar do seu recado e viver a vida com doçura até os 90 e todos (chegando lá, né? hehe parei)

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  8. ADORO essa musica, mas eu a escutei na voz da Maria Rita -rs
    De qualquer modo, eu to entrando na crise dos 20 mesmo com 18 ainda hahahaha meus dezenove anos ainda estão a algumas semanas de distância, mas de algum modo ler esse seu texto me acalmou também Nalu, ainda mais em "e que seremos mais felizes se vivermos com doçura, seja aos 5 ou aos 90." foi lindo lindo lindo.

    Vou até salvar o texto nos favoritos pra reler de vez em quando hehe

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  9. Você "bonitizou" a música, HAHAHAHAHA. Adoro essa música por sinal. Nem me fale em 20 anos, porque vou completar 19 e tô surtando já. Querendo tirar carteira de motorista pra ontem e tudo mais. Mas, bem ou mal, o tempo vai passar. Se a gente se preocupar demais com isso, não vamos aproveitá-lo. Beijones!

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  10. Que bom ler isso e ver que passou aquele siricutico todo! HAHAHA! Brincadeira, lindinha, que bom ver que você tá conseguindo aproveitar cada um dos seus aninhos como deve ser - com as dúvidas, questionamentos, as felicidades e os desafios de cada um deles. É assim mesmo: assusta, mas a gente acostuma, e temos que tirar o melhor dali.

    <3

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  11. Sempre cantei 'mundo' também, Nalu! Assim tem muito mais graça! Acho que também já estou perdendo meu medo dos vinte, mesmo porque (mesmo com 3 meses de dezenove pela frente) já me considero com duas décadas. Dezenove é uma idade insossa demais! Que venham os vinte, do jeito que forem.

    Beijos!

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  12. Velas cor de rosa no bolo de vinte anos, EU TIVE! Além da minha vela do Atlético e uma pista de dança com um tapete quadriculado. A decoração inteira preta, branca e vermelha e mesmo sabendo que sou adulta, afinal estudo, tenho um emprego e tal, não podemos deixar o lado "criança" de lado, mesmo que seja um pouquinho dele! Acho que as pessoas que vão fazer 18 deviam saber disso, ser adulto carrancudo não está com nada! E os 20 são muito bons, afinal, 2.0 é o melhor da categoria!
    Beijos, te amo!

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  13. Olha, Analu (posso te chamar assim? hehe), compartilho de sua licença poética. Sempre achei que a música dizia "mundo" e não "morro"! E venho cantarolando errado desde então, haha, mas concordo que "mundo" fica bem mais bonito. E adorei sua frase, "aos quase 20 eu já estou ciente que nunca somos completamente adultos, e que seremos mais felizes se vivermos com doçura, seja aos 5 ou aos 90." Super verdade! Não importa a idade que temos e sim como escolhemos viver esses anos todos. Beijos! :)

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