segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Alguma coisa acontece no meu coração...


E aí minha mãe nasceu em Baixo Guandu, interior do ES. Papai, nasceu na cidade vizinha, Aimorés, interior de MG, mas sempre morou em Vitória. Quando se casaram, mudaram pra Vitória. Eu nasci! Quando eu tinha 7 anos eles chegaram em casa e disseram poucas palavras que mudariam a minha vida pra sempre: A gente vai se mudar pra São Paulo. Espera. Volta a fita. Certeza que eles estão brincando. Não, não estavam.

Então eu cheguei aqui. Pequena. ODIAVA. Tudo o que eu amava e conhecia estava lá longe, no Espírito Santo. Minhas primas, minha melhor amiga, meus avós, meus tios.. Só que eu me mudei pra cá em janeiro de 2000. São exatos 10 anos. 10 anos em que eu aprendi a amar essa paulicéia desvairada, com seus trânsitos, suas correrias, suas madrugadas sempre iluminadas.Foi aqui em São Paulo também que eu vivi quase toda a minha vida escolar.. Foi aqui que conheci pessoas que quero levar pra minha vida toda. Foi nessa cidade que eu me encontrei, foi por ela que eu me apaixonei. Digo com todas as letras que sou Capixaba de nascimento e paulista de coração. Não é desprezando a minha cidade natal, mas é que eu acho que a minha cidade MESMO é São Paulo.

E porque eu to falando tudo isso? Porque hoje, no dia que a cidade completa 456 anos, minha casa está lotada de caixas. E eu estou indo pra Curitiba. Se pudesse escolher, não iria, mas fazer o que? O bom é que já passei no vest lá, então pelos próximos 4 anos eu sei que tenho o que fazer.. Depois eu tento voltar de qualquer jeito. Minha amigas brincam: Você vai conhecer o amor da sua vida, e daqui a 1 ano vai falar que não volta nem amarrada. Aí eu replico: Se ele me amar de verdade vai casar aqui em São Paulo!

Então, é isso. São Paulo é um dos meus primeiros grandes amores. E hoje, eu não digo Adeus. Porque isso eu jamais direi. Digo apenas, até logo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

E o universo é enorme.

Ainda mais do que qualquer um pode pensar. E é lotado. De cometas, de estrelas, de satélites, de planetas..
E dentro de tudo isso, lá no fundo, estão pequenas criaturas chamadas humanos.
Eles são muito, muito pequenos. Mas também são grandes.
Alguns são maiores que outros. Nas atitudes, nas palavras, no amor.
Alguns acham que são grandes demais, e que podem mandar nos outros.
Mas por maiores que todos acham que sejam, são muito, muito frágeis.
E não, não podem controlar o mundo. Por mais que pensem que podem.
Então cismam em desafiar. Humanos são atrevidinhos. Adoram desafiar. Desafiam eles mesmos, desafiam a natureza..
E aí ela dá um chilique pra provar que ela é bem mais poderosa.
Aí percebemos que somos frágeis demais.
Ao mesmo tempo, sabemos que não podemos cair. E que mesmo tendo perdido alguma pessoa querida, temos que nos erguer, e recomeçar. Mesmo que seja do zero.
Nesse momento mostramos que somos mais fortes do que alguém pode pensar que somos.
Controverso né?
Isso é o ser humano.
É chorar, é rir. É beijar, é brigar.
Porque nada no mundo é constante. As pessoas é que não seriam mesmo.
E não importa se a gente é tão pequeno pro mundo. O importante, é que pra algumas pessoas, a gente sabe que é bem maior que o mundo.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Quando o TER quer roubar o lugar do SER

É só entrar no shopping para ir ao cinema que damos de cara com a nova vitrini da Kippling, e aí já bate aquela vontade de comprar uma bolsa nova. Você sabe que tem mais de 5 no armário, mas mesmo assim, aquela parece 'a' bolsa, assim como todas as outras pareceram na hora que você comprou.
Vontade de consumir, todos tempos. Os produtos estão ali, na nossa cara, implorando para serem comprados. Nós estamos (ou não!) com o dinheiro na mão. Mas.. realmente precisamos daquilo? A diferença entre consumo e consumismo entra bem aí.
A cada ano é lançado um IPod novo, e a gente já pensa: Puxa, o meu não tem graça perto desse. Mas vamos morrer se não compramos? Não.
Tem muita coisa mais importante na vida, como ouvir e cantar a sua música preferida do lado da pessoa que você mais ama.
O verdadeiro sentido das coisas está em como elas são vistas e aproveitadas por nós.
Podemos comprar mais um perfume, pra encher o nosso armário deles, ou podemos escolher um que deixe nossa marca, e que vai fazer aquela pessoa lembrar de nós sempre que sentir aquele cheiro.
O maior problema relacionado ao cosumismo, como se ele já não trouxesse muitos outros, é que as pessoas estão deixando de valorizar o SER para valorizar o TER.
Acontece, que as pessoas não são a quantidade de blusas que elas tem, e sim, a quantidade de sorrisos que dão, de abraços sinceros, de lágrimas derramadas.
Ser está muito além de qualquer outro verbo. E a sociedade quer deixar as comprar nos fazerem esquecer disso.
=X

domingo, 3 de janeiro de 2010

O melhor deles

Então eles se conhecem e logo rola aquela empatia.
Não demora muito para que estejam grudados. Coversando até altas horas. Rindo. As vezes chorando, sempre um no ombro do outro. Confiam um no outro como nunca confiaram em ninguém.
Ah, os melhores amigos.
Chega então um belo dia onde um dos 2 percebe que está com ciúme.
'O que? Como ele pode abraçar ela desse jeito?'
E aí então se percebe que o coração já tá querendo mudar o rumo da prosa e transformar aqueles amigos em um casal.
Se o cupido avisou isso pros 2, sorte, muita sorte. Não tinha como ser melhor! Juntar amor e amizade numa mesma pessoa. É enorme a chance de dar certo.
Agora, as vezes ele avisa um só.. e é aí que o bicho pega.
Pode dar confusão. Acabar com amizade. Dar sofrimento pros 2 lados.
Mas há que se lembrar que eles são melhores amigos, e essas duas palavrinhas fazem eles terem certeza de que conseguiram resolver todos os pepinos, vencer todas as barreiras, e ficar juntos para sempre.
Afinal, amigo é pra sempre. Mesmo que o pra sempre não exista.
E melhor amigo é feito de diamante.
A gente tem que zelar por ele como se fosse o único do mundo.
E muitas vezes, é.
Amizade já é amor.
E isso deve ser maior que tudo. Sempre.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Outro começo!

Ufa, demorei mas estou aqui! É que os acontecimentos seguintes àqueles do post passado também me consumiram maravilhosamente. Esse negócio de férias não dá certo não..
Mas tô aqui e daqui a pouco já tô passando pra conferir as novidades de todos os blogs, que tô sentindo uma falta!
Enfim, o fim de ano foi maravilhoso, como sempre, com todo mundo junto, muita risada, abraços, cantorias, piscina..
O primeiro dia do ano foi ainda melhor, com piscina o dia todo e um sol que ninguém esperava, mas que chegou e colocou todo mundo dentro da água. Aquela confusão deliciosa e aquela molhadeira sem fim, com direito a muitas, muitas fotos. Fotos essas que meu computador está se recusando a baixar, por isso estou esperando a boa vontade da minha irmã pra baixar no dela e me mandar. Essa daí é só uma palhinha, da câmera da minha prima, pra vocês verem como a vida lá tava difícil. ;)
É isso gente, FELIZ 2010 pra todos, de coração!