quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nilmocracia – Nós sobrevivemos

Passei a madrugada no automático, com aquele frio na barriga escondido atrás do sono, sabe assim? Quando acordei já não era frio na barriga não. Era gelo mesmo. Conferi se estava levando tudo. Quando estava quase chegando na PUC vi que tinha esquecido minha pasta com o meu texto. E o problema é que compramos pastas iguais para todos da equipe, pra ficar bonitinho. Entrei em pânico, mas minha mãe teve a ideia de parar na papelaria. Claro né, porque não pensei nisso antes. Aí comprei 5 pastas, para ficarmos todos iguais novamente. A primeira aula era de história da comunicação, e também era semínário. Thanks God, não o meu. Dois no mesmo dia eu SURTARIA. Na hora do intervalo, imprimimos mais algumas coisas, nos preparamos e.. demos de cara com uma policial na porta da nossa sala. Lembram que disse que depois do seminário iríamos para o banho de lama dos calouros? Pois é, e justamente por isso, a galera esqueceu que não pode entrar com bebida alcoólica na faculdade e simplesmente subiram pra lá com todas as cervejas da nossa barraca. FAIL! Apreenderam nossas cervejas, e talvez levaremos advertência. A representante de sala, que foi quem esqueceu desse detalhe e levou as cervejas, começou a chorar de nervoso. E ela era da minha equipe. Professora entra, acalmamos a menina, e fomos. Apresentamos em 37 minutos, era pra ser em 40. Respira e senta. Durante a apresentação da segunda equipe já ouviamos lá de fora o trio-elétrico e a muvuca. O tal seminário da segunda equipe parecia não terminar nunca, tamanha vontade que estávamos de descer correndo pro meio da bagunça. Mas ele terminou, e então, como sempre, vão as duas equipes para a frente da sala ouvir os comentários. A professora apontou mais falhas do que gostaríamos, e no fim, estávamos ficando com medo, quando ela disse: – As duas equipes fizeram a lição de casa direitinho. As apresentações  foram muito boas, e as próximas equipes terão que se esforçar para manter esse nível. Parabéns a todos, foram realmente boas apresentações!

Ufffa! Sai correndo dali, tira a roupa social, se enfia na calça jeans e corre para o meio da muvuca. Chegamos lá já tinha maior galera suja de lama, tinham acabado de arremessar os jornaizinhos. Disputamos um para ver lista de cursos de pessoas conhecidas, e depois foi só pegar latas de cerveja e guaraná pra jogar na cabeça dos calouros. Quando estávamos saindo de lá, por volta de 12h20, vimos um calouro LINDO e a Rhai, doida pra arremessar cerveja nele, foi logo perguntando: CALOURO DE QUE? Ele: Medicina. Nós: PARABÉNS. Aí saímos rindo e entramos no carro. Continuamos a frase, claro: Parabéns por ter nascido, seu lindo, e ainda assim, ter passado pra medicina. Com esse eu casava hoje, hahaha.

Enfim, deu tudo certo. Não quero ouvir falar de Seminários da Nilma nunca mais. Gostamos muito dela como professora, mas os trabalhos são tenebrosos. Aliás né. Queremos sim. Ouvir nossos calourinhos desesperados para fazê-los, hahaha.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Nilmocracia – 2º ato

Nesse post aqui está a história do Nilmocracia e do primeiro ato dela. Agora são 23h25, e eu devia estar dormindo porque amanhã tem o 2º ato, mas não, estou postando.

Tá, percebi que estou falando grego. É o seguinte. Amanhã tem o segundo seminário da famosa professora Nilma, de língua portuguesa. E lá vamos nós com nossas roupas sociais e salto alto falar 45 minutos sobre: A expressão verbal e sua relação com a fotografia. Sim, esse é o título do trabalho. Céus, onde eu fui me meter. Depois de dores de cabeça, muito sono e stress, a apresentação finalmente está impecável aos nossos olhos, e espero que a professora ache o mesmo. De qualquer forma, amanhã às 11h espero estar respirando aliviada. Se não for de alívio, será de vontade chorar né. Vai que ela resolve odiar nosso trabalho? NOT! Só sei que independente da reação dela, depois da apresentação estaremos correndo para trocar nossa indumentária social e voltar pro jeans para ir infernizar nossos novos calouros no banho de lama. Ainda não sei se terei coragem de virar uma lata de cerveja na cabeça de alguém, como estão dizendo todos os meus colegas, que é de praxe. Sei que vamos desestressar do seminário ali. E que depois dele, eu finalmente vou poder fazer um post com o título: Nilmocracia – Nós sobrevivemos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A desvalorização da comunicação

maquina

Tive a ideia de escrever esse post lendo o da Mari agora a pouco. Assim vira praticamente um manifesto, humpff.

Tudo começa quando Deus fez o mundo e decidiu que para tudo se encaixar, cada um deve ter uma função dentro da sociedade. E aí surgiram os médicos, os advogados, os jornalistas, os publicitários, os psicólogos e os cheffs de cozinha. E muitos outros mais, claro. Todos são importantes certo? Certo! Então porque essa desvalorização de alguns cursos em relação a outros?

Quando eu desisti da medicina que falava desde criança e resolvi fazer jornalismo, minha professora de biologia brincou comigo que eu estava caindo de nível. Eu sei que ela só disse isso porque eu sempre fui boa em biologia, e porque ela queria que eu seguisse a área dela. Mas usei a frase dela como exemplo pra retratar que muita gente olhou pra mim com cara de: Ah, tah.

Minha mãe queria que eu fizesse medicina. Papai queria que eu fizesse direito. E aí que eu fui fazer o que eu estava a fim. E os 2 acharam legal, e entenderam rapidamente que nessa hora não era o sonho deles que valia, e sim, o meu.

No começo da faculdade, minha professora de Arte, estética e comunicação (sim, é o nome de uma matéria só) comentou que amava dar aulas para jornalismo, porque ninguém ali estava ali por obrigação. Vou reproduzir a fala dela:

- Se eu perguntar numa sala de direito quantos estão ali porque os pais querem, 10 levantam a mão. E muitos outros não levantam porque tem vergonha. Agora aqui, não! Porque nenhum pai em sã consciência fala pro filho fazer jornalismo. Todo mundo que está aqui, está aqui por que quer. Eu me formei em publicidade, mas os meus filhos.. Ah, os meus filhos farão direito!

A última frase ela disse brincando, e morrendo de rir. Só pra deixar claro, não tenho absolutamente nada contra quem faz direito, e acho mesmo que tem muita gente lá que não está lá pelos pais, não me entendam mal.

O que eu quero dizer é que acho digno cada um fazer o que quer, e não o que o resto do mundo quer que ele faça. E que ninguém deve desmerecer seu curso, e nem deixar que ninguém o desmereça.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quase veteranos

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Hoje é a sexta feira antes do fim de semana de vestibular da PUC. Numa sexta feira igual à essa, no ano passado, eu estava deitada no sofá da casa do meu tio. Tinha olhado apartamentos de manhã e estava mega estressada. Com o fato de ter que me mudar, e com os apartamentos, porque com o vestibular eu não estava. Desde criança sempre tinha sido nervosa com provas. No meio do segundo ano do colegial isso sumiu, sei lá porque. Sei que fui fazer vestibular sem um pingo de medo nos 2 dias que se seguiram. Meu primo havia brincado que se comemorava resultado de vestibular tacando ovos na pessoa que passa. Para complementar, ele também tinha dito que os ovos tinham que ser enterrados um tempo antes, para estarem bem “frescos”. Domingo, quando cheguei da prova, entrei na sala e ele perguntou: E aí, Analu, posso enterrar os ovos? Eu sorri pra ele e disse: Pode sim.

Na quinta feira, 11h da manhã minha prima ligou me dando o resultado. Foi um momento incrível, nunca vou esquecer. Bem, como estava em São Paulo, no meio de uma aula de história, obviamente não fui ao banho de lama que tem na própria faculdade na hora do resultado. Meus amigos pularam comigo e me rabiscaram toda, o que eu acho que foi bem melhor que tomar cerveja na cabeça, como alguns de meus colegas tomaram dos veteranos.

Isso tudo pra dizer que um ano passou voando, e que essa semana já teremos nossos calouros. E muito provavelmente compareceremos em peso ao banho de lama para dar uns sustinhos neles, e nos batizaremos como veteranos. E esse novo título que ganharemos durará os próximos 3 anos. Que sejam bons!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Múltiplas ressacas

Só o fato de que hoje é segunda feira pós uma semana do saco cheio que significou 9 dias sem aula já bastaria para me deixar meio fora do ar. Mas não. Além disso ainda teve um HD externo com mais de 6 anos de fotos quebrado. Um show da Cláudia Leitte. O horário de verão. O fato de que as férias parece que vão demorar uma eternidade para chegar.

Do HD externo eu nem quero comentar, só digo que ainda estou fazenddo figa para que a assistência consiga realmente recuperar todos os meus arquivos. Sei também que pelo menos as 600 fotos da disney eu não perdi, porque papai tinha gravado um CD com elas. Ai céus, porque eu não fiz o backup todas as vezes que pensei que deveria fazer? =(

O show da Cláudia Leitte já é um fato mais interessante a ser comentado! Chegamos lá umas 9h, e fomos para o camarote. Olhei pra pista muito mais animada e fiquei desanimada com o fato de quem ninguém queria me acompanhar até lá. Enfim, ficamos lá um tempão, conversando e tirando fotos com os copos e taças em neon:

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Depois de muita onda e uma banda que tocou antes, Cláudia Leitte entrou no palco era meia noite e meia. Cansei de assistir da janelinha e quis arrastar minha irmã pra pista. Meus primos se animaram e foram com a gente, e pulamos e gritamos um pouco no meio da galera super suada, hahaha. Depois voltamos lá pra cima e o show durou até umas 2h30min da manhã. Fui com bota de salto fino sei lá porque, e quando cheguei em casa lá pelas 3h30min não conseguia nem andar. Entre chegar e se arrumar pra dormir, deitei as 4h e apaguei.

Quanto ao horário de verão, eu amo! Mas a primeira semana é difícil. Hoje ninguém parecia afim de convencer o meu corpo de que eram 6h30min, e não 5h30min. Passei o dia com aquela aura de cansaço nos olhos, e mesmo odiando dormir a tarde, tive que me render e dormir a tarde toda. E continuo com sono, o que significa que felizmente parece que essa sesta fora de hora não atrpalhou meu sono da noite =]. Também sobre o horário de verão tem o fato de que já devia estar fazendo calor, mas o termômetro curitibano na tela do meu notebook faz questão de me mostrar 13ºC. Mas será possível que não esquenta nunca nessa terra?

Ainda no clima do horário de verão, ele significa que estamos chegando perto do verão e das férias. Mas 9 dias sem aula me fez ter ainda mais sede de férias, e elas, mesmo marcadas para iniciar daqui a menos de 1 mês e meio parece que não chegarão nunca. Porque tem tanta coisa pra fazer até lá, que parece que vai demorar meio século. Milhões de trabalhos, provas e seminários, além do trabalho de maquiagem do curso de teatro e dos ensaios intermináveis, que são divertidos, mas nem por isso menos cansativos.

Ah, e tenho que comentar sobre o aniversário do blog! Amei todos os recadinhos carinhosos e felicitações ao Minha vida como ela é! Obrigada a todos!!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

2 anos!

Quando comecei a montar esse blog e cliquei no botão ‘criar’, não sei direito o que pensei. Pensei talvez que não duraria mais de 1 mês, e que logo ele seria jogado às traças, mas não me lembro direito. Sei que passou 1 mês e eu ainda gostava dele. Passaram-se mais meses e eu comecei a pensar: Nossa, meu blog vai fazer 1 ano, preciso preparar um post pra isso. E aí que um belo dia, na sala de aula, eu olhei pra lousa e vi a data. Era algo como 17 ou 18 de outubro. Pensei: Ótimo, o blog fez 1 ano e eu ignorei o fato. Ali então, eu prometi pra mim que os 2 anos eu não deixaria passar. Confesso que dessa vez já tinha a data como algo certo na minha cabeça, porque se o blog tinha durado 1 ano, com certeza durava 2. E eu digo hoje, quando ele completa 2, que é ainda mais certo que ele dure bem mais de 3. É, eu gostei dessa brincadeira aqui.

Pra não perder o fio da meada, deixa eu voltar falando do tal post dos 2 anos. Pensei em milhões de coisas. Tá vai, não foram milhões, mas foram muitas. Pensei em fazer um template novo, mas percebi que só consigo realmente trocar de template quando já não consigo olhar para o meu. E como eu ainda gosto desse, recuso um por um dos outros que me aventuro a fazer. Depois pensei em fazer um selo comemorativo. Também abortei a ideia. Acho que to precisando de um curso de design gráfico, isso sim, hahaha.

Resolvi então fazer umas coisinha besta que sempre tive vontade. Colocar algo aqui no blog escrito com a minha letra! Sempre achei bonitinho quando as pessoas faziam isso. Então, voalá, minha micro-comemoração aos 2 anos do blog, com a minha letra:

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Minha letra é redondinha e meio infantil. Mas eu gosto dela. No terceiro ano, minha amiga disse que quem corrige redação de vestibular não gosta de letra de criança e tira pontos por isso. Se é verdade eu não sei, mas passei com essa letra mesmo, hahaha.

Agora, só pra deixar marcado esses tais 2 anos, vou fazer algo diferente. Parar de usar as palavras e prestar um pouco de atenção aos números. E a seguir então, os números dos 2 anos de Minha vida como ela é:

Foram 730 dias, e contando com este, são 239 posts, divididos em 18 categorias. Todos esses posts receberam ao todo 2926 comentários, que é uma parte em que eu nunca tinha pensado antes de começar a escrever. É muito bom saber que as pessoas param para ler o que eu escrevo, e que às vezes ainda tem um tempinho para deixar um alô. O post mais comentado foi o do meu aniversário de 17 anos, e ele teve 33 comentários.

Agora falando do que eu andei vendo nas estatísticas. Essa parte é engraçada, porque dá pra ver como as pessoas chegam ao seu blog. E olhando as palavras chaves que algumas pessoas colocaram no google, eu tive que rir. Algumas pessoas caíram aqui pesquisando:

- Frases de amor para a irmã.

- Aqueles meus melhores amigos é que são pessoas importantes (?)

- Qual é o nome dos pais do Giba (hahahaha)

- Filme vida de inseto pontos positivos e negativos.

- Centado no skat.

Entre vários outros hilários. Enfim, pra quem veio atrás de frases pra irmã, eu fiz alguns posts de aniversário pra minha, mas foram bem pessoais, então não sei se as frases podem ser usadas por aí. Pra quem veio atrás da importância dos melhores amigos, olha, os seus eu não sei, mas os meus são bem importantes. Eu não faço ideia do nome dos pais do Giba. E não consegui pensar em pontos negativos pro vida de inseto, porque acho esse filme uma delicinha. Por fim, tem um post meu sobre a história de um cara Sentado no Skate, mas acho que você precisa aprender um tiquinho de português antes, hehehe.

Ainda nas estatísticas, vi que o segundo país que mais acessa meu blog é o Estados Unidos, seguido por Portugal. Na 4ª posição está Luxemburgo, e em 10º a Polônia. Deixo então um alô especial para os visitantes internacionais.

Bom, falei demais né? Agora tá na vez de vocês! Nunca peço comentários, mas hoje acho que é dia de comemorar! Então comemoremos juntos, afinal, esse cantinho tem um pouco de cada um que o lê. Quem sempre comenta, fale sobre o blog! O que mais gosta de ler, o que menos gosta, se quer ler sobre algo que nunca falei, como chegou até aqui, enfim, falem! Quem nunca comentou, se apresente! Acho uma delícia cada vez que vejo uma carinha nova na caixa de comentários ;)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Crianças serão sempre crianças

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Houve um tempo, talvez, em que ser criança era mais fácil ou mais divertido. E as pessoas tem mesmo mania de comparar. Alguns dizem que antigamente é melhor, outros dizem que melhor mesmo é agora. Na verdade, não sei porque perdem tempo com isso, afinal, ninguém nunca vai viver os dois tempos na mesma fase. Se a infância dos nossos pais foi melhor ou pior, ninguém pode comprovar. Sei que todas as pessoas antes de serem adultos são crianças. É a lei natural da vida. Passam-se as épocas, entram e saem gerações. As formas de ser aproveitar essa infância talvez mudem mesmo. O que nunca muda é que as crianças serão sempre crianças. Mesmo que alguém queira tirar isso delas. Porque na infância se pensa diferente, se age diferente, se vive diferente. A infância deveria se chamar a fase dos sonhos. E se um dia eu fosse dona do mundo, com certeza seria a minha primeira atitude: Todas as crianças tem a obrigação de serem felizes e de poder sonhar. Porque a infância deve ser uma fase onde a única preocupação existente é a de decididr entre brincar de boneca ou de pega-pega. Deve ser uma fase em que se deve viver e sonhar plenamente. Porque quem aproveita de verdade a infância, leva ela consigo para sempre. E quer coisa melhor do que ter sempre uma criança escondida dentro de si?

Feliz dia das crianças! Para todas as crianças que brincam de ser adultos, para todas aquelas que são obrigadas a serem adultos e para aqueles adultos que são sábios o suficientes para nunca deixarem de ser crianças.

E claro, um feliz dia das crianças super especial para as minhas crianças! Diego, Víctor, Filipe, Gustavo, Henrique, Pedro Henrique, Guilherme, Letícia, e claro, por último mas não menos importante, a Anna, figurinha mais que presente no meu blog, que é a modelo do post de hoje, e que me faz fazer aquela mesma cara de boba ali da foto sempre que me abraça e me chama de Lu com a vozinha mais linda do mundo.

sábado, 9 de outubro de 2010

Quando se luta pelo direito de ser dona de sua própria vida.

Ontem eu fui à locadora despretenciosamente. Não tinha muita coisa em mente, mas fiquei animada com a ideia de ficar olhando as prateleiras tentando buscar algo que me chamasse a atenção. Como eu não sou nem um pouco cinéfila, tinha tempo que não fazia isso. Chegamos lá, e enquanto meu pai procurava os filmes que ele queria, eu dei de cara com “Uma prova de amor". Li a sinopse e me agarrei àquele DVD. Mas confesso que não esperava tanto quando coloquei ele no aparelho hoje.

Pra começar, quando eu levei o Dvd até o balcão, o moço me disse que era o filme mais-feito-para-chorar ever. Eu disse que imaginava, mas fiquei na minha porque dificilmente eu choro em filme. Chorei em Ponte para Terabítia e Marley e Eu, mas ao assistir o famoso Um amor pra recordar, em que todos dizem nadar nas próprias lágrimas, eu, apesar de ter gostado muito do filme, não derramei uma gota se quer. Portanto, não levei muito em conta a questão do choro e trouxe o filme pra casa.

Quando eu acordei hoje, meus pais não estavam em casa e minha irmã estava dormindo. Eu fui então pra sala, me enrolei no meu edredon, minha cachorrinha deito do lado, e eu liguei o filme.

Qual foi a minha surpresa quando, com no máximo 10 minutos de filme, eu já tinha começado a chorar. E então, depois de algumas horas que eu já terminei de vê-lo, só de lembrar eu já quase choro.

Não sabia direito o que escrever nesse post, mas sabia que precisava fazê-lo, porque o filme me deixou realmente marcada. Então fui procurar uma foto dele, e vi uma foto da capa com essa frase que eu botei no título em cima. Frase esta que expressa direitinho o tom do filme. Um filme que retrata Kate,uma menina que tem leucemia desde os 2 anos, e hoje tem 15. Ela quer ser a dona da própria vida se entregando à morte, porque ela não aguenta mais. Mas a sua mãe não deixa. Do outro lado, existe Anna, a irmã de Kate, que foi ‘produzida’ para ser 100% compatível com Kate para poder salvar sua vida. Desde que nasceu, então, Anna é obrigada a doar tudo para Kate, sempre que ela precisa. Ela não quer mais isso, quer ser a dona da própria vida. E a mãe a obriga.

Enfim, mostrando cenas de Kate querendo ser livre, e de Anna lembrando dela aos 4 anos sendo colocada a força numa mesa de cirurgia me deixava aos prantos no sofá.

Ao final, o filme se revela ainda mais encantador, com um fato lindo que eu não vou escrever pois é muito spoiler, mas que faz a gente pensar em tudo o que acontece com essas irmãs. No meio disso ainda tem o pai e o irmão do meio, Jesse. E a capa do filme ainda pergunta: Até onde você iria para salvar sua família?

É algo que me fez pensar bastante. Uma história onde todos tem razão. Kate, que não aguenta mais sofrer. Anna, que não é um mero corpo. E a mãe, que quer desesperadamente salvar a vida da filha.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A arte de levar tombos

queda

Porque gente, se cair por aí foi arte, eu com certeza sou talentosíssima. E isso vem de longa data, e não acredito muito que seja genético porque não me lembro de ver meu pai, minha mãe ou a Helena tomando tombos homéricos. Mas eu, mesmo sem nunca ter quebrado um ossinho (Meu anjo da guarda é ótimo), tenho algumas histórias..

A mais marcante com certeza fui eu voando com a bicicleta junto. Imaginem que eu estava correndo demais, e com medo de aumentar ainda mais a velocidade ao pedalar, tive a brilhante ideia de tirar o pé do pedal. Nada mais justo não? Não. O bico do meu tênis enganchou no aro da roda da frente, que travou, fazendo com que a parte de trás inclinasse como a de um cavalo pronto para dar um coice. E do jeito que ela começou a inclinar ela virou pra frente. Sim. A bicicleta deu uma ‘cambalhota’ comigo em cima. Eu prestei atenção na situação, tentei levantar dali, enquanto isso um velhinho que estava sentado ao lado veio me ajudar, e ficou brincando comigo para eu não chorar. Ai mamãe veio correndo atrás, e pra falar a verdade, ela e papai estavam rindo. O resultado foi que eu fiquei ralada da cabeça aos pés, e que aquele foi o banho mais ardido da minha vida. Eu tinha 8 anos.

Outra vez foi esse ano, entrando no rio para descê-lo de bóia. Estávamos em umas 10 pessoas, todas conhecidas, quase todas da família. Enfim, mamãe viu que as pedras eram cheias de lodo, obviamente, e já gritou: Ana Luísa, cuidado! Ai eu: Ei! Porque só eu posso cair? Para de falar isso pra mim, eu nem sou criança e… não deu tempo de eu terminar de reclamar e já tinha caído de bunda na pedra. Depois dessa eu entendi que sempre sou eu que caio.

Agora, o motivo do post foi o tombo de ontem. Estava eu, linda e loira (opa!) voltando da faculdade com minha bota que escorrega. Quando estava atravessando a última rua pra chegar no meu prédio, a minha bota simplesmente deslizou no asfalto e eu cai de 4 no chão. No-meio-da-rua. Aí fui levantar, e minha bota ficou PATINANDO. Patinei umas 2 vezes, aí consegui levantar. Detalhe? É uma rua sem sinal para pedestres, ou seja, um sinal já ia abrir, e o outro estava aberto. Só Deus mesmo pra não ter mandado nenhum carro naquela hora, porque eu estava praticamente sentada no chão, e ele não ia me enxergar vindo da esquina. Quando eu contei pra minha mãe ela morreu de rir, mas depois quis me proibir de atravessar ali. Eu prometi pra ela que não vou cair de novo (oi?). Ah, outro detalhe. Ainda estou absorvendo o fato de que, enquanto eu vinha andando pelo mesmo caminho, o pedreiro da construção que tem um pouco antes da travessia disse: Vê se não vai cair hoje. #Mereço.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Considerações sobre as eleições

A primeira é que no último post que falei sobre eleições disse que não poderia votar, mas esqueci de comentar que poderia para presidente pois tinha me cadastrado para votar em trânsito. Pensei que ia ser tranquilíssimo, afinal, é só apertar dois dígitos. Enganei-me redondamente. Para começo de conversa, a lei de murphy me ama, porque haviam 3 seções de voto em trânsito lá no Estadual do Paraná. Obviamente para cada seção havia uma fila, e mais obviamente ainda, a fila da minha seção estava gigante e as outras duas minúsculas. Para completar, todos os idosos, deficientes, grávidas e com bebês no colo apareciam na minha fila, e passavam na frente de todos. Claro que não sou contra atendimento preferencial, mas devia ter uma fila só para isso, porque, sem brincadeira, ficamos 20 minutos ESTAGNADOS na fila, sem andar 1cm, porque não paravam de chegar idosos. Não tem que tenha tanta paciência. Fico imaginando se pudesse votar para todos os cargos. Provavelmente estaria na fila até agora.

A segunda consideração é que meu canditado a senador do Paraná preferido não ganhou. Enquanto apuravam as urnas de Curitiba, Gustavo Fruet chegou a ser o primeiro colocado, disputando acirradamente com Gleisi, candidata do PT. Mas chegou no interior e o Requião disparou. Enfim, temos quase certeza de que Fruet se candidatará para o cargo de prefeito em 2012, e ganhará.

A terceira consideração é boa, Beto Richa ganhou no primeiro turno para governador do Paraná =]

A quarta é sobre o Tiririca. Mega vergonha de ser brasileira num momento desses. Hello, São Paulo? Esperava mais de vocês. E não adianta vir com a desculpa de que o Brasil já está uma bosta.

E a quinta é a mais importante: Tem segundo turno, então, ainda há uma esperança de livrar o Brasil dessa estrela vermelha.

Sim, post completamente parcial, mas o blog é pessoal ué, hahaha.

Agora uma pergunta. Na minha humilde concepção, quem votou em Marina vota em Serra, e não em Dilma, mas na real não tenho ideia do que pode acontecer. O que vocês acham?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Uma pausa para uma árvore

Bem, como muitos o meu perfil também dizem por aí, todos antes de morrer devem plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Talvez eu nunca escreva um livro. Ou talvez escreva mesmo. Enquanto isso, eu treino brincando de blogar. O filho é o meu maior sonho, e enquanto isso eu brinco de mimar todas as crianças que aparecem na minha vida. Anna Beatriz que o diga! E enquanto eu não planto uma árvore, eu tento amenizar essa situação com o selinho que vi no Normal, eu?.
A história é a seguinte. Dizem as más línguas que se você clicar nessa coisinha aqui:
E nesse site, escolher um botãozinho desses para você, postar ele, e enviar o post para esse e-mail: CO2-neutral@kaufda.de, uma árvore será plantada. Bom, se é a mais pura das verdades nunca se pode saber, mas resolvi deixar de ser cética um pouquinho. E viva a minha árvore!