sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Eu gosto de viradas de ano

Por mais que o meu racional saiba que é apenas um minuto separando um dia 31 de um dia 1º, o meu emocional sempre prevalece gritando que é algo muito maior que isso. Os fogos à meia noite anunciam muito mais do que apenas mais um dia. Eles anunciam tudo novo. Porque por mais que seja tudo de novo, sempre vai ser novo. Aquele 00h00 do dia 1º de janeiro tem sempre um tom especial. Parece que vamos poder esquecer tudo o que deu errado, e temos sempre a esperança de que agora tudo vai dar certo. Como se colocar o 2011 ao invés do 2010 fosse mudar muita coisa. Mudar pode até não mudar. Mas que renova, ah, isso sim. Renova a esperança, renova a fé, renova as alegrias. Dá um gostinho novo pra vida. Um impulso. A impressão que tenho é que seria bem mais cansativo se fosse tudo diretinho, assim, dias, simplesmente, sem separação de ano. Eu tento imaginar e me canso só com a ideia. Porque eu sempre começo a cansar demais em setembro. No final de outubro estou detonada. Em novembro, eu corro com todas as minhas forças em direção ao fim do ano, e aí, pimba, ele logo aparece. Junto com o fim dele, vem o começo do novo, e aí, é só gás. Porque sim. Pra mim, 31 de dezembro é completamente distante de 1º de janeiro. Que já é amanhã. Seja bem vindo, 2011! Mas venha recheado de coisas ótimas, por favor!

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Nossa foto de tchau 2010, no dia 26 de dezembro. Quando eu disse que tinha mais parente que água dentro da piscina era verdade, viram? =]

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que eu ando fazendo?

Olha, eu ando curtindo. Curtindo minha família. Curti também uma festa de natal com um amigo-X mega animado, como em todos os anos. Curti empadinhas, coca-cola bem gelada, curti os presentes e o relógio lindo que meus pais me deram de surpresa! Curti meu primo tocando e cantando e eu e minhas primas sendo as “Bussuletes” (O sobrenome é Bussular, lembrem-se). Hoje eu andei curtindo a piscina da casa da minha tia, que segundo ela, tinha mais Bussular que água dentro. Tiramos altas fotos e eu TORREI no sol. Quando digo TORREI, é porque TORREI MESMO. Minha prima disse que se jogarmos um ovo na minha perna, ele frita fácil. Mas vejam bem, eu merecia curtir o verão. Já entendi, eu paro de usar o verbo curtir. Mas é porque eu CURTO muito tudo isso. Família grande é bom demais, piscina e sol é bom demais, pão da vovó e bom demais e tudo isso junto é melhor ainda. É por isso que os posts sairam do ar, eu nem lembro mais onde parei na retrospectiva.. É que aqui eu fico meio fora de órbita. E todos nós merecemos sair de órbita de vez em quando. Eu sei que ando muito feliz, e amando muito tudo isso. Mesmo estando toda ardendo de sol. =]

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Amigo Secreto Blogueiro

Um dia desses, no meio de novembro, fui dar minha passeada pela minha lista de links e vi no blog da Amanda um post onde ela convidava os amigos blogueiros para um amigo secreto virtual. Logo me animei com a ideia e entrei na ‘bagunça’ também, achei tudo super organizado e divertido. Um pouco antes do sorteio ser realizado eu fiquei apreensiva, pois haviam alguns blogueiros que eu não conhecia, mas acabei dando sorte e tirei uma pessoa super querida, que eu adoro ler. Ela já me fez rir muito com seus posts, mas também já me emocionou com as lindíssimas palavras que ela adora falar sobre seu querido.. Weslley! Entreguei o jogo já né?

amandaLogo fui ver a lista de presentes dela, e estava em dúvida, mas ela mandou um e-mail com a dica de 2 livros que queria muito (Sussuro e Alice no país das maravilhas) eu não quis inventar muito e segui à risca! Acho que foi bom, porque pelo que ela disse, adorou! Resolvi também mandar um cartãozinho de amigo secreto, sem assinar, claro! Amanda, adorei ter tirado você, e espero que você realmente tenha amado os livros!

Quanto ao meu presente, como a Amanda comentou no blog dela, às vezes as coisas falham um pouco, ainda mais sendo a primeira vez. Eu viajei pro Espírito Santo dia 19, o que permite que esse post esteja saindo do sofá da casa da minha avó, mas não permitiu que eu visse meu presente, que pode ter chegado ontem ou ainda estar para chegar. Assim que meus pais voltarem de viagem, porque eles voltam antes de mim, pedirei que abram e fotografem para mim, e então, farei um post com suas fotos! E estou curiosíssima para saber quem me tirou e o que vou ganhar, então, querido amigo-secreto-que-me-tirou, poste logo no seu blog! Hahaha. (Só pra FRISAR que eu não fiquei chateada não tá? Eu sabia que isso podia acontecer, e como disse a Amanda, era quase impossível que saísse tudo perfeitinho, mesmo porque, foi a primeira vez!)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Mais sobre 2010.

Continuando aquela sequência de posts sobre esse ano..

  • O pior dia de 2010

28 de janeiro, o dia em que eu me mudei pra cá. Chorei o dia inteiro, e solucei de madrugada. Até chegar num ponto em que eu não ia mesmo conseguir dormir porque o travesseiro estava encharcado. Aquele dia eu chorava tanto, tanto, que parecia que a dor era física, sério. Meu coração parecia querer sair dali. Enfim, tenho que comentar que uma vez vi uma noiva falar numa novela que o dia do seu casamento seria o dia mais feliz de sua vida. Alguém disse então para ela, que ela devia se preocupar se o dia do casamento fosse mesmo mais feliz que todos os outros dias que ela e o marido passariam juntos. Seguindo essa lógica, tenho que confessar que o dia mais triste foi mesmo o dia da mudança, e os outros, foram ficando bem melhores, de acordo com o tempo. Se eu reclamo que fiz tempestade em copo d’água? Claro que não. Eu choro mesmo tudo o que eu tenho pra chorar. Só assim pra conseguir ir ficando melhor depois. Nada como eliminar o peso de todas as lágrimas que querem sair, né?

  • O melhor dia de 2010

Acho que foram dois, que simbolizam bem o ano. Um foi na primeira vez que eu fui pra São Paulo depois de ter me mudado pra cá, em abril. Foi onde todo o medo de algo ter mudado entre mim e meus amigos sumiu. Sentamos todos no chão da sala, nos abraçamos, rimos, comemos e contamos as fofocas como se eu estivesse ali todos os dias. Foi muito bom constatar isso, uma alegria enorme! O outro dia foi no dia da estréia da nossa peça aqui. Estávamos todos juntos, algumas horas antes da peça, nervosos, mas conversando e nos acalmando. Rindo juntos, nos abraçando, cuidando um do outro e tirando altas fotos. Foi um marco que me mostrou meu segundo grupo de amigos, que tem tudo pra ser tão importante quanto o outro. Agora eu tenho 2. E se nossa casa for realmente o lugar onde nosso coração está, posso dizer que já tenho mais casas.

  • Em 2010, eu, pela primeira vez..

Fui à uma balada. Sim, eu esperei os 18, então, foi praticamente um batismo! Continuando na linha de: Sim, eu esperei os 18, eu também bebi caipiroska e piña colada. E minhas amigas ainda estão doidas para que eu experimente Tequila. Quem sabe um dia, hahaha. Mas eu sou meio careta.. Minha capiroska fica cheinha, e enquanto todos repetem as suas, eu tomei 3 goles. O máximo que já fiz em uma noite foi tomar uma garra de Smirnoff Ice inteira. Minhas amigas morrem de rir. Acho que não nasci pra tomar um porre, hahaha.

  • Em 2010 eu pensei em fugir..

No início do ano eu queria fugir pra São Paulo. Nas horas de chatice fora de casa, tudo o que eu queria era fugir pra minha cama. Quando eu fico mega triste, eu quero é fugir pro chuveiro, porque não tem melhor lugar pra chorar que ali. Nos fins de semana eu enjoava da minha casa e fugia pra casa dos meus tios. Quando eu penso em viajar eu logo quero fugir pra Disney. Quando eu quero dançar, queria mesmo era fugir pra balada. E agora, no finzinho do ano, eu quero é me acabar de dançar na festa do Cena Hum e depois fugir pra Baixo Guandu. Porque eu nunca mereci tanto o calor escaldante que só tem lá. E ainda mais porque lá tem minha família, tem os fofinhos dos meus avós, as fofocas com a Rafa e a Laís, a piscina da tia Joana, o pequenininho do Luke, meu afilhado mega maravilhoso e claro, o pão da minha avó.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Eu também?

Rock-band-U2

E então vocês confirmaram show pra abril de 2011. Já sabia que não ia, mas pedi pro meu pai, brincando. Ele deixou. Fiquei muito feliz. Mas eu precisava ir com alguém. Minha amiga desistiu. Ok, vou com meu amigo. O do dia 9 já estava esgotado. Senta no computador hoje a meia noite. Vamos comprar pro dia 10. Ele lá em São Paulo, eu aqui, e também a amiga que tinha desistido no começo. Conseguimos os 3 entrar no site. O preço estava muito àcima do dito no site. A taxa de conveniência um absurdo. Pra entregar aqui então.. Aí minha mãe me olhou com aquela cara de: Você pode ir, mas melhor não né? Ai eu disse que sim, era melhor não. Maldita consciência de contenção de despesas familiares.  E não tive coragem de fechar o site. Continuei olhando pra tela, sem poder clicar no botão de Comprar. Minha amiga clicou em comprar e o site disse que os ingressos já tinham sido esgotados. Em 12 minutos. Meu amigo ligou e disse que eles também não iriam. A taxa de conveniência lá em São Paulo estava de 96 reais. Chorei no telefone. Ele me consolou. Jurou pra mim que vocês ainda voltam várias vezes, e que ainda vamos nesse show, nem que tenhamos 30 anos. Estou triste ainda, U2. Dia 10 de abril seria um Sunday, perfect Sunday pra mim, mas não rolou. Fazer o que? Mas eu posso viver with or without you, fazer o que. Um dia, Bono Vox, eu ainda vou ter a graça de ver você cantando que eu estou muito bonita in the city of blinding lights. E aí, poderei fazer um post com o título de: Sim, eu também!!

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Esse ano eu…

Esse post vai ter um pouco de texto e um pouco de fotos.. Só fotos, porque não consegui escolher poucas. O texto vem depois.

1 – Comprei um sapato vermelho!

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2 – Apresentei uma peça, e nela… fiz vários papéis.

  • Fui uma puta.

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  • Que ainda por cima, roubou um cara da noiva.

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  • Mas também fui uma esposa que morria atropelada.

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3 – Fiz amigos novos, e nós..

  • Nos jogamos no chão pra tirar fotos antes das estréia…

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  • Fizemos muita bagunça no camarim

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  • E nos abraçamos MUITO também.

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4 – Mesmo longe, estive com os amigos de São Paulo também o tempo todo.

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(Pra quem não conseguiu ver, essa coisinha verde em cima de um palito num cupcake sou eu. E em volta, os meus amadinhos!)

5 – E também foram altas risadas e conversas com a galera da faculdade, fosse em…

  • Churrascos

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  • Festas

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  • Ou carro mesmo.

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6 – Papariquei e me diverti horrores com a minha pequenininha.

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7 – Dei um super abraço em um ídolo.. Aliás, no time inteiro..

Giba

8 – E minha cachorrinha chegou do petshop com coroa, parecendo uma princesinha!

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Ah vai, foi um ano bom!

domingo, 12 de dezembro de 2010

(BE)ATRIZES

Porque eu demorei mesmo tanto pra começar a fazer teatro? Além de estar apaixonada por tudo o que envolve participar daquilo, ainda ficamos muito mais perto desse mundo. Essas últimas semanas estivemos completamente envolvidos com o Cena Hum. Quando não estávamos ensaiando ou apresentando, estávamos assistindo. Ainda não parei pra contar quantas peças da mostra de teatro eu vi, mas vi muitas. Só hoje foram 4. Mas foi essa, título do post, que me deixou mais encantada.

Beatrizes era a saga de 3 mulheres. 3 atrizes. 3 Beatrizes.

Maria Beatriz, interpretada por Bianca Pickler, era uma puta.

Ana Beatriz, interpretada por Raisa Iargas, gostava de dar ênfase aos movimentos do corpo.

Santa Beatriz, interpretada por Ângela Stadler, era uma menina do interior que queria tentar a vida de estrela na cidade.

A peça começou num teste de elenco, onde cada uma se apresentou e fez a sua apresentação de teste. O diretor não gostou de nenhuma, e as dispensava sempre dizendo: Obrigada por ter vindo. Enquanto faziam os testes, as 3 apresentaram performances hilárias, onde Ana queria mostrar como sabia se mexer direito, Maria queria ir é para o teste do sofá com o diretor e Santa achava que era um teste de dança.

Após todas serem negadas, acabam indo para a casa de Maria e choram as pitangas juntas. As Beatrizes então decidem elas mesmas montarem uma peça. E então começam a mostrar todas as dificuldades da vida de atriz, como por exemplo, o desespero para conseguir patrocínio, onde um dos possíveis patrocinadores disse na cara delas que só comédia é que servia pra teatro, os outros gêneros não.

Quando elas conseguem colocar a peça em prática, um dia antes da estréia Santa Beatriz diz que só vai estreiar e vai voltar pra sua terra, porque lá é que era a sua vida. Todas começam a tentar fazê-la desistir, mas sua decisão já está tomada. As três então começam a falar sobre a vida de atriz, e fazem assim com que a platéia, que começou rindo pra caramba, terminasse a ponto de chorar. Misturando as coisas ditas pelas 3, vou tentar fazer um resuminho das coisas que mais me emocionaram:

“Ser atriz é passar um fim de semana ensaiando quando seus amigos fazem churrasco. É ter que entender que seu parceiro não é obrigado a entender que você tem que beijar outro em cena. É descobrir que seu figurino limita seus movimentos, a alguns minutos da estreia. É se desesperar quando as coisas dão errado. É trabalhar pra caramba quando todos acham que isso não dá trabalho. E é, além de tudo isso, quando você diz que é atriz, ainda ter que ouvir: Sim, você é atriz, mas qual a sua profissão?”

Após isso, Santa Beatriz vai embora, e Maria e Ana se despedem dela dizendo: Obrigada por ter vindo.

Obrigada por ter vindo, porque é isso o que muito ator escuta MUITAS vezes na vida. E ainda assim, continua sorrindo. Viver, afinal, é saber sorrir a cada não.

O post já está se alongando demais. Eu só queria comentar que quando elas entraram no palco, minha amiga comentou: Só 3? E no final, saímos dizendo: E precisava de mais? Ângela, Bianca e Raisa deram um show. E viveram muita das agonias antes da estreia quando Carolina, outra integrante do elenco, teve que sair a menos de 1 mês atrás. E eu também tento imaginar a agonia que sentiu Carolina ao ter precisado sair assim. Ao fim, elas dedicaram a peça à ela. O que fechou a peça com ainda mais emoção.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Um lugar, um show, uma música e um sapato vermelho.

Continuando aquela sequência de posts sobre 2010.
  • Meu lugar preferido em 2010
Em 2010 eu mudei de cidade. Eu conheci meu apartamento novo. Eu passei altas tardes no apartamento do meu tio. Eu me apaixonei pela minha faculdade, e sempre que entro lá penso em como ela é linda. Mas meu lugar preferido em 2010 é o Cena Hum, minha escola de teatro. Já fiz altos posts diabéticos falando de como eu amo o teatro, os amigos que fiz lá, enfim. Por essas e outras, o Cena Hum foi meu lugar preferido em 2010. Por que precisou de pouco tempo ali pra eu ter muita história pra contar.
  • Meu show preferido em 2010
Pois é, eu só fui em um. E nem foi planejado, foi só porque ganhamos ingresso, e aí né, de graça até injeção na testa. Brincadeiras a parte, nunca fui de ir muito em shows. Na minha vida inteira fui em 2 de Sandy & Junior, 1 da Avril Lavigne, 1 da Colbie Caillat, 1 do Victor e Léo e um da Cláudia Leitte. No primeiro da Sandy eu era criança e completamente apaixonada por ela. No segundo, ganhamos ingresso e fomos. O da Avril foi meu grande show. Fila desde cedo, Pacaembú lotado, chuva.. Cantei loucamente e saí puta da vida porque acabou rápido demais. O da Colbie foi no Credicard Hall, bem mais calmo, mas bem legal também. Foi no dia que nasceu esse blog! O do Victor e Léo foi MUITO bom. Pista do camarote, COLADA no palco, berrei como se não houvesse amanhã e me diverti MUITO. E o da Cláudia Leitte foi o desse ano. Onde eu sabia cantar no máximo o refrão de 3 músicas. Mas tudo bem, fazer o que. Ainda tenho esperança de conseguir comprar o ingresso pro U2 360º do dia 10 de abril, já que os ingressos do show do dia 9 se esgotaram em poucas horas.
  • Minha música preferia em 2010
Minha vida tem trilha sonora gente. Por isso é praticamente impossível escolher uma música pra definir 2010. Seria injusto com todas as outras, que acompanham cada momento da minha vida. Veja bem, acho que comecei o ano ouvindo: All Good Things Come To An End, depois passei uma fase total Taylor Swift onde cantar You belong with me pelo quarto era mega divertido. Aí nos ensaios pra peça eu viciei em Angel, da Katherine Jekins. No meio disso tudo ainda teve muita Lady Gaga enquanto eu me arrumava pra sair, Cazuza nos momentos de tranquilidade e Colbie Caillat pra me jogar na cama e cantar sorrindo. Mas já que tem que escolher uma, acho que de tudo o que cantei por aí esse ano, o que mais saiu foi Taylor Swift. Então, vai lá né. Minha música preferida em 2010 foi You Belong With me.
  • Minha compra de 2010
Eu não sou de ter impulsos consumistas. Não sou mesmo. Me considero muito bem controlada em relação a vitrines e coisas afins. Mas em junho eu tava passeando no shopping. E aí eu olhei para ele. Ele olhou para mim. Minha mãe disse pra eu pedir para o meu pai. Eu mandei uma mensagem para ele, mas ele estava no cinema e ele não respondeu. Mamãe não cede a meus apelos consumistas como o papai, então, estava quase desistindo da ideia. Estava indo embora do shopping com minha prima, quando meu pai responde a mensagem: CLARO, ele disse. Como já estávamos dentro do carro, minha prima disse que iríamos para o outro shopping, mais perto da casa do meu tio, e lá com certeza tinha também, afinal, tinha a mesma loja. Deixamos o carro na garagem e fomos. Aí eu entrei no shopping correndo, achei a loja, olhei pra vitrine e logo bati o olho nele. Ele estava lá, todo lindo, me esperando. E então eu entrei, pedi, experimentei e o cartão do papai foi lá e pagou. Hoje ele está todo lindo ali no meu armário. O meu querido Sapato Vermelho!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A melhor companhia de 2010*

* O título original desse post, segundo o meme, deveria ser: Parceiro de 2010. Mas como esse foi mais um ano que se passou sem que meu cupido lembrasse de cumprir sua tarefa, vou trocar a palavra parceiro por companhia, e aí ficamos todos felizes.

Bem, esse ano foi diferente, posso dizer. Fiquei longe dos meus amigos, mas fiquei perto de um pedacinho da família. De agosto pra cá fiz amigos incríveis que já estão no hall dos amores da minha vida. Mas quero que todos esses me perdoem. Assim, eu amei cada risada, amei cada abraço, amei cada momento com vocês. Mas o troféu de melhor companhia pra mim nesse ano vai pra um sorrisinho gostoso de pernocas branquelas, que por muitos dias, principalmente quando eu tinha recém me mudado, fez eu lembrar que tudo valia a pena.

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A melhor companhia desse ano pra mim foi ela. Com suas dobrinhas, seu cabelinho, seu sorriso. Seus beijinhos, seu abraços, ou o jeitinho com que ela me chama de Lu, pede o meu colo, e faz com que eu me sinta a última bolacha do pacote. Anna, pode ser muita responsabilidade nas suas costas, mas meus primeiros dias em Curitiba só foram mais felizes por sua causa, meu amor. Obrigada por cada palavrinha, cada belisquinho carinhoso, cada tarde em que passei com você. Obrigada até por ter virado a banheira cheia de água em cima de mim ontem enquanto eu tentava de dar banho. Obrigada por ser tudo isso que você é pra mim, mesmo tendo só esse tamanhinho. Eu te amo minha linda, você nem tem noção do quanto.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

You’re crazy, but I like you.

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Não consegui pensar num título melhor pra esse teu 3º post de aniversário. Porque às vezes eu paro e me pergunto como é que nós somos amigas. Tipo assim, nós não temos praticamente NADA a ver. Talvez seja por isso que nos damos bem, sei lá. Sei que nossos sonhos para o futuro são diferentes, nossas ideias de travessuras são ainda mais diferentes, mas o carinho que sentimos uma pela outra é igual, e é isso que importa. Ju, comemore muito os 21 anos, afinal, você já estava cansada dos 20 porque eles eram muito redondinhos! Como você mesma disse, agora você já é maior de idade até nos Estados Unidos, então aproveite isso, arranje um jeito de ir pra Las Vegas, beba todas, aposte dinheiro, dance até não poder mais e faça muitas loucuras. Depois você me mostra as fotos, eu dou altas risadas, digo que seu vestido é muito, mas muito curto, e mando você tentar completar 22 anos com um pouco mais de juízo na cabeça! Mas só um pouco mais, afinal, você com juízo não seria você né?

PARABÉNS MINHA JULIANA! E nem tente reclamar da possessividade, você sabe que eu adoro chamar de MINHAS todas as pessoas que eu amo!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Tudo junto e misturado

Eu disse no primeiro post de dezembro que ia tentar seguir o tal do meme de postar todos os dias sobre o ano de 2010. Disse que provavelmente não chegaria no terceiro post, mas não passei nem do primeiro. Vou então postar os que perdi em tópicos aqui, e aposto que os outros também serão postados da mesma forma.. Enfim.

  • Mas 2010 ainda não acabou, vou tentar…

… me aprofundar cada vez mais na arte de ver a vida com leveza. Além disso, vou tentar ler mais uns 5 livros ainda esse ano. Também vou fofocar por horas a fio com minhas primas e tentar jogar o relógio no fundo de um armário para esquecer que existe o tempo. Vou pular na piscina da minha tia para relembrar a maravilhosa sensação de estar completamente no verão. E claro, vou tentar comer o máximo possível de pão da vovó, porque quando volto de lá, sempre me arrependo de não ter comido pelo menos mais um pedacinho.

  • Meu filme preferido em 2010.

Esse foi um ano em que pude passear entre o país das maravilhas e Hogwarts na companhia de Alice, um coelho branco, Harry e Hermione. São dois filmes que eu amei, e que não poderia deixar de citar. No entanto, já eram filmes previsíveis. Meu filme preferido em 2010 foi aquele que me fez pensar, pensar, pensar, e não conseguir encontrar ninguém que pudesse estar totalmente certo ou totalmente errado. Foi aquele que me fez chorar, e sorrir de canto de olho em meio às lágrimas. Foi aquele que eu, despretenciosamente, peguei na locadora numa sexta feira à noite, assisti duas vezes no mesmo fim de semana (coisa rara pra mim, que não tenho lá muita paciência para parar e assistir um filme) e virou um post. O filme é de 2009, mas mesmo assim, foi meu preferido de 2010.

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  • Meu site/blog preferido de 2010.

Essa categoria eu acho difícil. Blogs são difíceis de comparar, porque cada um escreve de um jeito, com pontos de vista diferentes, enfim, não acho que tenha um preferido não. Tenhos os preferidos, que estão sempre ali na minha lista de links e nas minhas passadinhas quase que diárias!

  • Meu vídeo preferido de 2010.

Eu não sou muito de ficar vendo vídeos. Dos links que me mandam no msn, confesso aqui, acesso pouquíssimos. No entanto, na hora de me decidir, não consigo direito. Vou colocar 2. Os 2 são da categoria: Arrepiei e chorei. Mas um é publicitário. O outro é completamente natural.

 

Se você não é como eu que não tem muita paciência para vídeos, ou mesmo se é, e clicou neles, digam-me se não são de arrepiar. O que é o sorriso nos olhos dessa menina quando ela se vê no espelho pela primeira vez depois da cirurgia? Inexplicável.

  • Meu livro favorito em 2010

Eu li TANTO esse ano, e tantas coisas tão diferentes que acho que nem consigo escolher um. Li de Sidney Sheldon a Goethe, passando por Marian Keyes e Khaled Hosseini. Não teve um que me marcou profundamente, como aconteceu com o filme preferido. Mas acho que O menino do pijama listrado, de John Boyne, foi um que me surpreendeu bastante e me fez fechar a contra-capa com o queixo lá no chão. Está longe de ser uma maravilha literária, e talvez nem tenha sido o meu favorito, mas com certeza me deu um soco no estômago ler as últimas frases.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Depois da breve viagem

Deixei uma São Paulo que estava com muito sol e mais de 30 graus. Decolei por volta de 12h25, porque pegamos fila de aviões na pista. Brasileiro já gosta de uma fila, o tal do paulista então, nem se fala. Aterrisei numa Curitiba que eu já imaginava que estaria abafadinha e chuvosa. O que não retrata o meu estado de espírito. Que aliás, anda ótimo. Depois de 10 anos morando em São Paulo e longe da família, eu já devia ser bacharel em conviver com a distância. Mas agora eu sou pós graduada, e o importante é que cada vez que eu dou um pulinho em São Paulo eu percebo que meus amigos continuam lá. E durante o tempo em que eu não estou lá, eu percebo que estou com eles mesmo assim, das mais variadas e simples formas, como por exemplo, eles todos tirarem uma foto segurando uma foto minha numa festa de aniversário só pra colocar no orkut e dizerem que eu estou sempre junto. Enfim, voltei pra Curitiba depois de corridíssimos e gostosos 3 dias, cheios de amigos, pizza, batata frita e madrugadas acordada, fosse na balada com a mari e a jéssica, ou estirada no sofá da casa da Rê e da Rafa fofocando até as 4h da manhã.

Estando de férias da faculdade, só preciso ler uma peça de Arthur de Azevedo, estudar a teoria de teártio épico de Brecht e terminar o trabalho de maquiagem para entregar tudo na terça feira e entrar de férias do teatro. Não que eu esteja desesperada por elas, claro, afinal, férias do teatro eu nem me importaria de tirar só lá pelo dia 20.

Fora esse relato mais meu-querido-diário, fui convidada pela Mari para fazer uma brincadeira em que você mais ou menos monta uma banda. Em baixo tá melhor explicado. Resolvi brincar porque como eu não toco nada, e o único que não reclama quando canto é meu chuveiro, minhas chances (e minha vontade) de montar uma banda real são impossíveis, hahaha.

Voilá:

1. Entre nesse link aqui e o nome do artigo será o nome da sua banda.

2. Nesse link você vai descobrir o nome do álbum. As últimas 4 ou 5 palavras da última citação.

3. A capa do seu álbum será a terceira imagem que aparecer nesse link.

4. Monte sua capa. Pode usar qualquer editor de imagem. Preferencialmente, o Photoshop, mas, no sufoco, vai até o Paint.

(A foto original que apareceu para que eu montasse minha capa está aqui)

Essa é a capa do álbum One thing in life, da banda Milonia Caesonia.

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Agora tenho que escolher 5 membros para colocar na banda. Acho que vou escalar então:

Tary na voz, Nathy no teclado, Paloma na baixo, Gabi na guitarra e Madi na bateria.

Sei lá porque. A Tary tem cara de quem tem a voz doce. A Nathy tem cara de quem sabe tocar teclado. A Paloma talvez seja boa no baixo. A Gabi eu acho que combinaria com a guitarra. E a Madi está sempre tentando dar um jeito em tudo à sua volta, então acho que se daria bem controlando toda a bateria =] Ah, também tem a Mari no pandeiro, e eu posso.. tirar fotografias? Hahaha

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Mariana

Quando eu entrei na escola em que fiz da 6ª série ao 3º colegial, eu tinha só 12 anos. 12 anos e um grupinho que não gostava de mim. Sei lá porque, o prazer delas era encher o saco dos outros. Aprontaram poucas e mais algumas comigo, e depois que cansaram da brincadeira de irritar a Analu, passaram a irritar a Mari. Foi a minha sorte. 
Desde o início eu já ia com a cara dela, mas, vou ser bem sincera agora, ela fazia parte das chatinhas que me atormentavam. Em defesa dela, devo dizer que ela sempre foi a que menos me encheu o saco. Digo.. Naquele tempo, porque depois ela virou minha amiga, e amiga enxe MESMO o saco, hahaha.
Voltando à ordem cronólogica, as tais gurias resolveram detonar a Mari. Eu resolvi ir atrás dela. Lanchamos juntas no intervalo, conversamos um monte de besteiras, falamos mal das gurias, e selamos nossa amizade.
Desde então são quase 7 anos, quase mil discussões e quase um milhão de risadas.
Hoje eu estou em São Paulo, no apartamento dela. Aliás, essa é a PRIMEIRA vez que eu venho na casa dela desde sempre, era sempre ela que ia na minha, hahaha.
Ela está fazendo 19 anos e reclamou que era minha única amiga que não tinha um post no blog. Tô fazendo né?
Hoje a gente já riu, já fofocou, já falou de faculdade, já andamos pra caramba, reclamamos do calor, comemos McDonalds e vamos pra balada de noite comemorar o aniversário dela. Nossa primeira balada juntas, afinal, fiz 18 anos morando em Curitiba. Nada é perfeito.
Assim como nada é perfeito, ela muito menos. E isso me lembra uma frase que ouvi ontem: Amigo é aquele que te conhece pra caramba e te ama apesar disso!
E é isso aí, Dona Mariana!
Eu te amo apesar de tudo. Por causa de tudo. Enfim. Te amo!
Feliz aniversário!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Peraí… 2010 tá acabando?

Pré-Post: Vi a indicação desse Meme de no blog da Isadora e no da Ana. Duvido que consiga cumprir todos os posts, aliás, duvido que chegue ao 3º. Mas quem não arrisca não petisca, e eu tô aqui fazendo o 1º post da série.

Enfim, 2010 está acabando, por incrível (ou não né, vai saber) que pareça. 2010 começou difícil, eu me mudei pra Curitiba e passei uns 5 dias só chorando, mais uns 5 andando triste pelos cantos, e os outros 5 tentando sorrir. Cheguei a pesar 42kg, virei uma caveirinha, mas depois tudo voltou. O sorriso, e os quilinhos. Acompanhados até de uns 2 a mais que o necessário, mas o verão tá aí para sumir com eles, hahaha.

2010 foi mais um ano que veio para me provar que nada pode ser tão ruim quanto parece. Comecei a morar longe dos meus amigos de São Paulo, mas vi que não perdi nenhum deles. Só ganhei novos, que eu pretendo que, assim como os antigos, me acompanhem ainda por muito tempo. Fiz colegas ótimas na faculdade, e acredito que nesse bimestre encontrei as que serão a minha ‘eterna equipe’, nos trabalhos, nas risadas e nas caronas também! Entrei no curso de teatro profissional, que era um sonho que eu talvez nem soubesse que tinha. Nele eu conheci pessoas que eu aprendi a amar rapidinho. Algumas parece até que eu conheço a séculos, né Rafaela, Letícia e Mayrinha? Isso sem falar da Gabs, claro.

2010 também me trouxe a experiência de morar perto de família, que estava amortecida em mim desde que me mudei de Vitória pra São Paulo há quase 11 anos. E também é algo válido. Não quero nem pensar em como seriam as coisas sem fofocar com a Bia e a Cínthia, sem rir das ironias e proteções do Gui, sem ser erguida na pista de um show pelo primo monstro só para eu poder enxergar o palco, como se eu tivesse 5 anos. E claro, não sei como seria ver minha Anninha Beatriz só na páscoa e no carnaval. Ela definitvamente não seria esse chicletinho que é comigo, e minha vida seria bem menos feliz.

Tirando as partes boas, sobraram as tempestades em copo d’água, afinal, tivemos saúde e paz, e quanto ao resto, corremos atrás!

Sobre meu primeiro ano de faculdade eu posso dizer que estou contente. 5 professores já colocaram a nota no boletim, e eu tirei 9,0 em três delas, 9,5 em uma, e 5,5 em outra, porque vai, eu nem sou perfeita.

Faltam 30 dias para acabar o ano, e eu só consigo pensar que faltam 19 para eu comer o pão da vovó, uma iguaria fantástica! Os outros 11 dias passarão ainda mais rápido, tenho certeza!

domingo, 28 de novembro de 2010

Pra não dizer que não falei de tudo.

Quarta feira eu cheguei em casa da peça, super feliz, pulando e saltitando pela casa, ligando pras pessoas, chamando 500 no msn pra falar disso, sentei aqui na frente do computador e fiz um post mega “adrenalítico” que gritou demais e disse de menos. Então, usei aquele post pra comemorar, esse será o de ponderar tudo o que aconteceu nesse maravilhoso semestre.

Começou láá naquele primeiro dia de aula, que parece tão próximo e tão distante ao mesmo tempo. Começou com uma turma que se uniu logo de cara. Temos nossas desavençazinhas, e berramos um com o outro às vezes, principalmente quando uns e outros (né mayrinha??) perdem a roupa no camarim e simplesmente não entram em cena. Mas somos unidos e nos gostamos mesmo. Criamos uma família naquela sala de aula, e algo que é feito dessa forma, precisava dar certo.

A primeira apresentação foi na quarta, nós arrasamos, todo mundo saiu feliz. Estávamos dizendo aos 4 cantos que não queríamos mais olhar pra escola por uns dias, afinal, tinhamos passado a segunda, a terça, e a quarta feira praticamente inteiros lá. Acontece que na quinta estávamos todos em depressão, no twitter e no msn, reclamando de não termos que ir para lá.

A quinta se arrastou, a sexta andou um pouco mais rápido porque meus amigos de São Paulo vieram pra ver a peça de sábado! Eles sabem como foi importante pra mim eles terem vindo, e como eu amei a companhia deles em cada segundo, mas não vou me alongar nesse assunto, porque esse post é pra falar do teatro!

Na apresentação de sábado nós nos enrolamos pra caramba, muita coisa deu errado, quase comemos o fígado um do outro, e a diretora o de todos nós. Mas o público jura que nem percebeu.

Mas aí, hoje. Hoje foi a última né. E foi muito boa. Vivemos aquilo com muita paixão, como que nos despedindo dos nossos companheiros personagens, das cenas que não aguentávamos mais fazer, e finalizando o trabalho de um semestre maravilhoso.

Sei que após tudo isso eu comemoro minha brilhante ideia de ir fazer teatro ali, que foi a melhor que tive no ano. Comemoro os grandes amigos que ganhei naquelas aulas. Comemoro cada abraço e cada risada. E comemoro também o fato de não ter mais que usar meia arrastão, que vou te contar, QUE COISINHA CHATA!

(Em 3 cenas e eu Rafa fazíamos.. digamos.. 2.. putas, tá, vai. Mas éramos de luxo, e de um cara só ta? HAHAHA. Sei que o pior de tudo era a maldita da meia arrastão. Meu personagem favorito era Carolina, a mocinha que ia comemorar 1 ano de casamento e morria atropelada porque o babaca do marido mandou ela ir no carro no meio de um temporal buscar um documento. Fiquei tão emocionada de morrer em cena, hahaha, o treino foi terrível, mas no fim, até esquecia que eu estava viva, porque não mexia um fio de cabelo. Minha grande vitória, afinal, pulo de cócegas a qualquer mensão de gente pegando na minha barriga. E era justamente o que o marido sofrendo fazia, hahaha.)

Enfim, com certeza foi um post menos emotivo que o que a Mayrinha fez aqui, mas é porque ela falou muito bem desse lado. A minha vida é que não seria nada sem ouvir ela mandando o Jefferson parar de pular. Nem sem ouvir a Letícia falando besteira atrás de besteira e gritando um belo “ORRA!” ao fim de cada uma.

PS: A apresentação de HOJE foi fotografada e filmada. Assim que receber as fotos PROMETO que ponho algumas aqui!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Nasceu nosso neném!

Essa foi a frase que nossa diretora disse quando entrou correndo no camarim ao fim da nossa estréia. E foi em meio a abraços e muita comemorações que saímos do nosso primeiro dia de palco.

Escrevi esse parágrafo tem uns 10 minutos. Estou tão feliz que não está saindo nada. Parimos uma peça, mas não estou conseguindo parir um post!

Sei que foi emocionante. A peça era às 19h, chegamos lá às 16h. Nossa diretora preparou a sala com incenso, maçãs, música, e bombons que só podíamos comer depois, porque chocolate faz mal para a voz.

Nesse meio tempo, nos jogamos no meio de almofadas, tiramos fotos que ainda não estão aqui, aquecemos a voz, compramos flores pra diretora, ela fez chapinha no meu cabelo, o maquiador chegou pra nos arrumar..

Enfim, foi tudo como tinha que ser, e no palco foi tudo mágico. Recebemos abraços, elogios, ouvimos risadas, e ganhei meu dia quando minha amiga da faculdade, que também faz teatro nessa escola, estando um semestre na minha frente, veio me dizer que arrepiou toda na cena onde eu **** (Não posso contar, tem gente que ainda vai lá ver, hahaha) . Ela me disse também que a fileira dela comentou que foi a melhor cena da peça. Deixa eu ir ali morrer de emoção? Obrigada!

Obrigada Gabs, por ser a melhor professora, diretora, e amiga que alguém podia ter! Obrigada a Jefferson, Joseane, Leonel, Letícia, Mayra, Rafaela e Thamirys que tornaram todos os nossos sonhos possíveis quando estávamos naquele palco. Isso só deu certo porque estávamos juntos.  Obrigada ao CenaHum, nossa escola, por permitir tudo isso! E obrigada  a Deus, claro, porque oramos muito juntos pra que tudo desse certo. E ao fim, agradecemos. Todos juntos, como deve ser!

Hoje o post foi piegas, MESMO, mas não tinha como ser diferente. Foi nosso momento de brilhar. Saímos do palco há quase 2h, mas o palco ainda não saiu de dentro de nós. Ainda faltam 2 apresentações. Que quebremos a perna nelas também!

Tento trazer fotos depois!

sábado, 20 de novembro de 2010

Você tem medo de que?

medo

O que é o medo? Uma palavrinha que já aterroriza só pelo nome. Afinal, medo é classificado como uma coisa ruim. E então passamos a ter medo de ter medo, porque isso seria covardia. Mas as pessoas esquecem que, como diz aquela famosa frase, covarde não é que não tem medos, e sim, quem não os enfrenta.

Todas as pessoas tem medo, mesmo que não revelem isso nem para si mesmos. Mas temos medo sim. Temos medo do escuro, medo de altura, medo de esperar. Temos medo também de não ter pelo que esperar.

A nossa vida é ditada por todos os nossos sentimentos e sensações, e obviamente o medo está ali no meio delas. Muitas vezes deixamos de fazer coisas por ter medo, e outras vezes, resolvemos encará-los, e nos sentimos muito bem com isso! Quando minha pergunta porque eu vou a uma montanha-russa sendo que morro de medo, eu digo sempre que essa é a melhor parte, porque se eu não tivesse medo, a sensação de estar lá em cima num carrinho não seria tão boa. Se ter medos parece algo ruim, enfrentá-los é uma sensação indescritível, onde você se sente poderoso por ter enfrentado você mesmo!

O medo faz parte da vida. Meu maior medo é chegar um dia onde eu não tenha mais medos, porque aí, estarei morta.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sobre a mesa redonda e outras coisas

Eu contei nesse post que minha “colega de ponto de ônibus” tinha me convidado para ir a uma mesa redonda sobre mulheres no jornalismo. Chamei umas colegas e 2 animaram. Resolvemos de última hora: A “colega” tinha dito que tinha que chegar 8h30min para fazer a inscrição. Conseguimos sair da facul 8h25. Ainda por cima entramos no ônibus errado. Quando a cobradora nos falou, pulamos fora, mas já era o terceiro ponto. Iríamos voltar pra PUC pra pegar o ônibus certo, e eu já tinha praticamente certeza de que estávamos era matando a aula de português à toa, porque JAMAIS chegaríamos na federal a tempo. Liguei para minha mãe para dar uma bronca nela, afinal, eu iria pegar o ônibus certo e ela me deu a dica do errado. Acho que bateu o peso na consciência dela, e como ela estava ali por perto, disse que podia levar a gente. Primeiro um pequeno parto para ela entender onde estávamos. Assim que ela nos achou, entramos no carro, e foi outro parto para acharmos o lugar. Eu já falei pra ela que precisamos comprar um GPS, mas ninguém me dá ouvidos. Enfim, depois de pedir informação numa banquinha (que sorte que não era papai dirigindo, ele não pediria informação jamais) e conseguimos chegar na frente da federal 9h02. Corremos pro auditório e respiramos aliviadas, porque tudo lá estava mega tranquilo. Nos inscrevemos, sentamos, e uns 5 minutos depois já começou. Foi muito bom, estavam lá 5 mulheres tipo pioneiras no jornalismo paranaense. Uma era mais nova, as outras davam verdadeiras aulas de história! Uma estava no primeiro dia em seu emprego novo quando foi promulgado o AI5! A outra foi presa por militância na época da ditadura.. Além disso, elas contaram em como nem existiam banheiros femininos nas redações, e que uma delas desistiu da minissaia, pois os colegas de trabalho não paravam de “comê-la com os olhos”. Sim, foi isso que disse a velhinha. Muito divertido, minha avó jamais diria isso, hahaha. Foi legal pensar ali em todas as conquistas das mulheres nesse meio, e pensar que, quando Mara Cordel, a mais nova delas, foi prestar vestibular, teve que mentir que era para jornalismo pois o pai disse que nesse meio só haviam bêbados e putas, e que isso não era trabalho para moça de família! Hoje dos um pouco mais de 40 alunos da minha sala, posso contar 7 homens. O mundo gira hein?

Falando ainda sobre esse post, comentei que a tal colega do ponto de ônibus tinha cara de Juliana. Errei, o nome dela é Fernanda, hehe. Intuição feminina #fail.

Agora falando sobre as tais outras coisas. Deixei o blog largado desde segunda porque amo friends e queria deixar aquele post mais tempo no ar estou na maior correria com o teatro. Nossa peça estréia na quarta-feira, e estamos numa maratona de ensaios. Ontem cheguei em casa morta! Mas no meio da zona, claro, nos divertimos. Ensaiando na sala de aula, arrumamos um mísero espaço para nós, meninas, trocarmos de roupa. Somos 6. Os meninos é que se virem e se troquem no meio da sala, nós exigimos mais privacidade. Ok. Tentem imaginar 6 meninas tendo que se trocar em tipo, 50 segundos, em um cúbiculo onde não caberiam 4 pessoas sentadas. Era uma L-O-U-C-U-R-A! Sei que as roupas que tirávamos eram abduzidas pela zona, e que eu perdi um pé do meu sapato lá no meio no mínimo umas 5 vezes. Espero que consigamos deixar nossa coxia mais organizada no dia da peça, hahaha.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Todo fã de Friends sabe.

Que a melhor maneira de se pedir desculpas é dançar com um peru na cabeça.

monica

Eu devia ter uns 10 anos quando ouvi falar de Friends pela primeira vez. Minha mãe ficava assistindo e morria de rir. Eu achava uó ela rindo alto daquele jeito de alguma “besteirinha” que via na tv. Até que um dia eu acordei com vontade de assistir aquilo. Acho que o primeiro episódio inteiro que vi foi o do nascimento de Emma. Depois lembro de ter visto o último episódio. E mesmo sem entender bulhufas da história incrível daqueles 6 amigos, eu chorei no final. Mesmo tendo gostado tanto daquilo, eu ainda demorei uns anos pra tomar vergonha na cara e começar a assistir de vez a série que ia fazer parte da minha vida e do meu coração para sempre.

Quando resolvi que ia assistir pra valer, já parti pra ignorância e comprei as 2 primeiras temporadas. Pois é. Alguma coisa me dizia que eu ia gostar tanto daquilo, que ia precisar ter em casa. À partir do momento que eu comecei a ver, eu sabia que não ia mais dar para parar. Fui assistindo e comprando uma atrás da outra, e passei altas tardes de domingo enfiada no sofá assistindo Friends. E também passei aperto quando estava no meio da 9ª temporada e simplesmente não queria acabar nunca. Mesmo assim, fui dormir às 2h da manhã de uma segunda feira só porque não consegui desligar a tv antes de assistir o último capítulo de novo. Dessa vez tendo visto cada um dos outros 9 anos de história.

E eu só sei que toda vez que alguém comenta daquilo, eu começo a falar e falar sobre o assunto, e se ninguém cortar meu barato eu não paro nunca. Porque sempre tenho mais alguma coisa pra falar de Friends. Alguma história envolvendo um pintinho e um patinho, alguma babaquice do Joey, algum beijo de Rachel e Ross.

E se todo fã de Friends sabe que “JOEY DOESN’T SHARE FOOD”, todo fã de Friends também sabe que não dá pra passar ileso ao nó no peito quando se assiste às cenas finais. Mesmo nunca tendo visto nenhum dos outros capítulos. Mesmo já tendo visto 100 vezes.

370--friends 

Monica, Rachel, Phoebbe. Chandler, Joey, Ross. Ainda precisam inventar 6 nomes que ficam tão perfeitos quando juntos. E eu  duvido que um dia consigam.

* Iniciei o post com uma frase retirada do @todofadefriends

sábado, 13 de novembro de 2010

Muito além disso.

mulheres

O que as mulheres querem? Se nem Freud conseguiu responder, imaginem os meros mortais. Na minha humilde opinião, nunca conseguirão responder essa pergunta. Porque estão tentando buscar a resposta de forma errada.

Da forma errada simplesmente porque “mulheres” está longe de ser uma coisa só. Sendo assim, “mulheres” não querem a mesma coisa, e se querem, não querem de forma igual.

Algumas querem casamento, outras querem dinheiro, outras filhos, trabalho, e algumas ainda querem tudo isso. Outras, não querem nada disso. Então achava melhor a humanidade desistir de tentar responder o que  “mulheres” querem. Porque não existe “mulheres”. Existe a Ana. Existe a Letícia. Existe a Marina. Da mesma forma que existem o João, o Nícolas e o Rafael. Todos tão diferente, impossível que quisessem e pensassem exatamente igual.

Portanto, você aí, amigo, namorado, primo, irmão ou pai, que vive se descabelando para tentar entender o que as mulheres querem, respire fundo e tente entender o que a mulher que você está tentando agradar quer. Esse é o primeiro passo para saber o que ela quer: Descobrir que ela está longe, muito longe, de ser igual a todas as outras. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Dessas coincidências da vida

Desde que eu entrei no teatro que eu pego o ônibus na frente do meu prédio, no mesmo bat-horário, toda terça e quinta. Em uma das primeiras vezes, quando eu estava entrando no ônibus, chegou uma moça um pouco mais velha que eu, de óculos escuros gigantes lá. Desde então ela sempre estava lá. Nos primeiros dias a gente nem se olhava. Um tempo depois, a gente dava aquele olhar de: Oi! Mais uns dias e a gente sorria pra se cumprimentar. Até que um dia eu não fui, e quando cheguei no dia seguinte ela logo comentou: Tava sumida! Ai eu fui pensando em como as pessoas vão se conhecendo.. Hoje eu cheguei e o ponto tava vazio. Fiquei uns 10 minutos lá sozinha. Aí ela chegou e resolveu quebrar a barreira de vez. Perguntou se eu estava prestando vestibular esse ano, aí eu disse que já tava na faculdade. Então contei que fazia jornalismo, e ela disse que faz também, só que na federal. Na verdade, ela é formada em Relações Públicas, e agora faz os 2 anos de jornalismo. Conversa vai, conversa vem, ela perguntou pra que eu pego o ônibus. Disse que vou para o teatro. Como ela sempre desce depois de mim, sabia bem o ponto que eu saltava. Se tocou da região que era e logo disse: No Cena? Eu ri e disse que sim. Ela disse então que fez 10 anos de teatro na mesma escola. Muita coincidência. Batemos papo no ônibus e ela ainda disse que vai ter uma mesa redonda sobre mulheres no jornalismo lá na federal, e super disse pra eu ir com minhas colegas. Olha que divertido, agora eu tenho uma amiga no ponto de ônibus! Não faço a menor ideia de qual seja o nome dela, mas desde o primeiro dia acho que ela tem cara de Juliana, sei lá porque, mas ela tem. Sei que descobri que conversas podem fluir nos pontos de ônibus da vida. Quem sabe da próxima vez não seja um mega gato? =]

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Quando o amor cabe em um desenho

Minha tia chegou ontem de Vitória e me entregou um papelzinho dizendo: Seu afilhado perguntou se eu sabia dobrar feito uma cartinha!

DSC03743

Nem preciso dizer que quando eu abri eu quase chorei né? Ele desenhou nós 2, pintou, e disse que me amava! Dúvido que alguém tenha um afilhado mais encantador que o meu Diego.

Lindinho, vou tentar mandar um desenho de volta pra você, mas saiba desde já que meus dotes artísticos não são assim uma Brastemp. Já o meu amor por ti, esse, é infinito.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eu não ia fazer esse post

Fiz dois anos seguidos, e achei que estaria cansada. E também que viraria clichê. Mas quer saber? Que vire clichê, eu nem ligo. Nesse ano, são 15.

15 anos que ela chegou em casa para acabar com meu reinado de filha única. E assim, todos os presentes que poderiam ser pra mim, passaram a ser divididos com ela. E mesmo hoje, dia em que eu estou morrendo de inveja porque ela ganhou um Itouch novo que filma em alta definição, eu tenho que admitir publicamente que ganhar Ipods não teria nenhuma graça se eu não pudesse ligar ele na caixa de som pra cantar junto com ela, mesmo eu achando que ela desafina o tempo todo. E a gente canta, dança, fala besteira e cai na risada, pra logo em seguida brigarmos, e persistirmos sempre nesse mesmo ciclo. Há 15 anos.

E é assim, neném, que hoje eu tenho que te dar 15 puxões de orelhas, e agradecer a Deus muito mais de 15 vezes por ele ter enviado você pra mim.

Tem vezes que eu te odeio. Mas mesmo quando eu te odeio, eu te amo.

E sabe que eu acabei de perceber que esses seus posts de aniversário serão um eterno clichê? Olha o que eu acabei de ver que disse no seu aniversário de 14 anos: Sem você, eu talvez poderia ter um IPod novo a cada ano, mas não teria com quem cantar as músicas todas erradas e dançar no meio da sala.

Praticamente a mesma frase. E juro que nem foi combinado! É que por mais que os anos passem, o meu amor por você é sempre, sempre, sempre igual.

modi

Seu primeiro puxão de orelha. Tô indo aí te dar mais 14. =]

sábado, 6 de novembro de 2010

No mundo da lua

meninePorque eu sei bem que quando Deus me mandou lá de cima, alguma coisa fez com que uma parte de mim ficasse presa nas nuvens. Porque eu vivo voltando lá. Eu sonho o dia inteiro. Sonho no ônibus, sonho ouvindo música, sonho no meio da aula de história.. Tem gente que acha ruim, eu nem ligo. Prefiro sonhar demais do que sonhar de menos. E acho errado gente que diz que os sonhadores não são práticos. Talvez sejamos menos, mas acredito que sonhar é o primeiro passo de tudo. E se as coisas não derem certo, pelo menos quando eu sonhei com elas eu estava feliz.

Uma amiga minha de São Paulo dizia que não sonhava. Sempre que eu e nossa outra amiga comentávamos de nossos sonhos mirabolantes para o futuro, ela ficava irritada, e dizia que a gente sonhava demais. Nós passávamos longos minutos pensando em como seriam nossos maridos, e em como chamaríam os nossos filhos. E, claro, a cada ano que passava as nossas ‘previsões’ ficaram diferentes. Sei que morriamos de rir, fazendo figuinhas para que tudo um dia se tornasse verdade. E a outra amiga lá, do lado, sempre falando que éramos loucas. Pois como já diz aquela música, mais louco é quem me diz que não é feliz, e eu sou feliz sonhando. Tem uma frase que diz que o primeiro passo para se chegar às nuvens é tirar os pés do chão. Desse problema então eu não vou sofrer. Tirar os pés do chão pra mim é moleza.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Um relato minuncioso de uma tarde com a Anna.

Tudo começou quando eu estava voltando pra faculdade e fui recrutada convidada para passar a tarde tomando conta da Anninha enquanto a Cinthia, a Bia e a minha mãe perambulavam pelo shopping. Óbvio que topei, porque perguntar se eu quero tomar conta da Anna é como perguntar para o macaco se ele quer bananas. Fui almoçar na casa dos meus tios, e depois me trouxeram com a pequena para casa. Ela quase dormiu no caminho, então jurei que assim que chegasse em casa ela dormiria. Entrei com ela deitada no colo e fui correndo pro quarto. Não preciso nem contar que ela agitou na hora. Bati altos papos cabeça com ela, do tipo em que eu falo um monte de palavras e ela vai repetindo com seu português contagiantemente foto. No meio disso, resolvi instigar para que ela chamasse a Helena, minha irmã, para que ela largasse o computador e viesse para a farra. Ela gritou pela “Nena” umas 3 vezes até que ela resolveu aparecer. E aí continuamos a bagunça e as conversas, nós 3. A internet estava fora do ar, o que foi um excelente motivo pra Helena finalmente desistir do computador. No quarto dela estava batendo sol, então carregamos a baixinha para lá. Nesse meio tempo, comemos sorvete, ela pedia “poi favoi” para darmos mais para ela. Depois ela achou a garrafinha de água da minha irmã e teve um caso de amor com ela, bebendo vários goles. Depois disso, ainda mais bagunça, cosquinhas, e milhões de palavrinhas que ela repetia. Começamos a apelar, claro, e até Évski a menina falou, quando pedi que ela falasse Dostoiévisk. E eu e Helena praticamente chorávamos de rir, e ela junto, a cada palavra. Vendo que ela não ia dormir tão cedo, aproveitamos que a internet tinha voltado e eu fui lavar a louça enquanto ela ficou no colo da Helena assistindo musiquinhas no youtube. Assim que eu terminei a louça, a Helena me entregou a menina, que segurava uma caixinha na mão, e disse: Olha, ela não vai dormir. A questão era só uma: Ela estava morrendo de sono.

Levei ela para o meu quarto, e fechei a veneziana, fazendo com que ficasse tudo escuro. Deitei ela, peguei o Lipe (meu cãozinho de pelúcia, fiel escudeiro) e comecei a ninar. Ela berrou pela Helena. A Helena veio, e ela não quis de jeito nenhum ir para o colo dela. Falei: Helena, fecha essa porta e senta aí na minha cama, ela quer você aqui pra dormir. Aí começou a palhaçada. A Helena pegou o Lipe, eu deitei a Anninha e começamos a cantar paródias de canções de ninar. Detalhe: Eu ninava a Anna, e a Helena ninava o Lipe. Eu achei que ela nunca ia dormir, porque no meio das músicas a gente não aguentava e morria de rir. Tentem imaginar:

O cravo brigou com o Lipe, debaixo de uma sacada.. O cravo saiu ferido, e o Lipe despedaçado.

Cinco Lipinhos foram passear, além das montanhas, para brincar. A mamãe gritou: Au, Au, Au, Au, mas só quatro Lipinhos voltaram de lá.

Enfim, nem sei como, mas no meio dessa palhaçada, ela dormiu. Nem acreditei. Arrumamos o colchão bem fofo, coloquei a menina lá rezando pra ela não acordar. Ajeitei, cobri, deixei o Lipe do lado dela, encostei a porta e fui terminar de reler meu Harry Potter. Ouvi um barulho e corri lá ver. Não era ela, ufa. Encostei a porta pensando: Tomara que ela demore a acordar. Terminei o livro rapidinho, corri no quarto olhar e ela continuava dormindo. E dormia, e dormia, e ai, ao ver essa cena, meu pensamento já era outro:

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Puxa vida, será que ela vai demorar muito a acordar? Estou louca pra brincar mais um pouco!

Na foto, claro, ela e o Lipe, nosso Santo Protetor das Causas Impossíveis.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E por aqui,

novembro acaba de iniciar com uma cara boa! Ainda não está fazendo o calor que eu desejo que faça, mas está dando um sol lindo, o que, vamos combinar, é meio raro em Curitiba. A junção de novembro + sol, só cisma em me mostrar que está acabando o ano. Que só falta 1 mês para as férias. Que logo logo vai ser o Natal, na casa da vovó, numa terra onde realmente faz calor. Calor pelo tempo, e calor humano também. Muito, aliás.

Esse vai ser o final de um ano.. diferente. Um ano em que eu me mudei pra Curitiba, em que eu comecei a faculdade, em que comecei a viver mais uma vez a (saudosa) experiência de morar perto de família.

Um ano que teve pontos positivos e negativos, mas que acredito que já posso dizer que o saldo foi bom. Ano que vem já está se preparando pra chegar, com muitas novidades, entre elas uma nova presidente para o Brasil. Já está quase na hora de respirarmos fundo e entrar em 2011 com o pé direito. E esperar, sempre, que ao fim, entre mortos e feridos, salvem-se todos.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Nilmocracia – Nós sobrevivemos

Passei a madrugada no automático, com aquele frio na barriga escondido atrás do sono, sabe assim? Quando acordei já não era frio na barriga não. Era gelo mesmo. Conferi se estava levando tudo. Quando estava quase chegando na PUC vi que tinha esquecido minha pasta com o meu texto. E o problema é que compramos pastas iguais para todos da equipe, pra ficar bonitinho. Entrei em pânico, mas minha mãe teve a ideia de parar na papelaria. Claro né, porque não pensei nisso antes. Aí comprei 5 pastas, para ficarmos todos iguais novamente. A primeira aula era de história da comunicação, e também era semínário. Thanks God, não o meu. Dois no mesmo dia eu SURTARIA. Na hora do intervalo, imprimimos mais algumas coisas, nos preparamos e.. demos de cara com uma policial na porta da nossa sala. Lembram que disse que depois do seminário iríamos para o banho de lama dos calouros? Pois é, e justamente por isso, a galera esqueceu que não pode entrar com bebida alcoólica na faculdade e simplesmente subiram pra lá com todas as cervejas da nossa barraca. FAIL! Apreenderam nossas cervejas, e talvez levaremos advertência. A representante de sala, que foi quem esqueceu desse detalhe e levou as cervejas, começou a chorar de nervoso. E ela era da minha equipe. Professora entra, acalmamos a menina, e fomos. Apresentamos em 37 minutos, era pra ser em 40. Respira e senta. Durante a apresentação da segunda equipe já ouviamos lá de fora o trio-elétrico e a muvuca. O tal seminário da segunda equipe parecia não terminar nunca, tamanha vontade que estávamos de descer correndo pro meio da bagunça. Mas ele terminou, e então, como sempre, vão as duas equipes para a frente da sala ouvir os comentários. A professora apontou mais falhas do que gostaríamos, e no fim, estávamos ficando com medo, quando ela disse: – As duas equipes fizeram a lição de casa direitinho. As apresentações  foram muito boas, e as próximas equipes terão que se esforçar para manter esse nível. Parabéns a todos, foram realmente boas apresentações!

Ufffa! Sai correndo dali, tira a roupa social, se enfia na calça jeans e corre para o meio da muvuca. Chegamos lá já tinha maior galera suja de lama, tinham acabado de arremessar os jornaizinhos. Disputamos um para ver lista de cursos de pessoas conhecidas, e depois foi só pegar latas de cerveja e guaraná pra jogar na cabeça dos calouros. Quando estávamos saindo de lá, por volta de 12h20, vimos um calouro LINDO e a Rhai, doida pra arremessar cerveja nele, foi logo perguntando: CALOURO DE QUE? Ele: Medicina. Nós: PARABÉNS. Aí saímos rindo e entramos no carro. Continuamos a frase, claro: Parabéns por ter nascido, seu lindo, e ainda assim, ter passado pra medicina. Com esse eu casava hoje, hahaha.

Enfim, deu tudo certo. Não quero ouvir falar de Seminários da Nilma nunca mais. Gostamos muito dela como professora, mas os trabalhos são tenebrosos. Aliás né. Queremos sim. Ouvir nossos calourinhos desesperados para fazê-los, hahaha.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Nilmocracia – 2º ato

Nesse post aqui está a história do Nilmocracia e do primeiro ato dela. Agora são 23h25, e eu devia estar dormindo porque amanhã tem o 2º ato, mas não, estou postando.

Tá, percebi que estou falando grego. É o seguinte. Amanhã tem o segundo seminário da famosa professora Nilma, de língua portuguesa. E lá vamos nós com nossas roupas sociais e salto alto falar 45 minutos sobre: A expressão verbal e sua relação com a fotografia. Sim, esse é o título do trabalho. Céus, onde eu fui me meter. Depois de dores de cabeça, muito sono e stress, a apresentação finalmente está impecável aos nossos olhos, e espero que a professora ache o mesmo. De qualquer forma, amanhã às 11h espero estar respirando aliviada. Se não for de alívio, será de vontade chorar né. Vai que ela resolve odiar nosso trabalho? NOT! Só sei que independente da reação dela, depois da apresentação estaremos correndo para trocar nossa indumentária social e voltar pro jeans para ir infernizar nossos novos calouros no banho de lama. Ainda não sei se terei coragem de virar uma lata de cerveja na cabeça de alguém, como estão dizendo todos os meus colegas, que é de praxe. Sei que vamos desestressar do seminário ali. E que depois dele, eu finalmente vou poder fazer um post com o título: Nilmocracia – Nós sobrevivemos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A desvalorização da comunicação

maquina

Tive a ideia de escrever esse post lendo o da Mari agora a pouco. Assim vira praticamente um manifesto, humpff.

Tudo começa quando Deus fez o mundo e decidiu que para tudo se encaixar, cada um deve ter uma função dentro da sociedade. E aí surgiram os médicos, os advogados, os jornalistas, os publicitários, os psicólogos e os cheffs de cozinha. E muitos outros mais, claro. Todos são importantes certo? Certo! Então porque essa desvalorização de alguns cursos em relação a outros?

Quando eu desisti da medicina que falava desde criança e resolvi fazer jornalismo, minha professora de biologia brincou comigo que eu estava caindo de nível. Eu sei que ela só disse isso porque eu sempre fui boa em biologia, e porque ela queria que eu seguisse a área dela. Mas usei a frase dela como exemplo pra retratar que muita gente olhou pra mim com cara de: Ah, tah.

Minha mãe queria que eu fizesse medicina. Papai queria que eu fizesse direito. E aí que eu fui fazer o que eu estava a fim. E os 2 acharam legal, e entenderam rapidamente que nessa hora não era o sonho deles que valia, e sim, o meu.

No começo da faculdade, minha professora de Arte, estética e comunicação (sim, é o nome de uma matéria só) comentou que amava dar aulas para jornalismo, porque ninguém ali estava ali por obrigação. Vou reproduzir a fala dela:

- Se eu perguntar numa sala de direito quantos estão ali porque os pais querem, 10 levantam a mão. E muitos outros não levantam porque tem vergonha. Agora aqui, não! Porque nenhum pai em sã consciência fala pro filho fazer jornalismo. Todo mundo que está aqui, está aqui por que quer. Eu me formei em publicidade, mas os meus filhos.. Ah, os meus filhos farão direito!

A última frase ela disse brincando, e morrendo de rir. Só pra deixar claro, não tenho absolutamente nada contra quem faz direito, e acho mesmo que tem muita gente lá que não está lá pelos pais, não me entendam mal.

O que eu quero dizer é que acho digno cada um fazer o que quer, e não o que o resto do mundo quer que ele faça. E que ninguém deve desmerecer seu curso, e nem deixar que ninguém o desmereça.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Quase veteranos

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Hoje é a sexta feira antes do fim de semana de vestibular da PUC. Numa sexta feira igual à essa, no ano passado, eu estava deitada no sofá da casa do meu tio. Tinha olhado apartamentos de manhã e estava mega estressada. Com o fato de ter que me mudar, e com os apartamentos, porque com o vestibular eu não estava. Desde criança sempre tinha sido nervosa com provas. No meio do segundo ano do colegial isso sumiu, sei lá porque. Sei que fui fazer vestibular sem um pingo de medo nos 2 dias que se seguiram. Meu primo havia brincado que se comemorava resultado de vestibular tacando ovos na pessoa que passa. Para complementar, ele também tinha dito que os ovos tinham que ser enterrados um tempo antes, para estarem bem “frescos”. Domingo, quando cheguei da prova, entrei na sala e ele perguntou: E aí, Analu, posso enterrar os ovos? Eu sorri pra ele e disse: Pode sim.

Na quinta feira, 11h da manhã minha prima ligou me dando o resultado. Foi um momento incrível, nunca vou esquecer. Bem, como estava em São Paulo, no meio de uma aula de história, obviamente não fui ao banho de lama que tem na própria faculdade na hora do resultado. Meus amigos pularam comigo e me rabiscaram toda, o que eu acho que foi bem melhor que tomar cerveja na cabeça, como alguns de meus colegas tomaram dos veteranos.

Isso tudo pra dizer que um ano passou voando, e que essa semana já teremos nossos calouros. E muito provavelmente compareceremos em peso ao banho de lama para dar uns sustinhos neles, e nos batizaremos como veteranos. E esse novo título que ganharemos durará os próximos 3 anos. Que sejam bons!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Múltiplas ressacas

Só o fato de que hoje é segunda feira pós uma semana do saco cheio que significou 9 dias sem aula já bastaria para me deixar meio fora do ar. Mas não. Além disso ainda teve um HD externo com mais de 6 anos de fotos quebrado. Um show da Cláudia Leitte. O horário de verão. O fato de que as férias parece que vão demorar uma eternidade para chegar.

Do HD externo eu nem quero comentar, só digo que ainda estou fazenddo figa para que a assistência consiga realmente recuperar todos os meus arquivos. Sei também que pelo menos as 600 fotos da disney eu não perdi, porque papai tinha gravado um CD com elas. Ai céus, porque eu não fiz o backup todas as vezes que pensei que deveria fazer? =(

O show da Cláudia Leitte já é um fato mais interessante a ser comentado! Chegamos lá umas 9h, e fomos para o camarote. Olhei pra pista muito mais animada e fiquei desanimada com o fato de quem ninguém queria me acompanhar até lá. Enfim, ficamos lá um tempão, conversando e tirando fotos com os copos e taças em neon:

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Depois de muita onda e uma banda que tocou antes, Cláudia Leitte entrou no palco era meia noite e meia. Cansei de assistir da janelinha e quis arrastar minha irmã pra pista. Meus primos se animaram e foram com a gente, e pulamos e gritamos um pouco no meio da galera super suada, hahaha. Depois voltamos lá pra cima e o show durou até umas 2h30min da manhã. Fui com bota de salto fino sei lá porque, e quando cheguei em casa lá pelas 3h30min não conseguia nem andar. Entre chegar e se arrumar pra dormir, deitei as 4h e apaguei.

Quanto ao horário de verão, eu amo! Mas a primeira semana é difícil. Hoje ninguém parecia afim de convencer o meu corpo de que eram 6h30min, e não 5h30min. Passei o dia com aquela aura de cansaço nos olhos, e mesmo odiando dormir a tarde, tive que me render e dormir a tarde toda. E continuo com sono, o que significa que felizmente parece que essa sesta fora de hora não atrpalhou meu sono da noite =]. Também sobre o horário de verão tem o fato de que já devia estar fazendo calor, mas o termômetro curitibano na tela do meu notebook faz questão de me mostrar 13ºC. Mas será possível que não esquenta nunca nessa terra?

Ainda no clima do horário de verão, ele significa que estamos chegando perto do verão e das férias. Mas 9 dias sem aula me fez ter ainda mais sede de férias, e elas, mesmo marcadas para iniciar daqui a menos de 1 mês e meio parece que não chegarão nunca. Porque tem tanta coisa pra fazer até lá, que parece que vai demorar meio século. Milhões de trabalhos, provas e seminários, além do trabalho de maquiagem do curso de teatro e dos ensaios intermináveis, que são divertidos, mas nem por isso menos cansativos.

Ah, e tenho que comentar sobre o aniversário do blog! Amei todos os recadinhos carinhosos e felicitações ao Minha vida como ela é! Obrigada a todos!!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

2 anos!

Quando comecei a montar esse blog e cliquei no botão ‘criar’, não sei direito o que pensei. Pensei talvez que não duraria mais de 1 mês, e que logo ele seria jogado às traças, mas não me lembro direito. Sei que passou 1 mês e eu ainda gostava dele. Passaram-se mais meses e eu comecei a pensar: Nossa, meu blog vai fazer 1 ano, preciso preparar um post pra isso. E aí que um belo dia, na sala de aula, eu olhei pra lousa e vi a data. Era algo como 17 ou 18 de outubro. Pensei: Ótimo, o blog fez 1 ano e eu ignorei o fato. Ali então, eu prometi pra mim que os 2 anos eu não deixaria passar. Confesso que dessa vez já tinha a data como algo certo na minha cabeça, porque se o blog tinha durado 1 ano, com certeza durava 2. E eu digo hoje, quando ele completa 2, que é ainda mais certo que ele dure bem mais de 3. É, eu gostei dessa brincadeira aqui.

Pra não perder o fio da meada, deixa eu voltar falando do tal post dos 2 anos. Pensei em milhões de coisas. Tá vai, não foram milhões, mas foram muitas. Pensei em fazer um template novo, mas percebi que só consigo realmente trocar de template quando já não consigo olhar para o meu. E como eu ainda gosto desse, recuso um por um dos outros que me aventuro a fazer. Depois pensei em fazer um selo comemorativo. Também abortei a ideia. Acho que to precisando de um curso de design gráfico, isso sim, hahaha.

Resolvi então fazer umas coisinha besta que sempre tive vontade. Colocar algo aqui no blog escrito com a minha letra! Sempre achei bonitinho quando as pessoas faziam isso. Então, voalá, minha micro-comemoração aos 2 anos do blog, com a minha letra:

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Minha letra é redondinha e meio infantil. Mas eu gosto dela. No terceiro ano, minha amiga disse que quem corrige redação de vestibular não gosta de letra de criança e tira pontos por isso. Se é verdade eu não sei, mas passei com essa letra mesmo, hahaha.

Agora, só pra deixar marcado esses tais 2 anos, vou fazer algo diferente. Parar de usar as palavras e prestar um pouco de atenção aos números. E a seguir então, os números dos 2 anos de Minha vida como ela é:

Foram 730 dias, e contando com este, são 239 posts, divididos em 18 categorias. Todos esses posts receberam ao todo 2926 comentários, que é uma parte em que eu nunca tinha pensado antes de começar a escrever. É muito bom saber que as pessoas param para ler o que eu escrevo, e que às vezes ainda tem um tempinho para deixar um alô. O post mais comentado foi o do meu aniversário de 17 anos, e ele teve 33 comentários.

Agora falando do que eu andei vendo nas estatísticas. Essa parte é engraçada, porque dá pra ver como as pessoas chegam ao seu blog. E olhando as palavras chaves que algumas pessoas colocaram no google, eu tive que rir. Algumas pessoas caíram aqui pesquisando:

- Frases de amor para a irmã.

- Aqueles meus melhores amigos é que são pessoas importantes (?)

- Qual é o nome dos pais do Giba (hahahaha)

- Filme vida de inseto pontos positivos e negativos.

- Centado no skat.

Entre vários outros hilários. Enfim, pra quem veio atrás de frases pra irmã, eu fiz alguns posts de aniversário pra minha, mas foram bem pessoais, então não sei se as frases podem ser usadas por aí. Pra quem veio atrás da importância dos melhores amigos, olha, os seus eu não sei, mas os meus são bem importantes. Eu não faço ideia do nome dos pais do Giba. E não consegui pensar em pontos negativos pro vida de inseto, porque acho esse filme uma delicinha. Por fim, tem um post meu sobre a história de um cara Sentado no Skate, mas acho que você precisa aprender um tiquinho de português antes, hehehe.

Ainda nas estatísticas, vi que o segundo país que mais acessa meu blog é o Estados Unidos, seguido por Portugal. Na 4ª posição está Luxemburgo, e em 10º a Polônia. Deixo então um alô especial para os visitantes internacionais.

Bom, falei demais né? Agora tá na vez de vocês! Nunca peço comentários, mas hoje acho que é dia de comemorar! Então comemoremos juntos, afinal, esse cantinho tem um pouco de cada um que o lê. Quem sempre comenta, fale sobre o blog! O que mais gosta de ler, o que menos gosta, se quer ler sobre algo que nunca falei, como chegou até aqui, enfim, falem! Quem nunca comentou, se apresente! Acho uma delícia cada vez que vejo uma carinha nova na caixa de comentários ;)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Crianças serão sempre crianças

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Houve um tempo, talvez, em que ser criança era mais fácil ou mais divertido. E as pessoas tem mesmo mania de comparar. Alguns dizem que antigamente é melhor, outros dizem que melhor mesmo é agora. Na verdade, não sei porque perdem tempo com isso, afinal, ninguém nunca vai viver os dois tempos na mesma fase. Se a infância dos nossos pais foi melhor ou pior, ninguém pode comprovar. Sei que todas as pessoas antes de serem adultos são crianças. É a lei natural da vida. Passam-se as épocas, entram e saem gerações. As formas de ser aproveitar essa infância talvez mudem mesmo. O que nunca muda é que as crianças serão sempre crianças. Mesmo que alguém queira tirar isso delas. Porque na infância se pensa diferente, se age diferente, se vive diferente. A infância deveria se chamar a fase dos sonhos. E se um dia eu fosse dona do mundo, com certeza seria a minha primeira atitude: Todas as crianças tem a obrigação de serem felizes e de poder sonhar. Porque a infância deve ser uma fase onde a única preocupação existente é a de decididr entre brincar de boneca ou de pega-pega. Deve ser uma fase em que se deve viver e sonhar plenamente. Porque quem aproveita de verdade a infância, leva ela consigo para sempre. E quer coisa melhor do que ter sempre uma criança escondida dentro de si?

Feliz dia das crianças! Para todas as crianças que brincam de ser adultos, para todas aquelas que são obrigadas a serem adultos e para aqueles adultos que são sábios o suficientes para nunca deixarem de ser crianças.

E claro, um feliz dia das crianças super especial para as minhas crianças! Diego, Víctor, Filipe, Gustavo, Henrique, Pedro Henrique, Guilherme, Letícia, e claro, por último mas não menos importante, a Anna, figurinha mais que presente no meu blog, que é a modelo do post de hoje, e que me faz fazer aquela mesma cara de boba ali da foto sempre que me abraça e me chama de Lu com a vozinha mais linda do mundo.

sábado, 9 de outubro de 2010

Quando se luta pelo direito de ser dona de sua própria vida.

Ontem eu fui à locadora despretenciosamente. Não tinha muita coisa em mente, mas fiquei animada com a ideia de ficar olhando as prateleiras tentando buscar algo que me chamasse a atenção. Como eu não sou nem um pouco cinéfila, tinha tempo que não fazia isso. Chegamos lá, e enquanto meu pai procurava os filmes que ele queria, eu dei de cara com “Uma prova de amor". Li a sinopse e me agarrei àquele DVD. Mas confesso que não esperava tanto quando coloquei ele no aparelho hoje.

Pra começar, quando eu levei o Dvd até o balcão, o moço me disse que era o filme mais-feito-para-chorar ever. Eu disse que imaginava, mas fiquei na minha porque dificilmente eu choro em filme. Chorei em Ponte para Terabítia e Marley e Eu, mas ao assistir o famoso Um amor pra recordar, em que todos dizem nadar nas próprias lágrimas, eu, apesar de ter gostado muito do filme, não derramei uma gota se quer. Portanto, não levei muito em conta a questão do choro e trouxe o filme pra casa.

Quando eu acordei hoje, meus pais não estavam em casa e minha irmã estava dormindo. Eu fui então pra sala, me enrolei no meu edredon, minha cachorrinha deito do lado, e eu liguei o filme.

Qual foi a minha surpresa quando, com no máximo 10 minutos de filme, eu já tinha começado a chorar. E então, depois de algumas horas que eu já terminei de vê-lo, só de lembrar eu já quase choro.

Não sabia direito o que escrever nesse post, mas sabia que precisava fazê-lo, porque o filme me deixou realmente marcada. Então fui procurar uma foto dele, e vi uma foto da capa com essa frase que eu botei no título em cima. Frase esta que expressa direitinho o tom do filme. Um filme que retrata Kate,uma menina que tem leucemia desde os 2 anos, e hoje tem 15. Ela quer ser a dona da própria vida se entregando à morte, porque ela não aguenta mais. Mas a sua mãe não deixa. Do outro lado, existe Anna, a irmã de Kate, que foi ‘produzida’ para ser 100% compatível com Kate para poder salvar sua vida. Desde que nasceu, então, Anna é obrigada a doar tudo para Kate, sempre que ela precisa. Ela não quer mais isso, quer ser a dona da própria vida. E a mãe a obriga.

Enfim, mostrando cenas de Kate querendo ser livre, e de Anna lembrando dela aos 4 anos sendo colocada a força numa mesa de cirurgia me deixava aos prantos no sofá.

Ao final, o filme se revela ainda mais encantador, com um fato lindo que eu não vou escrever pois é muito spoiler, mas que faz a gente pensar em tudo o que acontece com essas irmãs. No meio disso ainda tem o pai e o irmão do meio, Jesse. E a capa do filme ainda pergunta: Até onde você iria para salvar sua família?

É algo que me fez pensar bastante. Uma história onde todos tem razão. Kate, que não aguenta mais sofrer. Anna, que não é um mero corpo. E a mãe, que quer desesperadamente salvar a vida da filha.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A arte de levar tombos

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Porque gente, se cair por aí foi arte, eu com certeza sou talentosíssima. E isso vem de longa data, e não acredito muito que seja genético porque não me lembro de ver meu pai, minha mãe ou a Helena tomando tombos homéricos. Mas eu, mesmo sem nunca ter quebrado um ossinho (Meu anjo da guarda é ótimo), tenho algumas histórias..

A mais marcante com certeza fui eu voando com a bicicleta junto. Imaginem que eu estava correndo demais, e com medo de aumentar ainda mais a velocidade ao pedalar, tive a brilhante ideia de tirar o pé do pedal. Nada mais justo não? Não. O bico do meu tênis enganchou no aro da roda da frente, que travou, fazendo com que a parte de trás inclinasse como a de um cavalo pronto para dar um coice. E do jeito que ela começou a inclinar ela virou pra frente. Sim. A bicicleta deu uma ‘cambalhota’ comigo em cima. Eu prestei atenção na situação, tentei levantar dali, enquanto isso um velhinho que estava sentado ao lado veio me ajudar, e ficou brincando comigo para eu não chorar. Ai mamãe veio correndo atrás, e pra falar a verdade, ela e papai estavam rindo. O resultado foi que eu fiquei ralada da cabeça aos pés, e que aquele foi o banho mais ardido da minha vida. Eu tinha 8 anos.

Outra vez foi esse ano, entrando no rio para descê-lo de bóia. Estávamos em umas 10 pessoas, todas conhecidas, quase todas da família. Enfim, mamãe viu que as pedras eram cheias de lodo, obviamente, e já gritou: Ana Luísa, cuidado! Ai eu: Ei! Porque só eu posso cair? Para de falar isso pra mim, eu nem sou criança e… não deu tempo de eu terminar de reclamar e já tinha caído de bunda na pedra. Depois dessa eu entendi que sempre sou eu que caio.

Agora, o motivo do post foi o tombo de ontem. Estava eu, linda e loira (opa!) voltando da faculdade com minha bota que escorrega. Quando estava atravessando a última rua pra chegar no meu prédio, a minha bota simplesmente deslizou no asfalto e eu cai de 4 no chão. No-meio-da-rua. Aí fui levantar, e minha bota ficou PATINANDO. Patinei umas 2 vezes, aí consegui levantar. Detalhe? É uma rua sem sinal para pedestres, ou seja, um sinal já ia abrir, e o outro estava aberto. Só Deus mesmo pra não ter mandado nenhum carro naquela hora, porque eu estava praticamente sentada no chão, e ele não ia me enxergar vindo da esquina. Quando eu contei pra minha mãe ela morreu de rir, mas depois quis me proibir de atravessar ali. Eu prometi pra ela que não vou cair de novo (oi?). Ah, outro detalhe. Ainda estou absorvendo o fato de que, enquanto eu vinha andando pelo mesmo caminho, o pedreiro da construção que tem um pouco antes da travessia disse: Vê se não vai cair hoje. #Mereço.