quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Gota de chuva, bigode de gato.

Domingo a minha amiga me disse que eu não percebo as coisas ruins porque vejo um mundo colorido. Eu sei que não é beeeem assim não, afinal, ninguém escapa de conviver com gente chata e sorrir sozinha com visões onde você e tal pessoa saem no tapa, com direito a puxões de cabelo, e você sai vitoriosa, claro. O mundo é mesmo cheio de coisa chata e gente chata. Mas eu tenho uma mania irritante de acreditar nas coisas e nas pessoas mesmo assim.

Eu acredito em sorrisos sinceros e abraços verdadeiros. Acho que um dia de sol é capaz de fazer qualquer um melhorar o humor, e que jardins de violetas são coisas que devem ser apreciadas. E que existem muitas coisas pequenininhas que são tudo.

Gosto de pular na cama, gosto de risadas, de fotografias, de histórias felizes, e também gosto de saber que as pessoas confiam suas histórias tristes a mim. Gosto saber que posso confiar nelas também, e que por mais que coisas estranhas aconteçam, temos um lugar fixo ao qual voltar.

E como disse a Tary certa vez, é bom se sentir em casa. “E a palavra casa não significa LUGAR. Significa PESSOAS.” (Certo, meninas?)

Todo mundo pode ter um mundo colorido. É só fazer do colorido o seu mundo.

Girls in white dresses with blue satin sashes
Snowflakes that stay on my nose and eyelashes
Silver white winter that melts into spring
These are a few of my favorite things

When the dog bites, when the bee stings
When I'm feeling sad
I simply remember my favorite things
And then I don't feel so bad

domingo, 25 de setembro de 2011

E aí você entrou na minha vida

Desde pequena eu sonhava com você. Sonhava, mas tinha medo. Era só um parecido chegar perto de mim e eu saia correndo. Uma vez um pequenininho veio andando atrás de mim e eu escalei um amigo do meu tio que eu nem conhecia. Mas mesmo assim eu continuava pedindo você pra mim. Papai dizia que se ele me desse você, eu subiria no ventilador de teto, de tanto medo.

Eu fui crescendo mais e fui perdendo o medo. Fui pra Curitiba e conheci a da minha prima, ela me prometeu que um dia você nasceria, e que ela me daria você. E isso parecia tão longe.. Mas de repente, realmente aconteceu! Ela ligou pra avisar que você estava a caminho, e depois, ligou pra avisar que você tinha nascido, e no dia 10 de outubro de 2003 você chegou na minha casa! Linda. Miudinha. Com os pelinhos mais macios do mundo e o bigodinho todo arrepiado.

Mamãe deu banho e você, secou no secador, e eu LOUCA pra te pegar no colo e amassar. Nossa história de amor começou quando eu te coloquei em cima da minha barriga, você andou até meu rosto e ficou me lambendo por um tempão, com uma super carinha de sapeca. Foi ali que eu me apaixonei. Fiquei espirrando até de manhã depois de todas aquelas lambidas, mas estava irrevogavelmente apaixonada por você, e assim estou até hoje.

A paixão se renova a cada chorinho que você dá quando quer comida. A cada madrugada em que você se enfia no meu quarto com uma cara de que quer saber o que diabos eu estou fazendo acordada. Se renova cada vez que eu estou chorando e você vem se aninhar perto de mim pra dizer que está ali. Se renova cada vez que eu chego perto de você e você vira de barriga pra cima pra eu te fazer carinho. Se renova mesmo quando eu vou atrás de você e você sai correndo de mim porque não tá afim de ninguém te agarrando. Aí que eu saio correndo atrás e agarro mesmo. Porque você é irresistível.

E (20)

Eu não consigo mais lembrar de como era minha vida sem você.

sábado, 24 de setembro de 2011

Posso falar?

Inveja é uma coisa feia. Eu sei. Geralmente quando eu fico com inveja de alguém eu fico morrendo de culpa. É um combo. Vem a inveja com a culpa junto, e aí a coisa não cabe no meu peito, fica terrível. Só que hoje não. Hoje eu estou às favas para o fato de estar morrendo de inveja. Não vou ficar com culpa não. Mesmo porque, não é pra ninguém em específico. É só pra todo mundo que, enquanto eu escrevo esse post, está em pé com os bracinhos pra cima na cidade do Rock curtindo um show da Rihanna depois de já ter passado por um indescritível da Katy Perry, um da Cláudia Leitte, e o Elton John.

Assim, eu tô arrepiando cada vez que levanto o olhar pra televisão. Se eu estivesse lá eu estaria cansadíssima. Rouca. Suando. Com MUITA dor no pé. Vontade de fazer xixi. E puta da cara porque o Elton John ficou o dobro de tempo que a Katy Perry, e que entre ele e a Rihanna foram umas boas 2 horas. Eu estaria cantando Rihanna loucamente, mas pensando que daria tudo pra estar na minha cama. O que seria um desejo talvez verdadeiro, mas bem momentâneo, e que assim que eu chegasse no hotel, depois do show, eu iria tomar um belo banho, cair na cama e pensar: Céus, ainda queria estar lá.

Berrei aqui de casa enquanto Katy-musa berrava de lá. Me arrepiei todinha quando ela cantou Firework depois de declarar que essa é sua música favorita. Dancei sentada quando ela fechou o show com California Gurls e pensei em ameaçar até a 10ª geração do meu pai por ter me tirado de São Paulo, afinal de contas, Katy estará lá domingo, e se eu morasse lá, ninguém me segurava do  lado de fora desse show. Mas eu desisti de ameaçar a 10ª geração de papai, porque isso vai incluir a mim, meus filhos, netos, bisnetos, tataranetos, e não vai ser legal.

Eu estou sentada bem tranquila no sofá, com computador no colo e pés nada doloridos. Mas gritei as letras das músicas no facebook, na CARA das pobres mafiosas. Prometi pra quem quisesse ouvir que daqui há 2 anos eu vou estar lá, muito bem acompanhada, e gritando loucamente com os braços pra cima. E aí vai ter alguém sentado no sofá pensando que queria estar no meu lugar.

Rock In Rio, eu estou agonizando de inveja de quem está aí. Mas a minha hora vai chegar! (Esse é o momento onde eu finjo não me importar com o fato de que essa galera berrou TGIF em uma sexta-feira, em um Rock in Rio, em um show da Katy.)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Ode ao portão azul.

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Na verdade, é uma ode ao mundo que fica ali, atrás daquele portão azul. Mas ele é como se fosse o “portal”, então nada melhor do que deixá-lo no título.

O portão azul parece um simples conjuntos de… barrinhas azuis com pontinhas que espetam. Mas ele é muito mais do que isso. Ele separa o mundo todo do meu paraíso particular: A casa da minha avó.

Desde que eu me conheço por gente, aquele portão é azul. E eu lembro de pensar, desde pequeninha, que o nosso portão era muito mais legal que o portão cinza da vizinha (Oi, Iracema!). Porque assim, todo mundo pode ter um portão cinza. Mas o da minha avó é azul.

Além de ser azul, ele abre. Ele abre o MEU mundo. Quando eu era criança, eu chegava de Vitória, sentava no chão da sala e ficava olhando em volta e me beliscando, pra saber se era verdade que eu estava mesmo ali, na casa da vovó. E olha que Vitória era pertinho! Depois que eu mudei pra longe então, quando eu estava lá eu nem acreditava que o dia de estar ali tinha chegado. Eu cresci. Cresci e não me belisco mais por está ali. Não fico olhando em volta e tocando nas paredes para ter certeza de que eu estou ali. Nem brinco de Felicidade Clandestina, fechando os olhos e fingindo que estou em casa, para então abrí-los e “descobrir” que eu estou na casa da vovó. Mas a casa da vovó continua sendo a casa da vovó. E eu continuo sentindo um arrepio gostoso quando cruzo aquele portão e piso naquela varanda de ladrilhos retangulares.

Quando eu era criança, eu gostava de me pendurar no começo do portão e chegar até o outro lado sem cair. Também gostava de me pendurar na porta dele, e ficar balançando, o que deixava meu avô irritado. Mas TODOS nós tivemos a fase de nos pendurarmos na porta. E eu confesso que até hoje quando eu fico parada muito tempo perto dali fico com vontade de me pendurar para balançar.

Também já prendi meu dedo nele, e entrei em casa chorando e pedindo pra mamãe colocar gelo. MUITOS de nós também prenderam o dedinho na porta, pelo menos uma vez. 

O portão também já foi pseudo-rede-de-vôlei. Lembro do João Gabriel de um lado e Matheus do outro, jogando bola. Já tentei brincar disso com o Daniel, mas eu nunca conseguia segurar a bola.

Lembro das fases onde o portão ficava amarrado em cima, para as crianças pequenas não conseguirem abrir. Não que hoje não tenha mais criança, porque sempre tem. Mas é que antes tinha mais criança que adulto, e aí eles tinham os seus meios de nos impedir de fugir. Lembro também da minha felicidade quando eu consegui, na pontinha dos pés, alcançar essa tranca improvisada e abrir o portão. Era quase o ápice da independência abrir a tranca do portão sozinha!

Eu amo a casa da minha avó, e com certeza, chutando baixo, 90% das minhas melhores memórias de infância foram vividas naquela casa. E todo final de ano, quando eu vou pra lá e redescubro tudo o que tem lá dentro, eu tenho vontade de ajoelhar e agradecer a Deus por ter me dado tudo isso de presente. Alguma coisa de muito bom nessa vida eu fiz, pra ganhar a casa da vovó e todas as pessoas  que vieram dentro dela.

Por isso a minha ODE vai para o portão azul! O portão azul que dificilmente fecha, mas sempre abre. (Menos para as crianças que querem fugir sem ter idade para isso.)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Rodopiando há 2 décadas.

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Porque eu acho que a vida é da cor que a gente pinta, sabe? E tem gente que nasce com pincel e paleta de cores na mão, pronto pra sair por aí, colorindo o mundo. O bom dessas pessoas, é que além delas pintarem o delas, elas pintam o de quem está em volta. É só prestarmos um pouquinho de atenção e estarmos dispostos para nos encantarmos e entrarmos na onda. Tem gente que é assim. Nasce com o dom.

Dia 16 de setembro de 1991 nasceu uma menina que além de ter o dom de colorir a vida dos outros, faz isso rodopiando. Rodopiando, escrevendo, e encantando. Tudo isso ainda por cima tendo tempo pra fazer jornalismo, ter um estágio em um super jornal, ler um monte de livros, fazer templates pro seu blog e para o da amiga que não entende nada de photoshop. Além de tudo isso, ela é apaixonada por história, fã de carteirinha de Cazuza e Caio F., se encanta com comédias românticas, tem um amor indescritível por sua irmã mais nova, morre de sono às 21h enquanto eu ainda estou ligada no 220 falando igual a uma condenada (pelo skype) na cabeça dela,  e sonha em encontrar o amor de sua vida. Coisa que ela só não achou ainda porque o cara precisa ter nível pra sair rodopiando ao lado dela. Não é qualquer um que merece isso não.

Tary, amiga querida. Feliz aniversário. Te desejo tudo de bom nessa vida, muita saúde, muita paz, alegria, amor e muitos, muitos anos de rodopios pela frente!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E eu sigo pagando a minha língua

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Um dia, no carro, analisando superficialmente o conteúdo de nossos IPods, papai concluiu: “O gosto da Ana Luísa é mais refinado, já o da Helena é uma esculhambação, tem de tudo.” Hoje, quem chegou a uma conclusão fui eu.

Sabe esses sertanejos universitários que na verdade deviam se chamar chiclete? Então. Eles surgem do além né. Um dia tem uma pessoa cantando, no outro dia são cem, e aí então, não mais que de repente, todo mundo está cantarolando. Inclusive eu. Só que assim, eu ainda não aprendi a parar de recriminar as tais das músicas na hora em que elas começam a bombar.

Hoje, no laboratório de informática da faculdade, enquanto eu cantava SEM PARAR o hit do momento (lê-se: “Ai, se eu te pego, ai, ai, se eu te pego.. Delícia! Assim você me mata”) eu tive que balançar a cabeça negativamente e fazer um minuto de silêncio pela morte do meu suposto refinamento musical. E aí eu fiz meio que um storyboard de como se dá o meu processo de “pagação de língua”. É assim:

  1. Lança-se a música
  2. Minha irmã baixa a música
  3. Ela começa a cantar dentro de casa.
  4. Eu xingo horrores, a acuso de fazer parte da escória musical…
  5. Eu me pego pensando na música
  6. Eu cantarolo a música no chuveiro
  7. Eu cantarolo a música no meu quarto
  8. Eu cantarolo EMPOLGADAMENTE  a música no meu quarto
  9. Eu começo a cantar a música no carro
  10. Eu começo a cantar a música em todos os lugares

E aí, vocês já sabem quais são os próximos  passos. Eu canto e saio dançando a música pelos corredores da faculdade, da escola de teatro, desço as escadas pulando os degraus nos ritmos da música, canto a música entre uma mordida e outra do pão de queijo, escrevo a letra no twitter, e aí, finalmente, chega o dia em que eu me rendo, chego no quarto da minha irmã segurando o IPod e o cabo com cara de cachorrinho pidão e falo a temida frase: “Coloca aquela música pra mim, por favor.” E aí, minha irmã é cruel. Ela me tortura. Ela pergunta com um sorriso macabro no rosto: “Que música?” E eu falo: Você sabe. E ela, com cara de quem comeu e não gosto: “Não sei não”. Eu, praticamente sussurrando: “A do __ (complete com: Michel Teló, Luan Santana, João Bosco e Vinícius ou Jorge e Mateus). Ela ainda por cima diz que tem um milhão de músicas desse artista, e que por isso, eu preciso dizer o nome. Como eu nunca sei, o resultado é que eu sempre tenho que cantar um  pedaço da música pra ela saber qual que eu quero. E aí, pronto. Ela venceu, mais uma vez.

Então, assim gente, eu assumo. Eu xingo as letras mequetrefes e dor-de-cotovelo agudas desses sertanejos universitários. Fico puta com a Helena quando ela coloca as músicas no carro. E no final das contas, elas acabam no meu IPod.

Em minha defesa eu só tenho a dizer que eu não sou tão Maria-vai-com-as-outras assim não. Porque, como disse o meu pai, o IPod da Helena É uma esculhambação. Até funk e pagode já teve naquela merda. (Steve Jobs nesse momento se arrepende da inclusão tecnológica, e se arrepia ao pensar em ter “Dona Gigi” tocando em seus aparelhos). E funk e pagode são demais até pra mim. Esses eu posso ATÉ me pegar cantando. Mas só no chuveiro. Desse passo elas não passam, juro. Porque: “Amar não é pecado, e se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você” até vai. Agora, “Se me ver agarrado com ela separa que é briga, tá ligado?” já é apelação.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Uma amiga blogueira e duas entediadas.

Desde que eu e a Dona Renata começamos a conversar todo dia no msn que eu tinha certeza que quando fosse pra São Paulo iria conhecê-la. E daí eu fui, ué! Foi a primeira amiga blogueira que conheci, e foi muito gostoso. Ela falou que eu sou muito mais fofa e mais amiga do que ela imaginava, mas como eu disse pra ela, ela era exatamente como eu imaginei, porque eu imaginei que ela era ótima, e ela é! Fofa, simpática, com aquela voz tranquila, praticamente cantando os acontecimentos.

Nós estávamos acompanhadas de duas amigas entediadas: Eu com a minha Mariana, e ela com a Débora. Tudo porque as duas estavam com uma programação emocionante para domingo, que somente incluía passar o dia inteiro em casa sozinha. Claro que carregamos. E o encontro saiu melhor que a encomenda. Nós 4 super nos entupimos de batatinha frita com bacon e cheddar, hambúrgueres gigantes, milk shakes, e depois fomos nos afogar na saraiva. Passamos mais de meia hora sentadas no chão da saraiva, fofocando à beça, como se nos conhecêssemos a séculos. Tudo bem, eu conheço ela tem mais tempo, mas ela e a Mari super se entrosaram também, e a Débora chegava com uns livros super engraçados, e só saia besteira.

No fim das contas, passamos uma tarde deliciosa, que deixou gostinho de quero mais! E eu não vejo a hora de ir pra São Paulo repetir a dose. Com a Mari a tiracolo de novo, claro.

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Débora, Mari, eu e Rê, minha amiga ex-virtual-agora-real, que é a coisa mais fofa, e ainda por cima me mandou mensagem às 7h30 da manhã do dia seguinte dizendo que gostou tanto de mim que não queria que eu fosse embora. Posso com isso?

domingo, 11 de setembro de 2011

Eu estava aqui pensando…

… em uma ordem para postar sobre os assuntos de São Paulo, como por exemplo o dia com a minha irmã gêmea (Juju), as aventuras com a Mari e a Jéssica na balada, o dia no shopping com a (!!) e coisas do gênero, mas vou ter que deixar para raciocinar direito sobre isso durante a semana. Porque estou com o quarto de pernas pro ar, a cabeça tentando voltar ao normal, coração idem, preciso matar as saudades do MEU chuveiro (nada como o nosso chuveiro, gente) e desfazer mala. Portanto, vou usar o post de hoje só pra contar que meus pais trouxeram uma LEMBRANCINHA pra mim de Buenos Aires:

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Elizabeth. (Lizzie para os íntimos).

Fala sério. Apaixonei! Eu e minha nova filha vamos passear e fotografar muito por aí, com certeza!

domingo, 4 de setembro de 2011

Se todos os problemas do mundo fossem assim…

Quando minha mãe me perguntou, em junho, se eu gostaria de ir à São Paulo no feriado de 7 de setembro (aqui em Curitiba é feriadão) e eu respondi, 1 mês depois, que ela podia comprar a passagens, eu já sabia o quiprocó que isso ia dar.

Mas eu sempre deixo pra resolver tudo praticamente de última hora, então estou a mais de 3 horas no msn tentando organizar com as pessoas a minha agenda. No meio dessa confusão de marcar almoço com um, balada com outra, jantar com mais um, tarde no shopping com outro, cinema com outra e lanche da tarde com ainda mais um, eu tenho certeza que vai ficar alguém faltando e que esse possível alguém vai querer me crucificar. Eu sou uma. O feriado é um. E, graças a Deus, os amigos são mil. E é esse o motivo desse post.

Em pensar naquela menina de 11 anos que chorava porque não tinha amigos (!), acho que tô bem agora né? Estou indo com uma agenda mental cheia de detalhes e horários e lutarei com todas as minhas forças para tudo dar magicamente certo e não ficar ninguénzinho de fora. Quero abraçar, apertar, beijar e matar a saudade de um monte de amadinhos que eu deixei em São Paulo e trouxe no meu coração.

E enquanto eu me descabelo no msn e resolvo/revejo milimetricamente a intensa programação com cada um deles, incluindo a minha “madrinha”, eu olhei pra minha mãe e disse: Eu tô ficando maluca. E aí quando ela fechou a porta, eu pensei: Queria que todos os problemas do mundo fossem iguais a esse. Porque né? Me virar em 1000 para conseguir ver todos os meus amigos me faz colocar a cabeça no travesseiro e pensar: Meu Deus, eu tenho todos esses amigos! Acho que então sou obrigada a plagiar a música da Maria, em “A noviça rebelde” e pensar:

“For here you are, standing there, loving me
Whether or not you should
But somewhere in my youth or childhood
I must have done something good”

Céus. Se inventaram na vida algo melhor do que PESSOAS amadas, ainda não me contaram. Obrigada, obrigada, obrigada!