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segunda-feira, 8 de junho de 2015

Gratidão

Perder as palavras vem sendo um sintoma padrão que me assola sempre que eu volto de um encontro com as minhas pessoas. Dessa vez, particularmente, com um casamento de uma de nós envolvido não tinha como ser diferente. Sobre minha insistência em falar mesmo sem encontrar as palavras? Freud deve explicar. Talvez seja a pura vontade de registrar o irregistrável. Essa palavra existe, irregistrável? Sei lá. O fato é que as milhões de fotos tiradas, as palavras soltas do texto que estou tentando fazer, isso tudo nunca vai fazer jus e quem não estava lá nunca vai conseguir entender, mas quero falar mesmo assim.

Para começo de conversa (e talvez para a conversa inteira), falar desses últimos dias é falar de gratidão. Gratidão, gratidão e gratidão, e já que é assim, vou começar a agradecer. Agradeço pela contagem regressiva que fazia todo o resto da vida fazer sentido mesmo quando ela insistia em não fazer. Agradeço pelos convites belíssimos que recebi. Agradeço pelas amigas maravilhosas que eu tenho, pela amiga noiva mais linda que esse mundo já viu, pelo fato do coração dela ter escolhido um marido que faça jus ao que ela merece e nos deixa babando de tanta felicidade. Agradeço por cada segundo. Agradeço pelos voos tranquilos, pelos abraços de chegada nos aeroportos, pela cantora que infernizamos pedindo músicas, pela noite cearense que não estava preparada para nós mas nos aguentou. Agradeço pela praia que pegamos, pela escultura que formamos. Agradeço até pelo torrão que levei nas costas e que acabou enfeiando meu decote, mas que prova que eu vivi um momento eterno rolando no sol com elas. 

Agradeço pelo buquê branco de dama, agradeço pelo caderninho, pelas declarações, pelas chaves, pelo drink que levava nosso nome, pelos brindes com uma bebida azul que eu até agora não sei o que era, pela tequila que bebi com o noivo, pela pista de dança que não deixamos vazia, pelo DJ que nos aguentou pedindo pra tocar Taylor Swift, pela Beyoncé, pelo Legião Urbana, pelo "a semana inteira fiquei esperando pra te ver sorrindo pra te ver cantando" que sempre toca para que todo mundo se abrace e pule.

Agradeço pela avó da noiva (que virou vovó de todas nós) que apertou nossas bochechas e nos agradeceu, com os olhos cheios de lágrima, por fazermos a neta dela feliz. Vovó, como eu te disse, ela me faz mais feliz ainda e eu que tenho que agradecer. Agradeço pelo buquê da noiva que eu não consegui pegar, mas que uma de nós pegou, e se é de uma é de todas. Agradeço pelos 3 meninos que minhas amigas escolheram para elas, porque eles as fazem felizes e com isso nos fazem felizes também. Agradeço pelo menino que foi jogado nos meus braços na dança do acasalamento mais engraçada que já vi, inventada pelo noivo só para juntar, ao menos por uma noite, um casal que ele achava que podia dar em boa coisa. Deu.

Agradeço pelas cantorias na calçada, na van, no barzinho, na livraria e em qualquer outro lugar. Agradeço por ficar jogada no chão do quarto, agradeço pela folia no salão de beleza, agradeço por ter invadido a suíte da noiva. Agradeço, até, pelos abraços de despedida, porque se eles não doessem tanto talvez significasse que a vontade de estarmos juntas não é tão grande assim. Agradeço por cada um dos segundos que nos dão aquela certeza de que o tempo que temos nunca será suficiente porque gostaríamos de viver para sempre. Em suma, agradeço por ter vivido um dos dias mais felizes da minha vida só porque era o dia mais feliz da vida de uma das minhas tantas melhores amigas. Garanto pra vocês: esse negócio de ver radiantes pessoas tão importantes na sua vida é tão incrível quanto ver a própria felicidade estampada num espelho.

Gratidão: aquilo que faz você deitar para dormir arrasada por tudo ter passado como um flash e você ser obrigada a voltar para a realidade dos dias comuns mas, ao mesmo tempo, estar tão infinitamente feliz a ponto de nem conseguir fechar os olhos. Abusando das palavras de Alice Ruiz, não tem como não encerrar esse post dizendo pra vocês que olha, realmente, a cada mil lágrimas sai um milagre. Vocês são o meu.


Obrigada pelos momentos tão bons que parecem mentira
Obrigada por eles não serem mentira.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Rio 450 (graus)

A primeira vez que eu fui ao Rio de Janeiro eu tinha 6 ou 7 anos. Apesar da minha memória ser excelente, não me recordo de nada além da lembrança nítida que tenho de ter perguntado aos meus pais o que diabos tinha de tão especial na lanchonete “Pão de Açúcar” para eles estarem falando disso desde que começaram os planos da viagem. Pode parecer ridículo, mas é sério. Imaginem na cabeça de uma criança escutar os pais falando o tempo todo sobre “o dia que iremos ao Pão de Açúcar”. Eu imaginava uma mesa farta, cheia de pães, sonhos e croissants. Era uma pedra; um ponto turístico. Fim do mistério.

Anos depois (acho que já era 2010 ou 2011) voltei. Novamente com meus pais e minha irmã. Ficamos no apartamento de uns amigos deles, na Tijuca, e lembro que era quente. MUITO quente. O apartamento era lotado de tapetes e era janeirão carioca. Fomos novamente ao Pão de Açúcar e tomei um sorvete delicioso lá em cima. Passamos uns dias em Búzios, sem internet, sem companhias interessantes e com tédio sobrando.

Meu terceiro contato com o Rio é o que eu considero o primeiro, de verdade. Fui para o Rock in Rio e vivi um final de semana infinito. Tem tudo relatado em uma série de posts que começa aqui, com detalhes, mas só adianto que foi ali o início da minha paixão.

Vamos falar agora da quarta vez, em maio de 2014. Também foram rápidos 4 dias – mais 4 dias infinitos. Foi dessa vez que eu realmente me apaixonei. Gente simpática e bronzeada, praia por todos os lados, sol a pino no outono. Algo completamente diferente dessa Curitiba com moletom no verão.
Na quinta vez, em dezembro do mesmo ano, já pisei em terras cariocas me sentindo em casa. O Rio de Janeiro é assim: quando você sai do avião e pisa naquelas terras você sente um bafo quente no rosto e sabe que chegou no lugar certo. Dali é só ladeira abaixo. Quando você conversa com a primeira pessoa que te cumprimenta com 2 beijinhos e puxa o S no fim da palavra, aí sim você sabe que não tem mais volta.

Depois dessas cinco vezes eu comecei a dizer que minha alma era carioca. Não tinha como não ser. “Que país é o Rio de Janeiro, senhoras e senhores” muita gente me ouviu dizer. Porque eu, como toda apaixonada iludida, tinha certeza absoluta de que aquele era o melhor lugar do mundo. O mais bonito. O mais feliz. O Rio certamente era um país próprio.

Foi na sexta vez que nossa relação ficou estremecida. Recentemente, passei uma semana no Rio de Janeiro. Dessa vez não foi exatamente a passeio – o que nos tira do prumo e nos lembra do fato de que “uma coisa é gostar de montanha-russa e outra bem diferente é morar no parque de diversões”. Pra começo de conversa, vou negar o que disse no parágrafo acima: o Rio de Janeiro não é um país não. Muito pelo contrário. Ele é tão mas tão brasileiro que o famoso “jeitinho brasileiro” foi concebido, nasceu e foi registrado em terras cariocas. A sensação que eu tive tendo que me virar ali era de que tudo era devagar. Tudo era cheio de pontas soltas. A cidade gira em torno de quem está atrasado, não de quem chega a tempo. E isso é só um começo.

Relembrando com minha amiga, também apaixonada pelo Rio, sobre momentos que passamos na cidade que já não é tão dos sonhos assim, conseguimos elencar uma série de intempéries que só poderiam ser carioca: taxistas que não sabem o caminho e colocam a culpa no turista; bicicletas do Itaú que são lindas na novela mas dão o maior trabalho para serem locadas; colação de grau sem cadeiras.

Paixão é isso, né gente? É ficar em alfa. Flutuando há metros do chão, fazendo de tudo para ignorar qualquer possibilidade de defeito. Amor não. Amor começa a ser construído quando a paixão ameniza, os defeitos começam a aparecer e você escolhe gostar apesar deles. Ou melhor, apesar não. Por causa deles.

Morei 10 anos da minha vida em São Paulo e cresci rodeada de paulistinhas que criticavam o Rio e os cariocas por tudo. Quando pisei lá, descobri que era pura inveja: eles tem cidade grande com praia a disposição. Conjunto perfeito com o qual os paulistas, coitados, não podem nem sonhar.

Hoje eu entendo que além da inveja tem uma questão cultural muito grande circundando the hole thing: paulistano é um bicho apressado. Tudo em São Paulo é rápido. Isso, obviamente, tem seu lado bom e seu lado ruim. Só fui na Bahia uma vez e não me lembro de quase nada, mas se procede a história de que lá tudo é devagar, o Rio de Janeiro só pode ser a sucursal do Nordeste. Mesmo assim, vejam só, temos que lidar com a verdade universal de que apesar de tudo isso e por causa de tudo isso, principalmente, ele continua sempre e indiscutivelmente lindo.


Rio, feliz 450. Já não estou cegamente apaixonada, mas tenho muita vontade de te amar para sempre. Vamos construir isso juntos? 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Nosso lar

Via de regra eu detesto os anúncios do Youtube. Eles são uma sarna quando você se prepara psicologicamente para ouvir uma música fossa e ele toca um samba de repente (ou vice-e-versa). Eu sempre pulo o anúncio, irritadíssima, quando acabam os 5 segundos obrigatórios.

Dia desses teve um que eu não pulei. Era, se não me engano, da Natura, e eu achei deveras criativo. Nele as pessoas falavam: “Meu nome é Fulana e eu tenho 32 anos”. O que me intrigou e fez com que eu continuasse assistindo sem passar era o fato de que as pessoas absolutamente não tinham a idade que diziam ter. Ou a propaganda era de algum creme milagroso ou a ideia do publicitário era genial. Fiquei feliz quando vi que era a segunda opção.

Na verdade, a idade que as pessoas diziam ter era a idade de alguma outra situação em suas vidas e só após todas terem se apresentado é que elas revelavam esse detalhe. A primeira fulana tinha 32 anos de casada. A outra, 24 anos de amizade com a melhor amiga. Um outro ainda, 3 anos de empresa.

A sacada não foi genial? Nossa vida realmente não pode ser medida somente pela nossa idade biológica: tem muitas outras idades em jogo. Idades de histórias que vão nos completando.

Eu, por exemplo, tenho 22 anos de nascida. Tenho quase 19 anos de irmã. Tenho quase 5 anos de Curitiba e tenho 7 meses de formada em jornalismo. Tenho 18 anos de leitura na babagem, 6 anos e 11 meses sem uma das minhas avós, 10 anos que virei mocinha. E hoje tenho exatamente 3 anos da amizade mais linda que eu já construí.

Em 15 de setembro de 2011 eu e uma amiga selecionamos umas blogueiras que conhecíamos, cliquei no botão “criar grupo” no Facebook e minimamente imaginei o quanto minha vida seria diferente 3 anos depois. Fica muito difícil exemplificar e contar em detalhes – quem está no meio entende tudo. Só o que posso deixar claro é que a pessoa que eu era em 2011 não faz ideia de quem eu virei em 2014. A pessoa que criou aquele grupo em 2011, na maior inocência e vontade de fazer memes não fazia a menor ideia de como a sua vida ganharia mais cor. A vida é muito melhor quando a gente pode desvendá-la bem acompanhada. É muito melhor quando a gente não é só um, e sim, A Gente.  É muito melhor quando, onde quer que estejamos, contamos com certeza de que temos um lar. Ou ainda melhor: de que somos um lar. E lar, minha gente, não preciso nem repetir: sabemos muito bem que nunca significou espaço físico e sim encontro de almas.

Andar acompanhado de ti faz meu coração se sentir melhor

Obrigada!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

52 horas na melhor companhia

Finalmente cheguei ao último post da minha saga Rock in Rio, e ele é muito mais sentimental do que prático. É só porque eu sempre acho que o que mais importa, em qualquer lugar e em qualquer aventura, é a companhia. Já destinei um post todo pra família Engelke, e não tinha como deixar ela sem um! Isso porque das 54h que passei em terras cariocas, 52 foram em sua companhia: Milena!

Milena, um nomezinho de 3 sílabas que apareceu em todos os posts sobre o Rock in Rio e em um milhão de fotos no meu Instagram. Milena que aturou meus ímpetos de turista, deu força pra eles, curtiu recalque comigo no show que não fomos, me assistiu levar um tombo enquanto corria pra pegar o ônibus, e muito mais. Milena, minha filhota, um dos melhores seres humanos que eu já conheci no mundo, que é pura poesia trabalhada nos “Ss” puxados que só um carioca legítimo sabe puxar, mas só uma amiga do coração consegue usar sem me irritar.

Milena, que hoje completa 20 aninhos! Agradeço pela companhia, pela amizade, pela paciência e por cada gargalhada. Agradeço pela saudade que agora sou obrigada a amargar todos os dias por não poder passar a vida toda perambulando com você como fizemos nas 52 intensas e inesquecíveis horas! Parabenizo pelas idade nova, desejo tudo que houver de melhor nessa vida, e principalmente paciência, pra me aguentar nos próximos 1000 anos!

anamirio

Montagem tosca cheia de “nóix” no Rio

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Meio ano

Sempre acho engraçado quando alguém usa expressões do tipo: “Acaba o mundo mas não acaba o expediente”;  ou “Chega o Natal mas não chega sexta-feira”. Sabe dessas? Então.  Acho a relatividade do tempo um fato meio irritante, é claro. Como pode a manhã passar tão rápido se você pode dormir, e tão devagar se você tem aula de psicologia? Divagações a parte, a tal da teoria da relatividade é realmente um fato incontestável na vivência do tempo-espaço. E hoje eu lembrei que, há mais ou menos 6 meses e 2 semanas atrás, no início de março, eu olhava para a minha prima super barriguda e dizia: “Meu Deus! Esse menino faz 6 meses, mas não nasce!”. E como isso foi real.

Rico não nascia. Os dias se arrastavam e toda noite eu pensava que, meu Deus, quando será que meu menininho ia nascer. Foram anos de espera, e eu já não aguentava mais não poder pegar meu afilhado no colo e morder seus pezinhos. Os dias do início de março se arrastaram um a um, até que, no dia 17, o bichinho resolveu sair do casulo e mostrar suas bochechas para todos os que o esperavam tão ansiosos. Não mais que de repente, hoje é dia 17 de setembro e ele está fazendo SEIS meses. Dá pra acreditar?

Consigo lembrar nitidamente da minha agonia com o não-nascimento de Ricardo. E meu Deus, como aqueles dias demoraram pra passar. Demoraram tanto que eu ainda sinto a angústia deles. Minha frase estava corretíssima: Rico não nasce, mas faz 6 meses. Eu até hoje não acredito que ele realmente chegou. E ele já está aqui, com uma porção de quilos, duas bochechas maravilhosas, um par de pezinhos indescritíveis e muito, muito amor.

Em 6 meses, Ricolino, que já tinha meu coração desde antes de sonhar em existir, tomou-o por completo. Eu daria minha vida pela dele. Vivo querendo beijá-lo, esmaga-lo, amassá-lo. Não vejo a hora dele andar e me chamar de dinda, mas, ao mesmo tempo, choro de saudades de quando peguei ele tão miudinho no colo, naquela primeira vez que nos vimos. Em 6 meses ele perdeu os cabelinhos, arregalou cada vez mais os olhões, segurou um livro do Antônio Prata junto comigo, adora babar na minha bochecha, ama assistir a Galinha Pintadinha, me troca por automóveis e... continua sendo o neném mais lindo que eu já vi na minha vida.


Feliz meio ano de vida, meu amor! O mundo é um lugar melhor depois que você chegou.

P.S.: Interrompi a programação da "Jornada Rock in Rio" por esse motivo mais do que especial. Amanhã retornamos com as "atividades normais"! 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Extremamente alto e incrivelmente perto

Quem tiver um conhecimento remoto sobre a pessoa à qual esse post se dirige, rirá da minha cara e me perguntará meu nível alcoólico quando decidi usar esse título. Porque Deyse, a digníssima moça maranhense que sopra as velinhas nesse 21 de março, é pequenininha feito um cupcake de cereja, e mora muito, monte longe dessas minhas terras curitibanas.

Já aqueles que tiverem um conhecimento mais aprofundado sobre esse ser, dirão que estou completamente certa ao intitular assim o meu texto. Pra começar, Deyse não é simplesmente Deyse. Nem Deíse. É Dedê. Dedê da cova, do Sr. Saraiva, das histórias inimagináveis. Dedê de cereja, da gargalhada deliciosa, do pé torcido em terras paulistanas. Dedê do Guaraná Jesus. Minha Dedê.

Dedê é extremamente alta, porque a altura de uma pessoa tem o tamanho de seus sonhos, de suas realizações, de suas vontades, e dos seus infinitos. Dedê é grande. Com 21 anos e quase duas faculdades terminadas, minha amiga nordestina apaixonada por Caio F. tem uma estante de livros invejáveis e um bloco enorme de histórias pra contar. Eu vivo dizendo que minhas pessoas favoritas são as que me fazem passar mal de rir. Dedê pisca em neon nessa lista, porque bastou passar dois dias com essa criatura para eu pensar que teria um colapso. Altura metafórica é para poucos. E Dedê é alta. Extremamente alta.

Longe é um lugar que não existe e por isso Dedê está sempre incrivelmente perto. Porque se quer estar com um amigo, já está. E ela está constantemente do meu lado, porque lembro das histórias, porque lembro dos abraços, olho para as fotos, e tenho um Guaraná Jesus me encarando na minha escrivaninha todo santo dia! Dedê fotografa comigo todo dia 25, fala mal de livros que eu também não gosto, e faz questão de estar sempre em sintonia. Incrivelmente perto.

Dedê, se um livro fosse e tivesse uma capa, teria uma capa com uma mão. Só pra gente poder puxar os dedinhos e ouvir histórias diferentes. E cada dedinho vem com um sentimento diferente, faz parte do pacote. Os sorrisos, os dengos, os ciúmes, o frio e as indignações. E eu acho ótimo, porque pra gente segurar a mão de alguém, a gente tem que aprender a segurar ela inteirinha, sem se irritar com um dedinho ou outro que não combinem muito com você. Amizade é isso.

Deyse, Deíse, Dedê, MINHA Dedê, te desejo tudo de melhor que a vida possa te dar. Te desejo que todos os seus sonhos sejam extremamente altos, e estejam incrivelmente perto de serem realizados! E te digo, mais uma vez, que te amo, mesmo você me rechaçando por eu banhar nas horas erradas. (Queria te ver morando em terras gélidas e descobrir se tomaria tantos banhos por dia quanto toma por aí).

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FELIZ ANIVERSÁRIO!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Quem tem as flores também precisa.

Quando eu estava no colegial, fomos estudar Fernando Pessoa em literatura. A professora dividiu os pseudônimos do moço entre a turma, e pra mim, sobrou Alberto Caeiro. Eu comprei o livro, e abri no meio dele pra ver o que encontraria lá dentro. E me dei de cara com um “poema” de uma linha, solto, no meio de uma página amareladinha. E lá estava escrito: Quem tem as flores não precisa de Deus.

Achei um absurdo. Peguei raiva de Fernando Pessoa, li o livro emburrada, e apaguei da memória tudo o que sabia a respeito dele. Não lembro de quase nada, só que ele tinha pseudônimos. Nunca mais quis ler nada da criatura. Falta de maturidade.

Hoje minha tia resolveu sair tirando livros dele pelo armário, e eu fiquei pensando na tal frase que tinha lido anos atrás e conclui que eu tive um ataque de rebeldia desnecessária, porque ele pode ter tido vontade de dizer que as pessoas geralmente são assim, e que deviam acordar pra vida. Pode ter sido uma crítica. E uma carapuça muito bem servida, porque quando a gente está feliz demais, geralmente, a gente esquece.

Eu confesso que rezo muito mais quando estou num momento difícil. Mas aprendi, inconscientemente, a rezar quietinha, no meio dos momentos felizes, pra agradecer. Assim, silenciosamente, e com um sorriso no rosto. Os momentos onde isso mais acontece é quando estou com a minha família inteira.

Eu geralmente paro, quietinha, no meio daquela bagunça deliciosa, pra analisar e agradecer pela família em que eu fui nascer. Descobri que minhas primas faziam a mesma coisa, e agora, geralmente, no meio da bagunça, a gente só encontra olhares, pisca, e sabe que estamos agradecendo juntas. De coração.

Dia 24 de dezembro meu avô fez 90 anos! Nosso baixinho com cabelos ainda pretos. Nosso maior presente. Comemoramos deliciosamente juntos. Nós temos as flores. Nossa família, nossos momentos, a vida do vovô. E quanto mais eu reparo nessas flores, mais eu preciso de Deus. Preciso que Deus abençoe esse presente, pra que ele continue acontecendo. Preciso contar, feliz e segura, com mais muitos anos de vida pro meu avô. Pra que a gente consiga realizar nossos sonhados planos de comemorar seu centenário. Pra que nunca percamos nossa união. Pra que os abraços continuem sendo verdadeiros, e continuemos chorando e agradecendo juntos por termos nascido na família em que nascemos. Pra que tenhamos muito, muito mais o que comemorar, a cada dia que passa.

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90 anos é um infinito, e tudo que eu quero é um infinito ainda maior de números na vida do meu avô e na de todos nós! São 90 anos, e tudo o que eu peço é mais tempo! E peço agradecendo, porque há 90 anos, muito antes de nós nascermos, nasceu o maior presente que poderíamos ganhar na vida. E a gente nunca vai cansar de comemorar.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Eu perco tempo com essa gente

Teve um dia na minha vida que eu abri um blog que ainda não conhecia. Aposto que foi em algum #BlogDay da Bavis expondo as intimidades em público. Era um blog de fundo branco, escrito com letra simples, preta, e os posts eram enormes. Prato cheio. Adoro fundos simples com textos enormes e bem escritos. Li o blog de cabo a rabo. Foi assim que eu conheci a Renata.

Renata. Tão autossuficiente e adulta, que eu comecei a comentar em todos os posts dela na certeza de que ela nunca me responderia. Até o dia que ela me respondeu. E seguiu me respondendo, e um dia me citou no seu post fim de maratona de posts sobre o Bon Jovi.

Um dia a gente se adicionou no MSN (sim, isso ainda existia. Tempos remotos) e começou a conversar bem de leve. Não mais que de repente, a gente conversava todos os dias e ela já tinha se tornado meu porto seguro. Renata. Aquela amiga adulta. Adulta e braba, que sabe de todos os seus pontos fracos, sabe dos seus dramas, vive te dando bronca e te mandando acordar pra vida. Renata aquela amiga que eu rapidinho aprendi que não tinha como viver sem.

Renata hoje faz aniversário! É #ReDay, gente! É dia de comemorar Renata! E eu não canso de comemorar o fato de ter resolvido perder tempo comentando no blog daquela pessoa que jamais me responderia… Adoro perder tempo com essa gente!

Rê, amiga, feliz aniversário! Tudo de melhor na sua vida, muita luz, saúde e paz! Continue com essa autossuficiência e divisse incrível, mas sabendo que tem muita gente com quem você pode contar! Obrigada por nos dar a chance de comemorar essa data com você. Guarda um pedaço de bolo que em janeiro eu tô aí.

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domingo, 21 de outubro de 2012

Hoje é dia de Marina!

Deu meia noite. Há exatamente um ano, a essa hora, eu estava de papo com as minhas primas, e o foco era todo a barriga da Cinthia. A Marina iria sair dali em mais ou menos 8h. A roupinha já estava escolhida, de oncinha. Claro que ela seria a nenezinha mais diva do berçário.

E então ela chegou! Chegou linda e polaca, com um rostinho redondinho e uma preguiça sem fim de abrir os olhões! Em 1 ano muita coisa aconteceu. Ela abriu os olhos. Os dela, e os nossos, que, acostumados que éramos com uma neném calma que foi Anna Beatriz, fomos aprendendo aos poucos a lidar com uma Marina enérgica! Bichinha braba que só, eu já pego ela no colo à força, fazendo contagem regressiva pra ela berrar. Não tem paciência, ela quer sair correndo para dar conta do mundo rapidinho!

Nina. A nossa polaquinha que na verdade virou ruiva, tem o cabelo vivo de um laranja intenso, e duas bolotas azuis no lugar dos olhinhos que antes nem abriam.

Marina. Que eu chamo de Weasleyzinha, ou de filhote de viking. Marina que eu amo apertar. Marina que eu amo olhar aquela cor de cabelo. Marina que tem um sorriso e uma gargalhada tão deliciosos que fazem o mundo parar pra assistir. Marina menina que hoje faz 1 aninho!

Minha flor de laranjeira, como é bom ter você na minha vida. Como é bom poder te apertar, mesmo você querendo correr dos apertões. Como é bom você existir! Desejo que sua vida seja sempre iluminada! E que seu sorrisão impere em muitos, muitos momentos! Feliz aniversário! Que Deus abençoe sempre o seu caminho! Obrigada por existir!

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- Ah meu Deus, lá vem essa louca me apertar de novo!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Morando na lua

Até onde sei, ela foi nascida e criada no Rio de Janeiro. Mas mora na lua. A lunática carioca mais fofa do mundo, cujo sotaque, incrivelmente, é fofo ao invés de incomodar. Até por que, dizer “FISH” ao invés de “FIZ” dá todo um toque a qualquer conversa cheia de amigas e permeada por pizzas, bem depois da hora da janta.

Ela é aquela pessoa cuja luz dos olhos é infinita, mesmo quando ela acha que não. Olhos esses que se situam confortavelmente bem instalados em cima de duas super bochechas. Bochechas que não se cansam de sorrir. Ou pelo menos, não deveriam se cansar. A impressão que ela passa para as pessoas, saltitando pela paulista com uma sacola de livros na mão e cantarolando legião urbana, é a de que todos os dias é dia de ser sonhadora. O Sol, então, parece se tornar seu réles criado, enquanto ela grita, lá da lua, fazendo o mundo dançar de acordo com sua música.

Para as outras bilhões de pessoas no mundo, ela pode parecer ser somente Milena. Pra nós, ela é tantas outras mil. E ao mesmo tempo, é uma só. Não tem um codinome beija flor, mas tem um codinome Miloquinha mesmo. Nem sabemos porque. Só sabemos que ela tem cara disso.

Quem sabemos? Nós. As amigas. Ou: Quem deu a sorte de esbarrar com ela por aí. Ela que hoje está fazendo aniversário! Ela que vai ter que ser chamada curiosamente de Passarinha Preta só porque eu recebi a missão de encaixar essa denominação no texto e não tinha ideia de onde usar.

Milena, hoje nós estamos aqui para desejar FELIZ ANIVERSÁRIO todinho pra você! Ainda é cedo, seu dia mal começou. Então curta muito! Mais do que sempre, mais do que nunca! Lembre-se que alguns infinitos são maiores que outros, e que o infinito da nossa amizade é muito grande! Onde quer que você esteja brilhando hoje, estaremos soprando velinhas com você! Ah, claro, somos excelentes na trollagem, então, vamos empurrar sua cabeça no bolo, tá bom? Depois fingiremos que foi quase sem querer. E você vai dormir feliz depois de ter a cara toda lambuzada de brigadeiro, mas saiba que isso foi só pro dia nascer feliz!

Quando você acordar, todos os sonhos que você sonhava, e até os que você nem sabia que sonhava, ter-se-ão tornado realidade! E então vamos estar todas saltitando na areia da praia, dançando, de vestidos coloridos, o momento em que teu Gus Waters estará olhando pra você, e embalado pelo pôr-do-sol carioca, de tomará pelos braços e dirá Preciso dizer que te amo. Nós estaremos ali emocionadas com o beijo lindo que será dado depois, e então, cairemos todas juntas na pista de dança pra comemorar a vida! Comemorar todos esses lindos anos de vida!

E claro, comemoraremos com música, porque não costumamos brincar em serviço.

Micapa

MilenaCapa2

http://www.4shared.com/rar/XGbpqu8H/Milena_Tape.html

Das suas amigas: Analu, Tary, Dedê, Annoca e Renata.

domingo, 16 de setembro de 2012

Doces Rodopios

Ela levantou e resolveu não fazer o café da manhã usual. Ao invés do simples copo de leite, abriu a geladeira e pegou uma porção de morangos. Encheu de açúcar em cima e se fartou com aquelas pequenas maravilhas vermelhas e brancas. Escovou os dentes, passou um rímel, jogou o cabelo para o lado e tentou pela milésima vez escolher entre seu pingente de nuvem ou seu pingente de corujinha. Todo dia era a mesma coisa. E acabava no uni-duni-tê. Decidiu sair com a nuvem. Porque estava afim de dizer OKAY para o mundo. Só não sabia ainda que, daquele dia em diante, o mundo estava ainda mais decidido a dizer OKAY para ela. Em um fim de inverno totalmente primaveril, munida de câmera fotográfica e livros, resolveu passar o dia no parque.

Sentou perto dos lírios. Sempre foram seus preferidos. Leu vários capítulos, tirou várias fotografias, deitou na canga e quis olhar o céu passear. As nuvens pareciam flores. Lembrou-se de uma frase que sempre achou bonita: “Quem perde o teto, ganha as estrelas”. Pensou que felizmente não havia precisado perder o teto para se perceber em relação a isso. “Como são lindas as nuvens”, frisou, sem querer, em voz alta, enquanto lembrava da nuvem que carregava no peito.

- É. Elas são lindas mesmo! Já viu aquela ali, parece uma nuvem!
- Muito engraçado uma nuvem ter formato de nuvem. Vem cá, eu te conheço?
- Não, mas isso agora é o de menos. Olha aquela outra ali! Também parece uma nuvem!
- Pois eu acho que parece uma coruja.
- Ah, vai, talvez se eu virar bem a cabeça... Não. Realmente parece uma nuvem.

E riu. E riu a menina também, espantosamente analisando o sujeito que havia acabado de conhecer, do nada, embaixo de uma árvore, perto dos lírios. Como assim ele tinha a cabeça quadrada a ponto de pensar que nuvens se pareciam apenas com nuvens? Mas, puxa, que sorriso ele tem, pensava, ao mesmo tempo.

- Você tem um sorriso lindo, sabia? E olha só, seu pingente! Parece uma nuvem em forma de nuvem!
- Muito engraçado.
- Ah, vai, você nem notou que eu reparei no seu sorriso?
- Er... reparei. Obrigada.

Corou. Corou e ele sorriu. Sabia que tinha começado a ganhar pontos. Perguntou sobre o livro que ela lia, e sobre as fotografias que tinha tirado. Disse que na verdade não tinha paciência de ficar à toa no parque, mas que a partir desse dia, seria obrigado a começar a vir. Convidou-a para tomar um sorvete, e colocou uma flor em seu cabelo. E então dançaram. Dançaram e rodopiaram pela grama. Dançaram como se não dançassem para ninguém. Ou só para os dois, ainda bem. E ninguém percebeu o tempo passar.

- Ei! São 20h!
- É, eu sei! As nuvens agora, curiosamente, estão com forma de estrelas!
- Deve ser porque SÃO estrelas!
- Quem é o quadrado agora?

E ela sorriu. Disse que precisava ir embora. Correndo. Alguma coisa sobre uma carruagem que virava abóbora depois de um certo horário. Não. História errada. Devia ser porque ela tinha um TCC pra terminar. Isso, era isso. Ele então ofereceu uma carona na sua bicicleta azul. Ela disse que jamais pegaria carona com um estranho.

- Prazer, Pedro.
- Taryne.

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E então, ela pegou a carona. O mundo sorriu para os dois.
As estrelas nunca mais foram apenas estrelas. Seriam sempre nuvens.
E as nuvens, essas sempre seriam nuvens, mesmo que parecessem coelhos.
E eles nunca mais foram estranhos um ao outro.

sábado, 15 de setembro de 2012

Ficamos, porque ia ter bolo.

15 de setembro de 2011, eu resolvi que ia criar um grupo no facebook pra reunir blogueiras para organizarmos melhor postagens de memes. 15 de setembro de 2012 a gente assopra as velinhas pra comemorar 1 ano desse sonho, que a gente nem sabia que existia! Não tenho mais seda pra rasgar, na verdade. Vocês sabem o quanto vocês são importantes pra mim! Então, resolvi comemorar esse 1º ano com uma mixtape supimpa que resume nosso ano de músicas! E eu preparei um vídeo da gente no gogó, mas né, se eu postar aqui tem gente que vai me bater, então eu posto interno! Por hora, curtam o meu presente! Claro que a arte é da Taryne!

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Do luxo à infâmia

Kuduro porque ele é praticamente nosso hino, Oi, Oi, Oi. Like a Virgin por todas as histórias. Turu Turu pra adoçar a vida. Tem que viver porque rolar na areia e ficar louca é o que há de bom nessa vida. Tempo Perdido porque é nossa música do coração. Meteoro porque foi escrita pra uma das integrantes. She Will Be loved porque todas nós merecemos. Giz porque rabiscamos o sol que a chuva apaga. Xote da Alegria porque dançamos muito forró ao som disso. Camaro Amarelo porque cantaram de pijama. Eduardo e Mônica porque tropeçávamos na letra. Baba Baby porque cantamos essa maravilha logo após cantar Legião, no meio da Avenida Paulista. Ragatanga porque todas sabem do assererrê infinito. Quase sem querer porque faz parte de nós. Run the World porque a máfia run the world. Pais e Filhos porque é preciso saber amar as pessoas como se não houvesse amanhã. E Lua de Cristal porque… somos estrelas e invencíveis. E ai de quem disser o contrário. FELIZ ANIVERSÁRIO PRA NÓS.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

#VentoinhaDay

Hoje é aniversário da criatura capixaba que eu encontrei pela internet! Sim, fui nascer em Vitória e conhecer a pessoa depois que já morava em Curitiba. Coisas do destino! O que importa é que eu conheci!

Rafaela tem 18 anos hoje. 18 anos, 45% de juízo, 100% de vozeirão. Rafaela. Rafaela que tenta esconder a menina doce que existe por trás da cara de séria e da voz de pessoa totalmente madura. Rafaela, cheia de ídolos, viciada em vampiros, que escreve um blog delicioso (pausa para o merchan) e que aprendeu rapidinho que toda vez que eu saio pra bater perna com alguém eu vou precisar parar pra tomar um sorvete!

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Rafaela que eu conheci em janeiro e chegou toda tímida, mal abrindo a boca. Eu, tagarela que sou, praticamente tive que sustentar no fôlego a primeira hora de conversa, até que a menina resolveu mostrar a que veio! Cheia de histórias, viagens e paixões, o pano deu manga pra milk shakes e batatinhas além do sorvete! E ainda vai dar pra muita coisa nessa vida!

Amiga, feliz aniversário! Te desejo tudo de bom nessa vida, e um pouco mais de juízo, pelo amor de Deus (eu, no cargo de amiga mais velha tenho a obrigação de recomendar juízo, gente). Ainda vamos tomar muitos sorvetes, eu vou te dar um milhão de broncas, nós vamos rir escandalosamente em lugares públicos, e cantar Legião Urbana no Karaokê! Te amo!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

E no dia de hoje, meu coração bateu por você.

Eu acabei dando uma de afoita, postando sobre as olimpíadas antes da hora e chorando minhas mágoas pela Victoria Komova, que nem brasileira é. Pois se a russa pequeninha conseguiu ganhar meu coração, tente imaginar o que você não fez comigo hoje.

Eu conheci você no primeiro sábado olímpico. Lá, naquela classificatória, naquele sábado de manhã. Eu nunca tinha sequer ouvido falar em teu nome. Mas sentei na TV pra ver ginástica, pra ver Brasil. Diego caiu, Sasaki estava mandando bem, e eu comecei a ouvir umas conversinhas dos apresentadores dizendo que você era tipo o Ás das argolas. Me encantei com teu sorrisinho e com tua prova. Que perfeição, que força, que garra. Ganhou um 4º lugar, se classificou com honras, e eu passei dias torcendo para que, quando a final chegasse, pelo menos um dos 3 primeiros fizesse alguma burrada que te presenteasse com a medalha de bronze. Como fui tola.

Fui tola. Porque ao invés de acreditar nos erros dos outros, tinha que ter acreditado, desde sempre, nos teus acertos. Fui pra faculdade hoje de manhã, pra falar a verdade, nem sei porque. Devia ter sentado no sofá com um balde de pipocas, isso sim. Mas não. Fui leviana a ponto de ir pra faculdade em plena final olímpica. Sei que antes do professor iniciar a discussão de um texto e de eu resolver fechar o notebook, deu tempo da minha amiga me avisar no twitter que estava na hora de você competir. Eu não sabia que você era o último. E nem o que aquela frase dela significaria em poucos segundos.

Pois no minuto seguinte, onde meu celular tremeu avisando que tinha twitt novo, eu só consegui ler, no caps lock animado da VanVan que você era ouro. Ouro, meu amor! Você é ouro! Não me cabia em mim dentro da sala de aula. Comecei a contar pros amigos, mandar mensagem pro pai, quicar na cadeira amaldiçoando até a minha décima geração por não ter matado aula pra confiar mais em você. Ah, sim. Naquele minuto que eu vi a palavra OURO na tela do meu celular, eu tive certeza: Nenhum dos 3 errou. Foi você que acertou tudo.

Cheguei em casa e fui aflita pra frente da televisão, louca pra SPORTV estar de bom humor e passar o VT. E eles passaram. Um milhão de vezes. E cada vez que eu via a repetição da sua prova eu chorava. E via seu sorriso em câmera lenta olhando a nota, e chorava. E escutei o hino chorando, enquanto você exibia o sorriso mais encantador das olimpíadas com aquela medalha linda no pescoço. Você sorria com o coração a mil, e eu chorava aqui, com um orgulho enorme de você.

Você acertou tudo. Sem ninguém precisar errar. A nota mais alta da competição foi tua, porque você mereceu. A medalha dourada foi tua, porque você mereceu cada quilate dela. A glória é toda tua, porque você lutou cada minuto por isso. Os sorrisos são todos seus, porque você merece cada um deles. E as lágrimas, ah, essas são minhas. E de muitos outros brasileiros. Porque hoje você nos deu um presente que dinheiro nenhum poderia comprar.

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Obrigada, Arthur. Hoje o meu coração bateu o dia inteirinho dedicado a você.

domingo, 15 de julho de 2012

Um dia.

É aquilo mesmo, sabe. Duas pessoas, amor, um milhão de histórias, um dia. A família mais linda do mundo todo, lágrimas, abraços, curtição, pés doendo e muito, muito amor. Porque o mundo precisa de amor.

O tempo passou que a gente não viu, e se vocês, leitores mais antigos, se assustarem ao perceberem que um ano se passou desde que Laís me fez aquele lindo convite, imaginem o susto que eu não levei, mesmo tendo tempo de digerir a ideia do casamento, ao ver a minha bonequinha entrando naquela igreja vestida de noiva.

Passei o dia pendurada nela, que é o que eu geralmente faço mesmo quando estou por essas bandas capixabas. Me enfiei no dia da noiva, brindamos suco de maracujá, comemos lanchinhos, batemos papo, rimos, obriguei ela a fazer uma porção de poses engraçadas pra eu tirar fotos, vesti o vestido nela, abotoei com todo o carinho do mundo cada um daqueles botões e tudo estava lindo e feliz, até que eu vi a menina prontinha segurando aquele buquê. Sim, ela é 5 anos mais velha que eu, e ela sempre cuidou de mim com o maior zelo do mundo, mas ali ela era a minha menininha, a minha Laís, a Laís das brincadeiras de Barbie. Ali estava a minha menininha com um vestido de noiva e um buquê na mão. Eu olhei pra ela pronta e comecei a chorar. Me recompus, retoquei a maquiagem e saí correndo dali, senão ia dar merda.

Mais nervosa que ela, rodei igual barata tonta pela sala de vovó até que me levaram pra igreja. Me segurei nas bases não, foi no João Gabriel mesmo pra subir o primeiro degrau e entrar pelo tapete me fazendo de forte com meu vestido roxo e carão de diva. Não podia chorar e borrar a maquiagem ali, antes das milhões de fotos. O noivo entrou, entrou o exército de daminhas dela, e de repente ficou um silêncio, um silêncio, nada acontecia, e quando eu já não estava esperando, tocou. A primeira trombeta da marcha nupcial. Eu tentei. Tentei me fazer de forte, mas olhei pra Rafaela alguns bancos atrás e ela já tinha começado a chorar. Pensei na porta da igreja abrindo e na Laís entrando ali. Linda como só ela estava. A noiva mais linda do mundo, pro meu coração. Aquilo tudo foi demais. Lembrei dela segurando a Barbie e fazendo a marcha nupcial com a boca mesmo. A Barbie dela sempre chamava Camila e sempre casava com um Edu. Laços de Família na veia. Mas ali não eram Camila e Edu, e não era marcha nupcial saindo da boca de uma menininha sonhadora. Era a própria menininha sonhadora, vestida de branco, caminhando no tapete vermelho pra se encontrar com o amor de sua vida, que a propósito, se chama Rafael e não Eduardo. Era a minha menininha sonhadora. Minha cúmplice de tantos momentos. A dona de tantos colos. Olhei pra ela e quis desmontar. Estava desesperada. Mas como ficar desesperada com um sorriso tão lindo naqueles olhos? Como me disse o João, pra me acalmar: “– Ana, calma. Não vai mudar nada! Eles só estão concretizando o que já era a muito tempo!”

Engoli o choro pra não bancar a madrinha cheia de rímel escorrido pelas bochechas. E foi segurando no carão que aguentei de pé o resto da cerimônia, olhando ali, de camarote, do segundo banco da igreja, a bonequinha de porcelana da família se casar com seu príncipe encantado. E foi tão, mas tão lindo.

E eu sei que esse post está puro mel e açúcar, mas me dou o direito de ser diabética hoje. Não estou no meu normal, minha prima casou! Casou e o casamento foi lindo! Ela foi a princesa do seu próprio conto de fadas. Me deixem rasgar seda.

Depois da cerimônia e das trilhões de fotos ‘obrigatórias’, restou-nos o fardo de cair na night, com direito a abertura da pista de dança sendo a música Trem Bala da Colina e noivos entrando embrulhados na bandeira do nosso Vascão! Dançamos no embalo de um time só, um amor só, um coração só. Laís e Rafael se tornaram oficialmente o um que já eram há muito tempo. E nós todos vivemos mais um dia maravilhoso de sermos um, que é o que sempre fomos e sempre haveremos de ser.

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A madrinha e seu casal.

sábado, 30 de junho de 2012

Pequenininha.

Sempre existiram aquelas brincadeiras “de família” em ensino fundamental e médio. Sabe assim? Aquela história de ser irmã de uma amiga, tia de outra, esposa daquele outro, e no final das contas vira tudo uma bagunça e você descobre que é tia do marido da sua filha? Então. Essas coisas sempre existiram, e eu sempre acabava no meio do furacão. Mas no final das contas alguém sempre roubava meus filhos e eu acabava mãe-de-ninguém.

Até que no meio de uma não-brincadeira dessas, eu achei uma filha. Miudinha, do cabelinho preto, uma Amélie Poulain em miniatura. Um pouco mais rebelde, mas não por isso menos sonhadora. Tudo bem que ela achou que eu era mais nova que ela, mas eu perdoo. Sei que ganhei uma amiga no ato, mas pra eu me tocar de que tinha era ganhado uma filha demorou um pouco.

É que ela é bebezinha. Miudinha. Fez 18 anos ontem, mas pra mim vai ter 16 pra sempre. Mayra. A pequenininha. A pequenininha que fala mais alto que eu, e eu adoro me sentir a mãe chata mandando ela falar baixo. Porque geralmente as pessoas é que me mandam falar baixo.

Mayra é fofa. Tinha que ser minha filha. Tem um coração maior que o mundo, e muita, muita falta de paciência. Se estressa, grita, chora, pede colo, mas sorri, abraça forte e dá muito colo também. Mayra senta na primeira fila pra me assistir quando eu estreio, e não vai embora sem invadir o palco pra me dar um abraço no final. Mayra parece um bichinho de pelúcia, e eu vivo apertando as bochechas dela. Mayra sabe tanto de tanta coisa. Parece um gêniozinho falando sobre filosofia, sociologia e antropologia. Em coisa de 4 anos terei uma filha Cientista Social, gente. Uma filha que vive dizendo que jamais aguentaria ficar casada muito tempo com o mesmo homem, mas que se desmente sem querer quando deixa o brilho do “crer no amor” tomar conta de seus olhinhos. Mayra diz que vai ter no mínimo 5 filhos. Mayra já usou batom azul, e hoje tem o cabelo roxo. Mayra é sincera e espontânea como poucas pessoas conseguem ser sem me tirarem do sério. Mayra é forte, apesar de parecer de louça, mas eu me lembro com muita força da cena, no nosso camarim da peça da improvisação, quando ela prendeu o dedo no cabo do guarda-chuva e chorou feito um neném. E o elenco inteiro deu beijinho pra sarar.

Mayra é minha filha, gente. Que eu morro de vontade de proteger e deixar debaixo da asa, mas escrevo e-mails maduros dando conselhos altivos que nem eu mesma sei seguir. Ela segue, e me deixa morrendo de orgulho depois.

Mayra fez 18 anos ontem. E a única coisa que me magoa em toda essa existência dela é não gostar de Friends. Mamãe deixa de castigo, filha. Você devia saber. Mas por hora, eu me finjo de boazinha.

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FELIZ ANIVERSÁRIO, FLORZINHA!

domingo, 15 de abril de 2012

Dígito dois.

Ano passado meu aniversário caiu numa quinta-feira, e foi um dia bem gostosinho. E eu fiquei reclamando mentalmente durante o ano todo, porque 2012 seria bissexto, e ao invés de meu aniversário cair numa sexta, cairia no sábado. Sábado é fim de semana. A gente não vê as pessoas que costuma ver durante a semana. Não ia ser bom.

Não foi bom não. Foi ótimo. Foi ótimo porque aniversário a gente começa a fazer à meia-noite, né. E a sexta-feira 13 acabou deliciosamente num barzinho com excelente companhia, fervo, músicas dedicadas e gargalhadas, entrando em um sábado 14 cheio de carinho, mimos, abraços, e tudo aquilo que faz a gente se sentir a última bolacha do pacote. E no dia do aniversário a gente pode.

Cheguei quase 3h da manhã, tinha bexigas em cima da minha cama, e uma camiseta fabulosa do “Perry, o ornitorrinco”, que minha irmã finalmente resolveu me dar. Me enfiei de cabeça no chuveiro, fofoquei com a amiga que tinha vindo junto, e apaguei às quase 4h. 9h da manhã começou o segundo round.

Acordei com direito a livro da Mafalda, calça jeans, jogos vorazes e Kimmy passeando em cima do edredom. Depois do café fui pro Cena Hum, e fiquei sentada no chão em baixo do sol, assistindo bucolicamente ao recreio das turmas das crianças. Pensei que era engraçado como eu acho que um dia desses eu tinha o tamanico delas. E pior que foi uma dia desses mesmo. 12h30 partimos pro shopping, com um almoço de aniversário delicinha de tudo, com duas amigas e duas professoras muito amigas. Na volta, teve mistura de chuva e sol, e eu curti o primeiro banhico de chuva dos meus 20 anos, passeando com cabelo solto e lacinho azul.

Depois teve reunião, mais parabéns, mais abraços, mais presente, mais banho de chuva, e voltei pra casa pra começar o 3º round. Dessa vez com as bests da facul e a família, com direito a chapeuzinhos e minha chaveirinho-cor-de-rosa me ajudando a apagar a vela.

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E no meio de todos os rounds, teve os milhões de abraços virtuais e posts lindos que ganhei aqui, aqui e aqui!

O aniversário de sábado então foi supimpamente delicioso, e eu já estou com saudades, claro. Porque todo ariano ama ser o centro das atenções, e no dia do nosso aniversário, bebê, que atire a primeira pedra quem não achar uma delícia saltitar por aí sonhando que o mundo está realmente girando em torno de você. Tá, pode não girar inteiro, mas eu acho pessoas tão incríveis pelos caminhos dessa minha vida, que fazem isso parecer verdade.

Ano que vem cai num domingo. Ninguém merece. Aniversário do domingo, me surpreenda em 2013. Até lá, beijos, 14 de abril.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

O amor nos tempos do N.B.S.

Ah, vai, ninguém sabe o que é isso? Pelo menos em São Paulo eu sei que existia. Era por volta dos meus 12/14 anos. Orkut estava no auge do auge de sua modinha né. Naquela antiquada época onde ainda só cabiam 12 fotos no álbum, e todo mundo fazia depoimentos fofinhos um pro outro, cheio de declarações de amor. E lá no final, vinha ele. O tal do No Bom Sentido, N.B.S. para os íntimos. Porque né. Deus o livre sair amando seus amigos por aí e alguém que for ler decidir que é amor de casar.

Era um sarro. Eu lembro. Estavam lá os depoimentos, que podiam ser compridos, curtinhos, pretos, coloridos, com florezinhas ou sem, mas invariavelmente, depois do Eu te amo lá estava o N.B.S. Até nas cartinhas que eu tenho das minhas amigas o tal do N.B.S. aparece, o que é hilário, afinal de contas, as cartinhas só eu ia ler, Jesus. E eu nunca ia pensar que um Eu te amo da Mari estaria significando algo além de amizade, venhamos e convenhamos.

Minha professora meio astróloga estava falando um dia que essa história de mundo acabar em 2012 nada mais será que uma mudança na humanidade. Uma prova disso é o capitalismo, que está aí em voga há um tempão, e de repente, a Europa e os Estados Unidos estão falidos. Ela disse que a humanidade, por mais difícil que pareça de enxergar, está aprendendo a valorizar o SER. E se não está, vai aprender na marra. Não, eu não mudei de assunto. O que eu estou querendo dizer é que outro dia, filosofando de madrugada, eu percebi que a geração N.B.S. acabou, gente!

Não existem mais depoimentos de Orkut, mas hoje em dia todo mundo se ama sem precisar explicar nada! Eu amo meus amigos em todas as conversas de msn. Amo meus primos em cada um dos abraços. E não tenho medo nenhum de falar Eu te amo. Afinal de contas, né, gente, amor é amor! Não precisa significar mais nada! Os tempos do N.B.S acabaram porque, tendo isso a ver com 2012 ou não, as pessoas finalmente entenderam que não precisam frisar que estão amando no bom sentido. Simplesmente porque: Não existe mau sentido para o amor. Não é lindo?

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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Da poneilância ao circo, hoje é dia de Anna e Kamilla!

Hoje é 26 de fevereiro, o Vasco já perdeu a final da  Taça Guanabara, tem Red Carpet de noite e eu indo dormir bem depois do horário, estou vivendo a minha segunda quarta-feira de cinzas da semana, porque desisti de ir pra aula quinta e sexta, emendando um feriadão, enfim! A coisa mais legal do dia eu ainda não citei! E são duas coisas! Dois aniversários de duas pessoas supimpas e chiques, que eu adoro e morro de vontade de abraçar.

Completando os mágicos 18 aninhos, a mocinha de Uberlândia que ama pôneis e resenha como ninguém. Aquela, que eu sonhava em ter como amiga. A inteligente, a chique, aquela que é puro poder: Anna Vitória.

Anna, florzinha, você é especial demais! Com essa doçura, essa inteligência, e essa voz que você tem, você vai conquistar o mundo! Te desejo tudo de bom na sua vida, muitas felicidades, muitos apertões, muito amor, muita paz, muita saúde, muito tudo! Amo você!

Do outro lado do campo, completando seus 21 de existência, ela, que no fim do ano passado revelou que de tímida e séria só tem a fachada, e que na verdade é um palhaço nato. Basta ela dizer um singelo “oi” e eu já comecei a rir. Ela, que coloca estrelinhas amarelas nos vídeos. A mocinha de Patos de Minas, que passa a maior parte do tempo em Brasília, e que disse que vai me abandonar na cobertura do Red Carpet porque precisa dormir. Ainda estou pensando se perdoo, Kamilla.

Kami, comédia, obrigada por ter se revelado e me feito chorar de rir muitas madrugadas à fora! Não se esqueça nunca das SMS no meios das festas! Te desejo muitas festas, muito amor, muita saúde, muita paz e muitos Fernandinhos! Amo você!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E eu nunca gostei de abóboras!

Foi em um blog-Day da Little Poney. Ela falava super bem do seu blog, e eu fiquei com vontade de conhecer também. O nome era super fofo. Eu odeio abóboras, e passei anos da minha infância tendo ânsia só de ouvir essa palavra. Mas desde que descobri que em inglês era “pumpkin”, eu passei a achar fofinho. E então, eu acho que essa foi a primeira coisa que eu pensei sobre você: “Pumpkin. Dizem que é abóbora. Mas é fofo demais”.

Comecei a ler seu blog, e quando vi, tinha lido ele inteiro. Posts enormes. Bem do estilo que eu gosto. Enormes daquele jeito que você não tem vontade de chegar ao fim, de tão gostosa que é a leitura. Eu comecei a comentar alucinadamente, e tinha certeza que você nunca ia me dar bola, afinal de contas, eu seria só mais uma pirralha, e você, uma diva independente, de 30 anos, que mora sozinha e escreve 10 posts sobre o mesmo assunto sem cansar ninguém.

Ainda lembro do seu primeiro comentário no meu blog. Fiquei feliz da vida. Mal sabia eu que, futuramente, você faria um dos comentários mais lindos que meu blog já recebeu!

Não lembro como você apareceu no meu msn. Não lembro quem de nós se adicionou, e muito menos por que, mas lembro que você apareceu lá, falou poucas coisas e se retirou dizendo que ia assistir “Esquadrão da Moda”. Nunca ia imaginar que essa teria sido somente a primeira conversa, de muitas.

Gosto de descrever nossa amizade com uma frase que minha amiga inventou, e eu acho brilhante: “Me lembro bem do momento em que nos conhecemos, mas não me lembro quando foi que você se tornou essencial”, porque a linha que separa tudo é tão tênue. Éramos desconhecidas, e de repente, eu confiava tanto em você, que nem era mais capaz de explicar.

Freud deve ser, quem sabe. Eu sei que você é uma amiga muito, muito especial, e que sabe disso. É minha amiga de 30 anos. Aquela que para pra pensar e dar conselhos (e broncas) com aquele ar leve de quem já viveu e sabe da verdade das coisas. Aquela que adora me ver saltitando em auroras, mas sabiamente, nunca me deixa esquecer de ter um fiozinho que me prenda ao chão, afinal de contas, já aprendeu que se a gente voa demais, o tombo pode ser bem mais dolorido.

Você é aquela que finge que é uma pessoa não-amor, mas é amor purinho. No fim das contas, você é exatamente aquilo que foi a primeira coisa que pensei: Dizem que é abóbora. Mas é fofo demais.

Renata, hoje eu vou desejar apenas um “feliz aniversário”, porque isso é tudo aquilo que eu só posso desejar no dia 26 de dezembro. O resto, tipo, felicidades, sucesso, realizações, paz, amor e saúde, eu desejo pra você em todos, todos os outros dias. E você sabe.

Parabéns, minha amiga querida, pelos seus 32! E obrigada por tudo, sempre!