segunda-feira, 8 de junho de 2015
Gratidão
segunda-feira, 2 de março de 2015
Rio 450 (graus)
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Nosso lar
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
52 horas na melhor companhia
Finalmente cheguei ao último post da minha saga Rock in Rio, e ele é muito mais sentimental do que prático. É só porque eu sempre acho que o que mais importa, em qualquer lugar e em qualquer aventura, é a companhia. Já destinei um post todo pra família Engelke, e não tinha como deixar ela sem um! Isso porque das 54h que passei em terras cariocas, 52 foram em sua companhia: Milena!
Milena, um nomezinho de 3 sílabas que apareceu em todos os posts sobre o Rock in Rio e em um milhão de fotos no meu Instagram. Milena que aturou meus ímpetos de turista, deu força pra eles, curtiu recalque comigo no show que não fomos, me assistiu levar um tombo enquanto corria pra pegar o ônibus, e muito mais. Milena, minha filhota, um dos melhores seres humanos que eu já conheci no mundo, que é pura poesia trabalhada nos “Ss” puxados que só um carioca legítimo sabe puxar, mas só uma amiga do coração consegue usar sem me irritar.
Milena, que hoje completa 20 aninhos! Agradeço pela companhia, pela amizade, pela paciência e por cada gargalhada. Agradeço pela saudade que agora sou obrigada a amargar todos os dias por não poder passar a vida toda perambulando com você como fizemos nas 52 intensas e inesquecíveis horas! Parabenizo pelas idade nova, desejo tudo que houver de melhor nessa vida, e principalmente paciência, pra me aguentar nos próximos 1000 anos!
Montagem tosca cheia de “nóix” no Rio
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Meio ano
quinta-feira, 21 de março de 2013
Extremamente alto e incrivelmente perto
Quem tiver um conhecimento remoto sobre a pessoa à qual esse post se dirige, rirá da minha cara e me perguntará meu nível alcoólico quando decidi usar esse título. Porque Deyse, a digníssima moça maranhense que sopra as velinhas nesse 21 de março, é pequenininha feito um cupcake de cereja, e mora muito, monte longe dessas minhas terras curitibanas.
Já aqueles que tiverem um conhecimento mais aprofundado sobre esse ser, dirão que estou completamente certa ao intitular assim o meu texto. Pra começar, Deyse não é simplesmente Deyse. Nem Deíse. É Dedê. Dedê da cova, do Sr. Saraiva, das histórias inimagináveis. Dedê de cereja, da gargalhada deliciosa, do pé torcido em terras paulistanas. Dedê do Guaraná Jesus. Minha Dedê.
Dedê é extremamente alta, porque a altura de uma pessoa tem o tamanho de seus sonhos, de suas realizações, de suas vontades, e dos seus infinitos. Dedê é grande. Com 21 anos e quase duas faculdades terminadas, minha amiga nordestina apaixonada por Caio F. tem uma estante de livros invejáveis e um bloco enorme de histórias pra contar. Eu vivo dizendo que minhas pessoas favoritas são as que me fazem passar mal de rir. Dedê pisca em neon nessa lista, porque bastou passar dois dias com essa criatura para eu pensar que teria um colapso. Altura metafórica é para poucos. E Dedê é alta. Extremamente alta.
Longe é um lugar que não existe e por isso Dedê está sempre incrivelmente perto. Porque se quer estar com um amigo, já está. E ela está constantemente do meu lado, porque lembro das histórias, porque lembro dos abraços, olho para as fotos, e tenho um Guaraná Jesus me encarando na minha escrivaninha todo santo dia! Dedê fotografa comigo todo dia 25, fala mal de livros que eu também não gosto, e faz questão de estar sempre em sintonia. Incrivelmente perto.
Dedê, se um livro fosse e tivesse uma capa, teria uma capa com uma mão. Só pra gente poder puxar os dedinhos e ouvir histórias diferentes. E cada dedinho vem com um sentimento diferente, faz parte do pacote. Os sorrisos, os dengos, os ciúmes, o frio e as indignações. E eu acho ótimo, porque pra gente segurar a mão de alguém, a gente tem que aprender a segurar ela inteirinha, sem se irritar com um dedinho ou outro que não combinem muito com você. Amizade é isso.
Deyse, Deíse, Dedê, MINHA Dedê, te desejo tudo de melhor que a vida possa te dar. Te desejo que todos os seus sonhos sejam extremamente altos, e estejam incrivelmente perto de serem realizados! E te digo, mais uma vez, que te amo, mesmo você me rechaçando por eu banhar nas horas erradas. (Queria te ver morando em terras gélidas e descobrir se tomaria tantos banhos por dia quanto toma por aí).
FELIZ ANIVERSÁRIO!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Quem tem as flores também precisa.
Quando eu estava no colegial, fomos estudar Fernando Pessoa em literatura. A professora dividiu os pseudônimos do moço entre a turma, e pra mim, sobrou Alberto Caeiro. Eu comprei o livro, e abri no meio dele pra ver o que encontraria lá dentro. E me dei de cara com um “poema” de uma linha, solto, no meio de uma página amareladinha. E lá estava escrito: Quem tem as flores não precisa de Deus.
Achei um absurdo. Peguei raiva de Fernando Pessoa, li o livro emburrada, e apaguei da memória tudo o que sabia a respeito dele. Não lembro de quase nada, só que ele tinha pseudônimos. Nunca mais quis ler nada da criatura. Falta de maturidade.
Hoje minha tia resolveu sair tirando livros dele pelo armário, e eu fiquei pensando na tal frase que tinha lido anos atrás e conclui que eu tive um ataque de rebeldia desnecessária, porque ele pode ter tido vontade de dizer que as pessoas geralmente são assim, e que deviam acordar pra vida. Pode ter sido uma crítica. E uma carapuça muito bem servida, porque quando a gente está feliz demais, geralmente, a gente esquece.
Eu confesso que rezo muito mais quando estou num momento difícil. Mas aprendi, inconscientemente, a rezar quietinha, no meio dos momentos felizes, pra agradecer. Assim, silenciosamente, e com um sorriso no rosto. Os momentos onde isso mais acontece é quando estou com a minha família inteira.
Eu geralmente paro, quietinha, no meio daquela bagunça deliciosa, pra analisar e agradecer pela família em que eu fui nascer. Descobri que minhas primas faziam a mesma coisa, e agora, geralmente, no meio da bagunça, a gente só encontra olhares, pisca, e sabe que estamos agradecendo juntas. De coração.
Dia 24 de dezembro meu avô fez 90 anos! Nosso baixinho com cabelos ainda pretos. Nosso maior presente. Comemoramos deliciosamente juntos. Nós temos as flores. Nossa família, nossos momentos, a vida do vovô. E quanto mais eu reparo nessas flores, mais eu preciso de Deus. Preciso que Deus abençoe esse presente, pra que ele continue acontecendo. Preciso contar, feliz e segura, com mais muitos anos de vida pro meu avô. Pra que a gente consiga realizar nossos sonhados planos de comemorar seu centenário. Pra que nunca percamos nossa união. Pra que os abraços continuem sendo verdadeiros, e continuemos chorando e agradecendo juntos por termos nascido na família em que nascemos. Pra que tenhamos muito, muito mais o que comemorar, a cada dia que passa.
90 anos é um infinito, e tudo que eu quero é um infinito ainda maior de números na vida do meu avô e na de todos nós! São 90 anos, e tudo o que eu peço é mais tempo! E peço agradecendo, porque há 90 anos, muito antes de nós nascermos, nasceu o maior presente que poderíamos ganhar na vida. E a gente nunca vai cansar de comemorar.
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
Eu perco tempo com essa gente
Teve um dia na minha vida que eu abri um blog que ainda não conhecia. Aposto que foi em algum #BlogDay da Bavis expondo as intimidades em público. Era um blog de fundo branco, escrito com letra simples, preta, e os posts eram enormes. Prato cheio. Adoro fundos simples com textos enormes e bem escritos. Li o blog de cabo a rabo. Foi assim que eu conheci a Renata.
Renata. Tão autossuficiente e adulta, que eu comecei a comentar em todos os posts dela na certeza de que ela nunca me responderia. Até o dia que ela me respondeu. E seguiu me respondendo, e um dia me citou no seu post fim de maratona de posts sobre o Bon Jovi.
Um dia a gente se adicionou no MSN (sim, isso ainda existia. Tempos remotos) e começou a conversar bem de leve. Não mais que de repente, a gente conversava todos os dias e ela já tinha se tornado meu porto seguro. Renata. Aquela amiga adulta. Adulta e braba, que sabe de todos os seus pontos fracos, sabe dos seus dramas, vive te dando bronca e te mandando acordar pra vida. Renata aquela amiga que eu rapidinho aprendi que não tinha como viver sem.
Renata hoje faz aniversário! É #ReDay, gente! É dia de comemorar Renata! E eu não canso de comemorar o fato de ter resolvido perder tempo comentando no blog daquela pessoa que jamais me responderia… Adoro perder tempo com essa gente!
Rê, amiga, feliz aniversário! Tudo de melhor na sua vida, muita luz, saúde e paz! Continue com essa autossuficiência e divisse incrível, mas sabendo que tem muita gente com quem você pode contar! Obrigada por nos dar a chance de comemorar essa data com você. Guarda um pedaço de bolo que em janeiro eu tô aí.
domingo, 21 de outubro de 2012
Hoje é dia de Marina!
Deu meia noite. Há exatamente um ano, a essa hora, eu estava de papo com as minhas primas, e o foco era todo a barriga da Cinthia. A Marina iria sair dali em mais ou menos 8h. A roupinha já estava escolhida, de oncinha. Claro que ela seria a nenezinha mais diva do berçário.
E então ela chegou! Chegou linda e polaca, com um rostinho redondinho e uma preguiça sem fim de abrir os olhões! Em 1 ano muita coisa aconteceu. Ela abriu os olhos. Os dela, e os nossos, que, acostumados que éramos com uma neném calma que foi Anna Beatriz, fomos aprendendo aos poucos a lidar com uma Marina enérgica! Bichinha braba que só, eu já pego ela no colo à força, fazendo contagem regressiva pra ela berrar. Não tem paciência, ela quer sair correndo para dar conta do mundo rapidinho!
Nina. A nossa polaquinha que na verdade virou ruiva, tem o cabelo vivo de um laranja intenso, e duas bolotas azuis no lugar dos olhinhos que antes nem abriam.
Marina. Que eu chamo de Weasleyzinha, ou de filhote de viking. Marina que eu amo apertar. Marina que eu amo olhar aquela cor de cabelo. Marina que tem um sorriso e uma gargalhada tão deliciosos que fazem o mundo parar pra assistir. Marina menina que hoje faz 1 aninho!
Minha flor de laranjeira, como é bom ter você na minha vida. Como é bom poder te apertar, mesmo você querendo correr dos apertões. Como é bom você existir! Desejo que sua vida seja sempre iluminada! E que seu sorrisão impere em muitos, muitos momentos! Feliz aniversário! Que Deus abençoe sempre o seu caminho! Obrigada por existir!
- Ah meu Deus, lá vem essa louca me apertar de novo!
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Morando na lua
Até onde sei, ela foi nascida e criada no Rio de Janeiro. Mas mora na lua. A lunática carioca mais fofa do mundo, cujo sotaque, incrivelmente, é fofo ao invés de incomodar. Até por que, dizer “FISH” ao invés de “FIZ” dá todo um toque a qualquer conversa cheia de amigas e permeada por pizzas, bem depois da hora da janta.
Ela é aquela pessoa cuja luz dos olhos é infinita, mesmo quando ela acha que não. Olhos esses que se situam confortavelmente bem instalados em cima de duas super bochechas. Bochechas que não se cansam de sorrir. Ou pelo menos, não deveriam se cansar. A impressão que ela passa para as pessoas, saltitando pela paulista com uma sacola de livros na mão e cantarolando legião urbana, é a de que todos os dias é dia de ser sonhadora. O Sol, então, parece se tornar seu réles criado, enquanto ela grita, lá da lua, fazendo o mundo dançar de acordo com sua música.
Para as outras bilhões de pessoas no mundo, ela pode parecer ser somente Milena. Pra nós, ela é tantas outras mil. E ao mesmo tempo, é uma só. Não tem um codinome beija flor, mas tem um codinome Miloquinha mesmo. Nem sabemos porque. Só sabemos que ela tem cara disso.
Quem sabemos? Nós. As amigas. Ou: Quem deu a sorte de esbarrar com ela por aí. Ela que hoje está fazendo aniversário! Ela que vai ter que ser chamada curiosamente de Passarinha Preta só porque eu recebi a missão de encaixar essa denominação no texto e não tinha ideia de onde usar.
Milena, hoje nós estamos aqui para desejar FELIZ ANIVERSÁRIO todinho pra você! Ainda é cedo, seu dia mal começou. Então curta muito! Mais do que sempre, mais do que nunca! Lembre-se que alguns infinitos são maiores que outros, e que o infinito da nossa amizade é muito grande! Onde quer que você esteja brilhando hoje, estaremos soprando velinhas com você! Ah, claro, somos excelentes na trollagem, então, vamos empurrar sua cabeça no bolo, tá bom? Depois fingiremos que foi quase sem querer. E você vai dormir feliz depois de ter a cara toda lambuzada de brigadeiro, mas saiba que isso foi só pro dia nascer feliz!
Quando você acordar, todos os sonhos que você sonhava, e até os que você nem sabia que sonhava, ter-se-ão tornado realidade! E então vamos estar todas saltitando na areia da praia, dançando, de vestidos coloridos, o momento em que teu Gus Waters estará olhando pra você, e embalado pelo pôr-do-sol carioca, de tomará pelos braços e dirá Preciso dizer que te amo. Nós estaremos ali emocionadas com o beijo lindo que será dado depois, e então, cairemos todas juntas na pista de dança pra comemorar a vida! Comemorar todos esses lindos anos de vida!
E claro, comemoraremos com música, porque não costumamos brincar em serviço.
http://www.4shared.com/rar/XGbpqu8H/Milena_Tape.html
Das suas amigas: Analu, Tary, Dedê, Annoca e Renata.
domingo, 16 de setembro de 2012
Doces Rodopios
Ela levantou e resolveu não fazer o café da manhã usual. Ao invés do simples copo de leite, abriu a geladeira e pegou uma porção de morangos. Encheu de açúcar em cima e se fartou com aquelas pequenas maravilhas vermelhas e brancas. Escovou os dentes, passou um rímel, jogou o cabelo para o lado e tentou pela milésima vez escolher entre seu pingente de nuvem ou seu pingente de corujinha. Todo dia era a mesma coisa. E acabava no uni-duni-tê. Decidiu sair com a nuvem. Porque estava afim de dizer OKAY para o mundo. Só não sabia ainda que, daquele dia em diante, o mundo estava ainda mais decidido a dizer OKAY para ela. Em um fim de inverno totalmente primaveril, munida de câmera fotográfica e livros, resolveu passar o dia no parque.
Sentou perto dos lírios. Sempre foram seus preferidos. Leu vários capítulos, tirou várias fotografias, deitou na canga e quis olhar o céu passear. As nuvens pareciam flores. Lembrou-se de uma frase que sempre achou bonita: “Quem perde o teto, ganha as estrelas”. Pensou que felizmente não havia precisado perder o teto para se perceber em relação a isso. “Como são lindas as nuvens”, frisou, sem querer, em voz alta, enquanto lembrava da nuvem que carregava no peito.
- É. Elas são lindas mesmo! Já viu aquela ali, parece uma nuvem!
- Muito engraçado uma nuvem ter formato de nuvem. Vem cá, eu te conheço?
- Não, mas isso agora é o de menos. Olha aquela outra ali! Também parece uma nuvem!
- Pois eu acho que parece uma coruja.
- Ah, vai, talvez se eu virar bem a cabeça... Não. Realmente parece uma nuvem.
E riu. E riu a menina também, espantosamente analisando o sujeito que havia acabado de conhecer, do nada, embaixo de uma árvore, perto dos lírios. Como assim ele tinha a cabeça quadrada a ponto de pensar que nuvens se pareciam apenas com nuvens? Mas, puxa, que sorriso ele tem, pensava, ao mesmo tempo.
- Você tem um sorriso lindo, sabia? E olha só, seu pingente! Parece uma nuvem em forma de nuvem!
- Muito engraçado.
- Ah, vai, você nem notou que eu reparei no seu sorriso?
- Er... reparei. Obrigada.
Corou. Corou e ele sorriu. Sabia que tinha começado a ganhar pontos. Perguntou sobre o livro que ela lia, e sobre as fotografias que tinha tirado. Disse que na verdade não tinha paciência de ficar à toa no parque, mas que a partir desse dia, seria obrigado a começar a vir. Convidou-a para tomar um sorvete, e colocou uma flor em seu cabelo. E então dançaram. Dançaram e rodopiaram pela grama. Dançaram como se não dançassem para ninguém. Ou só para os dois, ainda bem. E ninguém percebeu o tempo passar.
- Ei! São 20h!
- É, eu sei! As nuvens agora, curiosamente, estão com forma de estrelas!
- Deve ser porque SÃO estrelas!
- Quem é o quadrado agora?
E ela sorriu. Disse que precisava ir embora. Correndo. Alguma coisa sobre uma carruagem que virava abóbora depois de um certo horário. Não. História errada. Devia ser porque ela tinha um TCC pra terminar. Isso, era isso. Ele então ofereceu uma carona na sua bicicleta azul. Ela disse que jamais pegaria carona com um estranho.
- Prazer, Pedro.
- Taryne.
E então, ela pegou a carona. O mundo sorriu para os dois.
As estrelas nunca mais foram apenas estrelas. Seriam sempre nuvens.
E as nuvens, essas sempre seriam nuvens, mesmo que parecessem coelhos.
E eles nunca mais foram estranhos um ao outro.
sábado, 15 de setembro de 2012
Ficamos, porque ia ter bolo.
15 de setembro de 2011, eu resolvi que ia criar um grupo no facebook pra reunir blogueiras para organizarmos melhor postagens de memes. 15 de setembro de 2012 a gente assopra as velinhas pra comemorar 1 ano desse sonho, que a gente nem sabia que existia! Não tenho mais seda pra rasgar, na verdade. Vocês sabem o quanto vocês são importantes pra mim! Então, resolvi comemorar esse 1º ano com uma mixtape supimpa que resume nosso ano de músicas! E eu preparei um vídeo da gente no gogó, mas né, se eu postar aqui tem gente que vai me bater, então eu posto interno! Por hora, curtam o meu presente! Claro que a arte é da Taryne!
Kuduro porque ele é praticamente nosso hino, Oi, Oi, Oi. Like a Virgin por todas as histórias. Turu Turu pra adoçar a vida. Tem que viver porque rolar na areia e ficar louca é o que há de bom nessa vida. Tempo Perdido porque é nossa música do coração. Meteoro porque foi escrita pra uma das integrantes. She Will Be loved porque todas nós merecemos. Giz porque rabiscamos o sol que a chuva apaga. Xote da Alegria porque dançamos muito forró ao som disso. Camaro Amarelo porque cantaram de pijama. Eduardo e Mônica porque tropeçávamos na letra. Baba Baby porque cantamos essa maravilha logo após cantar Legião, no meio da Avenida Paulista. Ragatanga porque todas sabem do assererrê infinito. Quase sem querer porque faz parte de nós. Run the World porque a máfia run the world. Pais e Filhos porque é preciso saber amar as pessoas como se não houvesse amanhã. E Lua de Cristal porque… somos estrelas e invencíveis. E ai de quem disser o contrário. FELIZ ANIVERSÁRIO PRA NÓS.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
#VentoinhaDay
Hoje é aniversário da criatura capixaba que eu encontrei pela internet! Sim, fui nascer em Vitória e conhecer a pessoa depois que já morava em Curitiba. Coisas do destino! O que importa é que eu conheci!
Rafaela tem 18 anos hoje. 18 anos, 45% de juízo, 100% de vozeirão. Rafaela. Rafaela que tenta esconder a menina doce que existe por trás da cara de séria e da voz de pessoa totalmente madura. Rafaela, cheia de ídolos, viciada em vampiros, que escreve um blog delicioso (pausa para o merchan) e que aprendeu rapidinho que toda vez que eu saio pra bater perna com alguém eu vou precisar parar pra tomar um sorvete!
Rafaela que eu conheci em janeiro e chegou toda tímida, mal abrindo a boca. Eu, tagarela que sou, praticamente tive que sustentar no fôlego a primeira hora de conversa, até que a menina resolveu mostrar a que veio! Cheia de histórias, viagens e paixões, o pano deu manga pra milk shakes e batatinhas além do sorvete! E ainda vai dar pra muita coisa nessa vida!
Amiga, feliz aniversário! Te desejo tudo de bom nessa vida, e um pouco mais de juízo, pelo amor de Deus (eu, no cargo de amiga mais velha tenho a obrigação de recomendar juízo, gente). Ainda vamos tomar muitos sorvetes, eu vou te dar um milhão de broncas, nós vamos rir escandalosamente em lugares públicos, e cantar Legião Urbana no Karaokê! Te amo!
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
E no dia de hoje, meu coração bateu por você.
Eu acabei dando uma de afoita, postando sobre as olimpíadas antes da hora e chorando minhas mágoas pela Victoria Komova, que nem brasileira é. Pois se a russa pequeninha conseguiu ganhar meu coração, tente imaginar o que você não fez comigo hoje.
Eu conheci você no primeiro sábado olímpico. Lá, naquela classificatória, naquele sábado de manhã. Eu nunca tinha sequer ouvido falar em teu nome. Mas sentei na TV pra ver ginástica, pra ver Brasil. Diego caiu, Sasaki estava mandando bem, e eu comecei a ouvir umas conversinhas dos apresentadores dizendo que você era tipo o Ás das argolas. Me encantei com teu sorrisinho e com tua prova. Que perfeição, que força, que garra. Ganhou um 4º lugar, se classificou com honras, e eu passei dias torcendo para que, quando a final chegasse, pelo menos um dos 3 primeiros fizesse alguma burrada que te presenteasse com a medalha de bronze. Como fui tola.
Fui tola. Porque ao invés de acreditar nos erros dos outros, tinha que ter acreditado, desde sempre, nos teus acertos. Fui pra faculdade hoje de manhã, pra falar a verdade, nem sei porque. Devia ter sentado no sofá com um balde de pipocas, isso sim. Mas não. Fui leviana a ponto de ir pra faculdade em plena final olímpica. Sei que antes do professor iniciar a discussão de um texto e de eu resolver fechar o notebook, deu tempo da minha amiga me avisar no twitter que estava na hora de você competir. Eu não sabia que você era o último. E nem o que aquela frase dela significaria em poucos segundos.
Pois no minuto seguinte, onde meu celular tremeu avisando que tinha twitt novo, eu só consegui ler, no caps lock animado da VanVan que você era ouro. Ouro, meu amor! Você é ouro! Não me cabia em mim dentro da sala de aula. Comecei a contar pros amigos, mandar mensagem pro pai, quicar na cadeira amaldiçoando até a minha décima geração por não ter matado aula pra confiar mais em você. Ah, sim. Naquele minuto que eu vi a palavra OURO na tela do meu celular, eu tive certeza: Nenhum dos 3 errou. Foi você que acertou tudo.
Cheguei em casa e fui aflita pra frente da televisão, louca pra SPORTV estar de bom humor e passar o VT. E eles passaram. Um milhão de vezes. E cada vez que eu via a repetição da sua prova eu chorava. E via seu sorriso em câmera lenta olhando a nota, e chorava. E escutei o hino chorando, enquanto você exibia o sorriso mais encantador das olimpíadas com aquela medalha linda no pescoço. Você sorria com o coração a mil, e eu chorava aqui, com um orgulho enorme de você.
Você acertou tudo. Sem ninguém precisar errar. A nota mais alta da competição foi tua, porque você mereceu. A medalha dourada foi tua, porque você mereceu cada quilate dela. A glória é toda tua, porque você lutou cada minuto por isso. Os sorrisos são todos seus, porque você merece cada um deles. E as lágrimas, ah, essas são minhas. E de muitos outros brasileiros. Porque hoje você nos deu um presente que dinheiro nenhum poderia comprar.
Obrigada, Arthur. Hoje o meu coração bateu o dia inteirinho dedicado a você.
domingo, 15 de julho de 2012
Um dia.
É aquilo mesmo, sabe. Duas pessoas, amor, um milhão de histórias, um dia. A família mais linda do mundo todo, lágrimas, abraços, curtição, pés doendo e muito, muito amor. Porque o mundo precisa de amor.
O tempo passou que a gente não viu, e se vocês, leitores mais antigos, se assustarem ao perceberem que um ano se passou desde que Laís me fez aquele lindo convite, imaginem o susto que eu não levei, mesmo tendo tempo de digerir a ideia do casamento, ao ver a minha bonequinha entrando naquela igreja vestida de noiva.
Passei o dia pendurada nela, que é o que eu geralmente faço mesmo quando estou por essas bandas capixabas. Me enfiei no dia da noiva, brindamos suco de maracujá, comemos lanchinhos, batemos papo, rimos, obriguei ela a fazer uma porção de poses engraçadas pra eu tirar fotos, vesti o vestido nela, abotoei com todo o carinho do mundo cada um daqueles botões e tudo estava lindo e feliz, até que eu vi a menina prontinha segurando aquele buquê. Sim, ela é 5 anos mais velha que eu, e ela sempre cuidou de mim com o maior zelo do mundo, mas ali ela era a minha menininha, a minha Laís, a Laís das brincadeiras de Barbie. Ali estava a minha menininha com um vestido de noiva e um buquê na mão. Eu olhei pra ela pronta e comecei a chorar. Me recompus, retoquei a maquiagem e saí correndo dali, senão ia dar merda.
Mais nervosa que ela, rodei igual barata tonta pela sala de vovó até que me levaram pra igreja. Me segurei nas bases não, foi no João Gabriel mesmo pra subir o primeiro degrau e entrar pelo tapete me fazendo de forte com meu vestido roxo e carão de diva. Não podia chorar e borrar a maquiagem ali, antes das milhões de fotos. O noivo entrou, entrou o exército de daminhas dela, e de repente ficou um silêncio, um silêncio, nada acontecia, e quando eu já não estava esperando, tocou. A primeira trombeta da marcha nupcial. Eu tentei. Tentei me fazer de forte, mas olhei pra Rafaela alguns bancos atrás e ela já tinha começado a chorar. Pensei na porta da igreja abrindo e na Laís entrando ali. Linda como só ela estava. A noiva mais linda do mundo, pro meu coração. Aquilo tudo foi demais. Lembrei dela segurando a Barbie e fazendo a marcha nupcial com a boca mesmo. A Barbie dela sempre chamava Camila e sempre casava com um Edu. Laços de Família na veia. Mas ali não eram Camila e Edu, e não era marcha nupcial saindo da boca de uma menininha sonhadora. Era a própria menininha sonhadora, vestida de branco, caminhando no tapete vermelho pra se encontrar com o amor de sua vida, que a propósito, se chama Rafael e não Eduardo. Era a minha menininha sonhadora. Minha cúmplice de tantos momentos. A dona de tantos colos. Olhei pra ela e quis desmontar. Estava desesperada. Mas como ficar desesperada com um sorriso tão lindo naqueles olhos? Como me disse o João, pra me acalmar: “– Ana, calma. Não vai mudar nada! Eles só estão concretizando o que já era a muito tempo!”
Engoli o choro pra não bancar a madrinha cheia de rímel escorrido pelas bochechas. E foi segurando no carão que aguentei de pé o resto da cerimônia, olhando ali, de camarote, do segundo banco da igreja, a bonequinha de porcelana da família se casar com seu príncipe encantado. E foi tão, mas tão lindo.
E eu sei que esse post está puro mel e açúcar, mas me dou o direito de ser diabética hoje. Não estou no meu normal, minha prima casou! Casou e o casamento foi lindo! Ela foi a princesa do seu próprio conto de fadas. Me deixem rasgar seda.
Depois da cerimônia e das trilhões de fotos ‘obrigatórias’, restou-nos o fardo de cair na night, com direito a abertura da pista de dança sendo a música Trem Bala da Colina e noivos entrando embrulhados na bandeira do nosso Vascão! Dançamos no embalo de um time só, um amor só, um coração só. Laís e Rafael se tornaram oficialmente o um que já eram há muito tempo. E nós todos vivemos mais um dia maravilhoso de sermos um, que é o que sempre fomos e sempre haveremos de ser.
A madrinha e seu casal.
sábado, 30 de junho de 2012
Pequenininha.
Sempre existiram aquelas brincadeiras “de família” em ensino fundamental e médio. Sabe assim? Aquela história de ser irmã de uma amiga, tia de outra, esposa daquele outro, e no final das contas vira tudo uma bagunça e você descobre que é tia do marido da sua filha? Então. Essas coisas sempre existiram, e eu sempre acabava no meio do furacão. Mas no final das contas alguém sempre roubava meus filhos e eu acabava mãe-de-ninguém.
Até que no meio de uma não-brincadeira dessas, eu achei uma filha. Miudinha, do cabelinho preto, uma Amélie Poulain em miniatura. Um pouco mais rebelde, mas não por isso menos sonhadora. Tudo bem que ela achou que eu era mais nova que ela, mas eu perdoo. Sei que ganhei uma amiga no ato, mas pra eu me tocar de que tinha era ganhado uma filha demorou um pouco.
É que ela é bebezinha. Miudinha. Fez 18 anos ontem, mas pra mim vai ter 16 pra sempre. Mayra. A pequenininha. A pequenininha que fala mais alto que eu, e eu adoro me sentir a mãe chata mandando ela falar baixo. Porque geralmente as pessoas é que me mandam falar baixo.
Mayra é fofa. Tinha que ser minha filha. Tem um coração maior que o mundo, e muita, muita falta de paciência. Se estressa, grita, chora, pede colo, mas sorri, abraça forte e dá muito colo também. Mayra senta na primeira fila pra me assistir quando eu estreio, e não vai embora sem invadir o palco pra me dar um abraço no final. Mayra parece um bichinho de pelúcia, e eu vivo apertando as bochechas dela. Mayra sabe tanto de tanta coisa. Parece um gêniozinho falando sobre filosofia, sociologia e antropologia. Em coisa de 4 anos terei uma filha Cientista Social, gente. Uma filha que vive dizendo que jamais aguentaria ficar casada muito tempo com o mesmo homem, mas que se desmente sem querer quando deixa o brilho do “crer no amor” tomar conta de seus olhinhos. Mayra diz que vai ter no mínimo 5 filhos. Mayra já usou batom azul, e hoje tem o cabelo roxo. Mayra é sincera e espontânea como poucas pessoas conseguem ser sem me tirarem do sério. Mayra é forte, apesar de parecer de louça, mas eu me lembro com muita força da cena, no nosso camarim da peça da improvisação, quando ela prendeu o dedo no cabo do guarda-chuva e chorou feito um neném. E o elenco inteiro deu beijinho pra sarar.
Mayra é minha filha, gente. Que eu morro de vontade de proteger e deixar debaixo da asa, mas escrevo e-mails maduros dando conselhos altivos que nem eu mesma sei seguir. Ela segue, e me deixa morrendo de orgulho depois.
Mayra fez 18 anos ontem. E a única coisa que me magoa em toda essa existência dela é não gostar de Friends. Mamãe deixa de castigo, filha. Você devia saber. Mas por hora, eu me finjo de boazinha.
FELIZ ANIVERSÁRIO, FLORZINHA!
domingo, 15 de abril de 2012
Dígito dois.
E no meio de todos os rounds, teve os milhões de abraços virtuais e posts lindos que ganhei aqui, aqui e aqui!
quinta-feira, 12 de abril de 2012
O amor nos tempos do N.B.S.
Ah, vai, ninguém sabe o que é isso? Pelo menos em São Paulo eu sei que existia. Era por volta dos meus 12/14 anos. Orkut estava no auge do auge de sua modinha né. Naquela antiquada época onde ainda só cabiam 12 fotos no álbum, e todo mundo fazia depoimentos fofinhos um pro outro, cheio de declarações de amor. E lá no final, vinha ele. O tal do No Bom Sentido, N.B.S. para os íntimos. Porque né. Deus o livre sair amando seus amigos por aí e alguém que for ler decidir que é amor de casar.
Era um sarro. Eu lembro. Estavam lá os depoimentos, que podiam ser compridos, curtinhos, pretos, coloridos, com florezinhas ou sem, mas invariavelmente, depois do Eu te amo lá estava o N.B.S. Até nas cartinhas que eu tenho das minhas amigas o tal do N.B.S. aparece, o que é hilário, afinal de contas, as cartinhas só eu ia ler, Jesus. E eu nunca ia pensar que um Eu te amo da Mari estaria significando algo além de amizade, venhamos e convenhamos.
Minha professora meio astróloga estava falando um dia que essa história de mundo acabar em 2012 nada mais será que uma mudança na humanidade. Uma prova disso é o capitalismo, que está aí em voga há um tempão, e de repente, a Europa e os Estados Unidos estão falidos. Ela disse que a humanidade, por mais difícil que pareça de enxergar, está aprendendo a valorizar o SER. E se não está, vai aprender na marra. Não, eu não mudei de assunto. O que eu estou querendo dizer é que outro dia, filosofando de madrugada, eu percebi que a geração N.B.S. acabou, gente!
Não existem mais depoimentos de Orkut, mas hoje em dia todo mundo se ama sem precisar explicar nada! Eu amo meus amigos em todas as conversas de msn. Amo meus primos em cada um dos abraços. E não tenho medo nenhum de falar Eu te amo. Afinal de contas, né, gente, amor é amor! Não precisa significar mais nada! Os tempos do N.B.S acabaram porque, tendo isso a ver com 2012 ou não, as pessoas finalmente entenderam que não precisam frisar que estão amando no bom sentido. Simplesmente porque: Não existe mau sentido para o amor. Não é lindo?
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Da poneilância ao circo, hoje é dia de Anna e Kamilla!
Hoje é 26 de fevereiro, o Vasco já perdeu a final da Taça Guanabara, tem Red Carpet de noite e eu indo dormir bem depois do horário, estou vivendo a minha segunda quarta-feira de cinzas da semana, porque desisti de ir pra aula quinta e sexta, emendando um feriadão, enfim! A coisa mais legal do dia eu ainda não citei! E são duas coisas! Dois aniversários de duas pessoas supimpas e chiques, que eu adoro e morro de vontade de abraçar.
Completando os mágicos 18 aninhos, a mocinha de Uberlândia que ama pôneis e resenha como ninguém. Aquela, que eu sonhava em ter como amiga. A inteligente, a chique, aquela que é puro poder: Anna Vitória.
Anna, florzinha, você é especial demais! Com essa doçura, essa inteligência, e essa voz que você tem, você vai conquistar o mundo! Te desejo tudo de bom na sua vida, muitas felicidades, muitos apertões, muito amor, muita paz, muita saúde, muito tudo! Amo você!
Do outro lado do campo, completando seus 21 de existência, ela, que no fim do ano passado revelou que de tímida e séria só tem a fachada, e que na verdade é um palhaço nato. Basta ela dizer um singelo “oi” e eu já comecei a rir. Ela, que coloca estrelinhas amarelas nos vídeos. A mocinha de Patos de Minas, que passa a maior parte do tempo em Brasília, e que disse que vai me abandonar na cobertura do Red Carpet porque precisa dormir. Ainda estou pensando se perdoo, Kamilla.
Kami, comédia, obrigada por ter se revelado e me feito chorar de rir muitas madrugadas à fora! Não se esqueça nunca das SMS no meios das festas! Te desejo muitas festas, muito amor, muita saúde, muita paz e muitos Fernandinhos! Amo você!
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
E eu nunca gostei de abóboras!
Foi em um blog-Day da Little Poney. Ela falava super bem do seu blog, e eu fiquei com vontade de conhecer também. O nome era super fofo. Eu odeio abóboras, e passei anos da minha infância tendo ânsia só de ouvir essa palavra. Mas desde que descobri que em inglês era “pumpkin”, eu passei a achar fofinho. E então, eu acho que essa foi a primeira coisa que eu pensei sobre você: “Pumpkin. Dizem que é abóbora. Mas é fofo demais”.
Comecei a ler seu blog, e quando vi, tinha lido ele inteiro. Posts enormes. Bem do estilo que eu gosto. Enormes daquele jeito que você não tem vontade de chegar ao fim, de tão gostosa que é a leitura. Eu comecei a comentar alucinadamente, e tinha certeza que você nunca ia me dar bola, afinal de contas, eu seria só mais uma pirralha, e você, uma diva independente, de 30 anos, que mora sozinha e escreve 10 posts sobre o mesmo assunto sem cansar ninguém.
Ainda lembro do seu primeiro comentário no meu blog. Fiquei feliz da vida. Mal sabia eu que, futuramente, você faria um dos comentários mais lindos que meu blog já recebeu!
Não lembro como você apareceu no meu msn. Não lembro quem de nós se adicionou, e muito menos por que, mas lembro que você apareceu lá, falou poucas coisas e se retirou dizendo que ia assistir “Esquadrão da Moda”. Nunca ia imaginar que essa teria sido somente a primeira conversa, de muitas.
Gosto de descrever nossa amizade com uma frase que minha amiga inventou, e eu acho brilhante: “Me lembro bem do momento em que nos conhecemos, mas não me lembro quando foi que você se tornou essencial”, porque a linha que separa tudo é tão tênue. Éramos desconhecidas, e de repente, eu confiava tanto em você, que nem era mais capaz de explicar.
Freud deve ser, quem sabe. Eu sei que você é uma amiga muito, muito especial, e que sabe disso. É minha amiga de 30 anos. Aquela que para pra pensar e dar conselhos (e broncas) com aquele ar leve de quem já viveu e sabe da verdade das coisas. Aquela que adora me ver saltitando em auroras, mas sabiamente, nunca me deixa esquecer de ter um fiozinho que me prenda ao chão, afinal de contas, já aprendeu que se a gente voa demais, o tombo pode ser bem mais dolorido.
Você é aquela que finge que é uma pessoa não-amor, mas é amor purinho. No fim das contas, você é exatamente aquilo que foi a primeira coisa que pensei: Dizem que é abóbora. Mas é fofo demais.
Renata, hoje eu vou desejar apenas um “feliz aniversário”, porque isso é tudo aquilo que eu só posso desejar no dia 26 de dezembro. O resto, tipo, felicidades, sucesso, realizações, paz, amor e saúde, eu desejo pra você em todos, todos os outros dias. E você sabe.
Parabéns, minha amiga querida, pelos seus 32! E obrigada por tudo, sempre!