sábado, 31 de julho de 2010

Abaixo aos barzinhos com música sem lugar pra dançar.

Ou: O dia em que eu passei quase 24h pensando num cara que eu não sei o nome.

Foi mais ou menos assim: Meu primo e sua namorada vieram do Espírito Santo passear em Curitiba. Ontem então, resolvemos.. badalar por aí. Encontramos um barzinho legal, depois de descobrir que o lugar em que iríamos estava inviável de tanta gente. Lá no que a gente ia, eu sabia que era barzinho com um lugar pra dançar tbm, tipo um pub. Enfim, não deu nesse, vamos pro outro.

Acontece que nesse outro, tinha um Dj tocando música boa. Uma enorme quantidade de homens gente bonita, e mesas. Nenhum espaço de confraternização. Isso tava tranquilo até eu olhar pra ele. Ah vai, deixa eu dramatizar mais um pouco. Não era um ele. Era ELE. E então todos os outros gatinhos que estavam rondando pelo local se apagaram. Só existia um. NÃO, eu não tenho noção de quem é o cara, e nunca tinha visto na minha vida, assim como provavelmente nunca vou ver novo. Eu espero que esteja enganada. Ele era.. diferente dos outros. Sei lá porque também. Só sei que foi assim. E eu na mesa, com meu primo, e a namorada dele. Praticamente um castiçal, mas eles queriam que eu fosse junto, e eu meio que saí na esperança de não ficar apenas de castiçal, mas sim, transformá-los em algo parecido. Acontece que o lugar não tinha um mísero local de.. confraternização. Eram apenas mesas cheias de pessoas. E a mesa dele, claro, cheia de amigos. E eles NÃO pararam de conversar um segundo. Ele não olhou em volta nenhuma vez. Eu olhei pra mesa dele praticamente o tempo todo, hahahahaha. Uma das minhas amigas riu até, e disse que deve ser destino, porque eu NUNCA fiz isso na vida. A outra amiga, um pouco mais atrevida, disse que se fosse eu tinha mandado um bilhetinho. CAPAZ!

Sei que sai de lá umas 2h30min da manhã, extremamente irritada porque ele continuava conversando sem parar pra olhar o mundo em volta. Pô, se tivesse uma pistinha de dança eu tenho certeza que eles iam pra lá. E eu também, lógico.

Depois disso, eu sonhei com ele, mas nem lembro o que era. Daí eu fiquei pensando naquela carinha encantadora a tarde toda. E to rindo da minha própria cara. Mas é engraçado postar isso no blog pra eu poder ler daqui a algum tempo e morrer de dar risada. Ou não né, vai que tá escrito nas estrelas e eu dou de cara com ele em outro lugar? Minha amiga atrevida disse que se for na faculdade, eu preciso tropeçar e jogar todos os livros no chão. Ela assegura que dá certo. Eu hein.

terça-feira, 27 de julho de 2010

26 e 27 de julho

Dia 26 foi uma segunda feira tranquila, adcionando-se o fato de que as aulas voltaram, e a ideia de acordar às 6h30min parecia aterrorizante para quem, em tempo de férias, ia dormir a esse horário. Enfim, basta um dia pro ritmo de sono voltar ao normal, believe me. Ontem tentei terminar um capítulo do livro antes de dormir, e me peguei apagada, com a luz acesa, em cima do mesmo. TENSO. Tirando isso, as aulas voltaram super normalmente, com a professora Edna Moda de sociologia já enfiando matéria na gente logo as 7h30min da manhã. Quer moleza? Vai tomar doce de criança vai.

Na volta pra casa, um fato inédito, pelo menos pra mim. Motorista errando o caminho do ônibus. E cobrador mais perdido que cego em tiroteio. Eu percebi, logo no começo, que eles estavam discutindo o caminho. Então minha amiga diz: E ELE DEVIA TER ENTRADO ALI NAQUELA RUA. É, eles também perceberam, deram a volta. Um tempão depois, no meio de uma retona, ele começa a virar. Eu só olhei pra cara da Pauline, ela olhou pra minha, a menina de trás olhou pra gente, e dissemos um fraco e irritado: nãããããão! Então eles deram risada e voltaram pra rua certa. Não, eu mereço. Acho que deviam juntar um pouco do dinheiro das passagens pra comprar um GPS, te contar viu.

Passando por isso, foi o dia dos avós! E eu esqueci de ligar pra minha, ponto pra mim! Hoje, pensando nisso, lembrei que um fato. Meu avô, marido dessa avó para a qual esqueci de ligar, tem 88 anos. Ele é mui engraçado, tudo o que ele não tem de tamanho ele também não tem de sutileza. Mas a gente aproveita pra dar umas risadas. Um exemplo disso foi quando eu achei que minha cachorrinha ia morrer, e ele, desesperado pra eu parar de chorar, deu 2 batidinhas no meu ombro e disse: Se importa com isso não filha, se morrer a gente compra outro. #FAIL! Mas eu tive que parar de chorar, rir, e dar um abraço na criatura. Enfim. O fato que lembrei hoje foi outro. Quando a minha outra avó morreu, esses meus avós chegaram para o enterro. Ai vovô foi me.. consolar. Ele botou a mão no meu ombro, deu os 2 tapinhas e disse: Olha minha filha. Deus te deu 2 avós boas, sabe. Foi-se uma boa, mas ficou a outra boa.

A mensagem que ele passou ficou na minha cabeça. Eu tenho 2 avós maravilhosas. Uma no céu e uma na terra. Uma me protege lá de cima, a outra eu abraço aqui em baixo. O importante é que eu sempre vou ter as 2. E elas são realmente muito boas. Dei sorte. Isso sem falar no meu par de avôs, o já citado, que adora fazer a barba só porque sabe que eu vou virar pra ele e falar que ele tá um gato, e o outro, marido da vovó que se foi, que é outra criatura à parte, de tão fofinho, bonzinho, e engraçado. Pra esse, uma vez, eu pedi uma pizza cheeeeia de óregano. Ele foi fazer pra mim, e praticamente virou o pote de óregano em cima. A pizza ficou completamente verde. Mas pô, eu pedi bastante né, ele só quis me agradar. Hahaha. Enfim, feliz dia dos avós pra todos, especialmente pros meus 4, porque eu tive a sorte de ganhar um combo de avós gente-fina pra caramba, que são os melhores do mundo #prontofalei.

Mudando dos velhinhos pros mais novinhos, hoje de tarde recebi a visita da ilustre Anna Beatriz, e da mamãe dela. Tinha 17 dias que eu não via a minha princesinha, tava quase doida de saudade. Pra ter uma noção de como foi ficar longe dela, da última vez que eu a tinha visto, ela pedia pra eu por o CÓ no computador. Hoje ela já veio pro meu colo e pediu COCORICÓ, com todas as sílabas perfeitamente pronunciadas. Entenderam porque não dá pra passar muito tempo longe dela? Enfim, passei o dia amassando a bichinha, que tá cada dia mais gostosa. E ela também tava morrendo de saudade de mim, me deu vários beijinhos.

Enfim, chega desse mega post estilo querido diário.
ednamoda
                                                                  That’s all folks!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Simples assim.

        howdeal

E por um só dia ela queria se dar o direito de não ter que decidir. Não queria mais saber de pais perguntando que curso ia fazer. Tampouco queria saber do namorado perguntando se ela preferia passar o feriado numa casa de praia ou nas montanhas. Nesse dia ela resolveu se dar férias. Nem o sabor da pizza iria decidir. Só queria ficar jogada no sofá, com as janelas abertas. Sentindo a brisa bater no rosto. Deixar todas as dúvidas do lado de fora da parede, e tirar o dia pra sonhar acordada. Com um facho de sol batendo no rosto, só pensava em como tudo ali ficava mais leve. Parecia até que as coisas que poderiam se resolver sozinhas, sempre, sem precisar do dedo dela. No entanto, no meio dos devaneios, sentiu sua barriga roncar. Ela pensou em tão em como era simples a decisão de levantar dali e pegar um pão com manteiga. Teve um estalo com essa simplicidade, e resolveu então, que procuraria, a partir de agora, transoformas todas as decisões em algo simples. E tinha certeza que o coração e a mente trabalhariam juntos com a tranquilidade.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eu quero um duplo especial!

Se tem uma coisa que eu amo em Curitiba, é isso. Não! Não olhem para foto e pensem: é um mero cachorro quente. Porque não é. 
Tá, eu não consegui exatamente a foto do duplo especial, e por isso a foto que está ao lado é o tradicional.
Eu explico.
Eu sempre gostei de cachorro quente e tals, mas nunca fui fã. Se tinha em casa, por exemplo, eu comia. Mas em festinhas de aniversário, foi uma coisa à qual sempre preteri. Em uma praça de alimentação de shopping então, jamais.
Só que desde que mudei pra Curitiba que um dos meus sonhos gastronômicos passou a se resumir em duas sílabas. Auau. Simples assim. É o nome da lanchonete. Que vende os melhores cachorros quentes do mundo. Eles que me fazem dispensar todo o resto da praça de alimentação. Sempre que me dá fome, penso logo num Auau. É uma beleza! Minha prima que me apresentou. Nesse dia, fomos à lanchonete e começamos a comer. Os especiais, tem queijo ralado em cima. É um complemento perfeito. Nesse dia, o dia em que eu comi o primeiro Auau da minha vida, eu e minha prima olhamos uma pra outra, e começamos a discutir o assunto. Ela por fim disse: 
- Sabe.. Eu não sei o que faz com que um Auau seja tão perfeito. Talvez o toque seja o queijo ralado. Não, deve ser o pão. Ah não, com certeza é a salsicha.. A mostarda? Ah vai, tudo!
Eu posso assegurar que não é a mostarda, porque eu mando tirar a do meu lanche sabe...
Eu sei é que desde então eu não tenho mais vontade de comer cachorro quente. Eu tenho vontade de comer Auau. E nenhum outro consegue fazer as vezes.
Detalhe.. Só tem em Curitiba mesmo.
Como eu já disse, estou em Florianópolis, na casa da minha prima. A mesma que me apresentou Auau.
Estávamos reclamando de fome, e gritamos que queríamos um Auau. Como aqui não tem, tivemos que nos contentar com pizza.
CONTENTAR com pizza. Pizza sempre foi o meu fast-food preferido, e agora, quando eu penso em um Auau, as redondas com bastante queijo viram apenas um reles prêmio de consolação..
Sei que amanhã estou voltando pra casa, e já disse pra minha mãe:
- Vamos direto da rodoviária para o Auau. To sonhando com aquele queijinho ralado..

terça-feira, 20 de julho de 2010

Diálogo

Cenário: Msn
Participantes: Eu e minha amiga recém-solteira.
Contexto: Ela super precisa esquecer o relacionamento antigo, então, disse eu, nada melhor que Curitiba pra afastar essa dor. Quem já viu os carinhas de Curitiba sabe do que eu to falando.. Enfim, ela está cheia de malpossoesperar feelings pra me visitar no feriado de outubro, mas claro, nem é por saudade de mim, e sim, por vontade de beijar um monte. Ah, ela tem medo de avião.

Diálogo
Mari: Ai Ana, morro de medo de viajar de avião sozinha. Acho que vou ter que tomar calmante.
Ana: Opa, cuidado. Uma amiga minha tomou dramim viajando pra Disney e acabou chegando em Miami dopada..
Mari: Quanto tempo dá de São Paulo a Curitiba?
Ana: Menos de 1h..
Mari: Sério? Nossa, que maravilha!
Ana: Pois é minha filha, tudo é uma maravilha. Olha só, voo pequeno e muitos beijos!
Mari: Beijos no avião?
Ana: Olha.. Se vc começar no avião, vc realmente começou muito bem...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Férias de julho

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Ao contrário de muita gente, eu fico mais ativa/animada no calor e mais.. prostrada no frio. Porque no calor eu coloco um short, uma blusa, e me sinto livre e leve pra me mexer e passear. Agora, no frio, me dá vontade de ficar encolhida o dia inteiro de baixo de um edredon. Levantar pra ir ao banheiro, aproveitar pra dar uma volta na própria sala, e voltar pra cama. Nas férias de janeiro eu quero piscina, quero sair pra lanchar, quero conversar pra caramba, enfim, tenho muito mais vontade de fazer coisas. Já nas férias de julho, a não ser que a companhia seja muito boa, eu me contento super tranquilamente com meu computador, meus cobertores e meus livros. Um chocolate quente também sempre vai bem, hehe. Apesar de eu estar vendo chegar uma hora onde eu não estou mais muito animada com essa vida de tédio, fico pensando pra eu ficar bem quietinha ao invés de reclamar, afinal, vai chegar o dia em que as aulas voltam, o frio aumenta, e bem ao contrário de poder ficar encolhidinha de baixo do edredon até a hora que me convir, eu vou ter é que pular dele cedo, por volta das 6h da manhã, e isso vai me deixar ainda bem menos feliz do que o tédio. Da aula eu até gosto. Agora, de encarar o sono e o frio pra ir pra facul às 7h da manhã, não. Fazer o que, é a vida. As próximas férias serão de verão! Mal posso esperar!

sábado, 17 de julho de 2010

O que seria do azul…

… se todos gostassem do amarelo? Ouço essa frase desde pequena, e o pior é que ela é muito verdade. Ou pelo menos, deveria ser. Desde que o mundo é mundo as pessoas tem opiniões divergentes. E vamos combinar que se não fosse assim ia ser bem chato. Acontece que, cada vez mais, as pessoas vem ficando intolerantes quando se trata de gosto alheio. Essa, aliás, é uma atitude de péssimo gosto. Porque se você quer ter seu gosto respeitado, que respeite o gosto dos outros. Mostrar argumentos contra, numa discussão, é uma atitude saudável. Todos também tem o direito de desgostar, e de explicar o porque disso. As coisas perdem o rumo quando uma, ou ambas as partes da discussão, começam a se atacar. Ou mesmo, defender e criticar cegamente o ídolo/olivro/oprograma, enfim. Discutir é saudável. Se atacar, não. A falta de razão é que torna a situação ridícula. Do mesmo jeito que uns gostam de ACDC, outro gostam de Justin Biber, e eu, não gosto de nenhum dos 2. E é assim que as coisas funcionam e vão continuar funcionando. Brigar por motivos de gosto alheio, isso sim, é um péssimo gosto, que eu acho, deve ser atacado.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Definitivamente um dia marcante.

Eles fariam 3 anos de casado em julho, e o maior presente que essa união poderia gerar já estava pra chegar. A moça, do alto do seu barrigão, dúvido que sabia de tudo que a chegada de um bebê poderia trazer pra sua vida. Com certeza sonhava, imaginava, mas saber, impossível. O moço era magrelo, e tinha os cabelos ainda pretos. Alguns meses antes tinham descoberto que era uma menina. Ficaram felizes. Ela, porque sempre quis ter uma filha. Ele, porque apesar de sonhar em brincar com autoramas, queria dar uma neta para a mãe. Naquela noite, saíram de casa para ir à festa de aniversário da mãe do moço. Nesse evento, todos zoaram com a cara da aniversariante, que desde o início da gravidez da nora, sempre havia pregado aos quatro cantos que sua netinha ia dar o ar da graça no mesmo dia de ser aniversário. Pois é, no way né. Já era de noite e a sonhada menininha continuava no barrigão. Não sei se conseguiram convencer ela ou não, mas acredito que quando o casal voltou pra casa, ela já tinha desistido de ganhar a neta de presente exatamente em seu dia. Acontece que a pequenininha resolveu fazer diferente e levar a galera pra maternidade aquele dia mesmo. Quando foi 22h45, ainda no dia do aniversário da avó, ela nasceu. Pequenininha, bonitinha, loirinha, e de olho azul. Exatamente como a avó sempre havia dito. Como ela sabia disso até hoje ninguém sabe, visto que nem a mãe e nem o pai da recém-nascida tinham essas características. Ah, genética e Deus né. Naquele dia, o evento passou de aniversário a nascimento, e a celebração era prometida de ser dupla, por muitos e muitos anos.

{Engraçado pensar que da data mais marcante da minha vida eu só sei das coisas porque me contaram. Ah, vai dizer que não foi a mais marcante? O dia 14 de abril de 1992 vai ser sempre a data mais marcante da minha vida, pois foi onde ela começou, e se ela não tivesse existido, nenhuma das outras existiria. E não é que eu já cheguei mostrando quem mandava? Vai contrariar vovó vai, eu provo que a gente já era amiguinha desde antes de eu nascer. Humpf.}

[Ah, o dia que eu tiver um scanner em mãos eu posto uma foto de quando eu era essa bonequinha pequenininha e cor-de-rosa que nasceu no relato àcima =D]

terça-feira, 13 de julho de 2010

Las Vegas

Ta aí um lugar que eu certamente colocaria na lista de lugares que eu preciso conhecer. Pode não combinar muito comigo, porque quem me conhece sabe que eu não sou muito de.. aprontar, haha. Mas essa cidade parece realmente divertida. Mesmo que seja só pra curtir o local, ver os outros aprontando, e vai, aprontar um pouco sim, porque ninguém é de ferro, e porque o que acontece lá, fica lá ;). Las Vegas pode não ser a cidade luz, mas é com certeza a cidade das luzes! Eu que já amava as luzes de São Paulo a noite, ficaria deslumbrada ali. Um dos meus episódios preferidos de friends é o que eles vão pra lá. Dá pra rachar de rir, e ainda tem seu toquezinho romântico com Monica e Chandler.. Enfim, que fique registrado: Eu ainda vou pra Vegas, hahaha.

vegas

Enquanto isso, eu fico aqui em Floripa, no apartamento da minha prima, que, por um acaso, fica no Edifício Las Vegas. Chique não?

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Sobre porque eu amo livrarias

Tava pensando hoje que desde que me mudei pra Curitiba que não ‘visito’ uma livraria. E quando eu digo visitar eu não digo entrar, comprar um livro e sair, porque isso, claro que eu já fiz aqui. Quando eu digo visitar eu quero dizer sair de casa pra isso. Muitas vezes sem nem pretensão de realmente coprar. Simplesmente de passear. Ir de estante em estante descobrindo coisas interessantes, mesmo que o assunto não te interesse minimamente. Eu gosto do estilo de livrarias hoje em dia porque a maioria dos livros não está lacrado. A minha livraria preferida é a Livraria Cultura do Conjunto nacional, em São Paulo. Aliás, esse é um lugar que deveria ser obrigatório a todos os amantes da literatura. Porque lá é enorme. Tem muitas estantes. E muitos puffes, onde você pode deitar e ler a tarde toda se quiser.. Eu faria isso com certeza. Porque eu amo o clima de uma livraria. Aquele silêncio cheio de borburinhos. Aquele barulhinho gostoso de pessoas folheando páginas. Parece que ali todo mundo se entende. Mesmo que seja apenas com as palavras. É um bom lugar também pra se tomar um café. Ou no meu caso, um chocolate quente. Só tome cuidado para não derrubar em cima do livro, claro. ;)

Mudando de assunto, como eu estou de férias, vim de mala e cuia com a minha prima pra Florianópolis. Ela mora aqui. Ainda não sei se vou ficar 1 semana ou 15 dias, depende da vontade dela de me devolver para os meus pais, hahaha. Sei que o cilma estava convidativo até agora a pouco, mas acabo de olhar pra porta de vidro e constatar que o sol foi embora. Vamos ver o que dá pra se fazer por aqui. Só de estar num lugar diferente dá pra sentir o tédio diminuir um pouco. ^^

sábado, 10 de julho de 2010

Da minha janela

De forma meramente descritiva, eu vejo 2 casas. Uma delas tem uma horta e um balanço branco. Ah, também um pé de caqui. Um pouco mais ao longe tem a torre da OI, que fica piscando uma luz branca.

Saindo dessa forma fria de contar, posso dizer que o que eu vejo da minha janela depende de muitas coisas. Depende da vontade que eu estou de olhar pra lá. Depende muito do humor também. Às vezes um passarinho não faz a menor diferença. Às vezes ele é o que mais importa.

Fazendo uma análise mais a funda, eu paro pra pensar porque tem aquele balanço branco que eu citei àcima. Nunca vi uma criança brincar. Aliás, eu nunca vi uma criança naquela casa. Sei que tem 2 cachorros lá porque virou mexeu quando eu passo na calçada eles aparecem no portão pra latir e me matam de susto. Fora isso, eles são bem bonitinhos.

Penso também no pé de caqui, que não tem nem folhas agora, quanto mais caqui. O inverno fez com que ele só mostre galhos. Mas ainda sim tem um passarinho ou outro pousado lá.

Todas as noites eu lembro da torre da OI, porque a luz branca começa a piscar. Ela pisca exatamente no vidro do meu armário, e enquanto eu não durmo eu fico me irritando com ela. Tá, mentira. No começo eu me irritava muito mas hoje eu já nem percebo.

Ah, da minha janela também dá pra ver o topo da torre da igreja. Sempre aceso.

E dependendo do dia, dá pra ver um céu lindo e bem azul, com um sol maravilhoso. É só nesses dias que eu gosto de abrir a janela. De ver paisagem nublada eu to fora. Nubla o meu espírito. Se eu fechar a janela, portanto, eu finjo que o sol está ali e fim de papo. ;)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Sentado num skate no meio da rua.

skatista

Foto retirada do Tumblr 

Era impossível compreender. Como ele tinha ido parar ali? Ele, que outrora fora campeão municipal de skate. Ele, que podia escolher qualquer menina que quisesse para namorar.. e que justamente por causa disso desprezava todas após conseguir o que queria.. Os amigos foi perdendo um a um. Se achar era mais importante, afinal, ele era o máximo e quem não compreendesse isso tinha mais é que se acostumar a viver sem sua companhia. Claro, ele não podia mais perder tempo com.. gente comum. Ele estava no topo. Nada nem niguém poderia lhe fazer mal. Mas talvez uma simples salto mal feito na final do campeonato poderia. Fez com que ele não ganhasse nem o terceiro lugar. Perdera a taça. Perdera o patrocínio. Quem ele era agora? Um Zé Ninguém, como era antes de um olheiro o ver andar de skate há 2 anos atrás. Acontece que antes ele era um Zé Ninguém cheio de amigos. Amigos que o faziam se sentir importante. Agora ele é um Zé ninguém sem ninguém. Do que tinha adiantado pensar que era imbatível? Agora só lhe restava ficar ali. Sem ação. Dividindo seu momento terrível apenas com um skate e muitas lágrimas. Lágrimas essas que agora não poderiam mais ser limpas por amigos. Porque os amigos não existiam mais. Não para ele, que no auge de seu sucesso no skate, esqueceu-se de que o maior sucesso que temos na vida é ter pessoas com quem se pode contar. Ele tem apenas 16 anos. Errou e pode ter a chance de consertar. Claro, jamais poderá apagar. Mas poderá ensinar aos filhos. Que a melhor parte da vida não está em ser o máximo, e sim em dar o máximo de si aos outros. E porque não, receber em troca. Vai ensinar que os maiores prêmios que podemos ganhar não são taças de ouro. São sorrisos. E principalmente: que ninguém é feliz sozinho, e que as pessoas são nossos maiores tesouros. Mesmo que não nos pertençam.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Glee

glee

Férias de julho. Nada muito além de frio e tédio. O que não quer dizer que seja.. ruim. Minha amiga de São Paulo que veio passar essa primeira semana aqui é meio viciada em séries. Como ela estava sentada do meu lado com seu notebook baixando e assistindo séries adoidadamente, resolvi fazer o mesmo. Não que eu ache que pode existir algo como Friends, porque é único e tals. Mas já tinha visto uns episódios de Glee uma vez, e tinha ficado com vontade de ver mais. Comecei a baixar, e tô me divertindo. Assisti 4 episódios até agora, e achei a história legal. Pra quem nunca viu, é mais ou menos assim: Uma escola americana normal, com cheerleaders e jogadores de futebol americano. E outros estudantes, sofredores de bullying, conhecidos como looser.Tem então esse clube Glee, que basicamente reune esses estudantes para cantar e dançar. Reviravoltas vão acontecendo e os ‘alunos superiores’ acabam entrando no clube também e gostando disso. Enfim, fiz um resuminho, hahaha.

No meio disso, a Ju (amiga) fica assistindo The Secret Life of American Teenagers, e dessa eu nunca nem tinha ouvido falar.

Eu imagino que a maioria dos que gostam de ver séries já saiba onde baixar, mas vou deixar o site aqui, por via das dúvidas, hehe. Eu baixo no VMSERIES, que eu acho que é o mais conhecido mesmo, pois todo mundo que eu conheço e que baixa séries usa ele..

sábado, 3 de julho de 2010

Entre ontem e hoje

Minha amiga chegou na quinta de São Paulo. Lógico que super precisávamos colocar o papo em dia e fomos dormir muito tarde. Mais lógico ainda que tivemos que acordar antes das 10 porque tinhamos um certo jogo pra ver. E levantamos, tomamos café, nos arrumamos, e saímos todos pra casa do meu tio carregando uma parafernalha toda, que incluia cornetas, buzinas, vuvuzelas, e uma cachorrinha com laço do Brasil.

Chegando lá, tinha ainda mais parafernália, incluindo uma bebezinha linda vestida de Brasil (Anna Beatriz arrasa).

E no começo do jogo, comemoramos muito. Primeiro, pulamos e gritamos horrores para um gol que foi impedido. Ok, nos acalmamos, sentamos, e em menos de 5 minutos, pulamos e gritamos novamente comemorando um gol, que dessa vez valeu. E confesso, mesmo podendo parecer prepotência: Tinha certeza, ali, que a vitória era nossa.

Infelizmente minha certeza foi uma furada, e acabou com gente chorando, gente indo embora de raiva no meio do jogo, uma cachorrinha feliz porque não teve barulho de foguetes, e uma bebezinha correndo e sorrindo, como sempre.

Lágrimas a parte, 4 anos passam rápido e a taça do hexa não nos escapa na próxima copa. Embora eu já estava cansada de respirar hexa e de chorar por ele, enfm.

Pra animar fomos assistir Toy Story. Eu, minha amiga e minha irmã, e eu e minha amiga CONSEGUIMOS bater o record de acabar com uma pipoca MEGA no trailler. Sim. Quando apareceu o castelinho da Disney dizendo que o filme já ia começar, nós já tinhamos dobrado o saquinho. Tinha refil, mas nenhuma de nós ia sair da sala àquela altura do campeonato pra buscar mais pipoca.

No filme nós rimos, choramos, rimos e choramos. E foi maravilhoso. Sei que saí do shopping desesperada pra chegar em casa e abraçar minhas bonecas. Escrevendo isso aqui eu me lembrei de que esqueci de fazer isso, preciso providenciar.

Não vou falar mais nada porque vou acabar sendo spoiler, por isso só vou dizer: assistam. Porque é maravilhoso, além de passar lições lindas.

Do cinema fomos direto pro boliche encontrar o pessoal, comer batata frita até as tampas e eu até consegui fazer 1 stryke. Em 2 partidas inteiras. Abafa.

Depois, ficamos acordada até tarde porque inventamos de jogar Stop, com 500 categorias. Eu, minha amiga que está aqui, e meu amigo que está lá em São Paulo, pelo Skype. Foi bem divertido.

Acordamos no segundo tempo do jogo, e acho que secar a Argentina valeu bastante. A taça não é nossa, mas também não é sua, Maradona, e hoje foi nossa vez de rir. Mick Jagger estava no estádio também, talvez seja isso. =]