terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

As 11 perguntas da Anna

Lembram quando eu disse que adorava um questionário, falei 11 aleatoriedades sobre a minha pessoa, e respondi as 11 perguntas de Gabriela? Quem for desmemoriado clica aqui que acha. Enfim, eu disse que a Anna tinha feito o post primeiro, mas tinha guardado mistério, sem indicar ninguém. Mas aí ela fez outro post, expondo as perguntas dela, e indicando solenemente a minha pessoa. Então, dessa vez…

As 11 perguntas de Anna Vitória

1. O que é o amor pra você hoje?

O que é o amor. O amor é o amor, né, gente? É aquela coisa linda que faz a gente transbordar o peito. Eu podia dizer que o amor pra mim, desde sempre, são as pessoas que a gente esbarra por aí. Família, amigos. Mas são amor também os livros, as músicas, o teatro, as fotografias, os cachorrinhos.. Muitas coisas são amor, e eu poderia fazer uma lista infinita de itens, mas vou apelar pelo clichê: Amor é Amar. E ponto.

2. Qual o seu maior amor platônico da ficção?

Ô Anna. Sério? 1 só? Não dá não, eu tenho 1 que preciso deixar em 3º lugar, entregando uma linda medalha de honra ao mérito, que é o eterno Capitão Von Trapp, que ganhou um Oscar domingo, e nem veio cantar Edelweiss pra mim. Mas eu tenho 2 xodós na minha vida, que são completamente diferentes, e como no outro post dos questionários eu deixei bem claro que odeio comparações sem propósito, eu vou dar o prêmio para os 2. O Oscar do meu amor platônico vai para Mr. Darcy e Ross Geller. E eu amo os dois igual, e para sempre!

3. Qual erro de português alheio mais te irrita?

Ui. Erro de português é uma parada que me arrepia até os cílios. Mas derrepente, fasso, e côco me irritam muito. De Repente me irrita porque né. Quem diabos inventou de juntar as duas palavras, meu Deus? Faço me irrita porque eu brinco que tive uma desilusão ortográfico amorosa com uma certa pessoa porque ele escrevia fasso. Mas é óbvio que isso é só um motivinho fachada pra um fim de relação que gerou amargos arrependimentos por uns nada bons e doloridos 8 meses, HAHAHA. E Coco me irrita porque tinha uma fachada de uma doceria em São Paulo chamada: Coco, Cravo e Canela, e todo dia eu passava pela doceria, e lá estava o CÔCO me encarando. Faça o favor, gente. O povo quer ter uma doceria e nem sabe pegar um dicionariozinho na hora de escolher o nome.

4. Uma música pra tocar no seu funeral

Que coisa mórbida, gente. Vamos deixar mais fofinho e doce. Me velem ao som de Somewhere over the rainbown, porque é lá que eu estarei, se Deus quiser, enquanto vocês choram a minha ausência: Saltitando em cima de um arco-íris!

5. Se você pudesse viver em qualquer época, qual seria? E por que?

Olha, eu curto a minha época. De verdade. Adoro Ipods, jeans e blusinhas. Mas, contudo, todavia, entretanto, se eu tivesse mesmo que viver em alguma outra, vou de Orgulho e Preconceito. Só porque lá tem o Mr. Darcy.

6. Aspecto inusitado que mais de atrai no sexo oposto?

Homem com cara de homem mesmo, meio de mau, quando faz cara de dó! Me derreto! Tipo assim.. Mr. Darcy!

7. Como seria sua festa dos sonhos?

Uma festa em que eu pudesse escolher todas as pessoas, e todas elas estariam presentes. Tipo, piração mesmo. Desde minha irmã até o Matthew Macfadyen.

8. Com qual personagem da ficção você mais se identifica? E qual você gostaria de ser?

Então, olhem pro meu blog. Eu sou Alice, gente. Tá, na verdade, eu assumi aqui que eu sou muito mais Dee Dee que Alice, mas acho que posso balancear as duas um pouquinho. Uma Alidee, ou Deelice. Sei lá. Agora, julgando pelo que eu respondi na pergunta 2 sobre Ross Geller e Mr. Darcy, seria óbvio que eu gostaria de ser Rachel Green ou Elizabeth Bennet. E eu realmente adoraria ser uma delas. Mas…. minha número 1 é, e sempre será Hermione Granger. Meu sonho era ser Hermione.

9. Quando criança o que queria ser quando crescer?

Professora. Porque meu sonho era poder escrever com giz na lousa todos os dias. Pra mim isso era o ápice de tudo, a melhor coisa do mundo. Como assim, gente, escrever com giz na lousa o tempo todo? Esses professores são muito sortudos! (Aham, Cláudia. Que saudade dessa inocência!)

10. Qual sua maior inveja literária da vida? (ou seja, o livro que você gostaria de ter escrito com todas as suas forças?)

Sou humilde e não queria ter escrito 1, mas sim, 7. Estou falando de Harry Potter, é claro. Meu sonho, DEPOIS de ser a Hermione, era ter escrito Harry Potter.

11. Se pudesse jantar com qualquer pessoa, quem seria? Por que?

Essa é a pergunta mais difícil de todas. Eu gostaria de jantar com o elenco inteiro de Friends. Gostaria de jantar com o Matthew Macfadyen. Gostaria de jantar com a Emma Watson, mas provavelmente eu a mataria de tanta inveja no meio do jantar. Então.. acho que gostaria de jantar com a minha avó. Tem 3 anos que ela morreu, e eu daria tudo para mais um jantar com ela.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Da poneilância ao circo, hoje é dia de Anna e Kamilla!

Hoje é 26 de fevereiro, o Vasco já perdeu a final da  Taça Guanabara, tem Red Carpet de noite e eu indo dormir bem depois do horário, estou vivendo a minha segunda quarta-feira de cinzas da semana, porque desisti de ir pra aula quinta e sexta, emendando um feriadão, enfim! A coisa mais legal do dia eu ainda não citei! E são duas coisas! Dois aniversários de duas pessoas supimpas e chiques, que eu adoro e morro de vontade de abraçar.

Completando os mágicos 18 aninhos, a mocinha de Uberlândia que ama pôneis e resenha como ninguém. Aquela, que eu sonhava em ter como amiga. A inteligente, a chique, aquela que é puro poder: Anna Vitória.

Anna, florzinha, você é especial demais! Com essa doçura, essa inteligência, e essa voz que você tem, você vai conquistar o mundo! Te desejo tudo de bom na sua vida, muitas felicidades, muitos apertões, muito amor, muita paz, muita saúde, muito tudo! Amo você!

Do outro lado do campo, completando seus 21 de existência, ela, que no fim do ano passado revelou que de tímida e séria só tem a fachada, e que na verdade é um palhaço nato. Basta ela dizer um singelo “oi” e eu já comecei a rir. Ela, que coloca estrelinhas amarelas nos vídeos. A mocinha de Patos de Minas, que passa a maior parte do tempo em Brasília, e que disse que vai me abandonar na cobertura do Red Carpet porque precisa dormir. Ainda estou pensando se perdoo, Kamilla.

Kami, comédia, obrigada por ter se revelado e me feito chorar de rir muitas madrugadas à fora! Não se esqueça nunca das SMS no meios das festas! Te desejo muitas festas, muito amor, muita saúde, muita paz e muitos Fernandinhos! Amo você!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Pelo amor.

Sabe quando eu passo e você nem me nota? Ou pior, faz questão de fingir que me notou? Quando eu passo e você me chama, me faz olhar pra você e me derreter pela milésima vez, enquanto tento fazer pose de que não estou nem aí? Então.

Sabe quando você me para pra falar alguma coisa banal, só porque sabe que eu vou me importar? Sim, porque existem 12083193 meninas na escola, mas, curiosamente, você precisa falar alguma aleatoriedade naquele momento pra mim, que nem sua amiga sou, só porque você sabe que eu vou me derreter, e você gosta disso? Então.

Sabe quando você finge que me dá bola, e depois sai por aí falando, com toda a falta de classe do mundo que não me beijaria nem a pau? Então.

Sabe quando você me abraça do nada, sendo que eu nunca nem te dei intimidade pra isso? Você sabe que eu vou espernear meus braços, enquanto estou toda arrepiada, com o peito tremendo, e finjo que tento sair dos seus braços ao invés de escrever na minha testa mais uma vez que eu moraria dentro do seu abraço se você deixasse? Então. É bem nessas horas, e em mais muitas outras, que eu tento fingir que também não te beijaria nem a pau, enquanto na verdade, o que o mundo inteiro sabe, e você também, é que estou gritando por dentro: Me beija. Pelo amor de Deus.

love

Three words, eight letters. Say it. And I’m yours.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Adoro um questionário

Eu adoro. Mesmo. Sabe esses questionariozinhos sobre qualquer coisa fácil de responder? Então, eu adoro. Quando a faculdade manda aquele de responder sobre cada professor, eu sou a primeira da classe a responder feliz da vida. Eu me divirto com pouco, gente. Quando as blogueiras inventam aqueles questionários gigantes sobre o blog delas eu também vou correndo responder. E quer me ver alegre é entrar na minha sala e ver a galera do 4º ano perguntando se podemos ajudar nos TCCs deles respondendo a algum questionário. Eu levanto saltitando com uma caneta na mão, louca pra sair respondendo as perguntas. Não, mamãe ainda não mandou me internarem, mas eu levei um tombo da cadeirinha de alimentação quando tinha 8 meses, será que é isso?

Enfim. Quando a Anna postou um tal Meme de 11 perguntas específicas + 11 aleatoriedades eu fiquei cruzando os dedinhos pra ela me questionar, mas ela é diva, faz misteriozinho, e não questionou ninguém ainda. Já estava me acostumando com o fato de que ia ter que esperar mais dias pelo questionário, até que a Amor-de-Gab postou alguma coisa com o título de MEME. Eu cliquei correndo. Sabia que dessa vez ia sobrar pra mim, sabe o feeling? Então. E sobrou! Então, eu vou me fartar agora. Vou caçar lá no fundo do meu baú 11 aleatoriedades que vocês definitivamente poderiam morrer sem saber, e depois, vou responder às 11 perguntas da Gabzinha. Momento holofote, vamos lá.

11 coisas aleatórias

  1. Eu nunca sei começar uma lista de aleatoriedades. Nunca sei de nada. Mas aí quando eu estiver próxima do 11º item, com certeza terei lembrado de muito mais de 11, e quanto ler o post futuramente, sempre pensarei que não poderia ter deixado de fora algo que deixei, e que não devia ter gastado espaço colocando algo que coloquei. Por exemplo, esse item. Completamente desnecessário.
  2. Eu cismo com as pessoas, mas de forma positiva. Quando eu vou muito com a cara de alguém, eu passo horas pensando em como posso fazer para ser amiga dessa pessoa. E dou pulinhos quando consigo chegar perto disso. Quer um exemplo que vai matar alguém de vergonha? Anna Vitória, você mesmo, a Sra. Pônei. Eu tinha 16 anos, criei meu blog, e nem sabia escrever, enquanto você, no alto dos seus 14, esbanjava soberania no português impecável e crônicas invejáveis. Eu virei sua fã. E te tesei a paciência até você me dar bola. Um dia, você deu! E veja só! Somos amigas!
  3. O primeiro capítulo de Friends que eu vi inteiro foi o do nascimento da Emma. O segundo, foi o penúltimo. O terceiro, o último. Minha mãe tinha gravado em VHS, e eu assisti tantas vezes que resolvi comprar a primeira temporada inteira pra ver “qualé que era”. Aí foi amor pra sempre. Mas dá pra acreditar que eu comecei a ver a série sabendo de cór como ela ia terminar? Culpa eterna por ter feito isso. Fico imaginando a minha cara se aquele final me fosse uma surpresa, depois das 10 temporadas.
  4. Eu tenho medo de borboleta. Sim. Acho que são os bichinhos mais poéticos do mundo, me derreto com fotos, adoro desenhar borboletinhas por aí, e acho encantadora aquela frase do Anitelli que diz que "borboleta é flor que o vento tirou pra dançar”, mas isso é tudo muito lindo na teoria, porque se eu estiver de cara com uma borboleta eu provavelmente vou começar a gritar e sair correndo, bem como faço com todos os insetos. Menos as formiguinhas.
  5. Odeio comparações sem sentido. Quando as pessoas começam a comparar ferrenhamente coisas que, na minha humilde e singela opinião, não tem nada a ver uma com a outra, eu fico MUITO, mas MUITO brava. Por exemplo quando meu amigo vive vindo me dizer que eu sou atrasada porque tenho um blog, sendo que Tumblr é bem melhor. Eu TAMBÉM tenho um tumblr, e, me desculpando o palavreado, não tem NADA a ver o cú com as calças! Então não me venha comparar!
  6. Quando eu era pequena, e eu acho que já contei isso aqui, eu odiava ter nome composto. Invejava a sorte das minhas amigas por terem um nome só, e ficava muito brava com a minha mãe por ter, em teoria, favorecido a minha irmã, que se chama apenas Helena. A treva da minha vida infantil era ter que responder o gigante ANA LUÍSA quando me perguntavam meu nome. Depois eu aprendi a amar o meu nome, e hoje eu gosto dele, apesar de falar com a minha mãe que ela queimou o Luísa, que eu acho lindo, e não posso usar na minha filha, apesar de não me sentir uma Luísa. Porque pra maioria, eu sou só a Ana. E se tem uma coisa da qual eu me orgulho nessa vida é de ser uma Ana! Acho lindo, doce, pequenininho, Ana! Na medida certa! Nem Mari, nem Ju, nem Bia. Ana!
  7. Estou morrendo de vergonha porque a Anna (sempre ela) conseguiu resumir as aleatoriedades dela usando em média 3 linhas pra cada, e eu abuso da boa vontade alheia, usando tipo 10.
  8. Eu amo pipoca com leite condensado. E não importa o quanto você diga que acha isso bizarro. O dia que você experimentar, você vai se render. E não diga que não vai, porque eu já rendi um trilhão de amigas assim. Elas nunca gostam. Até provarem.
  9. Ficar em casa no sábado a noite jamais seria um motivo para meu suicídio. Porque eu não vejo mal nenhum nisso. Gosto de sair, claro, mas jamais você me verá fazendo tempestade em copo d’água ou choramingando no twitter por estar em casa. Curto mutcho um moletom+livro+internet+edredom way of life.
  10. Meus futuros filhos têm 1 nome por bimestre, em média. Mas eles sempre tem um nome. Sempre. Correr o risco de chegar na maternidade sem nome pra criança eu não corro. O menino por enquanto anda chamando Thiago, porque o Harry Potter chama Harry Thiago Potter. Tá, eu sei que é Harry James, mas o meu filho não vai chamar James, então vamos de Thiago. Agora, a menina já foi de tudo. De Clarice a Florbela, de Olívia a Aurora, de Catarina a Alice, mas sempre foi Clara no coração. Acredito eu que daqui há uns 7 anos, quando eu sair do hospital com meu sonho no colo, ele terá um nome muito bem definido!
  11. Eu me recuso a respirar de boca aberta. Sendo assim, quando eu estou gripada, tipo agora, ou eu ando abraçada com meu remédio de nariz, ou eu não ando. Entenderam a gravidade da situação?

As 11 perguntas de Gabriela

Chique né? Acho que dá nome de livro isso. Perguntas de Gabriela. Mas vamos lá.

  1. Quando eu era criança eu queria ser professora. Pra escrever com giz na lousa. Achava que aquilo era o must dos musts.
  2. Quando eu estou entediada, eu fico na internet. Ou com um livro. Mas geralmente, com as duas coisas ao mesmo tempo agora.
  3. Ainda não tenho nenhuma tatuagem porque tenho pavor de agulhas, mas quero tatuar All you need is love bem pequenininho, na altura daquele ossinho que fica embaixo da nuca. Meio que no meio dos ombros, sabe?
  4. Estou lendo 2 livros. Leite Derramado, do Chico Buarque, e Cena Hum dramaturgia, dos meus 3 amados professores, Airen, Humberto e George.
  5. O último filme que eu vi foi A Bela e a Fera, o desenho mesmo, em 3D, porque eu sou feliz. E eu amei, pra variar. Sempre amo esse filme!
  6. Meu doce preferido é a mousse de chocolate
  7. Meu dia perfeito é um dia inteiro fazendo alguma coisa legal com as pessoas que eu amo. Tipo piscina na casa da tia Joana com as primas, ou tarde jogada na varanda da vovó com as tias, ou enfiada na cena em época de mostra, pendurada nos meus amigos e vendo peças o dia todo…
  8. Verão. Mil vezes, verão.
  9. Eu fui obrigada me mudei de cidade 2 vezes. Então eu aprendi desde pequena a lutar pra manter comigo as pessoas que eu amo, mesmo elas estando longes.
  10. O que eu mudaria na minha vida? Tudo e nada. Ao mesmo tempo. Agora.
  11. Não passo dois dias sem elogiar alguém sinceramente! Adoro fazer isso!

E eu sou do contra, não vou bolar 11 perguntas agora, e não vou indicar pra ninguém. Se alguém for algum maníaco dos questionários, tipo eu, e quiser mesmo brincar, pode me gritar que eu dou um jeito!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Esperta é a Anninha.

Mari, minha amiga, chegou ontem de São Paulo! Pegou o contra-fluxo pra passar o feriado em Curitiba, primeira vez que ela vem desde que eu me mudei, há 2 anos. É óbvio que fomos dormir altas horas da madrugada, jogando Scotland Yard, fofocando, e até vendo o final de Virgens Suicidas, dublado, na TNT. Isso porque eu estava zapeando pelos canais, às 5h30 da manhã, e dei de cara com o filme, já no finalzinho. Tipo nos 20 minutos finais. Quando a Mari começou a gostar, os créditos subiram e ela quis me matar.

Quando era quase meio dia minha mãe me acordou no susto pra perguntar se queríamos ir passar a tarde na casa do meu primo, pra curtir uma grama, minhas priminhas, e coisas do gênero. Fomos e passamos a tarde lá. Me dividi entre apertar as pequenas e fofocar com Helena e Mariana. Na hora do almoço, super engrenamos num papo, daqueles sobre tudo. Reviramos assuntos do colegial, que parece que acabou ainda ontem. No meio disso tudo, começamos a conversar sobre nossas escolhas de futuro, do tipo: “Não sei se caso ou se faço uma pós-graduação”. Isso pra Mariana, lógico, que pelo menos tem um futuro marido. Eu só dava risada.

No meio disso, Anna Beatriz sentou na mesa ao nosso lado, e começou a enrolar o jogo americano, brincando com ele como se fosse uma cobra. Eu virei e perguntei: “E você, Anninha? O que vai querer ser quando crescer?”, e a mocinha, com toda a sabedoria do mundo, olhou pra mim sorrindo e disse: “Olha, Lu! Estou brincando com isso, parece uma cobra!”.

Alguém me explica como é que as crianças sabem de tudo bem antes da gente? Pra que saber o que vai ser quando crescer se ela estava muito bem, curtindo aquele momento onde um simples jogo americano tinha virado uma cobra?

Lógico, só me restou recolher-me à minha humilde insignificância e dar total razão à moça. Afinal de contas, malandro é o pato esperta é a Anninha!

S 056

“E eu fico com a pureza da resposta das crianças! É a vida. É bonita e é bonita!”

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O jeito mais nobre de se comprometer.

E a gente escreve, né. E como já proclamou Caio (sempre ele!): “Quando eu escrevo eu falo pra caralho”. E se eu já falo absurdamente demais, imaginem quando escrevo.

Quando a gente escreve a gente se despe. Por mais que saibamos (e desejemos) que outras pessoas estejam aí do outro lado, lendo, sempre vem aquela sensação de estar intocável. De estar escrevendo aqui, pra tela do computador, e pronto.

Escrever é se libertar. É deixar pulsar o coração nos dedos. É como fechar os olhos e deixar que a intuição domine. É parar de pensar. Tá. Confesso. Muitas vezes eu penso e muito pra escrever. Mas os textos que eu mais gosto, com certeza, foram os que fiz sem pensar em nada, e que publiquei sem ler duas vezes ou pensar nas consequências.

Pode ter consequências? Pode. Um desabafo só seu lido pela pessoa errada, uma declaração que você escreve brincando e envia sem querer, ou mesmo aquele texto que você sabe que pode te render dor de cabeça, mas nem liga e manda bala mesmo assim.

Porque mesmo assim, escrever é um respiro. É um sopro de liberdade. É a melhor das válvulas de escape. Escrever é amor! Porque quem não ama, não escreve. Escrever é sonho. Escrever é.. alma.

É se jogar, sem medo da queda. A Marie outro dia publicou uma frase de um professor Moacir Assunção que eu não faço a menor ideia de quem seja, mas já tem meu respeito. Ele disse que “escrever é o jeito mais nobre de se comprometer”, e desde então a frase não saiu da minha cabeça. Porque é isso, né. Mas faz um bem danado.

E eu faço minhas as palavras de Clarice: “enquanto houverem perguntas e não houverem respostas, continuarei a escrever”. E digo mais. Talvez até quando houverem todas as respostas.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pelo menos, as memórias.

Não sei quando foi, nem sei se existiu um “quando”, de fato. Acho que não. As coisas são graduais na vida. Existem linhas tênues que separam o que é, do que de repente não é mais. Conosco foi assim.

Nós éramos. Simplesmente. Daqueles amigos pra ninguém colocar defeitos. Eu faria qualquer coisa por você, e eu tenho certeza que você faria por mim. E quem sabe, mesmo hoje, faríamos tudo um pelo outro.

A melhor parte de chegar na escola era teu abraço de bom dia. Durante a aula, quando eu sentava em uma parede, e você na outra, a gente só se olhava, sempre nos momentos certos, e sabia exatamente o que o outro queria dizer. E quando eu batia a cabeça na parede, o lado da sua parede balançava também e você olhava aflito, achando que dessa vez eu teria me quebrado. Mas nunca me quebrei. Você sempre achou que eu fosse de louça, mas eu juro que sei ser de ferro quando precisa.

A pior parte de mudar pra Curitiba foi, de longe, deixar você. Eu tinha saudade de todos, juro,  mas era pela falta do seu abraço que eu soluçava abraçada ao travesseiro. E chorei MUITAS vezes por esse motivo, mesmo você continuando ali. E a gente foi se levando. Ali. E estava ali, e ali, e ali, e de repente, não estava.

Acho que o que mais me dói é que saber que não é mais não me dói. Eu jurava que você era pra sempre. E que se não fosse, eu iria ruir. Mas a questão é que: Você não foi pra sempre, e eu não ruí. Eu também não fui pra sempre, e sei que você não ruiu.

Acho que tentei brigar. Peguei um motivo que, embora você nunca vá admitir, me dava o direito de brigar contigo. Mas eu nunca brigo, lembra? Era sempre eu que pedia desculpas, mesmo você estando errado em 90% das vezes. Eu nunca liguei. Sempre achei que nossa amizade era superior a qualquer picuinha, e que a vida era muito curta pra brigar com você. Mas dessa vez, puxa, eu briguei! Briguei, porque meu inconsciente me dizia que pelo menos eu estaria BRIGADA com você. E então um dia você me convenceu a fazer as pazes com você, e eu chorei a madrugada inteira em cima do teclado. Fiz as pazes. E pronto.

Nós não estamos mais brigados. Nós não estamos mais nada. O fato é que eu não vivo mais pensando em te contar o que acabou de acontecer. Quando nos falamos, eu nunca tenho nada pra te contar. Porque fugimos tanto do contexto da vida um do outro, que, de repente, para contar uma coisa, eu teria que contar milhões de outras, que você também não iria entender. Saudade daquele tempo onde tudo com você era fácil, e a gente se entendia só pelo olhar. Daquele tempo em que uma conversa de MSN que começava às 20h ia tranquilamente até às 5h30 da manhã, e nós só desligávamos por medo da minha mãe acordar e me pegar no computador. Saudade dos dias em que nossas conversas não terminavam no: “Tudo bem, e você?”.

Se você me perguntar o que aconteceu, eu vou te responder como a Summer, em 500 dias com ela: “Aconteceu o que sempre acontece. A vida!”.

Não duvido de que temos vontade de ser o que sempre fomos. Não duvido isso nem da minha parte, nem da sua. No meu emocional, você vai ser pra sempre o meu melhor amigo, mesmo eu sabendo que perdemos o que mais importava: A naturalidade. Aquela coisa de ligar 1h da manhã pra falar bobeira. Aquela de ficar 3 horas no Skype sem precisar falar uma palavra, só pra saber que estávamos ali, caso um precisasse gritar. Aquela de estar junto, sem estar.

É estranho escrever esse texto. Parece que estou parando de me trair. De acreditar, que, no fundo no fundo, isso é uma besteirada, e que somos o que sempre fomos. Melhores amigos. E talvez, quem sabe, um dia, até sejamos de novo. Eu amo você. E você também me ama. E nunca nenhum de nós duvidou disso! Mas hoje, 13 de fevereiro de 2012, 2 anos e alguns dias depois que eu te abracei desesperada ao sair de São Paulo falando que NUNCA íamos deixar nossa amizade balançar, eu sou obrigada a dizer que acho que “não somos mais amigos. Somos estranhos. Com memórias.”.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Sobre o gosto doce das alegrias egoístas.

É bom quando a gente gosta muito de alguma coisa que todo mundo gosta. Aliás, é saudável gostar de coisas que outras pessoas do seu convívio também gostam, porque isso é legal. Você tem a companhia da sua amiga para ir a um show porque as duas têm a mesma cantora preferida. Ou um grupo de 5 amigos pode passar uma aula de física, no colegial inteira falando sobre Friends. E narrando cenas, onde todo mundo vai lembrar de todas, afinal, todos são viciados. Ou você pode falar por horas sobre Harry Potter, e fazer um post apaixonado após assistir o último filme, vendo que 90% de suas amigas blogueiras fizeram a mesma coisa. É muito bom gostar de algo que muita gente gosta. Mas é igualmente legal se apaixonar sozinha.

É óbvio que, a menos que você se apaixone por, sei lá, bater o dedinho no pé da cama (!), suas chances de ser a única pessoa no mundo a gostar daquilo serão mínimas. Mas é só você se adaptar ao contexto, e rapidinho descobrirá suas “alegrias egoístas”.

Por exemplo, o meu teatro. Dentro da minha escola de teatro eu passo horas conversando sobre ele, minha paixão eterna, e das pessoas que também estão lá, é claro. A gente respira teatro junto, e conversa junto, e não se cansa nunca junto. Mas aí eu chego em casa. Chego em casa depois de uma aula ótima, saltitando pelos cantos, sorrindo pra ninguém. Meus pais vão olhar pra isso, e o melhor: ELES NÃO VÃO ENTENDER! E aí eu começo a sorrir no meio do jantar, e eles podem até perguntar por que, e eu vou tentar contar, e eles vão ficar me olhando com uma cara de: “Ata, é só isso?” e eu vou ficar mais feliz ainda por só eu ter descoberto a alegria daquilo e poder guardar pra mim. Como meu tesouro.

Outro dia me encantei absolutamente por um par de sapatilhas cor-de-rosa brilhantes. Enchi a paciência da minha mãe pra ela me dar de presente e ela me deu. Aí ela chegou e eu tirei fotos dela. Coloquei no pé e fiquei olhando no espelho. Dei pulinhos. Saí com ela e me senti brilhando pela rua. Contei pra todo mundo que eu tinha a sapatilha mais linda do mundo. Quem viu, achou que ela é apenas uma sapatilha normal. Ninguém mais acha que ela é a sapatilha mais linda do mundo, mas ela é. E, caraca, só eu sei disso! E ela é minha! E eu fico tão feliz de só eu ter descoberto isso.

É aquele gostinho de engolir a alegria e pensar que todo mundo no mundo é bobo, e só você é esperto, porque descobriu a delícia de amar sozinho!

Posso falar dos livros também? Posso. A maioria de vocês vai me entender, afinal, se não gostassem nem um pouco de ler, pra começo de conversa, não estariam gastando o tempo com esse blog frufru de uma menina de 19 anos que acha que sabe escrever. Adoro ganhar um livro perto da minha irmã. Porque ela não gosta tanto de ler, então ela não entende o amor de pegar um livro novo na mão.  Eu pego. Abro, fecho, cheiro as páginas, faço carinho, analiso a capa por minutos a fio, passo para a contracapa. Começo a ler, e no meio da leitura, fecho o livro de novo, olho a capa de novo, cheiro as páginas de novo, e quem não entende faz cara de “han?”, e é aí que eu adoro. Enfio o livro no rosto com aquele sorriso escondido e aquele olhar brilhante e malandro de quem descobriu, mais uma vez, sozinha, alguma coisa muito boa. Se as pessoas não entenderam o que Clarice quis dizer quando disse que “não era uma menina com um livro, e sim, uma mulher com seu amante”, então eu não posso fazer nada! Só morrer de alegria egoísta, ué!

Vai dizer que não é bom engolir e sentir descendo pela garganta aquele gosto docinho de uma alegria só nossa? Aqueles olhos brilhando só pra gente mesmo? O mundo que se vire tentando te entender, você sabe muito bem a delícia do que você ama, e isso basta! Afinal, você descobriu! Você é o esperto. Os outros, que dó, são apenas um bando de inocentes!

Piscina 017
E aí só te resta rir da cara deles, meros mortais!

E se você, que está lendo, não sorriu ao lembrar de nenhuma alegria egoísta, sinta-me sorrindo com olhos malandros pra cima de você e pensando: “Eu sei sozinha a alegria de ter uma alegria egoísta, e você não! Bobinho!”.

{Post dedicado à minha AMIGA com a qual uma conversa de msn acabou rendendo esse post. Dedico a ela porque: 1. Ela sabe apreciar o gosto de ter uma alegria egoísta. 2. Ser amiga dela é uma das minhas grandes alegrias egoístas, e agora eu vou sambar na cara de vocês que nem a conhecem! Bobinhos!}

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A primeira Bia da minha vida.

Começou um novo semestre no teatro! E estamos em uma fase incrível de discussões altamente proveitosas e argumentativas sobre possíveis temas. Hoje era para levarmos qualquer coisa que quiséssemos pesquisar. Fomos de Nelson Rodrigues a MPB, passando por Tennessee Williams, títulos marcantes, e até Florbela Espanca eu recitei no meio da discussão, me arrepiando até o último fio do cabelo. Estamos querendo montar um super drama, e aqueles que conhecem meus posts teatrais sabem muito bem como está meu estado de ânimo nesse momento: Apaixonantemente empolgado. Amo dramas. Amo intensidade. E só de pensar no assunto na sala de aula com todos juntos já me deixa extasiada! Mas nem era disso que eu ia falar.

Eu ia falar que, tomando banho no escuro porque acabou a luz, e pensando nas discussões de sala, onde está rondando bastante o tema de morte/suicídio para a peça, lembrei novamente dos versos de Flor Espanca, que já coloquei aqui. Lembrei da música Torn, de Natalie Imbruglia, que fala bastante desse desespero interior, falta de fé, enfim. Lembrei dessa música e depois fui traduzir pra Rafa, minha amiga, que está aqui em casa (e faz teatro comigo).

Fui “recitando” partes da música pra ela, e depois, mudando do saco pra mala, acabei perguntando como era vela em inglês, porque me deu um lapso. Ela zoou dizendo que eu estava perguntando pra pessoa errada, porque ela nunca fez inglês. E eu falei que era bom ela fazer. Ela falou que vai, perguntou onde eu tinha feito, e enfim. Acabei lembrando de Bia.

Bia. Ana Beatriz. Minha penúltima professora de inglês, a última de São Paulo. Bia. A incrível. Ela não dá aulas, ela faz milagres. Ela faz uma turma de 15 alunos ir sorrindo às segundas e quartas às 14h pra escola de inglês. Ela me fez chorar um dia porque eu ia ter que faltar à aula. Geralmente eu choraria pra comemorar, fosse qualquer outro professor. Mas Bia, não. Bia é incrível. Foi incrível pra nossa turma, pra mim. Me fez amar estar ali fazendo inglês. Me fazia rir em todas as aulas, e me fez chorar no último dia, quando eu me despedi dela, ela me abraçou e disse que ia ficar tudo bem em Curitiba, porque eu era uma adolescente muito bacana, que ia se tornar uma adulta incrível. E eu saí dali pensando que eu seria incrível se eu fosse como ela.

Pra Rafa entender o quanto eu gosto da Bia, falei: “Bia foi a primeira Airen da minha vida”. (Porque tá todo mundo CARECA de saber o quanto eu gosto da Airen, minha professora do 2º semestre do teatro, diretora de Vamos Falar de Amor sem dizer Eu Te Amo). Rafaela rebateu, sorrindo, e disse: “Não. Bia foi a primeira Bia de sua vida”.

Verdade. Eu amo as duas, queria ser igual às duas, ambas são minhas ídolas, eu queria abraçar as duas demais, e elas são DUAS! Airen foi a primeira Airen de minha vida. E Bia, certamente, foi a primeira Bia de minha vida.

E como é bom saber que topei com Bia e Airen nesses caminhos por aí!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fim dos tempos?

Ou: O dia em que eu consegui ir de short para a faculdade.

Saí do Espírito Santo no dia 31 de janeiro, me despedindo do calor e jogando beijos ao sol pela janela. Mas Curitiba estava me esperando quente! E o dia seguinte? Quente! E depois? Quente! E agora? Quente!

Domingo à noite eu separei um short pra ir pra faculdade, mesmo com vergonha, e com total certeza de que levantaria às 6h da manhã com frio e desistiria completamente da ideia (como já fiz algumas vezes). Mas não. A segunda acordou meio cinzentinha, mas quente, e logo logo estava um sol de rachar. E a galera reclamando SEM PARAR na faculdade, enquanto eu sorria até para as paredes e tinha vontade de abrir uma champagne.

De noite, no teatro, fomos com a professora nova para a sala nova, que é pequenininha (saímos do infantil, afinal, e agora não precisamos mais de espaço para brincar de dança-das-cadeiras!) e sem janelas, porque fica no meio da escola. É a popular sala do AQUÁRIO. Sim, porque a parede que dá para o corredor é de vidro. É uma sala super BBB, mas aí a gente fica com as cortinas fechadas o tempo todo, e a sala só não fica mais quente que a teórica (que é no sótão, toda de madeira). Acontece que quem fica na teórica tem direito a ventilador, e no aquário não, mas a professora já foi logo falando que não precisamos nos preocupar, afinal de contas, em uma semana pode começar a nevar, e certamente todos os problemas referentes ao calor estarão sanados para sempre até janeiro de 2013.

Eu tô cansada de saber disso. Tá todo mundo cansado de saber disso. Faz menos de 13 graus em 90% do tempo nessa cidade. E a gente vive espremido em um milhão de casacos. E o povo dessa cidade simplesmente não sabe ser feliz no calor! Gente! Coloca um vestidinho, um óculos de sol, faz uma trança no cabelo e vai curtir a vida! Está mais quente que Salvador por essas bandas, e isso é um milagre! Enquanto eu saio dançando de felicidade no meio da rua, a maioria das pessoas está é fazendo a dança da chuva. E vai chover. E cair uns 15 graus. E aí eu vou colocar uma calça jeans, uma blusa de frio, e a vida vai voltar ao seu normal climático sem graça.

Mas enquanto isso, eu vou pra faculdade de regatinha, cabelo amarrado, rasteirinha, durmo toda esparramada na cama, com ventilador nos pés, e, se é fim do mundo ou não esse calor em Curitiba eu não quero nem saber. Só sei que estou achando SUPIMPA!

marilyn

SUPIMPA!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

As melhores coisas do mundo.

Pés gelados no verão. Morangos azedinhos com cauda de chocolate. Livros com finais deliciosamente previsíveis. Chuva de verão bem na hora que você acabou de entrar na piscina e seus primos resolvem tomar banho de chuva. Seu primo te empurrando do colchão de ar e você caindo na piscina deliciosa. Telefone tocando quando você acabou de deitar e é sua amiga te contando novidades ótimas. Telefone tocando quando você está dormindo e é aquela pessoa ligando só pra dizer que te ama.

Pés doendo depois de ter dançado muito na melhor festa do ano. Esmalte descascando no meio daquela aula super tediosa. Pessoas amadas que moram longe e você reencontra todo final de ano pra dar aquele abraço. Conversas de elevador com um vizinho legal. Ventilador rangendo de leve, naquela noite de verão. Insônias produtivas. Filas acompanhada de amigos. Injeções de ânimo. Comic Sans roxa da sua amiga, em caps lock, mais empolgada com sua vida que você mesma. Chorar muito no colo de alguém querido. Calças jeans muito apertadas que de repente cabem em você. Não poder rir e ficar segurando desesperadamente. A foto não sair do jeito que você esperava, sair melhor. Irmã cantando junto com você. Ficar nervosa e tudo dar certo. Estar com muito frio e mergulhar no edredom. Estar com muito calor e mergulhar na piscina. Estar com muita vontade de fazer xixi e chegar ao banheiro. Passar o dia espirrando porque sua cachorrinha lambeu seu nariz. Beijos babados na bochecha dados pela sua priminha.

Passar o dia sem colocar o nariz pra fora de casa de pijamas. Esperar ônibus e conhecer gente bacana no ponto. Perder alguma coisa e encontrar. Chegar atrasado e perceber que a aula ainda não começou. Fazer malas para ir para aquela viagem sonhada. Desfazer malas cheia de histórias pra contar. Malas sem alça, que chamamos de amigos. Maçãs do rosto, com covinhas. Biquínis que ficam milagrosamente bons em você. Ficar sozinha no quarto, cantando e dançando. Procrastinação na máfia. Minha cachorrinha chorando porque eu cheguei em casa.

Filme dublado de desenho. Tropeçar na frente só dos amigos e rir horrores. Assistir o último episódio de Friends e lembrar que ele tem um final e que você pode começar a assistir tudo de novo. Camisa do flamengo sendo usada como pano de chão. Matérias Insuportáveis na faculdade que acabam. Sair da prova com a sensação de que tirou nota baixa e descobrir que tirou um notão. Não gostar de um texto que você escreveu e perceber que todo mundo gostou. Trechos longos de carro com Ipod no ouvido. Voltar de viagem e matar a saudade da sua casa.

Resolvi fazer assim! Colocar “as mesmas coisas” no das piores e o das melhores! Afinal de contas, tirando a morte, barulho de pernilongo no ouvido, e bater o dedinho na quina, tudo é uma questão de ponto de vista!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

As piores coisas do mundo.

Pés gelados. Morangos azedinhos. Livros com finais previsíveis. Chuva de verão bem na hora que você acabou de entrar na piscina. Seu primo te empurrando do colchão de ar. Telefone tocando quando você acabou de deitar. Telefone tocando quando você está dormindo.

Pés doendo. Esmalte descascando. Pessoas amadas que moram longe. Conversas de elevador. Ventilador rangendo. Insônias. Filas. Injeções. Comic Sans. Chorar muito. Calças jeans muito apertadas. Não poder rir. A foto não sair do jeito que você esperava. Irmã cantando. Ficar nervosa. Estar com muito frio. Estar com muito calor. Estar com muita vontade de fazer xixi. Passar o dia espirrando. Beijos babados na bochecha.

Passar o dia sem colocar o nariz pra fora de casa. Esperar ônibus. Perder alguma coisa. Chegar atrasado. Fazer malas. Desfazer malas. Malas. Maçãs. Biquínis. Ficar sozinha.Procrastinação. Minha cachorrinha chorando.

Filme dublado. Tropeçar. Assistir o último episódio de Friends e lembrar que ele tem um final. Camisa do flamengo. Matérias Insuportáveis na faculdade. Sair da prova com a sensação de que tirou nota baixa. Não gostar de um texto que você escreveu. Trechos longos de carro. Voltar de viagem.