terça-feira, 28 de setembro de 2010

Há 19 anos…

… nasceu uma menina que me jurou de morte disse que me seguraria pelas pernas e sacudiria de cabeça para baixo até eu arranjar inspiração para fazer um post de aniversário para ela. Acabou que ela nem vai precisar de tamanho esforço, porque falar dela não é difícil. Bem, 19 anos atrás, quando a Rafa saia da barriga da minha tia, eu continuava dando os meus chutes no quentinho da barriga da minha. E gritava, de lá de dentro: Me espera prima, eu to chegando! Aí eu nasci e a gente já era irmã. Irmã com todos os significados que a palavra traz, como milhões de brigas. Hoje acho até que a gente briga pouco, talvez seja a maturidade, hahaha. O que eu sei é que eu amo muito essa menina, e que o que existe entre a gente ninguém nunca pode destruir. Como ela mesma costuma dizer, é desde sempre e para sempre. É uma relação daquelas que já é tão sólida que a gente não precisa se falar uma vez por dia, nem uma vez por semana, nem uma vez por mês. Tudo vai continuar sempre igual. E cada vez que a gente se fala, é impressionante, a gente tem ainda mais conversa. Seja no sofá da casa da vovó, seja no chão do quarto dela, ou mesmo dentro da piscina (Tio João Carlos que o diga!).

Rafaela, Rafa, Fá, Fé, Peagué, Pumfael, Rapunzeli, Dungadum. Vamos pular os clichês de aniversário queridinha, porque a gente também não precisa disso né? Você tá cansada de saber que eu te desejo tudo de melhor nesse mundo, e principalmente, que isso não é só no dia 28 de setembro, mas sim em todos os dias. E seus 19 anos significam muito mais que 19 anos de amizade pra gente. Porque eu tenho certeza que ainda antes de nascer, a gente já brincava e brigava lá em cima. E eu te amo mesmo você tendo feito escova progressiva naquele seu cabelo cacheado maravilhoso.

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Feliz aniversário minha linda!

domingo, 26 de setembro de 2010

Gregor Mendel, I love you.

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Sim, eu faço jornalismo, mas isso não define que meus ídolos devam ser Ricardo Kotcho e Willian Bonner gente. Tá, eu amo o Bonner,  mas o Mendel tem o lugar dele. Como eu já falei de Darwin em algum post beeem lá pra trás, achei que Mendel merecia um lugar considerado, visto que ele está na frente de Darwin quando falo de meus ídolos da biologia.

Dentro de biologia, minha matéria preferida é genética. Sim, o pesadelo de muitos era o meu doce sonho. Enquanto a galera ficava irritada com as aulas eu estava na primeira cadeira, com os olhões concentradíssimos escutando qual era a nova lei que Gregor tinha inventado. Me matava de estudar nas provas e fazia mihões de exercícios. Porque tirar um 3 em física eu aceitava. Agora, em biologia não dava não. Eu amava aquilo, e tinha que fazer jus. Lembro de uma prova de genética que a questão perguntava uma coisa dentro de uma das leis. Eu fiquei indgniada com tão simples pergunta, e expliquei tudo sobre o assunto. Deu quase uma folha de resposta. Avisei pra professora: Pri, você vai me matar! Ai quando ela corrigiu ela disse pra mim que amava corrigir minhas provas, porque sabia que alguém estava fazendo valer a pena tudo o que ela falava lá na frente. Enfim, é só pra deixar marcado que entre as contas de oxidação de química, os malditos logaritmos da matemática e as insuportáveis leis de Newton, as ervilhas de Mendel são algo que com certeza eu nunca vou esquecer. E toda vez que eu vejo a foto dele eu dou um sorrisinho de felicidade. Porque ele arrasou demais. Mendel, you rocks!

sábado, 25 de setembro de 2010

A maior obrigação

Às vezes eu desmonto, sabe? Sim. Parece que eu faço desse blog algo no estilo óculos-cor-de-rosa, mas é porque geralmente minhas tristezas passam antes de eu vim postar. E foi justamente pensando nisso que eu vim postar sobre o assunto.

Eu choro. Eu grito. Eu mordo travesseiros, penso que o mundo pode acabar porque eu já cansei, penso que a minha vida é a pior de todas. E aí eu liberto todas as lágrimas que querem sair. Porque gente, quando eu choro, eu choro mesmo. E aí eu lembro que estou chorando, e que minha cara vai estar inchada para ir pra faculdade, e aí eu choro por causa disso também. E quando ainda tem lágrima pra sair, eu lembro de mais algo que me faça chorar, e choro mais. Mas uma hora eu paro. Lavo o rosto. E olho para o espelho, com ele ainda vermelho. Não gosto da meu rosto triste. Dou um sorriso. E já me sinto melhor. Porque eu prometi pra mim mesma que eu nunca posso me entregar. Minha obrigação comigo e com Deus é ser feliz! E por mais que eu às vezes tenha motivos pra chorar, sempre há também um motivo pra sorrir. E eu também gosto mais do meu rosto sorrindo, e fico mais feliz quando eu olho pra ele sorrindo! Existem pessoas que me dizem que meus olhos ficam lindos quando eu choro, porque brilham. Uma vez, no meio de um choro inconsolável lembrei disso e fui olhar no espelho. Sim, eles estavam bonitos, estavam brilhando. Mas cá entre nós? Acho eles muito mais bonitos quando não precisam das lágrimas pra brilhar. E o brilho da felicidade é muito mais bonito.

Eu tenho a obrigação de ser feliz, e prometi pra mim mesma que eu vou cumprir. E não somente porque preciso, mas porque eu quero! Afinal, já dizia o poetinha:

“É melhor ser alegre que ser triste.

Alegria é a melhor coisa que existe.”

E como, Vinícius. E como.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Nem tão democrático assim.

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Brasil. Exemplo de modernidade nas eleições. Propagandas tratando as urnas como uma máquina maravilhosa onde você pode escolher o futuro. E veja só, todos podem ir usar essa máquina e decidir o futuro. Espera. Verbo errado. Todos DEVEM ir usar essa máquina e decidir o futuro. Temos aí uma grande falha da ‘democracia’ brasileira. O verbo.
Numa verdadeira democracia, as pessoas não são obrigadas a votar. Sendo assim, só vota quem quer. E pode virar bagunça? Pode. E dane-se! Porque é um direito da população não querer votar. Está abrindo mão de seus direitos como cidadão? O problema é da pessoa, foi porque ela quis que fosse assim. A obrigatoriedade do voto é um sistema que já deveria ter caído. Para uma utopia democrática essa seria a primeira lei a sumir. E nem estou falando por mim, porque, nessa eleições por exemplo, eu votaria mesmo que não fosse obrigatório. Ah, esqueci de comentar que eu não posso votar. Simplesmente porque me mudei pra Curitiba e não posso transferir o título porque tenho ele há menos de 1 ano. Claro que isso só me foi comunicado depois de mais de 3h que perdi em filas no TRE para fazer a transferência. Aí outra coisa atrasando a democracia. Sua amiga burocracia! Ê Brasil. Sentiram o drama? Gente que não quer votar é obrigada pela lei. Gente que quer, não pode. #Mereço.

sábado, 18 de setembro de 2010

Devaneios distintos

O primeiro é sobre a casa que eu vejo da minha janela. Na verdade, são 2, mas uma é bem baixinha, se é que esse adjetivo serve para uma casa. Sendo ela baixa, quando estou sentada na cadeira do PC olhando pra fora, não a enxergo, e somente a que fica do lado dela, que é, na verdade, a casa que me chama a atenção desde sempre. Porque ela tem um sótão. Esse sótão tem, ao que me parece, umas 6 janelinhas, 3 viradas para mim. Além disso, ele tem uma varandinha. Em cada uma das 3 janelinhas que estão viradas para mim, tem uma florzinha daquelas de colar no vidro, feitas de gelatininha, sabem? Bem a do meio é branca, e as 2 laterais são amarelinhas. Uma das janelas que ficam do outro lado eu também consigo enxergar, e também tem uma florzinha dessas, mas já não consigo ver a cor. Enfim, é um sótão grande, cheio de janelinhas e florezinhas, e ele me chama muito a atenção. Às vezes vejo um moço lá dentro, que provavelmente está num notebook. E aí que eu morro de vontade de ter um sótão cheio de janelas e florzinhas. Para ler lá. Para me enfiar lá em dias de chuva. Para levar várias amigas e fazer uma festa do pijama. Ou somente para me jogar no chão nos dias de calor e ficar ouvindo músicas. Enfim, queria um!

O segundo é sobre a Anna Beatriz.. Ontem todos foram comer no japonês e como eu não gosto, fiquei sozinha naquele apartamento gigante do meu tio tomando conta da Anninha. Ela tá com 1 ano e 4 meses, e cada vez mais fofa. 2 minutos depois que todos tinham saído ela já dormiu no meu colo. Coloquei no berço, dei beijinho, cobri e fui comer. Depois que comi fiquei um tempão no computador. Aí ela chorou e eu fui lá. Ela tava em pézinha no berço dando resmunguinhos de sono. Peguei no colo, falei que eu estava lá, que ela não precisava chorar. Aí ela já fechou o olhinho e se aninhou no meu braço. Dormiu. Eu podia ter colocado ela lá no berço direto, mas ah, ela é tão irresistível que eu fui lá no quarto, desliguei o pc, peguei outro travesseiro e deitei na cama de casal com ela. Ela estava de frente pra mim, abriu o olhinho, botou a mão no meu rosto e ficou, de olhinho fechado, meio dormindo, fazendo carinho na minha bochecha. Depois ela deu uma resmungada, sentou, virou de costas pra mim e puxou meu braço com a mão e dormiu de vez, segurando minha mão. Ela tem um cheirinho tão bom de bebezinha feliz que me deu vontade de não colocar ela no berço nunca mais. Mas coloquei né, hahaha. Céus, como eu amo essa guriazinha. Ontem ela tava no colo da minha irmã vendo cocoricó no computador. E eu falei: Anna eu vou morder seu joelhinho! Ai eu ia morder e ela esticava a mão e falava: Paaaala! (Paaara!). E quando mais ela mandava eu ‘palar’ mais eu fingia que ia morder, e ela dava sempre aquela gargalhada de criança de 1 ano que todo mundo sabe como é. Fofinha!

O terceiro é sobre um ‘cara’ que ainda não ganhou um post, mas um dia vai! Eu conheci o Cauê no começo da 8ª série, mas foi no fim dela que ficamos amigos. E ele foi ler meu blog ontem e leu também o texto das 10 coisas ‘inéditas’ sobre mim. Aí veio no msn e disse: "Ei loira, li seu post das 10 coisas. Eu só não sabia 2". E isso me marcou, não sei porque. Eu já devia deduzir que ele saberia muitas delas, mas me marcou quando ele falou. Mostrou o quanto a gente é próximo, e sabe tanto um do outro, que quase nada é inédito. E nossa, como é bom. Aí, claro, ele reclamou que eu nunca fiz um post sobre ele, e esse ‘devaneio’ é só pra avisar que um dia o post dele vem, hahaha.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

As mesmas pessoas, o mesmo lugar.

E eles foram então pela 1000ª vez àquela mesma cafeteria. Riram, brincaram, e no meio disso, pararam pra pensar em quantas vezes faziam as mesmas coisas, com as mesmas pessoas. Sempre. Sempre tão igual, e mesmo assim, tão diferente. Às vezes acabava em brigas, em choros, mas na maioria esmagadora delas, em risadas e abraços. Comentaram sobre como gostariam que fizessem isso mais 1000 vezes, e que continuasse sendo sempre assim, tão bom. Porque com amigos de verdade, realmente não importa se vocês fazem muitas coisas ou quase nada. Nem importa se fazem coisas iguais ou diferentes. O que importa é que estão juntos. É, estamos todos juntos, pensaram. Que bom! Aí vieram as xícaras de café e a conversa tomou outro rumo. E quantos rumos diferentes já não tinham tomado as conversas nessas 1000 vezes. E quantos ainda não tomariam nas próximas 1000!
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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

10 coisas

A querida da Tary me mandou dois selinhos, juntamente com uma brincadeira onde você tem que contar 10 coisas sobre você. Pra falar a verdade eu nem sei se tenho 10 coisas inéditas pra falar, mas vou tentar! Primeiro vou colocar os 2 selinhos aqui:

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Ah, tem a história de passar o selinho pra frente, e tals, mas como sei que muita gente já recebeu, mas não sei direito todo mundo que tem, vou deixar aberto e quem quiser pode pegar e fazer a brincadeira, e aí quem fizer me avisa para eu poder ler!

Bem, vamos às tais 10 coisas.

  1. Eu só decidi que ia fazer jornalismo mais ou menos em maio do ano passado. Antes disso pensei em vááárias coisas, como medicina, direito, fisioterapia, biomedicina, publicidade..
  2. Detesto jornal. Quando digo isso muita gente se assusta, mas existem muitas coisas dentro do jornalismo para se fazer além de trabalhar em um jornal diário. Claro que no começo de carreira a barra pesa e a gente faz o que der, mas se eu conseguisse escapar desse meio, com certeza seria mais feliz! Quero trabalhar com jornalismo de revista.
  3. Não como frutas. Eu sei, é muita falta de vergonha na cara, mas eu simplesmente não gosto delas. Gosto só de morango. Mas meu suco preferido é de maracujá, e eu sempre tomo este.
  4. Assim como a Tary comentou no dela, nunca quebrei um osso. O que considero um milagre, acredito que meu anjo da guarda se esforçou muito pra isso, pois além de não parar quieta nunca, eu ainda sou desastrada. Quando criança vivia com as canelas inteiras roxas, e o joelho SEMPRE ralado. Não tava tempo de cicatrizar e eu ralava ele de novo. Tomei um tombo homérico de bicicleta e fiquei inteira ralada, mas meus ossos continuam intactos.
  5. Eu fujo do meu celular quando o número é desconhecido, hahaha. Sei lá, me dá nervoso de atender. Uma vez ele tocou umas 8 vezes até eu resolver atender, daí era a minha amiga ligando da casa da avó dela.. Nesse domingo ele tocou com um número desconhecido e eu nem atendi também. Preciso parar com isso né, vai que é alguém ligando pra me avisar que ganhei na loteria mesmo sem jogar?
  6. Quando eu era pequena eu odiava meu nome, porque ficava com vergonha de falar quando me perguntavam. Achava ele grande perto do das minhas amigas, que era um só. Vai entender cabeça de criança. Hoje eu gosto bastante do meu nome, e quando tenho preguiça de falar ele inteiro falo só Ana.
  7. Me mudei de Vitória pra São Paulo aos 7 anos, e a minha avó, muito medrosa, reclamou horrores para o meu pai que estávamos nos mudando para uma cidade, segundo ela, muito violenta. Aquilo ficou na minha cabeça, e eu passei uns 2 anos com pânico de dormir, com medo, vejam bem, de entrar um ladrão pela janela do meu quarto. Detalhe: Eu morava no 17º andar. Só se o ladrão fosse tipo o homem aranha. E se o homem aranha aparecesse escalando a janela do meu quarto, hoje em dia, eu super ia abrir pra ele entar, hahaha.
  8. Apesar de ter falado do homem aranha ali em cima, o meu super herói preferido é o super homem. Ele é apaixonante *_*
  9. Eu fico extremamente deprimida quando algo que eu gosto muito acaba. Tivo um livro, uma novela, ou seriado. Sempre fico com raiva do autor por ele ter parado ali. Cada vez que assisto o último episódio de Friends fico com um vazio do tamanho do mundo, hahaha.
  10. Eu sou apaixonada por pandas! Ganhei um pequenino de pelúcia, daqueles com areia na bundinha, quando eu tinha uns 6 ou 7 anos. Chama Wildon e eu tenho ele até hoje. Quando fui pra disney, com 15 anos, comprei uma pandinha deitada, toda peludinha, pra ser a esposa dele, e batizei ela de Wilma. Minha irmã tinha ganhado um pandinha bebê no McLancheFeliz e eu não lembro como, consegui que ela desse ele para mim, e ele é o filho dos 2. Batizei ele de Lipe. A caixinha de som que comprei pro meu Ipod é um Panda, e toda hora que eu olho pra ele eu quase morro de amor. É o Roxy! Ah, vai, vou acrescentar algo que nem precisava falar: Sim, eu batizo meus bichinhos, e daí?

sábado, 11 de setembro de 2010

Ainda bem que era de melancia

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Ontem eu cheguei na faculdade cedo. Devia ser umas 7h10, e a sala de aula ainda não estava aberta. Fui então pra sala do centro acadêmico de comunicação, e como o sofá e os pufes já estavam ocupados, sentei na beiradinha da escrivaninha, que fica bem perto da porta de entrada. Fiquei lá bem de boa, pensando com preguiça que eu ficaria lá depois da aula pra fazer trabalho. Menos de 1 minuto que eu tinha chegado, minha colega chegou com um copo de suco de melancia na mão. Cheinho, arrisco dizer que ela tinha bebido um mísero gole. Ela veio me dar um abraço de ‘oi’ e, bem, enquanto nos abraçávamos sentimos o copo caindo da mão dela, e ouvimos o barulho do suco entornando. Não tivemos coragem de olhar. Continuamos abraçadas e tentando captar o que estava acontecendo, até que após uns 30 segundos paralizadas resolvemos olhar o estrago. Minha calça, do lado da perna esquerda, era puro suco. A manga esquerda do meu casaco estava rosa de suco. E a minha bolsa, pobrezinha, nadando. Olhamos uma pra cara da outra, e ela disse: Pro banheiro. Ah, nem respingou suco nela, hahaha. Fomos pro banheiro e não sabíamos se ríamos ou se limpávamos. Ela enfiou a manga do meu casaco na pia e começou a esfregar. Enquanto isso, eu pegava milhões de papéis de limpar mão e molhava pra passar na minha calça. Uma outra colega nossa, que encontramos no banheiro, correu pra buscar minha bolsa lá na tal sala, e quando chegou, praticamente enfiou a coitadinha na pia. Nesse momento eu só conseguia pensar que:

- A maldita lei de murphy adora brincar comigo, porque, afinal, justo no dia em que eu ficaria depois da aula fazendo trabalho, eu levei um banho de suco.

- A minha bolsa é impermeável, graças a Deus, senão eu estava ferrada. Meu caderno com todas as anotações estava lá dentro, junto com celular e um livro enorme da biblioteca.

- Thanks God, o suco era de melancia! Imagina se fosse de maracujá ou de manga? O cheiro é muito mais forte e enjoativo, e, segundo minhas amigas que tomam o suco de manga da facul, ele é tão grosse que quem quisesse poderia tomar de colher. Gente, imagina, eu ia ficar parecendo uma mousse!

Bom, depois de limparmos e rirmos absurdamente, saímos do banheiro e vimos um rastro de pingos de suco no caminho. Minha colega chamou alguém da limpeza, e nós fomos pra sala. Colocamos a bolsa e o casaco na janela e eu sentei numa carteira do lado, com a janela inteira aberta. Só que aí né, ficou fazendo muito frio, e eu ainda por cima sem o casaco. Mas aí descobri que o forro do meu casaco é muito potente, e embora ele estivesse molhado e gelado por fora, estava seco e quentinho por dentro, hehe. Minha bolsa tá cheirando a melancia ainda, e eu to pensando no que fazer pra mudar isso. E sim, eu fiquei fazendo trabalho depois da aula, mas a essa altura já estava toda seca, inclusive o casaco. Só parecia que eu tinha comprado um perfume novo, com cheiro de melancia. Minhas amigas disseram até que era um cheiro bom, hahaha.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Os problemas da $ociedade do dinheiro

Dinheiro. Dinheiro. Dinheiro. O mundo é movido por essa pequena palavra, que causa loucuras em algumas pessoas. No mundo capitalista em que vivemos, não há como ficar completamente alheio a isso. Que atire a primeira nota de 100 aquele que nunca pensou que um pouco mais de dinheiro lhe faria mais feliz. Sim, porque todos quase todos sabemos que dinheiro não traz felicidade. Mas sabemos também que pode comprar várias coisinhas que trazem. Numa sociedade onde o ter quer cada vez mais roubar o lugar do ser, comprar parece ser o verbo favorito de muita gente. Acumular bens e contas na suíça parece algo mágico. Só que uma hora, esse vazio de espírito cansa. Uma hora há que se dar conta de que o que fica pra sempre é o que você foi, não o que você teve. O dinheiro pode sim comprar muitas coisas que te dêem a sensação momentânea de felicidade. Mas quem tenta moldar a felicidade em cima de objetos, vai sempre precisar de mais um. Já quem é feliz apesar dos objetos, vive bem melhor. O dinheiro é um mal necessário sim. Se não fosse, não teria ninguém morrendo de fome. E esse é o maior o problema. O tal do dinheiro fica concentrado em poucas mãos. E essas poucas mãos enriquecem cada vez mais, enquanto as que precisam realmente dele, continuam sem. Dinheiro não seria um problema se fosse bem divido. Também não seria um grande problema se não tivesse virado um vício. Um vício que faz com que quase ninguém se sinta plenamente satisfeito financeiramente. Um vício que nos mostra um mundo onde as pessoas estão sempre querendo mais do que tem. O que seria uma ambição saudável, se, claro, houvesse limites. Ter dinheiro demais não é um problema. O problema está no uso em que se faz dele num mundo onde muitos não tem nada. Dá pra conceber um continente inteiro vivendo em condições precárias enquanto um casal gasta mais de 1 milhão de reais na festa da filha? E aí muitos dizem: Não dá pra julgar pois se eu tivesse dinheiro talvez fizesse o mesmo. E o pior é que é verdade. Se tivésses esse dinheiro, talvez fizéssemos o mesmo sim. E é aí, repito, que está o grande problema do dinheiro. Todos fazerem sempre o mesmo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

2 casos do fim de semana

O primeiro, claro, sobre o vôlei! Foi no domingo de manhã, e o Brasil assustou a gente, perdendo 2 sets. Eu, que havia desejado que o jogo fosse mesmo 3 a 2 para durar mais tempo, tinha quase certeza de que íriamos mesmo ganhar, mas que me assustei quando os poloneses se saíram na nossa frente no tie-brake, a assustei. O importante é que ganhamos, e que o jogo durou 5 sets, que era o que eu queria, haha. E detalhe, pra quem sempre tinha visto jogos em ginásios enooormes, como o Ibirapuera, assistir no pequeno Tarumã, aqui em Curitiba, foi um prêmio! Era assistir o jogo praticamente de dentro da quadra, de tão perto! Amei! Só não podem demorar mais 13 anos pra jogar aqui né, faz favor! Depois do jogo fomos todos almoçar numa churrascaria. A melhor de Curitiba, segundo a Veja. Brincaram que corríamos o risco de dar de cara com jogadores lá. E não é que no meio do almoço eu olho pra trás e vejo o Giba vindo? Voltei com o rosto pra frente assustada, pensando em ligar pro psiquiatra já e dizer: Doutor, vejo Gibas por todos os lados, mas não, minha prima disse: Olhe o Giba! E o Thiago do lado. Depois de muita discussão sobre ir até lá ou não, vi que tinha galera tietando, catei minha priminha no braço e levei ela lá. Afinal, se eu tenho foto com todos, porque Anna não pode ter também? E nem precisei pedir! Cheguei perto de Giba com ela, ele já avisou pras outras tietes que ia me passar na frente pois era com criança, hahaha, moral é outra coisa. Entreguei Anninha no colo dele, e ele abraçou, brincou, deu beijinho de esquimó e ainda brincou que não iria me devolver a pequena, mui simpático. Thiago teve medo de segurar, mas pegou e fez gracinha pra ela rir. Depois dessa, sentamos e logo eles foram embora. Pegaram um pacote e sairam. Brincamos que estavam fazendo uma puta churrascada na casa do Giba, e que tinham ido buscar mais carne. De noite, eu abro o twitter do Bruno e do Rodrigão, e o que eu leio? Que depois do jogo eles iam ao churras na casa do Giba! Haha, na mosca! Agora, eu bem queria ter ido naquele churrasco, que paraíso!

O segundo caso é bem mais curto, prometo. É só pra ilustrar que numa casa com 2 meninos mais velhos, a pequena de 1 ano sofre, haha. Anna não tem irmãos ainda, mas foi arranjar um primo e um amigo mais velhos, o primeiro de 4 e o segundo de 9, que resolveram brincar de caixa de ferramentas. Quando a mãe dela entra no quarto, a pobrezinha está acuada num cantinho falando: Mamãe, mamãe! E os 2 mais velhos, um com capacete de MOTO e outro com um óculos enorme e laranja, ambos com ferramentas na cintura e na mão, apontando pra pequena. A mãe dela pergunta: Que é isso? Ao que eles respodem: Estamos consertando a Anninha! Penso: Lógico né, nada mais justo. Hahahaha, tadinha. Mas rendeu umas boas risadas. Já trataram de ensinar que eles que consertem todas as paredes da casa, mas as pessoas não, please!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Os mais fofos do esporte

Quando eu morava em São Paulo, ia em todos os jogos da seleção de vôlei masculino que aconteciam no Ibirapuera. Me divertia altamente, torcia e berrava. No último jogo que fui, e incluisive relatei aqui, eu me enfiei no meio da bagunça pra tentar chegar mais perto da quadra. Encostei na grade, e tirei uma foto minha com o Marlon, no celular. Ele foi super fofo, e até me zoou porque a tela do meu celular tava quebrado. Nisso, do lado de fora do ginásio, encontro minha amiga que também havia ido ao jogo com a família. Ah, ela tava com um autógrafo do Bruninho na camiseta. Fiquei 1 mês remoendo aquilo, porque eu queria muito ter um. Passou. Ah, detalhe que nesse mesmo jogo, mamãe e papai (abusados) tinham ido na área VIP e tirado fotos com o Giba. E eu também fiquei remoendo isso. Também passou.

Aí que depois de 13 anos sem jogos da seleção em Curitiba, resolveram marcar um amistoso entre Brasil e Polônia aqui. Engraçado que acabei de descobrir, vendo o post antigo, que o último jogo que vi também foi contra a Polônia, haha. Enfim. Fiquei nas nuvens quando papai chegou em casa com os ingressos, porque quando me mudei de São Paulo pensei mesmo que a festa de ir nos jogos tinha acabado. Pra completar, ele disse que tinha pegado uns VIPS pra gente ir tietar.

Sim, ainda vai melhorar. Despretenciosamente, no carro, ele comenta: Tem convites para ir jantar com a seleção, mas nem né? COMO? NEM OQUE? VOCÊ VAI PEGAR ESSES CONVITES SENÃO VOCÊ NÃO É MAIS MEU PAI! Tá, ameacei mais algumas vezes e fiquei a manhã seguinte inteira mandando mensagens pra ele parar conferir se ele já tinha garantido nossos convites.

Chegou a quinta feira, voei de aula de teatro pra casa, nos arrumamos e fomos pro hotel do jantar. Cheguei lá muito irritada porque não estava levando nem uma camiseta, nem uma canetinha. Vou sair de lá sem autógrafos, como sou anta, pensei. Mas claro que nada ia dar errado nesse dia. Na entrada estavam dando a cada convidado uma CAMISA OFICIAL DA SELEÇÃO. Eu peguei a da seleção feminina, porque né, ela ja é gigante em mim, imaginem a masculina. Tá. Entrei, sentamos numa mesa cheia de cadeiras vazias. Falaram que os atletas sentariam nas mesas. Quase botei uma seta luminosa escrito: GIBA, BRUNO E MURILINHO, SENTEM AQUI! Mas tá, eles foram todos chegando e sentando na mesa de alguns sortudos, e eu estava quase morrendo de frustração quando ninguém sentou na minha. Como 5 minutos depois o pessoal começou a tietagem, eu também super levantei da mesa e fiz igual. Murilinho lindo foi o primeiro a assinar minha camisa.

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Fomos tirar a foto, e minha mãe, num pensamento besta de: Vamos poupar o cara e tirar foto logo com sua irmã junto. Como eu ainda tava com vergonhinha, nem reclamei e ela tascou a Helena na foto. Além disso, o flash estourou, e eu e meu xodózinho ficamos parecendo 2 fantasmas. Depois disso, logo ao lado estava ele. Giba. Quase desmaiei. Entreguei tremendo a camisa pra ele. Assina pra mim, pedi, gaguejando. Ele disse: Claro, e pegou a camiseta.

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Aí, ainda mais tremendo, virei pra ele e disse: E eu posso bater uma foto? Ele: Claro! E aí eu passei o braço por trás dele, ele passou por trás de mim, e não contente com isso, pensei: Meu, é o Giba! Num acesso de cara-de-pau, peguei o outro braço e joguei na frente, fazendo um círculo em volta dele. Gente, eu agarrei o Giba, hahaha. Ele começou a rir, muito fofo!

Giba

Depois disso, eu ainda estava pisando nas nuvens de tão feliz, e quase tendo um troço. Ai eu disse, ainda tremendo: Obrigada! E ia sair. Não contente em me deixar bamba, Giba disse: Não, calma! ME SEGUROU, ME ABRAÇOU E ME DEU UM BEIJO NA BOCHECHA. Foi ali que eu morri, mesmo! E só de escrever eu to morrendo de novo.

Depois disso, fomos indo de mesa em mesa tirando fotos com todos, e pedindo para eles assinarem a camisa. 3 casos a parte foram com:

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Bruninho Resende, um dos meus 3 queridinhos. Só que Murilinho e Giba já são casados, e ele não. Então olhem aí minha foto com meu futuro marido!

Bruninho

Rodrigão, detalhe para a altura do ser. Judiação, ele não conseguiu sentar com as pernas em baixo da mesa, jantou de lado! E eu se não estivesse de salto, e ele não tivesse se curvado, devia bater, sei lá, na cintura. Ah, o que ele tem de tamanho ele tem de fofura. Todo tímido, mas esperou calmamente enquanto mamãe errou o botão da câmera e ao invés de fotografar, ficou me filmando abraçada com ele, haha. E ele também assinou um autógrafo no papel pra eu levar pra Renatinha, que está em São Paulo, a essa altura morta de emoção também.

Rodrigão

Marlon, claro! Eu cheguei perto, ele assinou minha camiseta, ai eu ainda virei, apontei pra ele e disse: EU JÁ TENHO FOTO COM VOCÊ! Ele disse: Ondee? Ai eu: São Paulo, no Ibirapuera! Ele: Que legal!

Marlon e Thiago

O menorzinho é o Marlon, o que tá do outro lado é o João Paulo.

Tá, tá, depois das fotos todas, eu vejo uma moça pelo salão entregando porta retratos para os outros. Ai eu vejo o fotógrafo do evento, e descubro que ele simplesmente tira as fotos, revela, e te entrega no porta retrato. Virei BFF dele.. que saiu caçando jogadores pra tirar fotos comigo! Tirei outra com o Bruno, que aliás, tenho que repetir, é um amor, e eu ainda caso! Junto com o Bruno, na mesma foto, estava o Thiago. Um que eu tenho certeza que chama Thiago, hahaha. Soltando minhas mágoas com meus mais novo melhor amigo munido de câmera, disse que mamãe tinha estragado a minha foto com Murilinho. Ele viu o tamanho do meu amor por aquele jogador, chamou ele e disse: Murilo, pode atender ela? Ele, que estava sentado, disse: CLARO! Levantou, me abraçou e voalá.

Murilinho

Tá gente, a foto não tão ruim. Mas lembra que a do fotógrafo saia revelada? Pois é, isso aí é foto da foto. Mas a única coisa que importa é que Murilinho me abraçando.

Depois ainda de tirar fotos minhas com Vissotto e Lucão, chegou a hora deles irem embora. Aí, bem na frente da minha mesa passam o fotógrafo, a mulher do Giba e o Giba. Ai mamãe chamou o Giba, puxou o papai e disse que tinham que tirar uma foto. Ai ele, sempre um amor, disse que claro. Aí a mulher dele ia saindo de cena, quando dissemos: Não, você também! Ai ela ficou muito feliz e foi pra foto. Eu e Helena nos metemos no meio e..

Giba Family

Também é foto da foto gente, a original ta linda! Mas fala se não é a coisa mais lindinha comercial-de-margarina do mundo?

Cheguei em casa flutuando, com uma camisa oficial com todos os autógrafos e vários porta retratos, que já estão devidamente posicionados na minha mesa de cabeceira:

Cabeceira

Aiai, suspiro! Ta aí um dia que eu nunca vou esquecer. E domingo estou lá no jogo, gritando na arquibancada enquanto meus gatos arrasam na quadra!

E vou com minha camisa, claro!

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