quarta-feira, 6 de agosto de 2014

- Mas mãe, fui eu que peguei o controle!

Esse post faz parte da Blogagem Coletiva de agosto do Rotaroots 

Que eu me lembre bem, nunca fui uma criança de televisão. Preferia as bonecas, os gibis e o pátio do prédio. Minha frustração, aliás, era a tal da hora do Pokemon, onde todas (e eu disse todas) as crianças subiam do pátio de volta para seu apartamento para assistir o tal do negócio e eu subia também, contrariadíssima por ninguém mais querer brincar. Até tive a fase de achar o Pikachu fofinho, mas para tirar essa conclusão eu me baseava apenas em imagens dele que apareciam em propagandas, adesivos, pacotes de salgadinhos e quem sabe até mochilas. O desenho em si, se eu tentei assistir meia vez já foi muito.

Mesmo assim, tive minhas paixões televisivas infantis e foi pensando nelas que eu resolvi escrever esse post. Talvez nem tanto pelos próprios programas, mas porque lembrar deles me fez pensar na rotina envolvida; daquilo que, há anos atrás, era repetido todo dia sempre igual. E imediatamente me veio gosto de cream-craker na boca. E imediatamente me veio a imagem do copo de Toddy gigante. E imediatamente me veio aquela certeza de saber que o dia seguinte seria exatamente igual: e não havia nenhuma crise em relação a isso.

1. Castelo Ra tim bum
Eu tinha 4 anos e já escutava da minha família: “essa menina parece neta do Sr. Ildeu, faz 20 coisas ao mesmo tempo”. E sempre foi assim mesmo. Sendo a criança elétrica que era e que vivia de canelas roxas, só assistia televisão deitada no sofá quando estava com febre. Fora isso, assistia inventando alguma outra moda. Em relação ao Castelo Ra tim bum me lembro muito de estar desenhando em quanto assistia. Por desenhando entenda uma casa sempre igual, com uma árvore de um lado, um sol do outro, uma chaminé e uma caixa d’água em cima do telhado, sempre na mesma posição. Devo ter feito esse desenho mais de 100 vezes na vida. Intercalava apenas quando resolvia desenhar bonequinhas enfileiradas com roupas diferentes. Me frustrei uma vez quando resolvi desenhá-las em um contexto praiano e desenhei a parte de cima do biquíni colada no pescoço. Minha mãe disse que pareciam binóculos. Desisti da carreira de estilista antes mesmo de pensar no caso, portanto. Mas isso não importa. O que importa é que se eu tive um verdadeiro amor televisivo na vida, esse amor foi (e é) Castelo Ra Tim Bum. E um episódio sem enquanto isso no lustre do castelo era um episódio perdido: ficava profundamente chateada quando Lana, Lara e seu mundo brilhante não apareciam. Incluo na categoria dessa fase da infância: X Tudo (minha parte preferida era a dele ensinando a cozinhar!) e No mundo da Lua (Lucas Silva e Silva, gente! Uma vez o pai dele disse “não é todo dia que se faz 10 anos” e eu, como boa criança filósofa que era, queimei miolos pensando “mas ué, nunca se faz uma idade todos os dias”. Sim. Eu era dessas.).

2. Hey Arnold!
Mudamos para São Paulo e com a mudança veio a tal da tv a cabo. Descobrimos o Cartoon Network e passamos a viver disso, afinal, era novidade. Com essas, aprendi a amar Laboratório de Dexter e tentar assistir Meninas Super Poderosas só porque elas eram fofas. Nunca consegui gostar do desenho. De manhã, passava O Pequeno Scooby Doo ou algo do tipo. Não lembro direito do título, mas era a turma do Scooby Doo criança e eu, que nunca gostei do desenho oficial do Skooby Doo, gostava bastante desse. Além disso, pensando, nos dias de hoje, metaforicamente, é um baita ensino o fato dos Monstros sempre serem pessoas, não? Na época eu não acreditava como eles caiam TODA santa vez no conto do monstro até que ele se revelasse. Mas essa é a mais pura realidade da vida, não? Antes desse, passava outro que eu não lembro direito o nome, mas era como uma Olimpíada com personagens. Não era a corrida maluca, mas tinha personagens de lá também. Eu SEMPRE amei competições/gincanas, então absolutamente amava esse desenho. Assistia durante o toddy da manhã: se tudo tivesse dado certo, no melhor lugar do sofá. Se a Helena tivesse acordado antes, no lugar reserva. Era triste. Quando, de tarde, chegávamos da escola, assistíamos Chaves tomando o toddy da tarde, antes do banho. De noite, na hora da janta, passava Johnny Bravo às 20h e Laboratório de Dexter às 21h. Lembrar disso chega me dar o gosto do miojo de tomate na boca (miojo de tomate este que jamais falta em meu armário até hoje). Mas falei, falei, falei e não citei o título do tópico. Demoramos um pouco mais para descobrir a Nickelodeon. Eu, quando descobri, fiquei encantada: existia outro canal para crianças. Minha irmã, apegada às raízes, não queria saber de outra coisa que não fosse o Cartoon. Acontece que eu fui pesquisar e comecei a gostar justamente de Hey Arnold. Qual era o problema? Ele passava exatamente no horário do Johnny Bravo, modisque ficou decidido que era um dia o Johnny, um dia o Arnold (~le mãe fazendo o possível para agradar gregas e troianas). Tudo o que é difícil é mais gostoso, e talvez seja por isso que eu tenha me apegado tanto ao Arnold. Só de pensar escuto “Se manda, seu cabeça de bigorna”, quase morri de alegria quando descobri que tem no netflix, e foi com esse desenho que eu aprendi também a diferença entre gostar de alguém ou gostar gostar de alguém. E, vocês sabem, isso faz toda a diferença.

3. Carinha de Anjo
É claro que as novelinhas para crianças do SBT não poderiam ficar de fora. Assisti partes de Chiquititas, ainda em Vitória, porque minha melhor amiga amava, ela falava sobre o assunto e eu me forcei a ver porque precisava saber conversar. Lembro do dia que decidi começar a assistir: liguei a televisão, sentada no sofá, me forçando a prestar atenção enquanto na realidade, pensava “meu Deus, estou vendo novela, e estou gostando, como sou adulta!”. Não estava gostando, mas acabei aprendendo a gostar. Assisti também Luz Clarita, Diário de Daniela e, gente, Carinha de Anjo. A melhor de todas. A menina chamava Dulce Maria, morava num internato, usava boina pink, a cachorrinha falava, a tia usava uma peruca diferente cada dia para combinar com a roupa, e ao invés de responder “sim”, ela sempre respondia “simpirilim”. Não tinha como ser mais perfeito que isso e achei no netflix e quando lembro assisto um capítulo. Achava que essa novela era eterna quando lembrava dela, mas na realidade ela só tem uns 120 capítulos. 120 capítulos de pura devoção infantil: acho que essa foi a primeira novela que me fez perder noites de sono com o coração apertado, pensando se o casal conseguiria ficar junto no final. Depois que aprendi, foi ladeira a baixo.

4. Kenan e Kel
Daí que depois do Hey Arnold mudávamos para o Cartoon de novo para assistir o Dexter e, por causa disso, não consigo me lembrar como foi que descobrimos Kenan e Kel na ordem da vida. E ainda mais: não me lembro como descobrimos que era bom, porque meu eu de 8/9 anos de idade jamais pararia a televisão num canal com dois moços whatever. Acontece que paramos. E de repente estávamos eu, Helena e mamãe chorando de rir daqueles dois pirados. O primeiro episódio que assistimos foi o que o Kel procura um tratamento de hipnose para se curar do vício em refrigerante de laranja e acaba pensando que é um cachorro porque o Kenan trocou os prontuários. Costumávamos ir para cama às 22h, mas depois que descobrimos Kenan e Kel, combinamos com mamãe que passaríamos a ir dormir às 22h30, e aposto que isso só deu certo porque ELA gostou de Kenan e Kel também. #parcialidades #abusodepoder

Engraçado. Fiz toda uma introdução para dizer que não era uma criança de televisão e de repente listei mil programações. Mesmo assim, como eu disse, assistia a todas essas coisas enquanto desenhava, montava lego, lia gibis, amamentava uma boneca ou outra (sim) e coisa e tal. O meme dizia para listar 5, mas como eu não tenho limites, falei de vários em cada um dos tópicos e vou terminar a contagem no 4 mesmo, não sem antes deixar bem claro que tive uma infância recheada de Disney e que me orgulho de ter visto a quase todos, modisque fico deveras surpresa quando encontro amigas (corto o meu pescoço mas não digo quem é) que nunca assistiram a Bela  e a Fera, por exemplo. Meus pais, minha tia e meus avós adoravam nos dar VHS de presente e nós tínhamos milhões delas e eu tenho certeza que minha vida seria muito incompleta se eu não tivesse chorado tantas vezes vendo Dumbo ou Rei Leão, ou rido tantas outras vezes com Mulan e Monstros S.A. Obrigada, Walt Disney. 

Passarinho, que som é esse? 

10 comentários:

  1. Eu fui uma criança de televisão igual a você, sempre fazendo algo simultaneamente. E claro, Toddy e Cream Craker. Fiquei muito na casa da vovó e ela deixava eu ficar com a tv só pra mim: Castelo Rá tim bum / Mundo da Lua / X tudo / Rá-tim-bum ('senta que lá vem a história...')
    Ainda tinha: Cocoricó (Alípio ♥)
    E no canal futura, todo meu coração infantil: O pequeno urso | Madelaine | Histórinhas de Dragão | O Patinho Feio | As trigêmeas. ♥ ♥ ♥

    Mas como boa criança dos anos 90, óbveo que me acabei vendo todos os filme s e desenhos da Disney. Meu preferido das princesas era A Branca de Neve ("Eu voooou, eu vooou.") com o lindo Dunga. ♥
    E amava loucamente Os Aristogatas (comprei até o livrinho ano passado.)

    CARINHA DE ANJO: sem o que dizer.
    As vezes ainda me pego respondendo mentalmente um "simpírilim" e um "nãopororon". hahahahahahhaha
    Amava Chiquititas e eu era a Vivi. Bjs.
    Tinha a fita e ficava inventando passos e cenas cazamiga.

    Aaaaaaaaaaaai. Quero voltar no tempooooooooo.

    Amei Analu. Amei.

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  2. Quando eu era pequena a TV ficava ligada enquanto eu desenhava brincava com joguinhos de montar estilo Lego (lembra?) hehehe e quando tava no tédio eu ficava assistindo até dormir... e naqueles tempos a programação era bastante rica em programas infantis... Gente, novelas infantis mexicana que passava nas férias de chiquititas eu vi todas! e no final tava fazendo mais sucesso que a própria novela chiquititas.

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  3. Carinha de Anjo, meu Deus!
    Tive uma aula de História da Moda recentemente sobre os anos 90. E minha professora, assim como eu, tem 22 anos. Imagine o que foi falar de Digimon a TV Cruj por metade de uma manhã!
    Bons tempos. A gente não era tão refém da TV e os programas infantis eram educativos de verdade.
    Beijos.

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  4. Acho que sou mais velha porque não acompanhei muito esses programas.
    Bj e fk c Deus
    Nana
    procurandoamigosvirtuais.blogspot.com.br

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  5. Momento nostalgia total! Na TV Cultura eu e minha irmã assistíamos a maratona Glub Blub, Castelo Ra Tim Bum, X Tudo, Babar, Ra Tim Bum.. Nossa... era tanta coisa boa...
    Inclua nesta lista também a fissura por Chiquititas! E eu simplesmente adorei a época do Cartoon Network em que passava O Laboratório de Dexter... Até hoje vem a vozinha da Dee Dee... "Pra que serve esse botão?" kkkkk
    Bjs

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  6. CASTELO RA TIM BUM! Eu caí na pilha errada de procurar desenhos antigos no Netflix justamente porque acabei encontrando vários dos que eu assistia, amiga. Aí já viu, né? Agora tenho que intercalar Grey's, Friends, O Fantástico Mundo de Bob e Pateta e Max todo santo dia, porque é só assim que tenho conseguido almoçar/jantar.

    Ah! Também acho que devíamos visitar a exposição em SP, mas cadê tempo? Amo você, creiça <3

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  7. *respira fundo e continua*
    Quando o assunto é televisão infantil, sempre acabo me sentindo culpada. O que eu estava fazendo se não estava vendo Castelo Ra Tim Bum? E No mundo da lua? Já me disseram que era a minha cara. Sinto que perdi uma boa oportunidade.
    Agora, se tratando de novela mexicana, posso me considerar uma especialista. Até hoje meu irmão revira os olhos se ouvir as palavras "Dulce Maria". Acho que ele tava no início da adolescência e eu lá ouvindo a menina gritar papito pra lá e pra cá. Mas amava. Amava Chiquititas, tinha todos os CDs. Amava Cúmplices de um Resgate. Viu essa?
    KENAN E KEEEEEEEEL taaaaaaaan tan tan tan tan tã tã tã tã taaaaaaaaaaaaaan sim, essa é a música da abertura. Amava tanto! Amava esses seriados da Nick. Quem ama refrigerante de laranja?? o keeeeeel ama refrigerante de laranja. AI QUE SAUDADE!

    Beijo <3

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  8. Amo muito que o que você menos falou foi sobre os programas que se propôs a listar, e o post é cheio de momentos de infância <333 Aliás, essa dinâmica sua com a Helena de brigar pela hora do desenho, o lugar no sofá, me deu uma nostalgia tão forte e olha que nem irmão eu tenho. Mas é só essa sensação de ver sua vida girar dentro de questões tão pequenas, e o fato de não poder ver o desenho que você queria ser motivo pra frustração pelo resto do dia era uma coisa tão presente. Minha injúria era porque à noite a TV era totalmente dos meus pais, então eu não podia ver Cartoon Cartoons nem nada dos programas legais que passavam nessa faixa das 20h-21h. Dexter eu via nas terças, porque eu almoçava na casa da minha avó e ela me deixava comer na sala vendo desenho #mimada e Johnny Bravo era luxo pra quando eu faltava de aula. À noite eu via novelas inapropriadas pra minha idade mesmo! hahahahaha

    Castelo Rá-Tim-Bum eu nem preciso falar, né? Acho que é o programa que mais marcou minha infância de todos. Também adorava o programa Rá-Tim-Bum, e Mundo da Lua nem se fala <333 (até agora não consigo conceber que Milena não via essas coisas, porque tem a cara dela tatuada na testa do Lucas Silva e Silva).

    Eu também demorei a descobrir a Nickelodeon, e foi super difícil desapegar do Cartoon. Eu sempre sentia que estava traindo um canal com o outro, sabe? HAHAHAHA E Arnold foi um super fator motivador pra essa mudança de paradigma, eu gostava tanto que até ~~montei~~ um episódio num ~~~~show~~~~ que uma vez apresentei com o Pedro pra nossa família, numa festa de ano novo. Era o episódio que eles vão encenar Romeu e Julieta na escola, e a Helga sabota tudo pra ser a Julieta do Arnold hahahaha amo demais.

    E Kenan e Kel, gente? Eu, com esse meu senso de humor sofisticado, obviamente amava e amo até hoje. Há uns anos introduzi a Mariana ao programa, e ela pirou. Me senti orgulhosa, mas fiquei também assustada com o nível de doença desse programa, coisa que, aos 10 anos de idade, eu claramente não tinha noção. Mas quem se importa, né? Era realmente ótimo. E eu amava quando minha mãe se distraía da minha hora de dormir e eu conseguia emendar Sabrina e Shelby Woo, que passavam depois.

    Adorei ler esse post e amei suas histórias, fiquei com vontade de escrever também #bichas

    Obs: NÃO ME CONFORMO QUE VOCÊ GOSTAVA MAIS DO PEQUENO SCOOBY DOO! O TRAÇO ERA HORROROSO E A VOZ DELE ERA CHATA DEMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIISSSSSSSSSSSS!!!!!!!!! Scooby Doo original rules <3

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  9. A lista tá ótima, mas o melhor do post foi a frase inicial. Chorando choros por ela, porque é a maior definição de uma época da nossa vida.

    Ahahahahahaha palmas e mais palmas.

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  10. Ai, Analu, que coincidência! Quando penso em ver TV na minha infância, uma das minhas principais lembranças também é comer cream cracker e beber Toddy! Mas, por outro lado, eu fui, sim, uma criança de televisão e muitas das minhas brincadeiras envolviam coisas que eu tinha visto na TV, seja nos desenhos que eu assistia exaustivamente, seja nos programas que meus pais assistiam e eu acabava vendo por tabela. Uma das minhas brincadeiras favoritas, inclusive, era misturar Pokémon (pois é) com Digimon e meu amigo imaginário tinha o mesmo nome de um deputado envolvido em um escândalo na época.

    Castelo Rá-Tim-Bum é uma das produções mais incríveis da televisão brasileira e só agora fui perceber isso. Eu sempre fui enlouquecida pelo Castelo e assisti durante anos, frustradíssima porque já tinha visto todos os episódios, mas só agora fui perceber como tudo é tão genial, principalmente se levarmos em consideração os recursos da época. Aliás, enquanto escrevo este comentário, estou vendo o Castelo.

    Eu também curtia X Tudo e No Mundo da Lua, mas acho que meu favorito nessa linha, depois do Castelo, era o Rá Tim Bum (seeeenta que lá vem história!). Se Cocoricó entrar nessa categoria também, está no top 3 porque eu ~ odeio ~ fantoches e esse foi o único programa a conseguir superar meu abuso.

    Gente, que alegria viver quando meus pais assinaram Sky! Eu amava o Cartoon, a Nick e a Fox Kids (saudades eternas) e ficava na maior crise quando estavam passando desenhos que eu gostava simultaneamente. Johnny Bravo foi minha primeira descoberta, o moço que instalou que me mostrou. Depois fui me apaixonando, tinha muita coisa boa na época, né? Inclusive Pokémon (hahahah).

    Eu não cheguei a assistir muitas novelas de criança. Amei Chiquititas de todo meu coração, mas nunca consegui curtir as outras. O Diário de Daniela me ganhou por causa do nome, então acabei acompanhando bonitinho. Além disso, eu acaba sempre assistindo um pouco por causa do Disney CRUJ (OMG, quanta saudade!), que era colado nas novelas.

    Kenan e Kel era tão maravilhoso que também venceu meu abuso de seriado para criança. Da mesma forma como eu não gostava de fantoches, eu não gostava de pessoas. Para mim, gente podia apresentar (tipo Cruj, Bom Dia & Cia e tals), mas atuar jamais. Eu só gostava de desenho e abria uma exceção pra Castelo Rá-Tim-Bum, afinal, merecia. Mas Kenan e Kel venceu meu preconceito com louvor.

    Disney é Disney, nem digo nada porque, olha, o amor é excessivo. ♥ (Aliás, só quero lembrar daquele arrepio maravilhoso quando o tio do VHS dizia PREPARE-SE, O FILME VAI COMEÇAR!)

    Analu, me desculpa o comentário-monstro, mas infância e televisão é comigo mesma! Tentei fazer esse meme, mas não consegui escolher só 5 coisas, sem ter aquela impressão de estar traindo um monte de programas queridos. :)

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