Não sei desde quando leio o blog da mocinha Paloma Khoury Engelke, mas sei que ela me cativou pra sempre quando gravou um vídeo para a Máfia de pijamas e óculos escuros. Nem preciso dizer que essa relíquia vocês não vão assistir, porque é interno, mas gente, é impagável. Então, Paloma. A mocinha dos pijamas, dos óculos escuros, da voz tranquilinha e dona de uma calopsita que, de todos os nomes enormes e malucos que poderia ter, tem a graça de se chamar “Po”. Algo que eu acho genialmente genial. Mas “Po”, a pequena passarinha cheia de crises existenciais é somente mais um membro da família deliciosa que conheci nessa minha saga carioca.
E o primeiro contato que tive pessoalmente com todo esse clã nem foi com a própria Palo, porque ela estava trabalhando enquanto turistávamos. Quem nos recebeu quando eu e Milena chegamos esbaforidas à “casa 20” foi o patriarca Muniz. Mais conhecido como tio Marcelo, que não só carregou minha mala até o segundo andar, como disse para ficarmos à vontade pelo quarto da Paloma, e no fim das contas, ainda fez questão de nos levar ao ponto de ônibus da Cidade do Rock, além de emprestar seu Rio Card E passar o seu celular caso entrássemos em apuros. Não sabíamos se nos sentíamos mais agradecidas ou envergonhadas com tamanha gentileza. E tio Marcelo, não só zoou com a nossa cara quando era imprescindível e deu dicas para nossa locomoção, como ainda acabou nos resgatando na noite de sábado, quando findamos o dia meio perdidas. Mas isso é história pra outro post.
Continuando a falar dos Engelke, hora de passar o bastão pra tia Lara, que foi o último membro da família que eu conheci. Não basta parecer uma fadinha, de tão meiga e pequenininha. Tia Lara provou ser, de fato, uma fada. Me emprestou seu Rio Card sem nem me conhecer, aceitou receber um monte de malucas na sua casa, planejou um churrasco, deu risada de nossas histórias e apareceu com um prato de mistos quentes e refrigerantes no quarto enquanto eu e Milena tentávamos convencer nosso estômago de que a fome só poderia gritar quando o show da Florence acabasse. Além disso, no meio do churrasco, tia Lara fez uma observação incrível: “Meu Deus, elas são todas iguais à Paloma”, se referindo a uma característica engraçadíssima de nossa enorme amizade mafiosa: Podemos até ter algumas características singulares, mas somos, realmente, muito parecidas.
A Srta. Pijamas & Óculos Escuros eu conheci… de pijamas! Claro, porque esse encontro só se deu por volta das 3h da manhã, quando chegamos do Rock in Rio cansadas-mas-ligadas-no-220, e cheias de histórias pra contar. Paloma nos esperava com Mayra, as duas com as carinhas cheias de sono, mas super afim de entrarem na nossa pilha, claro. Aproveitei para apresentar Paloma aos meus abraços que mais parecem apertões, perceber que ela tem todo o jeitinho meigo da Audrey Hepburn, de quem é fã, ouvir pessoalmente aquela voz tranquila e ter certeza de que eu encontro amizades muito certas pra minha vida.
Não obstante a minha amiga ser uma fofura e os pais dela serem legais como são, ainda existe Marcelinho. O irmão mais novo, todo Baby Brother, que usa um shampoo super singular (que eu fiz questão de experimentar quando tomei meu banho, porque sou folgada) e é um ser humano tão querido que nem consigo descrever. Acho que posso adiantar que vocês vão dar boas risadas quando eu narrar, num dos próximos posts, a forma única de como eu e Milena conhecemos Marcelinho. Por hora, só digo que ele virou membro honorário da máfia, que é fã do Hércules, e que também fez uma descrição única da gente: “essas meninas são completamente doidas. Mas são legais".
No meio dessa gente fofa toda, é claro que devia existir uma avó! Vovó Lili. Que nos ensinou onde ficava o filtro de água, fez brigadeiros deliciosos para nos receber, aguentou nossa barulhada toda e, segundo a Mayra, fez batatas fritas incríveis pra ela, o que nos deixou amargando de recalque de termos chegado um dia depois.
É esse mundo todo de pessoas legais que existe atrás da porta da “Casa 20”. Além de “Po”, claro, a passarinha, que vai muito bem, e vive dando gritinhos e voando rapidamente dentro da gaiola quando a gente começa a conversar e esquece de sua existência no recinto. Findo este apêndice tão necessário quanto prolixo, nos encontramos no próximo post, que deve, finalmente, falar de nossas aventuras já dentro da Cidade do Rock.
AI MEU DEUS QUE SAUDADE É ESSA???
ResponderExcluirTodos os detalhes estão aí! Desde nossa vergonha porque tio Marcelo já começou facilitando nossa vida (e terminou também, claro) até a crise existencial da Po.
Que saudade do churrasco! E de tudo, na verdade.
Confesso que ser igual à Paloma foi um elogio. E acho isso de nos identificarem muito lindo.
Beijo!
Sua epopeia não acaba nunca! HAHAHAAHAH
ResponderExcluirAi gente, fiquei com saudades!!! E lembrar do shampoo de macho foi épico! HAHAHAHAHAHAHAH
E vó Lili é um amor, vocês deviam tê-la conhecido melhor!
Ai escreve mais e escreve logo que quero lerrrrrr
Lili <3 Na próxima vocês precisam provar as comidas delas, gente. Mandei o Marcelinho vir ler você falando sobre o shampoo de macho dele. E nunca vou superar vocês me comparando com a Audrey, minha gente.
ResponderExcluirSó quando você falou me atentei que realmente conheci você de pijama. Que tipo de pessoa sou eu??
Também acho que meus vizinhos deviam ganhar menção honrosa, porque aguentaram nossa folia de madrugada sem reclamar. Conquistaram minha consideração.
Esse post tá muito amor.
Ai que delícia! Quero muito conhecer os Engelke Muniz! <3
ResponderExcluirAi que lindeeeza! Sou louca pra conhecer Palo e agora quero conhecer a familia toda. E, de fato, video da Paloma de pijama e oculos escuros me fez rir sem parar por uns dez minutos. Abo.
ResponderExcluirôô gente, que post mais amor!
ResponderExcluirSei desses sentimentos quando um amigo blogueiro do sul veio pra Minas me conhecer, sem palavras pra explicar.
Que delícia de texto! Quero muito conhecer essa família, pelamor. <3
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