Vocês talvez tenham se perguntado ok, provavelmente não, mas vou dizer mesmo assim como foi que eu acertei de cara quem era nosso Marcelinho sendo que ele estava de camisa preta e quem procurávamos, teoricamente, estava de camisa cinza. Acreditei que homens eram daltônicos, e foi por isso que acertei o menino. Mas o problema da coloração nem estava com ele, coitado. Milena que entendeu errado. Na verdade ele usava uma BERMUDA cinza. Enfim, importante é que achamos, e enquanto ele fazia o reconhecimento das duas doidas que devia levar para sua própria casa, nós continuávamos nos apoiando uma na outra de tanto que ríamos.
Sorte que, pessoa do bem que é, Marcelinho não só percebeu (thanks God!) que não era da cara dele que tanto ríamos, como achou que nós éramos divertidas e quis entrar na nossa onda. Quem olhasse pra nós 3 depois dos primeiros 10 minutos, certamente acreditava que tínhamos sido os 3 desde sempre, tamanha a desenvoltura da conversa. Andamos todo aquele mundo de espaço até o ônibus, e depois andamos todo o trajeto de ônibus mais uma vez na vibe sardinha enlatada, e tudo isso deve ter durado bem 1 hora. 1 hora essa que aproveitamos para ~colocar em dia o papo que nunca havíamos tido~ com Marcelinho, e acertar os ponteiros em relação ao que pensávamos dele e o que ele realmente era.
Um diálogo interessante foi enquanto estávamos sentados no ponto de ônibus esperando o Santo tio Marcelo nos buscar. O ponto de ônibus fica na frente do finado parque “Terra Encantada”, e tudo o que sobrou dele foi a montanha russa branca, há anos desativada. Montanha russa branca esta, pelo visto, extremamente conhecida dos meus companheiros cariocas, que rapidamente se puseram a falar dela, até que Mimi falou que nunca tinha andado nela porque tinha medo, ao que Marcelinho rebateu que tinha andado várias vezes. Um segundo de silêncio introspectivo dos dois lados (e eu no meio), até que Milena rebate, surpresíssima: “Como assim você andou na Monte Makaya? Quantos anos você tem?”, e ele foi obrigado a alegar novamente os seus 18 anos, frente aos tão maiores 19 de Milena. Tudo isso porque ela ainda tinha na cabeça a ideia de que, por ser o “irmãozinho da Paloma", Marcelinho devia estar, obrigatoriamente, zanzando por volta dos 12. O que me intriga até agora é o que ela tinha na cabeça para pensar que um menino de 12 anos iria sem acompanhamento de maiores ao Rock in Rio e ainda por cima estaria levando suas marmanjas pra casa.
Tio Marcelo chegou mais ou menos ao fim do diálogo, entramos tagarelando e rindo ainda mais, e devia ser bem quase umas 4h da madrugada quando chegamos “em casa”.
Nunca vou me conformar com Paloma falando "meu irmãozinho" e eu me deparando com o ~~marcelinho~~ em toda sua plenitude de saúde e tamanho!
ResponderExcluirComeço a reparar que #meujeitinho foi decisivo nesse nosso fim de semana. Mas por favor, com Paloma (daquele tamanhozinho) falando do "irmãozinho", o que você esperava???
ResponderExcluirGostaria também de fazer uma homenagem ao Beatle. Beatle, nós adoramos você pelos 2 segundos em que achamos que você fosse o Marcelinho. Sdds.
Beijo <2
~colocar em dia o papo que nunca havíamos tido~
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHA
Então imagine você meu susto quando vi uma foto do Marcelinho! Aquele dia que falei com vocês no telefone, vocês me contaram que a Pa chamava ele de ~irmãozinho~ e eu imaginei um guri um pouco mais novo (porque li no blog dela que ele passou no vestibular), mas um sujeito pequeninho, sabe? Irmãozinhoinho mesmo. Que coisa essa vida. Super entendo a revolta da Milena sobre o episódio da montanha russa. Eu ia pedir a identidade dele antes de entrar no RIR, haha,ha
beijo <3