Ao fim de Halo ainda rolou um pequeno espetáculo de fogos de artifício ao som daquela musiquinha do Rock in Rio que eu e Milena amamos cantar (tem até vídeo, vocês tinha que ver, só que não). Mas enquanto isso acontecia, já estávamos de costas para o palco caçando um lugar mais vazio para podermos resolver nosso “fim de show”, que significava conseguir chegar até em casa em tranquilidade. Isso envolvia, em primeiro lugar, encontrar Marcelinho, o irmão da Palo, que também estava no show e que, portanto, seria nosso guia de volta. Encontrem alguém dentro da Cidade do Rock lotada. Encontre alguém que vocês nunca viram na vida dentro da Cidade do Rock lotada. Chalenge Accepted! Go!
E lá fomos nós. O primeiro passo foi o contato telefônico. Milena conversava com ele enquanto eu chorava de rir do lado. Após a ligação, ela encostava em mim e era sua vez de rir. Juro que não entendemos até agora porque diabos estávamos rindo tanto. Ou era a vibe do lugar, ou era resquício da galera que ficou praticamente o show todo fumando uma do nosso lado, ou somos nós que somos retardadas mesmo. Eu sei que olhávamos uma pra cara da outra e ríamos como se a situação toda fosse realmente muito engraçada.
Sei que no primeiro telefonema, Marcelinho disse que estava nos esperando na frente do stand da Coca-Cola. Chegamos até lá e, aparentemente, 192839183 pessoas marcaram encontro no mesmo lugar que nós, e quando Milena ligou pra ele novamente pedindo pra que levantasse a mão eu só consegui sentar no chão e rir de novo, porque tinha, no mínimo, umas 30 pessoas de mãos levantadas, e umas 15 fazendo telefonemas mandando seus procurados levantarem as mãos. Ela então resolveu pedir para Marcelinho descrever sua roupa, e entendeu “Camisa cinza e tênis branco”. Ela pergunta isso, confirma, desliga o telefone e de repente surge um sujeito na nossa frente, de camisa cinza, tênis branco, e um bigodinho muito do esquisito. Claro que sua ideia foi segurar no braço do moço e dizer: “MARCELINHO”! Enquanto eu me contorcia de rir e dizia que era impossível aquele ser o Marcelinho, porque ele continuava no telefone e nós já tínhamos desligado. Não contente com meus argumentos e com a negativa do moço em ser o nosso procurado, Milena insistiu que era ele e já estava quase mandando o moço sentar para analisar seus transtornos de personalidade, de tanto ele insistir em negar ser quem procurávamos. Quando o cara resolveu sair de perto da gente, eu consegui convencer Milena de que não era ele e após mais uma ligação descobrimos que havia outro stand da Coca-Cola e é claro que estávamos no errado.
PAUSA: Que fique registrado para os organizadores do Rock in Rio: UM stand de cada empresa, por favor. Isso facilitaria os pontos de encontro. DESPAUSA.
Andamos até o outro stand correto, que ficava no olho da Rock Street, enquanto Milena confabulava: “Como assim o Marcelinho está na Rock Street? Ele não estava vendo o show, então? Vou ligar pra Paloma e falar que não sabemos o que o irmão dela passou o dia fazendo, mas definitivamente não era o show e...” como se em todo esse tempo que passamos aprontando no stand errado o menino não tivesse conseguido andar até a Rock Street. E, claro, como se fosse de nossa conta ele não ter estado afim de assistir Beyoncé.
Devaneios a parte, chegamos ao stand novo e pescoçamos em busca de alguém de camisa cinza que, em nossas expectativas, estaria com uma garrafa de cerveja na mão reclamando com os amigos que sua irmã só arrumava encrenca mandando ele encontrar suas amigas perdidas e piradas. Obviamente não foi nessa situação que encontramos Marcelinho, que estava sentado no chão, encostado na parede do stand feito um baby, com a maior cara de desolado do universo e o braço levantado desde a hora que Milena pediu que ele levantasse, a alguns parágrafos atrás. O único porém era: Aquele menininho com cara de baby encostado na parede estava de camisa preta. E Milena negou até o fim dos tempos que aquele pudesse ser nosso Marcelinho, enquanto eu media o menino de cima em baixo e tinha certeza absoluta de que era ele quem estávamos procurando. É claro que era ele, e é claro que ficamos rodando em volta feito duas baratas tontas sem coragem de perguntar alguma coisa. Sorte que ele tem atitude, levantou e falou: “Vocês são as amigas da Paloma, né? Prazer.” It was him all the time, and I knew it.
HAHAHAHAHAHAHA Já falei pra vocês que ainda bem que meu irmão é despachado e se fosse eu, tinha largado os amigos dele lá. Amei o post, ri alto aqui e vou guardar pra vida eternamente <3
ResponderExcluirO bom é que Milena não tem vergonha de insistir com o cara que ele é o Marcelinho, mas tem vergonha de falar com o VERDADEIRO Marcelinho.
Ai gente, tô rindo demais aqui. Primeiro porque presenciei por telefone a ~vibe~ de vocês duas e consigo imaginar direitinho vocês caindo uma por cima da outra no meio da cidade do rock. Segundo porque tô imaginando a cena de várias pessoas com o braço levantado esperando outras num mesmo lugar. No Lollapalooza eu passei pela mesma situação. Eu tava procurando três pessoas ao mesmo tempo, cada uma me dando uma direção diferente e eu andando feito uma tonta, ainda tendo que prestar atenção pra não atolar na lama. Sei que quando conseguimos nos reunir o quarto, a gente correu em direção ao Victor, que foi o último a ser encontrado, fizemos uma rodinha, nos abraçamos, pulamos e só depois fomos perceber que o lugar estava cheio e que estávamos sendo ridículos.
ResponderExcluir(despausa)
Pobre Marcelinho sentado com o braço pra cima! Tô rindo aqui de imaginar a cena, hahahaha
Beijo <3
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA não consigo lembrar e não ri HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAAHAH
ResponderExcluirMARCELINHO! Marcelinho? Marcelo?
HAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHA Você esqueceu de quando ele foi Beatles! E que Milena ainda teve a CARA DE PAU de falar que falaria pra Paloma mandar ele tirar o bigodinho porque era ridículo! HAHAHAHAHAHAHHAHAHA Que sdds Marcelinho!! Ele é muito despachado e cheio de atitude e imagino ele esperando vocês com a mesma cara que esperava a gente no outro dia. Aaaai... Marcelinho! HAHAHAHAHAHAH
ResponderExcluirTenho um desespero desse negócio de esperar as pessoas e não encontrar. Fora que eu sou ceguinha, né? O que ajuda! Minha lente é só pro astigmatismo, o que significa que ainda não enxergo direito de longe (fiquem avisadas todas vocês pra qualquer eventualidade quando estivermos juntas)
ResponderExcluirMileninha não existe mesmo, HAHAHAHAHAHAHA! Como pode a pessoa insistir que o cara é o Marcelo mesmo depois dele negar?? HAHAHAHAHA Amo demais!
Ri demais desse post e quero conhecer Marcelinho, poxa!
Beijo, amiga!
Hahauhauahuahuahuahauahu, que texto mais fofo e amor!!
ResponderExcluirAinda bem que vocês encontraram o Marcelinho de qualquer forma. Eu acho que ele estava lá no dia em que eu vi Palomitcha e a May, mas não tenho certeza.
P.S. Assino embaixo sobre os mil e um stands pra uma única marca. Que diacho. Demorei umas três horas até perceber que o stand da Trident que eu deveria encontrar com os meus amigos não era o que eu estava, mas outro.
De qualquer maneira, estaremos lá em 2015? Eu estarei. Vamo, vamo?????
Amo-te!
Estava com saudades de comentar aqui, mas estou adorando suas crônicas rockeiras. <3
Desculpa, Analu, mas não tive tempo pra ler este Post ainda..
ResponderExcluirReparei que seu livro do "AONDE QUER QUE EU VÁ" mudou. Espero que poste impressões sobre ele. Confesso que já tentei ler e não consegui terminar, porque era tipo um manual de instruções da minha parte menos favorita dos livros do Harry Potter (o quadribol).
Vou aguardar, ok?! Bjs
Cara, você é d+! A cada dia tô me apaixonando mais pelo seu jeito de ver as coisas e de escrever (além de ser super atenciosa e ir no meu Blog responder minhas perguntas (inconvenientes)) haha!
ResponderExcluirPra variar, gostei demais das suas impressões sobre o livro. Mesmo que, na época em que tentei ler, eu não tenha gostado, deu até vontade de tentar ler de novo. rsrs.
Abração!