sábado, 31 de julho de 2010

Abaixo aos barzinhos com música sem lugar pra dançar.

Ou: O dia em que eu passei quase 24h pensando num cara que eu não sei o nome.

Foi mais ou menos assim: Meu primo e sua namorada vieram do Espírito Santo passear em Curitiba. Ontem então, resolvemos.. badalar por aí. Encontramos um barzinho legal, depois de descobrir que o lugar em que iríamos estava inviável de tanta gente. Lá no que a gente ia, eu sabia que era barzinho com um lugar pra dançar tbm, tipo um pub. Enfim, não deu nesse, vamos pro outro.

Acontece que nesse outro, tinha um Dj tocando música boa. Uma enorme quantidade de homens gente bonita, e mesas. Nenhum espaço de confraternização. Isso tava tranquilo até eu olhar pra ele. Ah vai, deixa eu dramatizar mais um pouco. Não era um ele. Era ELE. E então todos os outros gatinhos que estavam rondando pelo local se apagaram. Só existia um. NÃO, eu não tenho noção de quem é o cara, e nunca tinha visto na minha vida, assim como provavelmente nunca vou ver novo. Eu espero que esteja enganada. Ele era.. diferente dos outros. Sei lá porque também. Só sei que foi assim. E eu na mesa, com meu primo, e a namorada dele. Praticamente um castiçal, mas eles queriam que eu fosse junto, e eu meio que saí na esperança de não ficar apenas de castiçal, mas sim, transformá-los em algo parecido. Acontece que o lugar não tinha um mísero local de.. confraternização. Eram apenas mesas cheias de pessoas. E a mesa dele, claro, cheia de amigos. E eles NÃO pararam de conversar um segundo. Ele não olhou em volta nenhuma vez. Eu olhei pra mesa dele praticamente o tempo todo, hahahahaha. Uma das minhas amigas riu até, e disse que deve ser destino, porque eu NUNCA fiz isso na vida. A outra amiga, um pouco mais atrevida, disse que se fosse eu tinha mandado um bilhetinho. CAPAZ!

Sei que sai de lá umas 2h30min da manhã, extremamente irritada porque ele continuava conversando sem parar pra olhar o mundo em volta. Pô, se tivesse uma pistinha de dança eu tenho certeza que eles iam pra lá. E eu também, lógico.

Depois disso, eu sonhei com ele, mas nem lembro o que era. Daí eu fiquei pensando naquela carinha encantadora a tarde toda. E to rindo da minha própria cara. Mas é engraçado postar isso no blog pra eu poder ler daqui a algum tempo e morrer de dar risada. Ou não né, vai que tá escrito nas estrelas e eu dou de cara com ele em outro lugar? Minha amiga atrevida disse que se for na faculdade, eu preciso tropeçar e jogar todos os livros no chão. Ela assegura que dá certo. Eu hein.

terça-feira, 27 de julho de 2010

26 e 27 de julho

Dia 26 foi uma segunda feira tranquila, adcionando-se o fato de que as aulas voltaram, e a ideia de acordar às 6h30min parecia aterrorizante para quem, em tempo de férias, ia dormir a esse horário. Enfim, basta um dia pro ritmo de sono voltar ao normal, believe me. Ontem tentei terminar um capítulo do livro antes de dormir, e me peguei apagada, com a luz acesa, em cima do mesmo. TENSO. Tirando isso, as aulas voltaram super normalmente, com a professora Edna Moda de sociologia já enfiando matéria na gente logo as 7h30min da manhã. Quer moleza? Vai tomar doce de criança vai.

Na volta pra casa, um fato inédito, pelo menos pra mim. Motorista errando o caminho do ônibus. E cobrador mais perdido que cego em tiroteio. Eu percebi, logo no começo, que eles estavam discutindo o caminho. Então minha amiga diz: E ELE DEVIA TER ENTRADO ALI NAQUELA RUA. É, eles também perceberam, deram a volta. Um tempão depois, no meio de uma retona, ele começa a virar. Eu só olhei pra cara da Pauline, ela olhou pra minha, a menina de trás olhou pra gente, e dissemos um fraco e irritado: nãããããão! Então eles deram risada e voltaram pra rua certa. Não, eu mereço. Acho que deviam juntar um pouco do dinheiro das passagens pra comprar um GPS, te contar viu.

Passando por isso, foi o dia dos avós! E eu esqueci de ligar pra minha, ponto pra mim! Hoje, pensando nisso, lembrei que um fato. Meu avô, marido dessa avó para a qual esqueci de ligar, tem 88 anos. Ele é mui engraçado, tudo o que ele não tem de tamanho ele também não tem de sutileza. Mas a gente aproveita pra dar umas risadas. Um exemplo disso foi quando eu achei que minha cachorrinha ia morrer, e ele, desesperado pra eu parar de chorar, deu 2 batidinhas no meu ombro e disse: Se importa com isso não filha, se morrer a gente compra outro. #FAIL! Mas eu tive que parar de chorar, rir, e dar um abraço na criatura. Enfim. O fato que lembrei hoje foi outro. Quando a minha outra avó morreu, esses meus avós chegaram para o enterro. Ai vovô foi me.. consolar. Ele botou a mão no meu ombro, deu os 2 tapinhas e disse: Olha minha filha. Deus te deu 2 avós boas, sabe. Foi-se uma boa, mas ficou a outra boa.

A mensagem que ele passou ficou na minha cabeça. Eu tenho 2 avós maravilhosas. Uma no céu e uma na terra. Uma me protege lá de cima, a outra eu abraço aqui em baixo. O importante é que eu sempre vou ter as 2. E elas são realmente muito boas. Dei sorte. Isso sem falar no meu par de avôs, o já citado, que adora fazer a barba só porque sabe que eu vou virar pra ele e falar que ele tá um gato, e o outro, marido da vovó que se foi, que é outra criatura à parte, de tão fofinho, bonzinho, e engraçado. Pra esse, uma vez, eu pedi uma pizza cheeeeia de óregano. Ele foi fazer pra mim, e praticamente virou o pote de óregano em cima. A pizza ficou completamente verde. Mas pô, eu pedi bastante né, ele só quis me agradar. Hahaha. Enfim, feliz dia dos avós pra todos, especialmente pros meus 4, porque eu tive a sorte de ganhar um combo de avós gente-fina pra caramba, que são os melhores do mundo #prontofalei.

Mudando dos velhinhos pros mais novinhos, hoje de tarde recebi a visita da ilustre Anna Beatriz, e da mamãe dela. Tinha 17 dias que eu não via a minha princesinha, tava quase doida de saudade. Pra ter uma noção de como foi ficar longe dela, da última vez que eu a tinha visto, ela pedia pra eu por o CÓ no computador. Hoje ela já veio pro meu colo e pediu COCORICÓ, com todas as sílabas perfeitamente pronunciadas. Entenderam porque não dá pra passar muito tempo longe dela? Enfim, passei o dia amassando a bichinha, que tá cada dia mais gostosa. E ela também tava morrendo de saudade de mim, me deu vários beijinhos.

Enfim, chega desse mega post estilo querido diário.
ednamoda
                                                                  That’s all folks!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Simples assim.

        howdeal

E por um só dia ela queria se dar o direito de não ter que decidir. Não queria mais saber de pais perguntando que curso ia fazer. Tampouco queria saber do namorado perguntando se ela preferia passar o feriado numa casa de praia ou nas montanhas. Nesse dia ela resolveu se dar férias. Nem o sabor da pizza iria decidir. Só queria ficar jogada no sofá, com as janelas abertas. Sentindo a brisa bater no rosto. Deixar todas as dúvidas do lado de fora da parede, e tirar o dia pra sonhar acordada. Com um facho de sol batendo no rosto, só pensava em como tudo ali ficava mais leve. Parecia até que as coisas que poderiam se resolver sozinhas, sempre, sem precisar do dedo dela. No entanto, no meio dos devaneios, sentiu sua barriga roncar. Ela pensou em tão em como era simples a decisão de levantar dali e pegar um pão com manteiga. Teve um estalo com essa simplicidade, e resolveu então, que procuraria, a partir de agora, transoformas todas as decisões em algo simples. E tinha certeza que o coração e a mente trabalhariam juntos com a tranquilidade.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eu quero um duplo especial!

Se tem uma coisa que eu amo em Curitiba, é isso. Não! Não olhem para foto e pensem: é um mero cachorro quente. Porque não é. 
Tá, eu não consegui exatamente a foto do duplo especial, e por isso a foto que está ao lado é o tradicional.
Eu explico.
Eu sempre gostei de cachorro quente e tals, mas nunca fui fã. Se tinha em casa, por exemplo, eu comia. Mas em festinhas de aniversário, foi uma coisa à qual sempre preteri. Em uma praça de alimentação de shopping então, jamais.
Só que desde que mudei pra Curitiba que um dos meus sonhos gastronômicos passou a se resumir em duas sílabas. Auau. Simples assim. É o nome da lanchonete. Que vende os melhores cachorros quentes do mundo. Eles que me fazem dispensar todo o resto da praça de alimentação. Sempre que me dá fome, penso logo num Auau. É uma beleza! Minha prima que me apresentou. Nesse dia, fomos à lanchonete e começamos a comer. Os especiais, tem queijo ralado em cima. É um complemento perfeito. Nesse dia, o dia em que eu comi o primeiro Auau da minha vida, eu e minha prima olhamos uma pra outra, e começamos a discutir o assunto. Ela por fim disse: 
- Sabe.. Eu não sei o que faz com que um Auau seja tão perfeito. Talvez o toque seja o queijo ralado. Não, deve ser o pão. Ah não, com certeza é a salsicha.. A mostarda? Ah vai, tudo!
Eu posso assegurar que não é a mostarda, porque eu mando tirar a do meu lanche sabe...
Eu sei é que desde então eu não tenho mais vontade de comer cachorro quente. Eu tenho vontade de comer Auau. E nenhum outro consegue fazer as vezes.
Detalhe.. Só tem em Curitiba mesmo.
Como eu já disse, estou em Florianópolis, na casa da minha prima. A mesma que me apresentou Auau.
Estávamos reclamando de fome, e gritamos que queríamos um Auau. Como aqui não tem, tivemos que nos contentar com pizza.
CONTENTAR com pizza. Pizza sempre foi o meu fast-food preferido, e agora, quando eu penso em um Auau, as redondas com bastante queijo viram apenas um reles prêmio de consolação..
Sei que amanhã estou voltando pra casa, e já disse pra minha mãe:
- Vamos direto da rodoviária para o Auau. To sonhando com aquele queijinho ralado..