domingo, 13 de março de 2016

Desculpa (por existir e por me desculpar tanto)

Eu não sou uma pessoa rancorosa. Eu carrego esse anti-rótulo (?) comigo mesma há muito tempo, acho que desde um dia, lá na época do colégio ainda, quando eu aprendi que eu nunca queria ficar brigada com as pessoas e que não tinha problema nenhum em pedir desculpas - mesmo que a culpa não fosse minha - só para acabar com a briga de uma vez. Sempre tive pra mim que isso era muito nobre, inclusive, pedir logo desculpas, independente do que estivesse acontecendo, para cessar a briga de uma vez e aproveitar a vida, "que é muito curta para ficar brigada com alguém", outra dessas verdades de botequim que eu sempre entoei na minha cabeça e na dos outros.

Estava pensando nisso tudo esses dias, mais uma vez, após conversar com a minha amiga e conseguir elencar para ela tudo aquilo que eu devia conseguir elencar sozinha: às vezes, também, é muito importante ter pra gente mesmo que NÃO, nem tudo é nossa culpa e que NÃO, às vezes não é legal assumir qualquer frustração do outro e/ou desentendimento superficial ou sério somente para que tudo pareça mais tranquilo, a conversa se resolva logo e a gente ainda saia feliz por ter sido o "maduro" da situação - ou chateado por acreditar piamente que a culpa é toda sua.

Refletindo sobre esse ato, o de se desculpar, lembrei de algumas passagens:
  • De uma vez que fiquei muito brava quando um amigo meu me disse, depois de anos de amizade, que 90% das vezes que brigamos foi claramente culpa dele e eu sempre tinha sido a pessoa a pedir desculpas. Quando ele disse isso, rindo, eu me senti tão ridícula que não tive resposta para dar. 
  • De uma vez que um outro amigo ficou brigado comigo por meses a fio, sem sequer me dizer o motivo, enquanto eu, insistentemente, pedia desculpas TODOS OS DIAS sem nem saber o que eu tinha feito. Até hoje ele nunca me contou o que aconteceu, mas um dia, do nada, voltou a falar comigo, disse que a raiva tinha passado e, de quebra, me contou que o fato de eu ter ficado todos os dias pedindo desculpas sem nem saber porquê conseguiu irritá-lo mais do que o tal do motivo da briga: "Se você me pedia desculpas tão tranquilamente sem nem saber se realmente se sentia culpada pelo acontecimento, quer dizer que não se importa tanto, que pedir desculpas para você é banal". Mais uma vez fiquei sem palavras.
  • De um texto que eu li sobre como é errada essa mania de impor às crianças, feito robôs, que elas devem olhar para o amiguinho e pedir desculpas imediatamente após tê-lo machucado. A situação deve ser conduzida de outra forma, e não de uma forma que induza uma criança a pedir desculpas sem que ela esteja se sentindo culpada, porque assim parece que um pedido de desculpas, ainda que fajuto, será sempre capaz de resolver tudo - ou, ao menos, de botar panos quentes.
Isso tudo me faz pensar que tem palavras que a gente diz demais e que acabam perdendo o sentido no meio do caminho. Me faz pensar que a gente, talvez, não tenha que pedir desculpas quando não se sente culpado só para dar um jeito nas coisas: por mais que a intenção seja, a princípio, nobre, não é bacana (principalmente) consigo mesmo aceitar estar numa relação onde você tem sempre que se assumir culpado para ficar tudo bem. Uma hora a bomba acaba estourando, de um jeito ou de outro, e você ainda pode ser obrigado a ouvir, de alguém dando gargalhadas, que você pedia desculpa até quando a culpa não era sua. Me faz pensar no quão errado é tornar automático o pedido de desculpas quando você simplesmente não se sente culpado ou nem sequer sabe o que fez. E last but not least, me faz pensar no quão perigoso e pouco saudável é a ideia de se culpar o tempo todo.


São dois caminhos porque, no meio dessa análise toda, consegui compreender dois lados distintos da questão: o de pedir desculpas toda hora sem se sentir culpado e o de pedir desculpas toda hora por se sentir culpado sempre. Tem algum pedidor de desculpas lendo esse texto maluco? Então vamos frisar junto/as: nem sempre somos culpados. Na grande maioria das vezes nem existe um culpado em uma situação ou discussão. É só a vida e as frustrações que ela inevitavelmente gera, e se a gente se culpa o tempo todo pelas frustrações do outro isso não vai levar ninguém a lugar nenhum: nem o outro e nem a gente.

Se culpando toda hora a gente tira do outro a carga que ele tem que aprender a carregar quando é a vez dele - e coloca nos nossos próprios ombros. E como é fácil colocar nos nossos próprios ombros, não é não? Às vezes também, como eu disse ali em cima, nem é culpa do outro. Não precisa ser culpa de ninguém. Coisas acontecem (e não acontecem), a vida acontece (e não acontece também). Neil Gaiman disse uma vez que um dos grandes problemas das pessoas é que a gente vira e mexe se esforça para ser gentil com os outros e esquece de ser gentil com a gente mesmo. Preciso começar urgentemente a aplicar esse exercício: antes de me sentir a pior das criaturas por algo que não é my shit, melhor relembrar que também tenho ser gentil comigo para poder ser melhor com os outros.

Agora se o âmbito for o outro caminho, o de pedir desculpas sem estar culpado, acho que o exercício é diferente. Elaborando mentalmente o que o amigo do segundo tópico disse, percebi que é realmente mais fácil pedir desculpas quando a gente não se sente culpado at all. Era muito fácil pedir desculpas para a minha amiga quando ela se estressava atoa, ficava de joelhos na carteira da escola e começava a gritar comigo - se eu pedisse desculpas logo ela ficaria sem graça, eu ficaria de boas, a gente ia voltar a conversar normalmente e tudo acabaria bem, era só isso, eu não tinha culpa. 


O buraco é mais embaixo quando a gente tem (ou não tem, mas sente) culpa de verdade: o dia que eu gritei com a minha tia e pensei que precisava pedir desculpas fiquei mais ou menos 1h inteira batendo os talheres no almoço pensando na treta que era levantar a cabeça e pedir desculpas de uma vez. Posso estar errada,  mas acho que na maioria das vezes esse é um bom parâmetro: se pedir desculpas não é nem um pouquinho incômodo é porque, nem que seja lá no fundo, a gente não está sentido a culpa (ou a vergonha, que seja) pelo que fez.

Se dá para piorar a situação e os questionamentos, ainda consigo pensar rapidamente se o ato de pedir desculpas de uma vez não acaba tornando tudo muito confortável:::: a gente se acostuma tanto a pedir desculpas mesmo sem estar culpado que, de repente, para se autoavaliar e acredita que está pedindo desculpas sem estar culpado ATÉ quando está culpado - e quando a gente é culpado de verdade é importante sim aceitar as cargas da culpa, PELO MENOS com o intuito educativo, afinal de contas tem coisas que a gente precisa errar e internalizar para aprender com propriedade. ENFIM, muita água e muita margem para apenas um cérebro problematizador, alguém tá afim de debater?

Esse texto não tem conclusão. Vocês sabem que minhas filosofias de botequim (ou seriam sociologias de pia de cheia de louça?) nunca terminam concluídas porque não passam de uma agitadíssima auto-reflexão que eu prefiro, ao menos, deixar registrada antes de simplesmente deixar passar. Parafraseando Caio F., escrevendo eu me escuto pra caralho - e vai que, de quebra, ainda não acaba servindo para alguém? 

15 comentários:

  1. Também sou do tipo que pede desculpas por tudo. Aos poucos, estou aprendendo a não pedir desculpas por coisas que não são minha culpa. E também por coisas pelas quais não devíamos nos desculpar. Antigamente pedia desculpas por ser quem eu sou (!!!), agora não mais. Não peço mais desculpa por desabafar com alguém, ao invés disso aprendi a dizer "obrigada por me ouvir". É difícil, mas a gente aprende.

    Ótimo texto! Certamente compartilharei com aquelas pessoas que pedem desculpas em demasiado.

    Beijinhos.

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  2. Moça, acho que a gente só deve pedir desculpas quando somos os culpados. Quando não, nós devemos ficar tranquilos com nós mesmos, se possível. Porém, nem sempre dá pra ficar tranquilo em relação a essas coisas, as vezes ficamos tristes porque amamos o outro apesar do erro e os perdoamos antes mesmo dele assumir o erro e pedir desculpas.
    O que eu faço quando isso acontece? Eu ignoro o que a pessoa me fez e começo a falar, mas a palavra "desculpa" não sai da minha boca. Eu só deixo passar, relevo, desculpo internamente a pessoa sem nem ela saber. Faço isso porque o amor é maior.
    Mas chegar e assumir uma culpa que não é sua, não é certo.

    Boa noite, bjos.

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  3. Eu convivo com pessoas que são acostumadas a pedirem desculpa em nome da moral e dos bons costumes. Eu nunca fui de pedir desculpas, porque raramente me sentia culpada. Sempre fui uma pessoa que pensava bastante antes de fazer algo, e isso me deixava com uma margem muito pequena para errar com alguém e depois me sentir culpada. Mas mesmo assim, quando eu errava, pedia desculpas. Antigamente, de maneira mais demorada, porque eu era tímida. Hoje não tenho problemas para assumir que errei e buscar me redimir.

    O que penso sobre pedir desculpas mesmo sem ter culpa, só para resolver um problema (que na maioria das vezes nem é nosso): desgastante. Isso só faz com que as pessoas se acostumem com esse jeito e esperem que sempre seja assim. Isso é complicado e MUITO difícil de lidar. :(

    Gostei muito do post, e vou compartilhar com algumas pessoas que precisam ler tudissaqui! :)

    Beijocas!

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  4. Esse texto fala tanto de mim, Ana! MEU DEUS.
    Ah, oi :)
    Eu sei exatamente como é as duas coisas. E eu sempre acabo pedindo desculpas sem me sentir culpada, sem me achar errada, sabendo que quem tá errado é a outra pessoa ou quando ninguém tem culpa, apenas para acabar logo com o clima, porque não suporto gente de frescurinha e aquele silêncio pesado, não suporto. Mas também é meio frustrante quando você para e pensa "só eu que volto atrás nessa merda?". Enfim. Enfrento a mesma coisa de ficar travada quando tenho que pedir desculpas porque me sinto culpada ou envergonhada.
    É tão bom ler algo que seja tão eu, mas é um apena que seja algo tão problemático.
    Ahh eu também tenho minhas filosofias sem conclusões all the time, vou me inspirar nesse texto e começar a publicar elas porque sempre as perco (</3) por não saber onde chegar ou porque elas não daria mais que dois parágrafos.

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  5. Amiga do céu!
    Eu li esse post hoje de manhã, ainda na faculdade, e precisei dar uma risada porque esse foi um daqueles textos que eu podia facilmente ter escrito. Eu sou essa pessoa: eu peço desculpas por tudo, mesmo pelas coisas que não são minha culpa. Eu pedia desculpas não só pelas pessoas, mas pelas roupas que eu uso, pela pessoa que eu sou, por coisas que não fazem o menor sentido se desculpar. Não é saudável isso, não é bom - nem pra gente, nem pra ninguém. Acho que depois do ano passado (e eu acho que não preciso falar mais sobre isso, você obviamente sabe do que eu estou falando) aprendi que eu não precisava pedir desculpas por tudo, o tempo inteiro. Que quando as pessoas erram, elas erram, e não sou eu que tenho que ir atrás, passar a mão na cabeça e dizer "olha, tá tudo bem". A gente tem que se valorizar também, valorizar os nossos sentimentos, não porque é legal ser difícil (?), mas porque faz mal passar por cima do que a gente sente desse jeito, só porque é mais fácil que esteja tudo bem. Às vezes não é - e nessas e outras, pode até ser que algumas pessoas fiquem pelo caminho, mas aí é só porque elas não deveriam estar do nosso lado mesmo.

    TE AMO <3

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  6. Eu percebi isso a tempo também. Não tenho que ficar pedindo desculpas pelo o que não sou culpado só para amenizar as situações, porém em contrapartida, confesso que se de alguma forma isso vai me gerar um benefício (algo do meu interesse mesmo, bem egoísta eu) eu ainda peço.
    Quem nunca?
    Beijo

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  7. Eita avaliação boa!
    Sério, tô tentando compreender em qual quesito de pessoa eu me enquadro: no de pedidora de desculpa por culpa ou por comodidade ou no de quem não se desculpa coma devida frequência (?).
    Não acho que eu tenha um problemão em pedir desculpa. Mas também acho que às vezes, mesmo a pessoa estando errada, pedir desculpa não é uma solução quando se trata de um erro repetitivo, como muitas vezes acontece comigo. Tenho a sensação de que eu faço tanta besteira (inclusive a mim) que é difícil perceber quando a culpa é pra ser carregada e superada depois de apreendido o conhecimento sobre sua causa ou é só eu pegando a culpa pra mim.
    Quanto à pedir desculpa sem culpa: achei genial a conclusão a que você chegou, porque é fácil mesmo ser a boazona da situação, apesar de que não é saudável e às vezes nos faz pagar de idiotas.
    Abraço e boa sorte nas desculpas!
    Ps: Neil Gaiman fala umas coisas ótimas.

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  8. Enquanto eu lia seu texto refleti muito sobre o meu próprio hábito de pedir de desculpas (ou a falta dele) ao longo dos anos. Quando eu era criança, um pedido de desculpar sempre me ficava entalado na garganta mesmo quando eu precisava de fato me desculpar. Eu era muito tímida e me cobrava demais, e o momento de admitir que eu errei e precisava me retificar era duro demais para mim. Mas, depois, lá pela adolescência, a palavra passou a sair dos meus lábios com mais facilidade, depois que eu coloquei na cabeça que não era vergonhoso pedir desculpas e isso até demonstrava certa maturidade e superioridade. Até que eu tenho percebido que às vezes me desculpo demais.

    Desperdicei papel no trabalho? Desculpa. Deixei uma caneta cair? Desculpa. Esqueci de responder uma mensagem? Desculpa. Não vi um vídeo que me recomendaram? Desculpa.

    E assim vai. Mas, em muitas dessas ocasiões um pedido de desculpa não é realmente necessário e a pessoa não está nem aí. Fico encucada sem saber se estou banalizando minha educação ou quê. Então tenho refreado minhas desculpas e meus obrigadas. Acho que a gente precisa de um manual que determine algumas situações básicas pra ajudar a gente a saber quando a assumir a culpa (se ela estiver, assim, evidente) ou não. Só que é deveras difícil, porque a "ofensa" varia de pessoa pra pessoa. Ai, ai. Continuemos sem conclusão, vai.

    Beijinhos, Analu. <3

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  9. Continue registrando suas reflexões porque elas são muito boas!
    Bj e fk c Deus.
    Nana
    http://procurandoamigosvirtuais.blogspot.com

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  10. Eu sou uma pessoa que tá sempre pedindo desculpas antes de fazer algo. Desculpa por não postar, desculpa por não estar em dia, desculpa por estar doente, desculpa por me sentir mal, desculpa desculpa desculpa. É bem pesado a sensação, e faz mais mal do que bem. Preciso me educar todos os dias que eu tenho sim o direito de me sentir mal, e que isso não me faz culpada e sim humana.
    Esses dias briguei com o boy porque ele tava errado e eras isso. Me sentia culpada o tempo inteiro, porque parecia que queria cagar na felicidade dele. Mas a real é que ele foi errado sim, eu estava no meu direito. É sempre difícil a gente se convencer de que nem sempre a culpa é nossa.

    E concordo muito que pedir desculpas incomoda. Se a gente não sente peso na consciência, é porque de nada vale.

    Beijo!

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  11. Eu também nunca me achei uma pessoa rancorosa, assim como você acho que a vida é muito curta pra ficar guardando rancor das pessoas por coisas que às vezes são só mal entendidos ou nem era proposital. Prefiro muito mais ir lá e tentar conversar com a pessoa sobre a situação. Mas não acho que costumo pedir desculpas por tudo. Acho que realmente peço desculpa quando sei que tô errada e acho isso dificil pacas, doi muito na consciência quando você sabe que você fez merda. Mas entendi o seu ponto. E acho que perdir desculpas demais também não dá, banaliza e inclusive acho que chega a ser chato, como seu segundo amigo te falou..
    Beijo!

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  12. Miga, eu não sei que tipo de pessoa eu sou. Volta e meia eu ME incomodo por pedir desculpas em excesso por coisas idiotas, tipo algo que eu vou falar. E eu peço porque eu já vou de cara achando que o que eu vou falar é ridículo e/ou posso ofender alguém mesmo que a intenção não seja essa. Acho que eu sou uma dessas culpadas crônicas, né? Não é legal. Mas em coisas maiores, quando eu tenho convicção de que eu estou certa mesmo quando não é uma questão de certo ou errado, aí eu sou mais empacada que uma mula.

    Achei uma reflexão muito acertada a sua. A gente precisa achar um equilíbrio nisso aí.

    Te amo <3

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  13. Olha,Ana,eu acabei de perceber que também sempre fui a pessoa que pede desculpas mesmo quando não tem culpa (?). E isso é uma coisa que me incomodou muito, muito, muito. Por que a gente não tem culpa sempre e ficar carregando o peso dos outros acaba sufocando num tanto que não dá nem pra medir... E ai quando a gente vê, deixou de ser gentil com si mesmo para ser com o outro e assim vai o ciclo sem fim. Ciclo esse, que não é saudável para quem quer que seja! Por isso obrigado por essa reflexão. A partir de agora eu vou pensar antes de soltar um "me desculpa?" só pra ficar tudo bem! Tá tudo bem dizer não também.
    Beijos!

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  14. Miga, eu não sou a pessoa que pede desculpas com frequencia, especialmente porque só brigo com frequencia com MB (e ele geralmente está errado hahaha). Mas já estive do lado que recebe "desculpas" automáticas, e pode ter certeza, cansa mesmo. Já estou na vibe "desculpa? não :)". Se alguém um dia te responder isso, pode ter certeza que você já falou desculpas demais hahahah

    E eu acho que eu acredito que geralmente tenho razão... Mas também tenho meu fair share de culpas e desculpas. E como vc falou, se não incomoda, não é verdadeiro!

    Te amo te amo

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  15. Oi Lu.
    Vez ou outra venho ler seu blog e você nem imagina, eu acredito. Geralmente não comento em nenhuma postagem, confesso que muitas vezes por preguiça, por que na verdade, mentalmente sempre rola um comentário imaginário sobre o que nós lemos, né?
    O que me faz vir aqui, acredito que é a forma natural que você escreve sobre muitas coisas, geralmente relacionadas a você. Pessoas com blogs assim dificilmente alcançam leitores na web, o que não faz muita diferença, pois, normalmente não é bem essa a nossa intensão.

    Sobre essa postagem, eu não sou o tipo de pessoa que pede desculpa na maioria das vezes, não é que eu goste de discutir, mas eu sempre tenhos muitos argumentos e gosto de deixar todos bem claro seja qual for o assunto, dai eu sempre acabo sendo a chata que fala, fala sem parar e rende uma ''briguinha'', mesmo que sem querer.

    http://tudoquesepodeler.blogspot.com.br

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