Ou: Porque eu tenho certeza que sou uma personagem de um filme de comédia romântica
Outro dia estávamos eu e minha fiel parceira para teorias desnecessárias confabulando sobre nossas histórias de vida. Não temos material o suficiente para sairmos lançando biografias aos 20, é claro. Mas já temos uma quantidade interessantíssima de dados que nos permite concluir que certamente estamos envolvidas em algum roteiro (esperamos que clichê) de comédia romântica. Lembrem das que vocês já assistiram na vida. Com certeza algum dos elementos estará incluído:
A personagem é desastrada/atrapalhada ao extremo. Vive atrasada ou lutando contra os deadlines. Geralmente ela é jornalista, design, ou alguma outra coisa envolvida com o âmbito de comunicação e artes. Ela leu demais sobre contos de fadas e vive sonhando com um final feliz. Ela tem um melhor amigo gay. Ela ama se aprontar para a balada em cima de um salto 15, e depois de meia hora de festa já está chorando o fato de ter insistido no erro ao invés de assumir de vez que rasteirinhas e sapatilhas são amor purinho. Ela morre pela boca, porque vive não se contendo e falando umas besteiras. Ela insira aqui mais algum elemento que eu tenha deixado passar.
Gente, prestaram atenção no parágrafo anterior? É basicamente a descrição da minha vida. Suponhamos que o ~céu~ seja um elenco de alminhas esperando para reencarnar em roteirinhos pré estabelecidos. Eu devo ter ficado 2 horas de joelho tesando a paciência de um roteirista de comédias românticas, com toda a certeza desse mundo. Ele, então, pensou: Você quer tanto? Então vai, nega. Eis que aqui estou. Lutando bravamente para sobreviver com todas essas características erradas enquanto ele tira umas boas com a minha cara e eu fico pedindo a ele, novamente de joelhos, que não demore muito para o desfecho da história me entregar uma cena assim:
E que não seja no final, porque vamos combinar, ser mocinho de 99% das histórias de ficção desse mundo é uma sacanagem absoluta: Ficar se dando mal o roteiro inteiro para ficar feliz por 10 minutos e levar um THE END na cara deveria ser proibido.
HAHAUHAUAHUAHUAHUHUHAUHA um dos melhores posts que já li aqui, adorei! E essa cena é puro amor mesmo, nho. *-* Ah, concordo plenamente quando você diz que "Ficar se dando mal o roteiro inteiro para ficar feliz por 10 minutos e levar um THE END na cara deveria ser proibido.", hahahaha. Enfim, ótimo post. Beijos!
ResponderExcluirVOCÊ É GENIAL! HAHAHAHAH EU AMEI, AMEI, AMEI. AMIGA, VAI SER TUDO EM CAPS PORQUE AMEI MUITO ESSE TEXTO E TE AMO. E OLHA, O ÚLTIMO PARAGRAFO É A MAIOR VERDADE DO MUNDO. MAS DEIXA EU TE DIZER, A GENTE SÓ TEM VINTE ANOS. E O ROTEIRISTA DEVE ESTAR CAPRICHANDO PRA VALER. VAI SER LINDO, A VIDA VAI SER LINDA. ATÉ PORQUE JÁ É! TE AMO!
ResponderExcluirObrigada universo por posts da Nalu em terças-feiras desastrosas. Amiga, que delícia de texto! Que delícia de teoria, embora um pouco sacana com os mocinhos, e que delícia de referência à Sexo sem compromisso (eu que nem gosto de cenoura ia adorar ganhar um buquê desses).
ResponderExcluirPor mais que eu ame os suspenses e os dramas, eu provavelmente estava ao seu lado na hora de encher a paciência do roteirista, afinal, quem é que não queria viver em algo que envolve rir e amar (apesar do chororô de vez em quando)?
<3 <3
hahahahahaahaha, minha Banana amada como é delicioso ler você! E reconhecer que você tem razão! Esses personagens são a sua cara e por tabela um pouco de todas nós mafiosas. O bom é que filme de comédia no geral acaba feliz e com um mocinho gato.
ResponderExcluirTÔ ESPERANDO! hahaha
Beijoca, love you!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
ResponderExcluirEU SABIA QUE SERIA UM ÓTIMO POST!
Tô rindo alto, amiga. A gente se estrepa mas pelo menos a gente faz das tripas um ótimo texto, né?
E pelo menos tem você. Vocês.
Te amo.
Sdds dos nossos papos, sempre, eternamente.
Véi.
Que post perfeito!!!Acho que o roteirista não aguentou muito a pressão não rs!
ResponderExcluirEu tinha várias coisas pra comentar, mas aí vi essa imagem das cenouras, acabei de escrever sobre cenouras e... pois é.
ResponderExcluirMas a Marie falou bem o que eu queria ali, a vida já é linda. E pode ser ainda mais ;)
Gostaria de solicitar uma salva de palmas pelo título desta postagem de blog. Esses nossos roteiristas devem ser todos grandes amigos e, nesse momento, provavelmente estão tomando umas brejas e rindo muito na nossa cara. Porque não é possível. Não é possível mesmo.
ResponderExcluirMas né, as meninas estão certas. A vida é linda e precisamos focar nisso.
Ai, te amo e tô com tanta saudade que de repente um dia você acorda e eu tô rolando no chão da sua casa com a Kimmy. Veja bem.
Beijo <3
Vish, Ana, as vezes tenho a mesma sensação!
ResponderExcluirAssisto alguns filmes e já imagino que estão copiando a minha vida.. Daí as vezes parece mesmo é que a minha vida que está se tornando em um filme (de comédia, claro) então a situação fica complicada! hahaha É sofrido!
Mas no final as coisas se ajeitam, mesmo que não da forma esperada. O jeito é torcer para que esses 10 minutos valham a pena!
E esse título... adorei! haha
Beijão :*
Vocês duas são sensacionais nas teorias. <3 Amor puro.
ResponderExcluirEsses roteiristas de hoje em dia são tudo uns sem noção da vida, porque no caso eles não vivem, apenas escrevem a vida dos outros e imagina na copa!
Mas assim, tenho percebido que o "final feliz" tem se prolongado nos filmes. Mais de 10 minutos e mais de uma cena. Há esperanças after all.
Te amo meu amor de Analu. E se tu fosse um filme eu veria várias vezes, com pipoca no colo, lenços do lado (porque né, é a vida) e pronta para dar altas risadas.
<3
Hahaha, que ótima você, Analu. Mas sabe qual é a vantagem das comédias românticas? Elas são incansáveis, te fazem morrer de rir e você quer repetir e repetir aquele momento. Eu imagino que você seja assim, me corrija se eu estiver errada. Um sorriso largo e cativante você tem. Por que não fazer-nos rir também?!
ResponderExcluirMas deve ser mesmo chato para quem vive assim. Chato e delicioso, de certa maneira. Enfim, eu já tive "síndrome de show de Truman", tinha a impressão de estar num reality e a minha mãe era o Bial. isso na tenra infância, obviamente.
Abraços.
HAHAHAHA
ResponderExcluirAdorei a tua conclusão sobre o mocinho.
E esse texto agora me deixou pensando de que gênero de filme eu saí, rs.
Mimei o post de Bavis, e tive que vir correndo mimar aqui, porque imagina se você fica sem mimo meu depois de um 2014 todo de ausência? Não dá, né?
ResponderExcluirAmiga, já achei que minha vida era uma comédia romântica, mas na verdade é que ninguém ia ter saco de assistir os sete anos (quase oito) de história. A vida consegue ser bem boring quando a gente finalmente encontra alguém. Lembro quando estava paquerando no colégio, e que eu enchia páginas e mais páginas do meu diário de coisinhas, tipo: hoje ele falou isso, hoje eu o vi em tal canto, ai meu deus, não aguento cruzar com ele no corredor, hahah. Aí no momento em que eu começava a ficar com o sujeito eu desaparecia do diário, e só voltava tempos depois com mais uma dor de cotovelo. Acho que o que dá ibope mesmo é a conquista.
Estou aqui aguardando ansiosamente o seu par da comédia aparecer, ok? Favor providenciar até julho de 2015. Obrigada!
TE AMO!