Despedida. Apenas uma palavra. Que carrega uma enorme carga. Já me pego imaginando abraços, lágrimas, promessas. Pior é pensar qual é realmente o seu maior sentido. Quando a gente sabe que vai embora, ou que alguém vai fazer isso, queremos nos despedir. Seja para morar longe, para viajar, para ir apenas ao cabelereiro… Talvez essa vontade de ter esse último momento seja para dizer que ficou junto com aquela pessoa até o último segundo antes dela ir fazer sei lá o que. Só que na realidade, não aproveitamos esses possíveis últimos momentos como deveríamos. Pelo menos não na maioria das vezes. As vezes as pessoas fazem festas! As vezes elas simplesmente se reunem para chorar juntas. Mas na realidade, a maior das despedidas nunca somos capazes de fazer de fato. Aquela despedida de quando a pessoa se vai, pra sempre. Porque nunca temos certeza de quando esse momento vai ser, e por mais que falemos que não, sempre temos a esperança de ver aquela pessoa novamente. O último momento que você passou com uma pessoa, foi sempre uma despedida. Porque você nunca pode saber se vai vê-la de novo. Se todas as grandes despedidas fossem triviais, haveria bem menos choro. Mas com certeza, arrepedimento. Sempre haverá a vontade de mais um abraço. Mas isso acontece também quando houve a despedida. Quando a gente ama, sempre cabe mais um abraço. Sempre. Despedidas são difíceis, mas conviver com a falta da pessoa é bem pior. Seja essa falta temporária ou eterna. A despedida marca o ponto que separa o tempo que se esteve com a pessoa do tempo em que simplesmente não mais estará. E por isso machucam. Mas talvez seria uma ideia inteligente tratar esses momentos com um pouco mais de alegria. Afinal, neste momento, você está com a pessoa. E isso é um motivo pra sorrir. Pena que a prática é tão diferente..
É que a gente tem mania de sofrer por antecipação, Analu. A invés de aproveitar o momento de união, a gente fica pressentindo a saudade de vai bater depois. Assim a gente perde também uma parte do momento. Quem sabe um dia a gene aprende.
ResponderExcluirBeijos.
É difícil sorrir quando se sabe que no momento seguinte não se verá mais a pessoa querida.
ResponderExcluirAssino embaixo do que a Paloma falou. ;)
Beijo.
Sofro exatamente o que a Paloma falou. E às vezes nem é um momento de adeus... Às vezes estou com alguém e sofro da pressão da faculdade ou me entristeço com o fim da noite. Acabamos perdendo parte da mágica do momento, ofuscando um pouco a alegria do instante.
ResponderExcluirE isso me parece normal pelo que vi.
Beijo!
sempre dificil dizer adeus, mas as vezes mais do que necessario! bjo
ResponderExcluirPena mesmo que a prática é diferente. Concordo contigo! beijos!
ResponderExcluirEu definitivamente não sei lidar com despedidas. Imagine, quando fui morar no Canadá, no aeroporto eu mal dei tchau pra minha família. Entrei logo no portão de embarque e fui-me embora. Depois fiquei meio encucada com isso, mas sei lá...despedidas são difíceis demais, né.
ResponderExcluirVocê sempre me deixa comovida quando escreve qualquer outro texto que não seja do seu cotidiano - porque nesses, não tem jeito, a carga de emoção que eu recebo sempre é bem maior.
ResponderExcluirEu sou como você descreveu e vivo me lamentando por isso... Talvez um dia eu entenda o recado, não?
Beijos!
Eu não gosto de despedidas, aliás, gosto de fugir delas o máximo que posso.
ResponderExcluirBeijos
Mto profundo...mas é fato q o ser humano sofre por antecipação...se a gente pudesse mudar isso né...
ResponderExcluirbjks