Inspirado no texto da Anna
Quando eu e minhas amigas
resolvemos começar a brincar dessa história de BEDA eu deixei bem claro que
acreditava piamente que a palhaçada não passaria do dia 5 de agosto. Mas o fato
é que de vez em quando acontecem plots twists na nossa vida. Hoje é dia 28 de
agosto. Faltam só 3 dias para acabar. E eu ainda estou aqui. Não está fácil.
Como bem disse a Anna no post
dela, mais ridículo do que desistir na primeira semana só seria desistir agora,
na última, a pouquíssimos dias de cruzar a linha vermelha gritando VITÓRIA CHUPA
HATERS. Não se enganem: eu só estou aqui agora tentando escrever mais esse texto
por esses minutinhos de glória que eu terei ao colocar minha cabeça no
travesseiro depois que o post do dia 31 foi ao ar. Aí eu terei conseguido
cumprir o primeiro BEDA da minha vida e nada paga o gostinho de champanhe
que a gente sente na boca quando consegue fazer o que se propõe.
Durante todo esse mês eu e minhas
amigas passamos juntas por diversas sensações e estados de espírito. Na euforia
do começo chegava a ser melancólico quando eu já tinha lido e comentado em
todos os blogs do dia. Queria logo que chegasse o dia seguinte para brincar
mais. Na euforia do começo eu lembrei que eu podia SIM escrever sobre qualquer
coisa que eu quisesse, e, com isso, cheguei a ter nove (eu disse NOVE) posts programados.
Sabe a sensação de deitar para dormir tendo post pronto para os nove (eu disse
NOVE) dias seguintes? Então, eu não sabia. Descobri.
Durante o meio do BEDA, enquanto
os posts programados iam sumindo sem que novos ocupassem o lugar e eu ficava me
varrendo à procura de ideias que não fossem resenhas nem memes nem listas
pelo amor, eu refleti bastante sobre o assunto. E enquanto eu bufava por
achar difícil demais escrever um dos textos que minhas amigas tinham
encomendado foi que eu lembrei de “O Diabo Veste Prada” e internalizei uma
frase que agora tenho usado para a vida: Ana,
you’re not trying, you are whining. E foi refletindo sobre isso que eu
percebi que eu passo muito mais tempo do que devia choramingando ao invés de
tentar.
No caso desse texto, eu tinha
passado mais de vinte (eu disse VINTE)
dias de BEDA empurrando o para debaixo do tapete. Ia ser difícil demais
escrever, eu não ia conseguir. Até a hora que eu resolvi que estava ridículo,
abri o word, fiz umas caretas e, em meia hora tinha uma lauda e meia escrita.
Esse BEDA serviu para lembrar que
choramingar nunca será a melhor das soluções, e que enquanto você choraminga,
olha só que coisa, você não está escrevendo. Se eu tinha que manter isso aqui
atualizado por 31 dias seguidos, era melhor eu abrir a folha em branco e tomar
atitudes melhores do que pensar que “impossível que minha birra com a
propaganda do Bombril renda um texto”. Rendeu.
Não só de experiências positivas
se faz um BEDA: posso dizer para vocês que, na altura desse 28° dia, eu estou
exausta. Parece que fui atropelada por um caminhão, não aguento mais ver um
blog na minha frente e muito menos o meu. Amo ler o que as minhas amigas
escrevem (leria até as listas de compras delas) mas cada hora que vejo MAIS um
blog atualizado eu tenho vontade tacar o computador pela janela de tanta
agonia. Isso é cansaço mental nível master. Nunca pensei que chegaria em um dia
da minha vida em que eu torcesse para ninguém ter postado, e sei que isso vai
passar logo, mas é nesse pé que eu estou agora.
Não vejo a hora de cumprimentar
setembro e ver tudo entrando nos eixos, mesmo que não tenha nenhuma dúvida de
que, quando o dia 1° chegar, vai ser muito esquisito não ter nada para ler. Vai
sobrar alguém com fôlego nessa blogosfera quando o BEDA acabar? Espero que sim,
mas por enquanto fica a dúvida.
O que eu aprendi em 28 dias de
BEDA? Que é bom lembrar que a gente, geralmente, pode mais do que sabia que
podia. Que qualquer coisa mesmo pode render tema para um texto se você sentar e
escrever ao invés de resmungar. Que escrever todos os dias no estilo maratona é
muito interessante no começo, mas que tudo o que é demais cansa e que não é
bacana transformar texto (e hobby) em linha de produção, mas que é sempre bom
experimentar.
Se eu, um dia, terei coragem de
entrar nessa de novo? Provavelmente sim. Se antes de encarar pela primeira vez
eu já achava que era cilada, agora que não sou mais principiante e tenho
certeza absoluta disso estou com a maior vontade de ter uma segunda
participação no currículo para ver como as coisas rolam – mas vamos esperar
agosto do ano que vem ou de 2017. Um BEDA bienal deve estar bom para a cabeça,
né?
Ai, Ana. Essa experiência do BEDA está dando o que falar, atropelando prioridades e fazendo a gente se desdobrar para ter um texto fresquinho todos os dias. Eu comecei o projeto no maior feeling de "I have no idea of what I'm doing" e também tinha certeza de que não passaria da primeira semana. Cá estamos nós, na última, e suando frio pra não morrer na praia. No dia 31, depois de publicar o último post com as recomendações do Blog Day, vou publicar a conclusão do BEDA como Live Event no Facebook, e dançar ao som de Ricky Martin, porque, menina, I'm living la vida loca com isso.
ResponderExcluir"a gente, geralmente, pode mais do que sabia que podia."
ResponderExcluirAmiga, me abraça. <3
Eu vivo me lamentando e preciso parar com isso, não só aqui no blogue, mas na vida.
Este BEDA tá servindo de muita coisa além de escrever e conhecer blogues novos, ler os velhos de sempre.
Tá fazendo a gente prestar mais atenção em tudo que acontece, porque pode sim virar um texto.
No fim das contas, a gente já está cansada, mas estamos um pouco maiores do que quando começamos, não estamos?
Beijos. ♥
Amiga, todo o sentimento do mundo nesse post, porque estou exausta, não aguento mais nada, etc. Mas chegamos até aqui e vamos concluir esse desafio!!!!!!!!!!!! Sim!!!!!
ResponderExcluirFalta pouco, falta pouco.
Te amo!
Conquiste um objetivo e se faça feliz! Acompanhei teus 28 textos! Parabéns!
ResponderExcluirAmiga, me abraça.
ResponderExcluirRi muito com esse texto, não por ele ser engraçado (não é), mas porque não parece muito insano que a gente tenha chegado até aqui? Que num momento a gente estava super achando que ia flopar e daí de repente a gente estava chorando e rindo e escrevendo e tirando da cartola uns textos que a gente nunca imaginou, umas coisas aleatórias mas ainda assim, conseguindo, um dia depois do outro. Chegamos aqui. Não vejo a hora desse trem acabar, de eu poder dormir sem pensar "meu deus tenho que escrever um texto", mas que dias maravilhosos foram esses.
Quero repetir qualquer hora? Sem dúvida. Mas plmdds, vamos esperar até o ano que vem.
te amo <3
Amiga, pelo amor de deussssss eu to muito cansada. Não quero mais, quero acabar logo e poder dizer YEEEEEAAAAAH e todos os palavrões que conheço porque minha nossa senhora, que difícil. Nem acredito que chegamos até aqui e a sensação no fim vai ser incrível eu sei, mas agora só quero chorar. Hahaha
ResponderExcluirTe amo e vamos passar a linha vermelhaaaa
<3
Ana, tô muito feliz e animada por acompanhar todo mundo que achava que não conseguiria passar da primeira semana chegando na reta final de BEDA. Apesar de não estar participando, sinto esse mesmo misto de sensações. Queria comentar TODOS os textos, mas como tu mesma já sabe bem, é impossível. Cada dia tem milhares de posts novos e se já é difícil comentar em tempos de calmaria, imagina em tempo de BEDA. Porque quando eu comento, gosto de fazê-lo direito, nada de "adorei, muito bom, passa no meu blog?"
ResponderExcluirEspero um dia ter essa coragem de entrar de cabeça numa loucura dessas. Deve ser edificante! Muita sorte nesses últimos dias. Além disso, paciência e muita criatividade.
Beijo!
Apesar de ainda estar exausta e, sim, não aguentar mais ver blog na minha frente, eu amei isso tudo. Amei descobrir que a gente pode sim encarar uma delas, foi ótima pra ver que basta eu me mexer pra tirar alguns objetivos da gaveta, e que é mesmo muito melhor agir do que ficar murmurando e deixar pra lá. Acho que um BEDA bienal funciona com a minha sanidade mental. A única parte ruim é que não podemos dar uma SUPER FESTA pra comemorar esse fim, né?
ResponderExcluirbeijos!
te amo <3
Amiga, me abraça, já passou. Estou exausta, não sei mais o que fazer comigo, meus textos estão uma bosta e não sei mais o que comentar em blog nenhum, mas amei demais a experiência e também tenho todos os planos de fazer isso de novo algum dia.
ResponderExcluirO mais importante de tudo é a sensação de poder que ganhamos de brinde. Somos vitoriosas na vida.
Te amo.