sábado, 19 de dezembro de 2009

Os acontecimentos recentes..

Vêm me consumindo tanto e tão deliciosamente que minha vontade é que eles fossem assim pra sempre. E serão.
Começou na terça feira, com a formatura das minhas divas da 8a série.
Lindas e absolutas recebendo seus diplominhas e se preparando pra encarar a high school life que começa em fevereiro do ano que vem. Elas sabem que eu desejo tudo de muito bom, sucesso e realização pra todas, que elas sejam ainda mais felizes e maravilhosas do que são, e que continuem sempre com a gente, pra contar cada detalhezinho. E reclamar das equações também.
Depois da formatura delas, fomos pra comemoração e dançamos até o chão. E rimos. E nos abraçamos. E celebramos mais uma vez essa amizade enorme e incrível que existe entre a gente.
Porque toda vez que eu olho pra todos vocês, pra todos nós, eu tenho certeza que ainda vamos abrir muitas asas, e soltar muitas feras. Juntos.
Na quarta feira a noite, fomos pra casa da Má que fica láondejudasperdeuasmeias.
Enfim, chegamos. E ficamos assim até a quinta. Quem dormiu, dormiu por 2h no máximo. Eu devo ter dormido 1h.. Fizemos misto às 7h da manhã, tiramos muitas fotos, e demos muitos abraços, e muitas risadas. Como pode a vida ser tão.. completa? Quando estamos todos assim parece que não falta nada, aliás, não falta mesmo.
Saímos de lá por volta do meio dia, e de noite, era a nossa formatura.
E o colegial acabou de vez naquela celebração, e a gente tem certeza que vai deixar saudade pra sempre.
Como esquecer das bolinhas arremessadas, das risadas foras de hora, das chamadas de atenção?
Como esquecer dos discursos emocionantes feitos fora do script, mas na hora certinha? (Né Betão?)
Como esquecer dos pedidos de e-mail pra que a banda internacional do Marcelo retornasse ao palco? (Aliás, obrigada, Seu Francisco, pelo grande bordão. Nunca vamos esquecer!)
E o que dizer das Tietes então, que animaram como ninguém a nossa 'festa'?
Foi emocionante subir no palco pra pegar o diploma escutando: FILHA DA PUC! FILHA DA PUC!
Hahaha, vocês são incríveis garotass.
Depois da formatura, mais zoeira na pizzaria, muitas fotos, muitas azeitonas (!), muitas coca-colas, um suco de laranja derramado, um amigo tropeçando na cadeira e quase torcendo o pulso..
E quando eu penso que acabou, na sexta feira a noite dou de cara com todos no meu prédio! Numa festa surpresa perfeita, com muita música, e fotos.
Na boa galera, nem nos meus maiores sonhos eu achei que encontraria vocês.
E posso dizer? Isso é só começo.
Temos a vida inteira pela frente, meus amores.
E vamos aproveita-la.
Juntos.
Como deve ser.

sábado, 12 de dezembro de 2009

O tempo não cura nada.

Apenas tira o incurável do centro das atenções.
A Ju disse isso pra mim uma vez.
Eu tenho que concordar que é a mais pura verdade.
O tempo alivia. Mas infelizmente não tem poder de cura.
Se tivesse, todos os velhinhos seriam perfeitamente felizes.
O que acontece é que o passar do tempo faz com que novos acontecimentos tomem o lugar do que está a nos preocupar. E aquilo vai se amenizando aos poucos.
É mais ou menos como uma bolsa de água quente quando estamos com cólica. Não é nenhum atroverant, mas vai acalmando e acalmando, até que aquilo se torne imperceptível.
O tempo cura a dor. Não a causa.
E não somos nós que controlamos, é ele que nos controla.
É ele quem dá as cartas. Nós só temos que obedecer.
O problema é que ele é impiedoso. E vai seguindo.
Se formos empurrando todos os problemas com a barriga pensando que o tempo pode resolver, chegaremos um dia lá na frente com uma grande bola de neve.
Portanto, o tempo ajuda na resolução dos problemas sim.
Mas só se caminharmos junto com ele, ao invés de deixar toda a tarefa nas suas costas.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ele tá crescendo!

Ei minha criança.
Você ainda não lê o blog da dindinha, mas já tá quase podendo. Sabe porquê?
Porque você já está lendo, meu amor.
Lendo.
Eu quase morro de orgulho, porque quase nem amo ler e escrever né?
Depois que você aprendeu com 10 meses a falar, as coisas todas bonitinhas e perfeitinhas, essa é minha maior alegria. Ver você juntando suas primeiras sílabas, e ao fazer um desenho pra mim, perguntar todo compenetrado como que se escreve Dinda Ana. Eu soletro pra ti com o maior gosto, e meus olhos se enchem quando eu vejo você comentar: Olha que legal, tem o D de Diego.
É, meu amor.
Tem o D de Diego. E tem Diego em muito mais coisas também.
A cada passinho que você dá em direção a ser grande me enche ainda mais de alegria.
Você já não é mais meu bebê. Mas eu ainda adoro te chamar assim, e te amassar muito.
E é o que eu vou fazer a próxima vez que eu te ver.
Meu anjo, você já acabou a educação infantil. E um dia desses nem na escola você ia ainda.
Meu grandão! Eu te amo ainda mais!
Parabéns!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Agora ela já tem 2 décadas!

Pois é. Agora você já pode reclamar que tá velha, porque você tá mesmo.
20 anos em Juli.
Quando eu te conheci você ainda tinha 17. Pois é, tem tempo. Você ainda era menor de idade.
E eu pretendo continuar comemorando seus aniversários contigo no mínimo até aparecerem todos os seus fios brancos.
20 anos é só o começo, garota, tenha certeza disso.
Você sabe que dia 8 de dezembro de 1989, ainda bem antes de mamãe engravidar de mim, eu já tava ganhando um dos maiores presentes que eu ia poder ganhar na vida. Você era um presente tão especial, que foi guardado a 7 chaves, e eu só ganhei com 15 anos.
E rapidinho você se tornou uma amizade que parece que tem muito mais que 15 anos. Parece que veio desde sempre. E eu acho que veio, amiga.
Veio desde muito tempo atrás.
E é por isso que vai durar pra sempre, minha best.
Olha, nesse dia, eu não posso te desejar nada menos que TUDO de bom que existe no mundo, amiga.
Porque você merece!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Que seja eterno enquanto dure.

Já dizia o sábio Vinícius.
Ah, o amor. Tão pequenina palavra de 4 letras que é capaz de mudar a vida de tanta gente...
O cupido vai lá, ajeita a flecha, e manda. As vezes ele acerta de primeira, mas na maioria das vezes ele erra várias vezes até acertar. Enfim, uma hora ele acerta. E ai acontece aquele olho no olho, a mão na mão, o beijo e o altar. Felizes para sempre? Quem pode saber?
O casamento pode ser o ápice do amor entre 2 pessoas, mas também pode ser o fim dele.
Acreditar em que?
Acreditar no amor. Acima de tudo. Em você, na pessoa que você ama, e nessa força mágica que há entre vocês 2.
Não é porque todos os casamentos à sua volta dão errado que o seu está fadado ao fracasso.
Não dá pra começar um casamento com a certeza de que ele vai dar errado. Nem dizer o maravilhoso "sim, eu aceito" com o pensamento de: se não der certo, dá pra acabar com isso.
Ei, peraí.
Diga o SIM acreditando que vai dar certo.
Ninguém mais tem que acreditar no felizes para sempre. Só vocês 2.
Um casamento depende só de 2 pessoas. E são elas que fazem ele ir pra frente.
Não adianta um só querer. Os 2 tem que estar lá, juntos, como disseram no altar. Na saúde, na doença, na riqueza e na pobreza.
Deu errado? Ok. Carregue então a certeza de que você pelo menos acreditou que daria certo.
Casamentos não tem receitas em livros.
Não adianta botar 150g de amor e 50g de confiança.
Pessoas são diferentes, e portanto, 2 delas juntas são ainda mais diferentes das outras.
A palavra chave é acreditar.
Aí é preparar, apontar, amor.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

High School wasn't meant to last forever


Eu ainda lembro do meu primeiro dia de aula da primeira série... Lembro que era miudinha, a professora perguntou se metade de mim tinha ficado no pré. Eu estava de maria chiquinhas.

Lembro também do meu primeiro dia da 2ª série, o primeiro ano que eu estava em São Paulo. Lembro de cada medo por causa das provas. Lembro de, na 5ª série, sonhar com o dia que eu estaria no último dia de aula do 3º ano. Eu tinha quase certeza de que não ia chegar nunca. Pois é. Chegou.
Hoje a gente fez mais algumas provas, ouvimos um discurso, choramos, rimos, nos abraçamos.
Foi tanta coisa. Tantos momentos, tantos gritos, tantas lições, tantas brigas. Enfim, foi tanto!
O último dia de aula do colegial chegou. E eu ainda não consegui decidir o que estou sentindo em relação a isso. To cansada, tava torcendo pra acabar. Mas pra acabar o ano, como sempre acaba.. Só que dessa vez não vai começar outro, com o mesmo uniforme, a mochila nova, e as mesmas pessoas.. Dessa vez vai começar algo completamente diferente, e por mais que eu esteja com vontade de pagar pra ver, o medinho de deixar tudo o que a gente já conhece pra trás é enorme.
Enfim. Foi a primeira grande fase da minha vida que acabou. Se a saudade é a maior prova de que o passado valeu apena, vamos lá né. Que o novo seja tão bom quanto.

domingo, 29 de novembro de 2009

Mimos

Eu falo da peça no próximo post, tá? Hoje vou colocar os 2 presentinhos que eu recebi das meninas do Relativizando absurdos. Obrigada viu? Eu amei!

Bom, as regras são: Eu tenho que assumir 3 compromissos com o blog e indicar mais 3.
Acho que o compromisso é: Postar pelo menos 1 vez por semana
Visitar sempre novos blogs
Variar sempre os temas.
E vou mandar para:
Flávia - Dentro dela tem
Rafaella - Um dia Robôs irão chorar
Cary - Coluna da Cary


Esse não tem regras, eu vou passar para:

Dora - Roubando palavras





sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Oh, meu Deus, uma casa mal assombrada!


A nossa peça desse ano! Já teve uma hoje de manhã. Deu pra acalmar um pouco os nervos. Depois da de hoje a noite eu faço um resumão! Lá vou eu encarar o palco outra vez...

sábado, 21 de novembro de 2009

A vida é como uma ponte pencil.

Daquelas que as vezes a gente tem medo de encarar...
Tem gente que logo que a vê, já enche o peito de gás, e sai correndo. Com pressa, com sede.
Já tem gente que prefere ir devagar, segurando nas bordas.
Tem pedaços dela em que a gente pisa mais fundo. Tem partes em que ela balança muito; em alguns, parece até que ela vai desmoronar, mas conseguimos segurar firme e continuar a caminhada.
O importante é saber que sempre existe o outro lado. O final da ponte simbolizaria o final da vida. O começo de uma nova jornada, de um outro mundo.
Vivendo da forma que cada um vive, a única certeza é que chegaremos do outro lado. O final da ponte chega. Pra todos.
Jamais queira atropelar os outros para dar os seus passos. Há lugar para todos.
Mas se vir alguém caindo, pare para ajudá-lo a se levantar e continuar a dele.
No meio da ponte, com certeza encontramos pessoas que a gente tem vontade de parar, para caminhar ao lado dela. Algumas, em algum momento, vão começar a dar passos diferentes dos seus, e aí, você conhecerá outras, que querem andar no seu ritmo. As que ficaram mais para trás, a gente vai lembrar pra sempre. De preferência, com um sorriso, e quem sabe, não damos de cara com elas de novo mais lá pra frente?
Não viva com medo de cair. Assim é complicado demais de dar os passos, e a gente pode não ver de verdade o que cada um deles nos reserva.
Não viva com pressa demais. O fim pode querer chegar mais cedo.
Balanceie. Assim como a ponte balança no vento.
Se segure nas bordas quando precisar. Corra quando sentir vontade. Sente e respire quando sentir que está perdendo o fôlego.
Mas nunca desista de continuar a caminhada. Pular para o mar no meio do caminho é perder as surpresas que todo o resto da ponte têm para nos mostrar.
E ela pode mostrar muitas coisas. Muitas boas, muitas ruins. Sempre virão risos e lágrimas. Mas o importante é estar ali em cima, pra vivenciar cada uma dessas coisas.
A vida talvez não tivesse sentido se fosse como uma ponte de concreto. As nuances são necessárias. Os momentos de incerteza também são necessários. Se tudo fosse uma linha reta, talvez não tivesse graça.
O que seria do passeio na ponte sem os sustinhos pelas pisadas em falso?

sábado, 14 de novembro de 2009

Criative-se!

Inspiração todos nós temos.
A maior inspiração de todas é a vida.
E todos estamos aqui pra vê-la, curtí-la, assistí-la, vivê-la.
Criatividade seria então a capacidade de transformar o que a gente vê em outras coisas.
Para se ver, se ouvir, se curtir, se assistir.
O mundo é movido pela criatividade. Ou você acha que não?
Aonde estariam as músicas? As pinturas? Os textos?
Muito mais que um monte de palavras juntas, um escritor coloca em seus textos muito do modo que ele vê o mundo.
Ele olha pela janela, faz um filtro, e usa toda a inspiração que veio daí.
Aí está a criatividade.
E não adianta dizer: Ah, eu não tenho criatividade.
Porque existem MUITAS formas de ser criativo.
Seja dando um presente diferente praquele amigo; dando um elogio diferente praqueeela menina; combinando uma blusa e uma calça que talvez outras pessoas jamais combinariam.
Ser criativo está nisso.
Está em cada gesto e em cada ação que mostram um pouquinho do mundo de outra forma. Daquela que está através dos seus olhos.
Criar é viver.
É deixar pra sempre sua marca.
Criativem-se!
Criem!
E estarão fazendo o mundo girar ainda mais.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

The host

Sim, eu estou lendo.
Não, não vou dar uma de spoiler, relaxem.
Tudo o que eu preciso do livro pro post de hoje é de algo que está escrito na sinopse: É um triângulo amoroso de 3 corpos.
Agora imaginem.
Você é tomada por um alienígena. O amor da sua vida continua apaixonado por você. Você não controla mais seu corpo, e sim o invasor. Você não é mais NADA, dentro de um corpo que está servindo para outra mente fazer o que quer. Essa alma, está com resquícios seus, de seu coração, de suas memórias. E também se apaixona pelo amor da sua vida. E ai?
É o seu corpo. Mas não é você que o está beijando.
Que situação.
Eu, que tenho ciúmes até da minha própria sombra, dou graças a Deus ao pensar que isso é impossível. Acho que Stephenie Meyer conseguiu fazer uma história onde ninguém gostaria de estar no lugar da protagonista. Ao contrário da Bella Swan, haha.
E ai? O que prefeririam? Que eles não ficassem juntos, ou que ficassem, pois você também está dentro do corpo, ele é um pouco de você.. Enfim.. Eu acho que nunca saberia decidir.
=P

P.S.: Qualquer semelhança da capa do livro com a foto do topo do meu blog é culpa da Stephenie. Eu não tenho nada com isso e tirei aquela foto antes de ver esse livro. Meus amigos agora adoram me chamar de a hospedeira. ¬¬. Logo eu. Que não queria nunca estar na pele dela.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Diga X

Ela acordou com muita saudade. Sempre sentia, mas aquele dia, especialmente, acordou com muita saudade. De todos os amigos, de todos os momentos. Então ela levantou da cama, caminhou pela casa gelada e ligou o computador.
Enquanto passavam aquelas imagens que ela estava sedenta para rever, ela sorria, lembrando dos bons momentos. Chorava, lembrando dos mesmos momentos.
Se deliciava. Matava um pouco da avassaladora saudade que insistia em marcar presença sempre que ela olhava a chuva escorrer pela janela.. Lembrava-se daquela outra vez, em que choveu torrencialmente e que ela e seus amigos estavam todos juntos.. Comendo esfihas e brincando de transforma no meio da sala.. Como estavam felizes. Só por estarem juntos. Ela procurou fotos desse momento, e chorou mais. Não de tristeza. Jamais. Sim, de saudade. De querer estar junto de novo. De querer que esse momento estivesse acontecendo agora.
Ela limpou as lágrimas e resolveu mudar o momento.
Então abriu a pasta de fotos daquela festa maravilhosa, em que todos estavam juntos, dançando e pulando. Parou de chorar, e sorriu muito. Sorriu das danças, das brincadeiras, dos tombos..
Sorriu de ver de novo o sorriso no rosto de muitos daqueles que ela ama.
Ah, como seria bom se a distância não existisse e todos estivessem por perto de novo.
Já que ela existe, melhor pensar de novo que da próxima vez que estiver junto com os amigos ela vai aproveitar o dobro. Ou melhor. O triplo. Vai jurar que vai abraça-los como se não houvesse amanhã. Que vai brincar mais. Que vai rir mais. Que vai dizer: EU TE AMO para cada um deles. Como se eles já não soubessem.
Ela jurou que ia tirar ainda mais fotos. Pra sempre que der saudade de novo, ela poder acordar no meio da madrugada e ligar a tela do computador. E lá estarão, como num passe de mágica, todos eles de novo. Rindo. Como se não houvesse amanhã.
Esse é o maior combustível dela.
Depois de vê-los assim, tão felizes, tão juntos, ela consegue se levantar, mudar de roupa, e ir sorrindo pra faculdade. Tirar fotos. Pra mostrar pra eles, como ela está conseguindo ser feliz.
Porque bem mais que simples imagens, fotos guardam momentos. Guardam amor. E por isso são tão essenciais. Ou vai dizer que um dos melhores momentos da festa não é ver as fotos depois?

domingo, 8 de novembro de 2009

Ai a minha mãe chegou com aquele bebê em casa.


Eu eu tive que aprender na marra o que era dividir colo. Tive que aturar aquela coisa chorando o dia INTEIRO. Sim, ela chorava o DIA INTEIRO. Tive que aturar ela pegando as minhas bonecas, derrubando os meus jogos, querendo assistir outra coisa na tv.

Tive que me estressar em DIVERSAS brigas, por DIVERSAS bobeiras. Fossem elas o lugar do sofá ou o controle remoto. E o pior é que eu consigo rir quando lembro disso. E chego quase a chorar quando penso: Meu Deus, a minha vida não seria nada sem ela.

Eu sei que você vai ler e se achar mas eu nem ligo, sério. Porque eu agradeço todos os dias por ter você dentro de casa. Sem você as madrugadas não teriam graça. Sem você, eu teria mais pollys, mas não teria com quem brincar, nem com quem brigar pelas roupinhas. Sem você, eu talvez poderia ter um IPod novo a cada ano, mas não teria com quem cantar as músicas todas erradas e dançar no meio da sala. Sem você, eu viveria com 2 adultos dentro de casa. E uma cachorrinha mimada. Já que eu tenho você, tudo tem mais sentido. Até as brigas. Porque por mais que as vezes eu odeie você, eu sempre amo você.

Você foi a melhor boneca de todas as que eu já tive. E foi a única que cresceu. Feliz aniversário, bebê. Você é a minha favorita.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Vai ficar registrado pra sempre...

... porque eu não quero correr o risco de esquecer nenhuma vírgula!
Esse post é mais pra mim mesmo, mas, vamos lá.

A SAGA DA APROVAÇÃO
Eu fiz a prova nos dias 31 e 1º. Estava super calma, assim como fiquei o ano inteiro. Ninguém dizia que eu estava em ano de vestibular. Enfim, eu fiz a prova e pronto. Ai depois que ela passou, eu resolvi começar a ficar nervosa. O resultado sairia dia 5/11, 11h da manhã. No dia 4/11 eu estava em cólicas. Ontem, eu amanheci tremendo. Não tinha forças pra levantar da cama, de tão nervosa. Fui pra aula, e fiquei o tempo antes do recreio toda nervosa. No recreio, eu surtei. Fiquei pulando de um lado pro outro, o tempo todo. Os meus amigos tentando me acalmar, haha, foi até engraçado. E o pior é que eu sabia que 11h da manhã eu estaria trancada na sala de aula e não poderia ver o resultado. Liguei pra Bianca, minha prima, que estava com o site aberto desde as 8h da manhã, atualizando a cada meio minuto pra ver se saia. Ela me prometeu: Florzinha, eu te ligo assim que sair o resultado. Eu: Mensagem só, eu estarei na aula. Ela: Não vou dar uma notícia dessas por mensagem. Eu: Ok, deixo no vibra.
O sinal tocou, eu subi pra aula, todo mundo já tava nervoso a essa altura. Celular no vibra, dentro do estojo, estojo no meu colo.
Os meninos, claro, aproveitaram pra tirar onda, e eu ficava pra morrer cada vez que a porcaria do celular vibrava e eu via que era um deles, e não a Bianca.
Na 3ª vez que ele tocou, 11h11min, a Mari olhou: É ELA ANA, ATENDE! Eu: Ai meu Deus, não consigo. Ai ela: ATENDE ISSO LOGO.
Eu peguei o celular tremendo. Abri ele tremendo.
O diálogo foi o seguinte:
Eu: Fala.
Bianca: PASSOU, AMOR!
Eu: tchau.
Ai fiquei parada na sala, quase chorando e rindo ao mesmo tempo. Lembro que logo em seguida abracei a Mari, e ai o pessoal começou a gritar, puxaram meus braços, me rabiscaram inteira, até a testa. Minha professora Priscila, mais que professora, minha amiga, desenho de canetinha no meu braço direito: EU TINHA CERTEZA!!
Quando eu desci no pátio, meus amigos da 8ª já estavam eufóricos pra poder me abraçar também e fizeram um tchu-tchu gigante.
Eu voltei pra casa toda rabiscada.
E com uma sensação indescrítivel.
Só vivendo pra saber.
Recadinhos:
Amigos: Não ia ter sentido nenhum receber a notícia longe de vocês. Que bom que foi no meio da sala. O melhor momento. Ah, como eu amo vocês. Obrigada pelas tatuagens, hahaha.
Família: Ah, nem dá pra explicar. Sem vocês nada seria possível.
Bianca: EU NUNCA na minha vida vou esquecer da frase que você disse no telefone. Obrigada por ter me aturado. Por ter ficado no site o dia inteiro. Por ter me dado essa notícia.
Obrigada por estar tão perto, sempre.
Eu te amo muito, irmã mais velha.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Filha da Puc

As palavras ainda falham.. Hahaha, a imagem ta ai!



18ª. De 120. Tá bom né??

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Encontrar a magia

Vamos lá. Que menina nunca sonhou em ser fada? Ou princesa? E que menino nunca sonhou em ser um pirata? Sonhamos com a histórias. Queremos usar como base. E não é difícil entender porque. Elas, na verdade, expressam tudo o que queríamos ser.
O menino que não quer crescer mostra justamente aquela pessoa que as vezes deseja que o tempo não passe.. E quem é que nunca desejou isso? O menininho de verde pode nos levar pra terra do nunca, aonde todos seremos crianças para sempre. Um sonho né?
Fora as princesas que perdem sapatinhos, e as meninas que dormem e vão parar num reino mágico onde flores falam, e chapeleiros convidam para o chá.
Quer achar o amor da sua vida? Espere chegar um vampiro bonitão e completamente romântico, e aí o sonho de toda as garotas passou a ser se tornar Isabella Swan.
Tem horas na vida que tudo o que a gente queria era sumir. Nada como ter uma capa da invisibilidade para esses momentos. Ta aí. Isso não existe. Mas existe a fantasia. Como um paralelo do mundo real, ou mesmo uma utopia onde todos queríamos estar, as histórias nos fazem esquecer um pouco do mundo real. E essa é a magia de ler as histórias de magia. A gente se entrega a elas. O mundo real já tem bastante coisa ruim. As vezes é bom poder fugir disso e entrar em páginas onde os bichos falam, existem poções da sorte, e o vilão sempre se dá mal no final.
Fora dos livros, a VERDADEIRA magia, a gente encontra na vida. Nas flores, que não falam, mas colorem o mundo. Nas crianças, que crescem, mas são encantadoras.. e nos sucos da vovó, que não são poções da sorte, mas são muito mais gostosos!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O Privilégio da Infância


A infância gente.. Ah, que fase boa. Aquela, que como todas as outras, nunca volta, mas é a que mais deixa saudade. É tão bom ser criança. Ser livre, feito passarinho. E querer crescer. Sempre tem, aquela vontade maluca de crescer, de ser grande o suficiente pra ir naquela festa que todos os seus primos mais velhos vão, ou pra escutar aquela conversa que todos os adultos estão tendo ali na sala.

A infância é com certeza um dos maiores presentes que ganhamos na vida. E ela passa tão depressa.
Triste, portanto, pensar que hoje, ela é restrita.
Todos nascem, e são pequenos. Mas não são todos que tem a chance de ser criança.
Ser criança, no sentido real da palavra.
Correr, brincar, não ter preocupação com nada...
Quando passamos pela rua vemos inúmeras crianças passando fome. Crianças que não sabem o que é um lar, o que é brincar.
Crianças que, assim como as outras, mereciam o mundo. Mas foram rejeitadas por ele.
Da rua, entramos no shopping, e ai vemos um monte de robôzinhos. Carregando celulares e usando minissaias.
Oi?
Quando foi mesmo que as meninas pararam de brincar de barbie e começaram a SER as Barbies?
Tá, muitas sonharam várias vezes com isso, mas num tom de brincadeira. De botar o sapato da mãe e desfilar dentro de casa. Não de sair feito uma peruinha pela rua. Com um quilo de batom. E.. 4 anos de idade?
A adolescência e a fase adulta vai chegar gente. Pra que apressar isso?
E pais ainda incentivam. É o fim. Realmente. Quando não existir mais infância, pode parar de existir mundo, sério.
E a infância verdadeira, é aquela que deixa sua essência pra sempre.
Ou não é encatador encontrar numa pessoa adulta aquela magiazinha da infância?
Sobrou MUITA dessa magia dentro de mim, modéstia parte.
Um dia, não lembro sobre o que era a conversa, meu amigo me disse:
Você é uma criança, Ana.
E eu perguntei: Isso é ruim?
Ele: Não. É ótimo.
Pois é. Crianças crescem. A infância passa. Mas o que fica dela, não acaba nunca.
Vivam a infância, deixem as crianças viverem. É o maior presente da vida.
Quando passar a sua, curta-a nos olhinhos dos outros. Ou vocês acham que é atoa que eu estou sempre rodeada de crianças? Experimentem o gostinho de ver a infância nos olhinhos delas. Das que realmente o são, claro.
É indescritível.
;)

sábado, 24 de outubro de 2009

Siga o mestre


E Deus nos deu um coração e um cérebro. Pra aprendermos a usar os 2.
Se ele quisesse pessoas totalmente passionais, ou totalmente racionais, teria escolhido o que ele dava pra cada um. Muito mais que funções de memória e fluxo sanguíneo, esses órgãos vitais organizam tudo o que a gente sente. E querem, então, decidir o que temos que fazer em cada situação.
As vezes é difícil escolher, aliás, na maioria das vezes. O difícil, é aprender a entender, dependendo da situação, qual dos 2 devemos escutar. Afinal, pra completar a difícil situação, Deus nos deu também 2 ouvidos. Cada um quer ouvir um dos órgãos.
E ai?
E ai que deve vir do nosso bom-senso.
Como escolher as saídas, ou como encarar o que não tem saída.
Por exemplo: Seu namorado terminou com você. Você tem certeza que ele é o homem da sua vida. Chorou alguns dias. Ele aparece, pedindo pra voltar.
Seu coração, apaixonado, quer aceitar.
Seu cérebro, orgulhoso, quer recusar.
O medo de se machucar de novo pode ser grande. Mas o arrependimento de não ter dado uma chance a mais para o amor da sua vida só vai vir depois. E vai machucar o dobro.
Amor, mexe com o coração. Siga-o.
Seu pai aparece em casa e diz que vocês terão que se mudar pro Japão. Pode espernear vai, não é fácil. Pode jurar que nunca vai ser feliz lá. Mas depois você vai ter que respirar fundo e pensar: Bom, pode ser bom. Pode ser melhor pra gente. Ele vai melhorar de cargo. Quando eu fizer 18 eu volto. E aí, seguindo o seu cérebro, e pensando calmamente, que as coisas também podem ser boas lá, o sofrimento realmente será menor.
Meio complicado ? Mas ninguém nunca disse que iria ser fácil.
Nunca escolher ser totalmente racional, nem totalmente emocional.
Resolva as situações da forma que te ocorrer melhor na hora. As vezes acertamos, as vezes erramos. Um dia a gente descobre, seja cedo ou tarde. Também faz parte da vida.
A saída, já dizia Nx Zero: É fazer valer a pena. Sempre.
;)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Da série Very Important People - estrelando: JULIANA


A Ju finalmente veio aqui em casa! Eu ainda não tinha tido tempo pra organizar as idéias e preparar esse post, mas ele tinha que sair, então, aqui está ele!

Pra quem é novo aqui, eu moro em São Paulo e a Ju em Vitória.
Como eu sou de Vitória, quando quis ir pra Disney com 15 anos, mamãe e papai resolveram me mandar por uma empresa de lá.
E ai, entre o Mickey e a Minnie, quem ficou realmente importante na minha vida foi a Juliana. Pra nunca sempre, eu espero.
Bastou chegarmos em casa, 2 depoimentos de orkut trocados, e algumas conversas no msn pra virarmos irmãs. Aliás. Irmãs brigam. A gente não.
Como eu tenho família em Vitória, já fui na casa dela algumas vezes, mas ela NUNCA arranjava um tempo na conturbada agenda dela pra vir me visitar.
Mas como nós somos super relações públicas, ela já tinha se tornado quase BFF dos meus amigos daqui, só através de conversas no SKYPE. Dá pra acreditar?
Pois é. Aí que ME ver nas férias não tava mais adiantando. O pessoal daqui cobrava: Quando a Juliana vem? E eu cobrava dela.
Um belo dia, no msn...: Amiga! Acho que vou poder ir ai em São Paulo em dezembro.
Como eu vou me mudar, não sei em que pé estará meu apartamento em dezembro..
Então disse: Ju, você sabe que seria um prazer enorme te receber, mas é capaz de estarmos rodeados de caixas em dezembro. Não dá pra você vir um pouco mais cedo?
Ju: Ok Amiga. To chegando ai semana que vem.
E não é que ela veio MESMO?
Conheceu todo mundo, parecia celebridade.
Momento ótimo, a gente, na sala de aula, quinta de manhã. Como a Ju tinha chegado na quarta a tarde, não tinha dado pra ninguém conhecer ela ainda. Foi combinado que ela me buscaria na escola na quinta, e já conheceria todo mundo..
Nós de manhã, trancados em sala de aula, impacientes.
Quando deu 12h20min e finalmente soou o sinal, eu e Perrucci nos olhamos NO MESMO MINUTO e dissemos juntinhos: A JU!
E saímos correndo de sala, outros amigos toparam conosco no corredor: Ei, que correria é essa?
Nós: A JU!
E ai todos entravam no coro: A Ju! A Ju!
Pois é, até os professores já estavam curiosos para saber quem era a Ju. Mas abafa.
Eu quase morri de emoção de ver ela abraçando todos os meus amigos! Hahahaha
Pena que ela fez visita de médico, e foi embora no sábado. Chorando porque não queria se separar da gente.
O Pê pensou: Preferia que ela não tivesse vindo.. Quando a gente não vê, não sente saudade.
Nós nunca tivemos tanta saudade dessa desmiolada como estamos tendo agora. E ela, lá de Vitória, com o coração aqui, mandando mensagens de: I miss You. Pois é. Ela demorou 2 anos e 3 meses pra vir pra cá. Mas acho que volta logo, logo. Ou a gente vai ser obrigado a ir lá buscar.
O pessoal acostumou com você, Juli, como faz??

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A amizade é grande e cabe no breve espaço de abraçar *


E eu ainda não consigo olhar pra essa foto sem sorrir sozinha, ou deixar que as lágrimas cheguem aos meus olhos. Porque é tão lindo. Tão espontâneo. Tão natural.

Eu amo abraços. Amo fotos de abraços. Amo abraçar meus amigos.
Acho que um abraço, mesmo silencioso, diz tanta, tanta coisa..
Na foto eu estou de costas, abraçando a Rafaella no dia de seu aniversário de 15 anos.
A Rafa é uma pessoa incrível. Dessas que poucos tem a chance de conhecer.
Ela é uma das minhas melhores amigas. É um presente que eu ganhei esse ano.
A Rafa consegue alegrar qualquer pessoa.
A Rafa tem um dos melhores abraços do mundo, e eu adoro caber direitinho nele.
E por mais que um dia eu esteja longe, ou me sinta longe, eu vou poder olhar pra essa foto e ter certeza de que se a gente pudesse, estaria se abraçando de novo. Nós, e todos os outros também.
Eu quero abraçar vocês pra sempre. E eu vou.

*parafraseando Carlos Drummond de Andrade

domingo, 18 de outubro de 2009

JessiKaum

Ela tá fazendo 18!
No dia 18!
Que mágico!
É estranho pensar na Jéssica fazendo 18. Porque me vem bem forte na cabeça de quando a gente se conheceu.. Éramos só menininhas pequenininhas de 12 anos.
No primeiro aniversário dela que eu fui ela tava lá toda felizinha, assoprando a velinha de 13 anos. A gente zoou, cantou com quem será..
Ontem não foi diferente.
A gente zoou, cantou, e tinha um 18 em cima do bolo. A gente pediu discurso, mas ela não quis fazer.
Enfim, o importante é que hoje ela começa a mandar na vida dela. E eu espero que ela mande que fiquemos todos juntos pra sempre.
Jhe, feliz aniversário. Tudo de bom. A gente briga sempre. Mas essas brigas só fortalecem.
Que venham os 19, menina! E que eu esteja lá pra ver você apagar as velas.
Te adoro.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Selinhos!

Ganhei da Gabi e da Elisa! Amei o carinho meninas, obrigada!
Repasso pra Paula, pra Luiza e pra Dessa.






Esse eu também ganhei da Elisa!
Repasso pra Diana, pra Luci e pra Gabi







Esse eu também ganhei da Elisa!
Repasso pro Daniel, pras meninas do NemMeLigue, e pro Relativizando absurdos!









Esse eu ganhei das menina do NemMeLigue!






segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Das crianças


Pode ser mesmo uma data comercial, que inventaram só pra que se gastasse mais, pra que propaganadas consumistas enchessem os olhinhos das crianças a cada 5 minutos, pra que pais fiquem loucos em shoppings tentando arranjar aqueela boneca, ou aquele carrinho.. Mas não importa. É o dia delas. Dia de beijar mais, de brincar mais, de rezar mais. Rezar pra que elas tenham um futuro melhor. Rezar pra que todas tenham a chance de ter esse futuro. Abraçar e amar muito as que você tem por perto, agradecendo a Deus por tê-las enviado. Dia das crianças, de verdade, é todo dia. Mas hoje é o dia de agradecer em dobro por tê-las na nossa vida. Sério, a minha vida teria bem menos graça se não fossem Pedro, Diego, Filipe, Victor, Gustavo, Guilherme, Letícia e Anna. Pra vocês então, meus amores, um feliz dia das crianças. E também, pra todas as pessoas que não deixam a criança morrer dentro de si. E essa é uma das maiores virtudes da vida.
Foto: Gustavo

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Princesa, príncipe, perdão, paixão.


Palavras pensadas pela paixão, perdidas pelo papel, pediam perdão.
Pediam pro príncipe por pedaços pulsantes, pessoais, pertencentes.
Precisava perdoar pecados perdidos pelo pensamento..
Pêndulos por perto, passarinhos passeavam, penas planavam.
Procurar pesar paixão? Possível? Para pô...
Preferia pedir perdão.
Patrícia, princesa, pensava, pediu.
Pedro, pequenino, pecava. Perdoou.
Pensemos: Puros pensamentos perdidos por profunda paixão. Puro prazer pelo precioso perdão.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Se desse para...

escolher qualquer lugar para fazer as malas e viajar agora, o destino estaria definido: a minha vida. Do km 0 até o mais atual. Colocaria pouca coisa na mala, e ficaria passeando, observando de fora, tudo o que aconteceu, desde que eu nasci.. Visitaria os pontos turísticos: cada sorriso, cada choro, cada festa de aniversário, cada surpresa.. Entraria nos museus históricos dos meus momentos e pensaria aliviada que certos deles já passaram.. pensaria com nostalgia que outros já se foram.. Confirmaria mais uma vez que a saudade é a maior prova de que o passado valeu a pena.. Acho que eu não ia querer levar ninguém, e sim ia aproveitar pra ver de novo cada pessoa que passou pela minha vida.. Se tivesse chance de dar dicas pra mim mesma eu falaria praquela menininha loira de cabelos lisos que não era pra ela se preocupar tanto com as provas e curtir mais os 11 anos.. Ia falar também pra ela se acalmar, que ela ainda ia encontrar pessoas que fariam a palavra amizade ganhar mais sentido.. Pediria pra ela nunca perder essa sede que ela tem de viver, de sorrir e de amar. Talvez com isso eu tivesse a chance de fazer tudo diferente. E eu gosto de constatar com um sorriso que a maioria absoluta das coisas eu faria exatamente da mesma forma.. Daqui a alguns anos eu iria pedir pra viajar de novo.. Voltar aos 17.. e tomara que eu constate que não mudaria quase nada, outra vez.

sábado, 3 de outubro de 2009

Cedo ou tarde a gente vai se encontrar...

... Tenho certeza, numa bem melhor.
Já faz 2 anos. 2 anos que eu tive que conviver pela primeira vez com a morte de uma pessoa muito querida. Eu acho que tenho que agradecer por viver isso pela primeira vez só com 15 anos.. Tem gente que tem que lidar com isso bem mais cedo.. Enfim..
Eu lembro do susto. Foi do nada. Ela tava bem.. Tinha 71 anos.. Tinha falado com ela pela última vez no começo de agosto.. Até hoje não entendo porque eu não ligava mais pra ela, mas não adianta chorar o leite derramado. Lembro que ao falar no telefone com ela, estávamos muito felizes, e quando ela me deu tchau pra desligar eu falei: Ei vó.. Ela, quase desligando: Fala filha. Eu: Eu te amo tá?
E foi assim. A última coisa que eu disse pra minha avó foi Eu te amo.
A melhor coisa que eu podia ter dito.
E eu tenho certeza, que aonde ela está, ela está olhando pra cá, e ela tem certeza do quanto ela é amada. E o quanto vai ser, pra sempre. E quanta falta ela faz aqui em baixo. Como minha prima costuma dizer: O consolo é saber que ganhamos uma baita anja.
Vó, você é a estrela que mais brilha no céu, todas as noites.
E eu nunca vou deixar de te amar.
Um dia eu sei que vou poder te dar um abraço de novo.
Enquanto isso, me vigia daí de cima ta?

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Em resposta

Ei pessoal! Como já diz o título do post, ele tem total relação com o anterior, e os comentários deixados neles.
Não sou Jason, mas vamos por partes. (Nem é velha essa... hahaha)
Em primeiro lugar, gostaria de agradecer a todos os cometários. De meus amigos, de minha família, de meus leitores (ai, que chique isso..).
Obrigada MESMO pelos elogios que foram feitos aos meus textos, e também ao incentivo para esquecer isso e continuar. Não que eu tenha pretendido parar, mas foi muito bom lê-los.
A internet é cheia de perigos e coisinhas chatas, mas cheia de coisas boas também, e ler todos os comentários deixados no post anterior revigoraram meus ânimos em relação ao blog.
Em segundo lugar, o Bárbaro.. hahaha.. O comentário extenso e mal-criado do meu amigo causou polêmica tanto dentro como fora da net. Polêmica até positiva, embora ele não acredite. Uma amiga minha chegou a me dizer: "UHUU, que show o comentário do Bárbaro, detonou a menina.. Eu que não pretendo fazer nada de mau pra você, porque não quero merecer receber uma resposta do Bárbaro." O Bárbaro NÃO é mal-criado. Bom, nem tanto.. hahaha.. Mas ele fica realmente possesso com esse tipo de coisas, e quem não fica né? E eu queria agradecê-lo publicamente pelo apoio que me deu, pois foi a primeira pessoa que eu falei quando descobri, no msn, e ele me deu impulso pra resolver tudo dessa forma, e ainda deixar a menina sair mais por baixo.. enfim.. Obrigada!
Em terceiro lugar, o site, que todos estão querendo!
http://www.quemmeama.co.cc/
Ta aí galera.
Desculpa o post extenso.
Em breve o Minha Vida Como Ela É volta à programação normal!
Beijos!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O problema da falta de criatividade alheia

Então eu descubro um site que me diz se tem textos meus rodando por ai. Vou meio que de brincadeira, procurar. Quando penso que não, acho um texto meu num fotolog. Eu e meus amigos fizemos um motim de comentários, e eu ia deixar por isso mesmo. Fui de novo ao site, pra conferir as novidades..
E ai eu acho esse blog: http://miillamoon.blogspot.com/
Aí, o que eu acho?
2 posts MEUS, que ela fez questão de manter até nas vírgulas. Alguns pequenos detalhes ela trocou, por exemplo, IPOD por MP4. E coisas do gênero.
Esse do sapo, eu postei a menos de 2 semanas. A menina foi bem rapidinha.
Eu pensei em chorar, de raiva.
Mas comecei a rir, sério.
A que ponto chegam as pessoas, meu Deus.
Uma pirralha de 13 anos que nem saiu das fraldas ainda.
Não queria falar da idade tá gente, porque conheço pessoas mais novas que dão um banho em muito marmanjo, mas dessa daí me deu NOJO.
E Pena né?
Quer fazer um blog, APRENDA a escrever.
Quer copiar alguma coisa de mim?
COPIE A MINHA ÉTICA. Porque mesmo se meu blog fosse um fracasso como o seu, eu NUNCA roubaria um texto alheio.

Bom.. É isso. Acho que esse texto você não vai querer copiar né? Lindinha!

(Gente, desculpa. Eu relutei em fazer esse post, e tirar do ar em menos de 1h o de aniversário da minha prima. Era um presente pra ela, ela já leu. Não queria que vcs tivessem que ler isso, mas infelizmente, eu tinha que colocar. Porque comentar no dela, ela n aceita, e pronto. E me doeu na alma ver o que EU escrevi rolando por ai.. Coisas da internet, mas quem escreve, sabe como é.. Voltamos logo à programação normal)

Pra uma Rafaela aí..


Começou assim: Vovó engravidou de gêmeas. Ai uma delas engravidou, e logo depois a outra engravidou também. Ai no dia 28 de setembro de 1991 nasceu a Rafaela.
Eu nasci no dia 14 de abril de 1992.
Mas isso não importa hoje, porque o dia é só dela.
Rafa, você tá cansada de saber que a minha vida não seria nada sem você, mas isso é clichê, vou pular essa parte. Eu te amo, e isso você já sabe.
Hoje você tá fazendo 18 anos. É, casa caiu. Não somos mais aquelas menininhas que bricavam o dia inteiro na varanda da vovó. Agora a gente cresceu. Bom, pelo menos um pouco. Éramos pra ter crescido mais perto uma da outra, mas o destino quis que 14h de carro nos impedissem de fazer isso. Não crescemos perto, mas crescemos JUNTAS, e é isso que importa.
Porque sempre estivemos juntas.
Mesmo com as brigas, o tempo, a correria, e uma distância de mais de 1000 quilômetros que a gente NUNCA deixou existir.
E hoje eu queria muito estar ai, pra te ver apagar a velinha de 18, mas vou soprar ela aqui de longe, junto contigo.
O pedido, eu já fiz.
Que você seja sempre MUITO feliz.
E tire carteira de motorista vai, pra gente poder se virar em Baixo Guandu no natal.
;)
O abraço e o presente eu te dou nas férias. Meu coração eu te dou hoje. E todos os dias também.
FELIZ ANIVERSÁRIO, Rafa.
Que a gente ainda comemore muitos 28s e 14s nessa vida. Sempre juntas. Como deve ser.

sábado, 26 de setembro de 2009

Mudem-se


Bia, no comecinho, era só um zigoto. Ai ela começou a mudar, e virou um bebê. A mãe dela começou a sentir umas dores estranhas, e sentiu que naquele momento sua vida ia mudar: Amor, vamos pra maternidade. Mudaram as roupas e sairam correndo. Lá no hospital, mudaram da ansiedade pra alegria quando ouviram aquele chorinho rouco. É. O casal mudou. Agora eram uma família. Foram para casa, a 3, pela primeira vez, e perceberam que sua rotina tinha mudado. E enquanto Bia crescia, todos percebiam as mudanças. Ela mudou de um bebê que só chorava pra uma meniniha risonha, que corria pra todos os lados. Mudou do primário pro ginásio. Mudou de escola. Mudou de bairro. Ai quando ela tinha 20 anos ela mudou completamente o que achava do amor quando conheceu o Pedro e viu que ele era o mundo pra ela. Não demorou pra ele perceber a mesma coisa. Os dois gostavam de estar solteiros.. Mudaram de idéia e resolveram se casar. Se ligaram que mudar junto era muito mais divertido. Um dia resolveram começar a mudar a 3, e chegou o João! E ele mostrou que ele é que ia mudar tudo. Mudou a vida dos pais, que olharam pela janela e viram que o tempo tinha mudado. Com João na vida deles, não fazia mais chuva, só sol! Resolveram mudar a quantidade de gente de novo e ai nasceu a Clara. E os 4 mudaram juntos muitas vezes. De roupa, de sapato, de escola, de trabalho, de opinião.. Imagina quanta coisa teria se perdido se os pais de Bia tivessem resolvido não se mudar juntos?

É. A gente reclama das mudanças repentinas da vida. Afinal, a gente gosta de mandar em tudo, e dificilmente mandamos nelas. Mas a mudança é a única constante na vida, e se ela não existisse, ninguém aguentaria viver. Os dias não podem ser iguais. A vida não pode igual. O legal da vida, é que ela muda. Algumas vezes as mudanças são grandes. E a gente não quer. Mas encarando-as, a gente descobre se foi bom ou não. Se não foi, a gente muda de novo. E se foi bom, talvez a gente seja obrigado a mudar de novo.. Porque ninguém sabe o dia de amanhã. Mas a essência da vida mesmo são as mudanças simples. Aquelas que a gente simplesmente vive, e nem percebe. E que bom que elas existem. Como seria se a terra não mudasse de posição nunca? Seria noite o dia todo e natal todo dia? Ia ser difícil até mudar de humor. Ia ser um saco!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Aonde eles estão escondidos?


Nós, meninas, desde pequeninas que ouvimos diversas histórias de princesas. O problema é que a gente acaba se acostumando com a fantasia... Aquela, clássica, do príncipe chegando de cavalo branco, disposto a lutar contra dragões pra te salvar do quarto mais alto da torre mais alta. Já respirou fundo? Então acorda do sonho de uma vez, porque o conto de fadas que mais faz sentido, entre todos eles, é aquele que nem todas gostavam: A princesa e o sapo.

Eu acho que demorei um pouquinho pra cair em mim que esse era o único que podia ser considerado verdadeiro.
Gente, vamos lá. Não somos princesas. E príncipes não existem.
Somos exigentes demais. Se todos os garotos ficassem como nós, rejeitando todas e sonhando com a Cinderella, ninguém se casaria nunca.
Casamentos e amores de contos de fada existem sim... Mas porque existem os sapos. E só um amor de verdade faz a gente enxergar um príncipe dentro de um sapo. E essa é a magia toda. Comece a olhar a fundo os sapinhos que passarem pela sua frente.
Dentro de um deles, estará um príncipe. O seu príncipe. Que foi
feito pra você, e pra nenhuma outra. E ele vai sentir a mesma coisa quando olhar pra você, e ver a princesa mais bela de todas dentro de uma escaminha verde.
No grosso mesmo, a procura pelo príncipe continua. Só que é bem mais fácil tentar achá-lo dentro de algum dos sapinhos do que esperar que eles pousem na sua janela sentados num pônei alado não é?
Talvez a nossa vida tenha ficado bem mais fácil mesmo. A gente é que complica..

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Capitães da selva de pedra


Pois é. Tá dando muito na cara que esse é um post pós leitura de Jorge Amado. Foi um livro pro vestibular que por incrível que pareça, eu me deliciei lendo. E não deixei de sorrir por isso. Pelo menos um não foi um sacrifício. E foi um livro que me fez refletir muito. Me perder mesmo nos meus pensamentos.

E aí me deu vontade fazer esse post.
Aqui em São Paulo, essa selva de pedra, existem muitos meninos de rua. Em cada canto, em cada semáforo, em cada esquina, em cada pracinha.. Olha, nunca tentaram me assaltar, mas alguns de meus amigos já foram, meus pais também.. enfim.. É claro que na hora a gente sente aquela raiva tremenda e vontade de matar o moleque. Humn.. Matar o moleque? Não. Devíamos dar um jeito de matar o governo. Não é possível que isso está certo, que eles não vêem. Têm tanto dinheiro pra negociar com países amigos, ou pra voar de um canto a outro.. Mas pra cuidar dos problemas da nossa população, não tem. E enquanto isso, temos que ver essas crianças nas ruas. Crianças que foram obrigadas pelo mundo a crescer antes do tempo. Crianças que deveriam estar jogando bola, e não fazendo malabarismo com elas para conseguir alguns centavos. Tem droga no meio? Muitas vezes.. E ai? A culpa é deles? Estão na rua. Chegam muito mais fácil a esse tipo de coisas. O livro do Jorge Amado mostrou uma realidade nua e crua, que sempre esteve na frente do meu nariz e eu nunca parei pra analisar a fundo.. O que é, meu Deus, o mundo dessas crianças. O que está por trás do roubo, e das carinhas mortas de fome. Um mundo sujo. De miséria. De abandono. O que a falta de uma família não trás. A falta de uma mãe, que protege, que ama. Que cuida quando está doente. São crianças como todas as outras. Mereciam o mundo. Mas o mundo fecha a porta e não as quer.
Aonde vamos parar?

sábado, 12 de setembro de 2009

E foi dada a largada!


E depois de alguns dias de espera, angústia, leituras e mais leituras de texto, finalmente tinha chegado o dia que o nosso querido professor/diretor iria fazer aquilo que a gente mais espera, e que ele mais odeia: Entregar os personagens.

E a galera toda junta, de mão dada, com o coração na boca, rezando pra pegar o personagem preferido, ou pelo menos se livrar do menos preferido..
Eu explico: A peça que o grupo de teatro vai apresentar esse ano já vem sendo brilhantemente escrita pelo nosso autor favorito, vulgo Betão, e desde muito tempo já estamos lendo os textos, curtindo, e nos apaixonando pelos personagens.. E finalmente o professor iria dizer quem iria fazer quem.
Pra começo de conversa, Betão acabou fazendo uma coisa que não deveria. Escreveu 2 personagens pra 2 pessoas específicas. O casal da peça. Ele se baseou em mim e no Cauê, e até os batizou dessa forma. E então, queríamos tomá-los como nossos papéis desde sempre. Eu tentava não pensar nisso, pra não me desapontar depois, mas não conseguia. Eu já lia o texto me sentindo a menina, e o Cauê, o mesmo. E então, sexta feira, recebemos finalmente a notícia de que ganhamos os papéis! Foi muita comemoração, gritamos muito na hora! E bom saber que a maioria dos nossos amigos pegou quem queria também. Quase chorei, de boa, quando a Rê descobriu que faria a personagem que ela tá sonhando em fazer. Enfim, foi muito bom. E com isso, aumenta o trabalho do Betão pra desenvolver os personagens e terminar a história, e começa o nosso, de correr atrás de interpretar, decorar falas, agir com naturalidade.. Eu acho isso uma delícia. E tá sendo uma delícia me ver aos olhos do autor. Tá, eu descobri que sou mais chorona e reclamona do que eu pensava.. Mas o professor se diverte, e a gente também. Fazer uma leitura do texto, pela primeira vez, interpretando o meu papel, foi ótimo. E eu já não vejo a hora de estar dentro da coxia, de novo, só esperando, com aquele friozinho na barriga, pra entrar em cena. E acho que todos os outros também, né galera?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Uma ilhazinha de sol..


.. cercada de água por todos os lados.
Essa foi a nossa segunda-feira. Minha e dos meus amigos. É, a gente deu muita sorte.
Sábado começamos a combinar de passar o dia no parque Ibirapuera, na segunda feira.
E domingo amanheceu desabando em chuva. Olhei a janela e pensei: Já era. Mas tentei manter o otimismo, e convencer o pessoal de que nosso passeio não estava perdido.
Segunda feira, ao acordar as 9h, olhei seca pra janela e.. UM SOL ENORME. Comecei a ligar pro pessoal, e sim, estavam de pé. Logo as meninas chegaram animadíssimas aqui em casa, e fumos rumo ao ibirapuera, com direito a carregar bola de vôlei. E o dia foi mágico. Ficamos nada mais nada menos que 9h no parque. Almoçamos lá, todos juntos, andamos de bike, ensinamos a Rê a andar de Bike e curtimos muito a alegria dela ao aprender (e atropelar uns 10, mas faz parte!) e jogamos muito truco sentados na grama embaixo da árvore.. E vôlei tbm, digo.. toquinhos.. haha.
Foi perfeito! Chegamos todos mortos em casa.
E hoje, o mundo voltou a desabar em chuva, e eu juro que acho que São Paulo vai derreter hoje.
Nossa segunda feira de sol foi uma ilhazinha mágica no meio de toda essa água. Só pra gente sorrir. Será que o destino aprova a nossa amizade, galera??

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Pra uma pessoa muito especial

Que mesmo de longe, esteve presente em todas as fases da minha vida. Desde o jardim.
Que me ensinou o que era amizade, mesmo antes de eu sonhar em saber o significado dessa palavra.
Que passou horas a fio brincando de barbie comigo.
Que chorou junto comigo quanto eu me mudei de cidade.
Que escreveu cartinhas pra mim.
Que vai estar sempre no meu coração.
Que fez 17 anos há apenas alguns dias.
Que partiu meu coração ao me lembrar que eu esqueci.
Sim, eu esqueci.
Eu esqueci do dia dela. E eu JAMAIS poderia ter feito isso. Porque meu.. É ela.
Eu eu nem vou me alongar aqui porque eu estou completamente sem palavras.
Nem 1000 delas vão justificar isso. Mas talvez, 3 resolvam um pouco.
EU TE AMO.
Desculpa essa falha da minha memória.
Em muitos anos, essa foi a primeira vez. E eu espero realmente que seja também a última.
Ari, esquece o meu no ano que vem vai. Só pra eu não ficar pra sempre com esse peso na consciência. Parabéns pelos 17 amiga. Eu desejo tudo de mais maravilhoso nesse mundo pra você. E desejo também, que, no dia dos seus 18, eu cumpra melhor o meu papel de amiga.

domingo, 6 de setembro de 2009

Vou te contar um segredo...


Quem nunca ouviu essa frase? Frase tal, que vem cheia de mistérios.. talvez até mais mistérios que o próprio segredo que vem a ser contado.. Porque só de ouvir essa palavra a gente já fica mais curioso. E depois que descobre, um pouquinho angustiado, com medo de não conseguir guardar. Afinal, é um segredo. As vezes é essa palavra que complica tudo. O fato daquilo ser um segredo faz a gente ter vontade de compartilhar. Mas há que segurar, afinal, é um segredo. E segredo, as pessoas só confiam àquelas que realmente gostam.. Àquelas que realmente o guardariam. Saber um segredo de alguém é como ser um bauzinho, com um tesouro trancado. Aquele que só a pessoa que guardou pode abrir. Podem dizer tanto, os segredos.. Podem ser bobinhos. Podem ser cabulosos. Podem ser maravilhosos.

A gente pode ter vários deles. Aqueles que só os pais podem saber. Aqueles que os pais são os únicos que não podem saber. Aquele que a gente conta pra melhor amiga.. Aquele que uma ex-amiga "deixou escapar" pro colégio inteiro.. Aquele que a gente guarda pra gente.. Aquele que a gente tenta esconder até da gente. Segredos fazem parte da vida. E é bom tê-los as vezes. Só não dá pra transformar a vida num segredo. Nem tentar guardar segredo do próprio coração..
Vou contar o porquê, mas isso é segredo, tá?
- O coração é bem mais esperto que a gente. E sabe de todos os nossos segredos antes da gente. Principalmente os que a gente tenta esconder.

sábado, 5 de setembro de 2009

E um dia...

... eu simplesmente entendi que não existem desconhecidos, e sim, amigos esperando para serem descobertos.
... eu descobri o que é agradecer pela chegada de uma segunda feira, só pra poder vê-los as 7h da manhã.
... eu tive que concordar com a frase que diz que amizade verdadeira é dizer EU TE AMO, sem medo de ser mal-compreendido.
... eu percebi que não consigo mais imaginar um futuro pra mim onde vocês não existam.
... eu me toquei que me emocionava só de ver a alegria estampada nos olhinhos de qualquer um de vocês.
... eu parei pra pensar que confiaria a minha vida em vocês, sem pensar 2 vezes.

Posso contar um segredo?

O colorido da minha vida são vocês.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Atrasados: Blog Day e Meme!


Vou começar por esse, afinal, era pra ter sido ontem, dia 31 de agosto. Eu nem sei se peguei bem o espírito da coisa, ou se só pode mesmo fazer esse post no dia 31, mas vou deixar um pouco as convenções de lado, e postar mesmo assim, pra falar de 5 blogs que eu adoro visitar e ler. Mesmo achando 5 um número muito pequeno, essa regra eu não vou mudar, afinal, se eu me dispusesse a colocar mais que 5, ficaria aqui até amanhã.. Vamos lá então!

  1. And make me smile: Nem sei direito quando comecei a ler esse blog, e muito menos quando passei a ler todos os dias, só sei que adoro! Curto muito as aventuras de Luísa, narradas por ela mesma, sendo sobre a faculdade, ou sobre perdas de vôo e coisas assim. A dona dele é uma simpatia, e escreve de uma forma bem descontraída e legal, o que fez com que rapidamente eu me tornasse uma leitora assídua!
  2. Pensamentos, fotos e devaneios: Paula tem um dom incrível para combinar imagens e fotos de uma forma mágica. Com palavras doces e fotos maravilhosas, ela consegue fisgar qualquer um pro seu mundo, que ela consegue expressar como ninguém. Cada leitura é uma viagem, seja para os lugares por onde ela passa, ou pro nosso interior.
  3. Sooo-contagious: O blog da Anna foi uma aventura da minha vida. Eu li uma vez, perdi o link, e fiquei doidinha porque queria continuar lendo. Até o dia em que eu achei de novo, e tratei de linkar pra nunca mais esquecer. Com apenas 15 anos, Anna Vitória consegue narrar com muita maturidade e delicadeza tudo o que acontece por aí. No mundo, e no mundo dela, de estudante, que vire-mexe bate muito com o meu! Adoro!
  4. Pano pra manga: Ah, esse nunca poderia ficar de fora, mesmo estando às traças. É que a dona dele anda muito ocupada se matando de estudar para sua adorada faculdade de veterinária. Mesmo assim, de vez enquando ela aparece pra dar um alô, sempre muito espontânea. E quando ela resolve falar de alguém, ou para alguém, faz isso como ninguém. Eu já ganhei um post de presente, ou mais de um, e posso dizer que cheguei bem perto das lágrimas!
  5. Rumored Nights: Esse blog eu adoro porque eu consigo enxergar nas palavras cada pedacinho da autora delas, que eu tenho o privilégio de conhecer e ver todos os dias no pátio da escola. Com seus recém-completados 15 anos, Rafaella passa pra todos que a conhecem o mesmo astral que ela passa com o colorido de seu blog e a animação de seus textos! Ela ainda não engrenou no blog não (hahaha) mas eu acho que isso é questão de tempo, porque ela adora escrever, quase com a mesma intensidade que eu uso pra adorar ela!
Pronto! Agora eu vou postar o Meme que recebi da Nade, e achei muito legal! Não vou mandar pra ninguém, porque acho que já passou um pouquinho do tempo, e não sei quem recebeu ou não, embora não tenha visto ninguém responder.. Enfim, quem gostar responda no seu blog, eu vou adorar ler!


A Regra:
1. Colocar o link de quem deu o selo;
2. Escolher 5 amigos(as) para repassar o selo;
3. Responder ao meme:

a) Tem algum(ou mais de um) blog que te ajudou a blogar quando iniciou? Bom, na verdade, eu tinha muita vontade de começar um blog, mas nunca começava, ou se começava, deletavam em 3 dias.. Ai, a Ju, dona do Pano Pra Manga, e uma das minhas melhores amigas, resolveu começar essa empreitada de blog, e me chamou pra ir com ela. Então, nos animamos juntas, e começamos com a cara e a coragem! Eu com o Minha vida como ela é, e ela com o 101 casos.. Ai depois ela enjoou e deu a doida. Deletou o 101 casos, mas não aguentou, e voltou logo depois com o Pano pra Manga!
b) Foi sua fonte inspiradora? Como o próprio nome do meu blog diz, minha maior fonte de inspiração é a minha vida, e tudo o que acontece nela!
c) Blogar é muito gratificante quando: Ahh, não sei dizer de verdade, porque acho que tudo o que veio com o meu blog é muito gratificante. Gosto de postar, de ler meus textos de novo, de babar neles quando gosto, de odiar profundamente quando acho um lixo, e claro, receber os recadinhos carinhosos do pessoal que passa. É muito legal também ler o cantinho de todos, e ver um pouco do jeitinho de cada um nas palavras.. não é quando: Eu não estou inspirada, ou estou sem tempo, e fico mal de deixar o blog abandonado, ou de não conseguir visitar o de todos que eu adoro ler!
d) Quanto tempo você se dedica ao seu blog, que horário você gosta de blogar? Não tenho exatamente um tempo pra me dedicar ao meu blog.. Eu simplesmente penso: Vou postar, e aí posto.. O horário também não é fixo. Se me dá na telha, eu posto. A minha inspiração não tem hora marcada não.. hahaha
e) O mundo da blogosfera seria mais interessante "se": Todas as pessoas acreditassem em si mesmas e não copiassem nada dos outros para dizer que é seu..
f) Seu coração blogueiro não se engana quando (referente a outro blog ou blogueiro): Eu sinto que a pessoa escreve com o coração!

sábado, 29 de agosto de 2009

Qual é nosso tamanho?


Já pararam perto de uma janela, e ficaram quietinhos, alguns minutos, pensando na vida e olhando a paisagem? As vezes com música.. as vezes sem.. É bom, intrigante, confortador e angustiante ao mesmo tempo.. Começar a olhar pra fora, e pensar em quantas pessoas não vivem ali, além das grades de sua janela, bem além do seu mundo, da sua vida...

Existe tanta coisa.. Tanta coisa diferente, tanta gente diferente..
Tanta coisa existe nesse mundão ai fora, que a gente nunca vai poder imaginar ou contabilizar..
Bom saber que a vida é assim.. pensar nas pessoas.. levando sua vida.. pensar nas pessoas que você ama... o que estariam fazendo naquele momento.. Se estariam felizes..
As vezes assusta pensar que a gente, que se acha tão grande, é tão pequenino em relação a tudo.. Sim, porque se formos parar pra pensar, não somos nada. Nada. Perto do universo, das estrelas, e dos outros zilhões de pessoas..
Ai eu volto a olhar pras grade da janela, e penso: Posso não ser nada pro mundo. Mas sou o mundo pra muita gente.
E isso não é pretensão. É amor. Pura e simplesmente. Eu sei que a melhor parte do meu mundo são a pessoas que eu amo.. todas elas.. uma por uma..
O melhor da vida é isso. Esse entrelaço de vidas. De mundos diferentes. É o sorriso da sua mãe ao te ver chegar em casa.. É o amigo correndo pra te abraçar quando você chega na escola..
Eu nem ligo de ser um grãozinho de poeira perto do universo. Ser importante pro mundo inteiro ia dar um trabalho desgramado!
O que conta mesmo é ser importante de verdade, praqueles outros grãozinhos de poeira que pra você, são maiores que a lua, as estrelas, e o planeta Terra. E isso, ninguém no mundo pode comprar. E é exatamente por isso que é tão incrível!

domingo, 23 de agosto de 2009

Adivinhem quem eu conheci esse final de semana?

* Ela é cor-de-rosa
* Ela é pequenininha
* Ela é encantadora!
* Ela é a mais lindinha desse mundo!
* Ela cheira melhor que qualquer perfume francês!
* Ela já apareceu aqui no blog quando nasceu!

A Anna Beatriz!

Precisei de um esforço enorme pra não trazer ela dentro da mala! ^^

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A tal da literatura


Falta tempo pra postar, sobra peso na consciência por deixar o blog desatualizado. Detesto. Parece que to esquecendo de alimentar um filho. Que neura!

Já que to aqui, vou direto ao ponto!
Um dos grandes motivos pela minha falta de tempo é uma pilha de mais de 20 livros. Todos cheirando a novos. Todos de revisão pro vestibular, e só falta um bilhetinho colado em cima: A cobra vai fumar. E já que ano que vem uma hora dessas eu quero estar no 2º período da minha sonhada faculdade, vamos encará-los, fazer o que..
E foi encarando um deles que me veio inspiração pra fazer esse post. Iniciando a revisão de literatura, passamos pelos conceitos literários, e entramos no trovadorismo.. Já revimos também o humanismo, e logo continuaremos a caminhada.. Olha, eu acho bem chatinho esses movimentos mais antigos. Aliás, gosto MESMO é do atual. Mas tenho que diminuir um pouco meus preconceitos e admitir: Se não tivesse começado por eles, não teria chegado ao que é hoje. E claro, daqui há muitos anos, meus tataranetinhos estudarão essa matéria, e acharão extremamente antiquada a literatura que é a contemporânea de hoje.. Eu gosto de ler livros de vários tipos, mas agora nem vou falar de livros. Vou falar de outro pedaço, que com certeza já é parte integrante da literatura contemporânea! Esses nossos cantinhos que cuidamos com tanto carinho: Os blogs!
E é um "movimento" tão gostoso. Tão livre. Tão diverso. Tem gente que escreve pouco. Tem gente que escreve muito. Tem gente que diz muito em pouco. Tem gente que prova que 1 imagem vale mais que 1000 palavras. Tem gente que diz na lata. Tem gente que faz rodeios. Tem gente que adora pontos. Tem gente que nem pontua.
É uma mistura muito legal de vários estilos, e por isso é um movimento tão aberto e completo.
E é por isso que eu acho fascinante. Em cada clique você descobre um novo cantinho, e desvenda o mundo de uma outra pessoa.. Só através das palavras.. Dá pra saber tanto, curtir tanto! E pra procurar entre vários, um que é a sua cara! A partilha de interesses é super válida, e ainda pode render amizades! É tão divertido receber recadinhos de pessoas recém-chegadas.. E das pessoas que lêem desde o comecinho.. Sempre tão bom ler um blog que eu leio a tempos, e também super válido conhecer um novo! As vezes a gente passa uma vez só em um e pronto.. Cada um tem um jeito de ler, e cada um tem um jeito de escrever. E quer saber, eu acho uma delícia! Quem sabe um dia isso não vira realmente um movimento literário a ser estudado??