Ou: Aquele em que elas conseguiram ir para a balada
Eu e as minhas pessoas nos
conhecemos pela internet. Isso vocês já estão carecas de saber, mas achei
importante frisar mesmo assim para todos acompanharem o raciocínio. Nos conhecemos
pela internet porque nosso primeiro contato foi através dos blogs. Nós somos
bem aquele tipo de pessoa que lê, escreve e troca, fácil, um par de sapatos de
salto por um pijaminha com o livro da vez. Book lovers never go to bed alone and stuffs like that.
Acontece que toda amizade tem
fases e, embora a gente esteja em lua-de-mel há quase 4 anos, desde o terceiro
encontrão que sentimos que faltava alguma coisa. Por favor, que grupo de amigas
nesse mundo ainda não conseguiu ir para a balada juntas?
A questão é que, via de regra, a
gente passa meses programando o que gostaríamos de fazer e... acabamos deixando
metade dos planos de lado. Foi assim que nossa primeira tentativa de balada
miou, mesmo depois de passarmos dias planejando o local, as roupas e ter
gastado espaço na mala com sapatos altos. Em nossa defesa eu tenho a dizer que,
dessa específica fez, a folia realmente talvez não valesse o esforço:
dependeríamos de transporte público, a balada era super longe, só poderíamos
voltar depois das 5 da manhã quando o ônibus voltasse a circular e todas
tínhamos acordado em horários nada ortodoxos para viajar. Colou para vocês a
desculpa? Pois para a gente colou. Bastou uma dar a ideia de trocarmos tudo por
pijamas e um tabuleiro de Imagem & Ação que em 5 minutos colocamos os
planos da festa por terra – e felizes da vida.
Só que a lacuna continuou lá e no
nosso subconsciente permanecia martelando aquela falha. Como assim ainda não
conseguimos ir para a balada juntas? A gente ia se divertir demais! Pois é.
Chegou dezembro de 2014 e, com
ele, a formatura da Passarinha. Sim, viramos a noite. Sim, dançamos muito. Sim,
bebemos, sim nos divertimos. Sim, chegamos em casa mais de 7 da manhã, MAS
éramos somente 6 aquele dia. Ainda não era encontrão, mas foi a prévia que
faltava: depois que 6 de nós conseguiram entender como era maravilhoso quando
conseguíamos largar o pijama e cair na night, não deixaríamos mais que as
ideias miassem.
Foi assim que, desde que
começamos a planejar o encontrão de maio deste ano, eu coloquei no topo de
lista que dessa vez ia ter balada e que não
deixem a balada morrer, não deixem a balada acabar. E deu certo.
Nem acreditei quando, depois de
um dia no qual não tínhamos dormido nada a noite, feito festa de manhã e ido à
praia a tarde, conseguimos sair felizes da vida para desbravar a night carioca,
perto da meia-noite, de coroa na cabeça, depois de comer muita pizza e sem nem
ter cogitado desistir. E que bom que conseguimos.
Poucas noites de festa da minha
vida se igualam à madrugada do dia 2 de maio. Não era, ainda, o casamento da
Couthinha – mas foi um excelente Test Drive. Nós estávamos tão felizes, tão
infinitas e nos divertimos tanto que tinha gente que parava para nos assistir.
Eu vi. E vi também que a gente chamou atenção pacas porque no dia seguinte
tinha um tal de “João João” perguntando no evento do facebook quem eram as
meninas da despedida de solteira.
Nessa festa a Gente pulou. A Gente
se abraçou. A Gente pulou abraçada e se abraçou enquanto pulava, também. A Gente
deve ter bebido mais de 30 garrafas de água. A Gente gritou. A Gente cantou. A Gente
foi A Gente: se amando e se
divertindo como sempre, mas dessa vez com o adicional de estarmos numa balada,
ainda por cima cheia de músicas icônicas.
As fotos da festa ficaram tão ótimas que até quem não foi convidado apareceu
A promessa era ver o sol raiar da
pista, mas era pouco mais de 5 quando os pés de muitas começaram a pedir arrego
e decidimos que tinha chegado a hora. Até que a Anna comentou, já no táxi, que “tinha
pagado para ver o sol nascer e queria ver o sol nascer”. Achei que foi um
excelente comentário e concordei com a proposta na hora, ainda sem saber onde essa
ideia nos levaria. E ela nos levou (mesmo que não todas) à praia de Copacabana.
Sentamos na areia abraçadas e só levantamos de lá quando o sol já estava
dominando o dia, mesmo que o vento estivesse frio e que estivéssemos com muito
sono.
Naquele momento, com aquele sol
nascendo, depois de uma madrugada daquelas, depois de um dia daqueles, com
aquelas pessoas, eu lembrei daquele detalhe de que qualquer chatice é sempre
pequena demais frente a tudo o que realmente importa na vida.
Estou absolutamente emocionada com o comentário que você me deixou lá no blog. Obrigada, de verdade, pelas palavras. E que emoção saber que você me acompanha desde antes da Bolota. Muito amor envolvido.
ResponderExcluirEu, daqui, acompanho seu cantinho a menos tempo, mas preciso registrar nesse texto que tenho uma paixão platônica pela Máfia. Que fui descobrindo aos poucos e, quando percebi, já tinha ido no blog de todas, e agora tenho um monte mais de blog pra acompanhar (o que não é fácil com uma pequena monstrinha a tiracolo, mas tenho persistido na missão). Adoro vocês e essa amizade me faz ter mais esperanças nesse mundo - e vontade de escrever um livro sobre essa amizade. Só porque dá pra sentir daqui o amor de vocês, tão importante e tão necessário.
Beijos meu e da Agnes <3
Vocês e esses textos maravilhosos sobre vocês. ♥
ResponderExcluirAi Ana, e eu tava tão pertinho esse dia! Uma pena não ter te encontrado. :/
Eu acredito em milagres quando leio sobre vocês e sempre fico torcendo pelo próximo relato, porque sei que vou me emocionar e me lembrar dos amigoa que ganhei também.
Beijo <3
Desde que eu conheci o blog da Paloma (eu não lembro como aconteceu), caí no seu blog através de um link dela e nunca mais parei de ler. Foi pouco antes de começarem o BEDA e eu fiquei animada por ter arrumado distração diária. hahaha Eu não ia comentar não, mas quando li "nigth carioca" e vi no cantinho da foto o "bagaceira", senti calorzinho no coração, porque amo a Bagaceira e porque acabando a faculdade Bagaceira vai ser nostalgia, mesmo que eu continue indo. E tem tempo que não vou. E já estou providenciando ir, só porque li isso agora. Ah, essa é a magia dos blogs pessoais, fiquei até com vontade de voltar a ter um blog assim! <3
ResponderExcluirAcho que vi essa foto de vocês no seu Instagram (ou em outro blog?) e acho tão fofa e tão linda! É incrível como essa internet louca de meu Deus consegue juntar tanta gente legal que se transformam em irmãs pra toda vida. Acho linda essa amizade de vocês - e acho super bonitinho que estão sempre falando uma das outras nos blogs, haha. Sempre que caio em um blog da Máfia acho a coisa mais bonitinha da vida. <3
ResponderExcluirAI QUE SDDS. Aquele dia foi tão mara, já quero voltar. Foi mesmo muito incrível dançar com vocês e beber e pular e cantar lua de cristal e Sandy e júnior. Queria mais uma dessas pra ontem, porque ninguém sabe festar que nem a gente.
ResponderExcluirE essa foto é uma facada no meu coração.
Te amo muito <3
Que momento incrível, amiga. Eu fiquei realmente surpresa que nem cogitamos desistir e foi tudo muito natural: Agora festa com canudos de pinto, depois praia e depois festa até o outro dia, óbvio. Tão óbvio, tão lindo.
ResponderExcluirEssa foto vai ficar pra sempre marcada, né? Aquela festa, com nossos abraços e danças de funk até o chão vão ficar pra sempre no meu little coração.
Te amo muito <3
"Nós somos bem aquele tipo de pessoa que lê, escreve e troca, fácil, um par de sapatos de salto por um pijaminha com o livro da vez", mas aff, tão bom quando a gente resolve quebrar as regras de vez em quando. Queria TANTO voltar pra esse dia e pra esse feriado. Foi tudo tão bom, tão incrível, tão mais do que eu achei que fosse ser. Quero outra logo, porque aparentemente não sei mais o que é foliar sem vocês. Quer dizer, os outros não sabem, então pfvr, vamos foliar mais.
ResponderExcluiramo muito, muito você <3
Ai, amiga, QUE NOITE a nossa, né? Sério, dançar Lua de Cristal, todos os funks do mundo fazendo sanduíche em vocês #hétera, Sandy e Júnior e o nosso momento, Evidências, as mil garrafas de água que a gente não comprou, e no fim aquele quiosque, o sol, o céu, o Rio, ai <3 A vida é muito boa às vezes, né? A vida é maravilhosa quando ela quer, até mesmo quando a gente acorda horas depois de vestido de festa, maquiadas e mortas no colchão sem ter ido na praia, viver é incrível.
ResponderExcluirE tudo isso porque temos a gente <3
te amo tanto <3
aokaokakoaoka olha, em defesa dos encontrinhos onde eu estava onde a balada foi boicotada: BATATA, BATATA, OVO, acho que essa balada foi causo de um alinhamento cósmico muito bom e deve ter sido no mínimo épica, porque olha só quanto sorriso lindo!
ResponderExcluirEstar com vocês é sempre uma festa e é sempre uma delícia <3
E sempre fico nostálgica com esses posts sobre a Máfia hehe
beijo! <3