Eu era uma pessoa relativamente
madura (cof) e consciente. No alto da adolescência, era quase vanguardista e
achava essa coisa de ídolo famoso uma palhaçada. “Como pode amar tanto alguém que não
tá nem aí pra você, socorro, que preguiça”. The thing is: acontecem coisas na
vida das pessoas e aconteceu a Taylor Swift na minha vida.
Todo mundo já tinha percebido,
vocês, leitores, inclusive. Se eu colocar o nome da distinta figura no buscador
desse blog ele vai me cuspir uns 30 posts. Ou melhor, vai me cuspir logo o blog
todo porque olha essas cores olha essa foto de perfil olha os títulos dessas
tags. Já tava na cara, eu só não tinha me dado conta ainda. A ficha caiu na madrugada
de sexta pra sábado, da pior maneira.
Sempre me falaram que amor e ódio
andavam juntos e abraçados, mas ainda assim eu tinha lá minhas dúvidas. Não
tenho mais. Porque eram 3h da manhã de sábado e eu estava em posição fetal na
cama, chorando abraçada com um celular e me perguntando POR QUE EU UNIVERSO, me
sentindo pessoalmente vitimizada porque Taylor Alison Swift, that person,
tinha cometido o disparate de proibir a live stream do show dela no Rock in Rio
Las Vegas. Que dia horrível para ser fã de Taylor Swift.
Assim, eu já não estava feliz.
Desde que eu vi a cara dela como atração principal do RiR Vegas que meu coração
estava doendo e eu tentava inutilmente fingir que não era comigo. Já na rabuja
da sexta-feira, perto das 23h e tantas, achei um link da Yahoo que estava
transmitindo o festival em uma qualidade incrível. Fixei o olho nos horários:
3h20 da manhã eu assistiria 1989. A distância, pelo celular, de pijama, bem
longe de ser do jeito que eu queria, mas assistiria! Pouco mais de 1h depois
ela pisou no meu sonho (e no meu coração) proibindo a transmissão e zoando o rolé todo. Eu consegui dormir perto das 4h, com
o olho fechando de tanto chorar, o coração partido em uns 10 cacos e jurando
ódio. Meu último pensamento antes de apagar provavelmente foi: “Não ouço Taylor
Swift nunca mais”.
Minha persistência na birra é tão
admirável que menos de 12h depois eu estava ouvindo de novo, com o coração
ainda bem dolorido, mas o papo já não era o do ódio. Era papo de relação abusiva
mesmo: quanto mais você me bate, Taylor Swift, mais eu me apaixono por você.
Essa é a vida. Terminei meu sábado/Comecei meu domingo assistindo ao dvd da Speak Now World Tour sentada no sofá,
abraçada na capa. Terminei o domingo assistindo, orgulhosa, à minha menina
levar para casa mais 8 troféus pra sua coleção. Que dia maravilhoso para ser fã
de Taylor Swift.
Podia ter parado por ali, mas
não. Fui dormir às 5h da manhã porque achei prudente continuar ouvindo Dear John no repeat até as 3h, quando
pensei em dormir mas fui convidada pela Tary a um papo maravilhoso sobre
intercâmbio, literatura, paixões e.... vocês já sabem. Todo e qualquer assunto
atualmente na nossa vida vai descambar em Taylor Swift e ao invés de dormir,
ficamos decupando a vida dela, as músicas, as relações amorosas e tudo o mais.
Debatemos a trilogia J, que tanta maldade fez com o coração da bichinha, e
sofremos juntas com a Taylor de 18 anos que levou um toco PELO TELEFONE de Joe
Jonas (nos presenteou com isso aqui), pouco tempo depois acreditou que John Mayer sim era uma boa ideia e levou outra rasteira (que música, senhoras e senhores), se divertiu com o pobre do Taylor Lautner no meio do
caminho (mas fez uma canção igualmente bela para pedir desculpas) e aí sim levou o tiro de
misericórdia do moço Jake (dói demais gente, demais) que ela tinha certeza que seria pra sempre. Não sei
vocês, mas só de pensar nessa sequência de acontecimentos eu morro por dentro mais
uma vez.
Acontece que, felizmente, enquanto eu morro
por dentro (?), Taylor de 25 está com a vida mais do que ganha: cheia de sucesso,
prêmios, milhões na conta e lindamente bem resolvida (gente, essa é de longe a
melhor parte).
Estava assistindo, por
recomendação da Tatá, esse vídeo maravilhoso aqui onde ela conta para a Ellen
sobre o Joe. Com uma boa dose de ressentimento e tentando fazendo piada em cima da
situação, os olhos dela são doloridos mas ela continua dizendo que tem fé: - não
foi agora, mas sei que vou achar o cara certo pra mim.
A Taylor de hoje ainda não achou
o cara certo. Calvin Harris, obviamente, não vai leva-la a lugar nenhum e ela
está, nitidamente, feliz da vida com essa situação - afinal de contas ela não precisa que ninguém a leve a lugar nenhum mesmo. Só tem 25 anos, é a dona da própria vida, não precisa de um right guy agora e sabe muito bem disso, porque está maravilhoso se divertir
com o errado (ainda mais partindo do princípio de que esse errado tem 1,96 de
altura). Juro, não poderia estar mais orgulhosa. Calvin não vai dar um último
beijo dolorido, não vai dançar sob a luz da geladeira e obviamente não vai nos
render tantas músicas maravilhosas de fossa, mas ele não vai maltratá-la,
porque ela não coloca mais o coração aos pés de quem certamente o deixaria
cair.
Aquela menina de sorriso
dolorido, olhinhos empolgados e cabelo cacheado sentada na frente da Ellen não
faz a menor ideia de quem é a Taytay de 25, que já virou rainha do Pop (VIROU
SIM, HATERS GONNA HATE AND SHE’LL JUST GONNA SHAKE) – mas a Taytay de 25 sabe
muito bem quem é aquela menina lá de trás e certamente tem muito carinho por
ela.
Cresceu, a menina. Hoje ela manda
no mundo, sabe bem o que quer. Não faz show no Brasil, proíbe transmissão, mas
quando pega um prêmio na mão diz, com os olhos cheios de lágrimas, que não
seria nada sem os fãs e que é completamente apaixonada por ~nós~.
Minha sina?
Colocar a cabeça no travesseiro com o coração um pouquinho mais tranquilo: Ela
me ama, gente. É recíproco! Venci na vida.
Perder noite de sono chorando por
não estar em um show.
Fazer post no blog se declarando pra ídolo.
Se assumir Fangirl.
Fazer post no blog se declarando pra ídolo.
Se assumir Fangirl.
Ser fã dessa mulher é: acordar ainda com raiva porque Bad Blood não foi tudo aquilo, mas morrendo de vontade de cantar Dear John enquanto faz o almoço. Única música possível nessa segunda-feira sufrida. Estou morta, com os olhos mais inchados que tudo nessa vida, mas tudo vale a pena quando o assunto é falar da vida desse ser humano. Deveríamos ser estudadas.
ResponderExcluirFiquei muito feliz por ter te mostrado Taylor na Ellen!! Esse vídeo melhora minha vida em muitos aspectos, haha. Serve pra tantos momentos, né? Passa a ideia de que bastam uns anos pra gente divar na cara das crush errada.
Tô amando essa fase "making the bad guys good for a weekend". Adoro as músicas fossa, mas adoro as irônicas e alegres também. E adoro as meio nostálgicas, tipo Wildest Dreams.
E SIM, eu acredito que ela ama a gente. O que seria dessa menina sem fãs loucas que ficam até de madrugada debatendo suas músicas?
"Well maybe it’s me and my blind optimism to blame", mas eu ainda acredito que vou morrer de cantar em um show dessa creiça <3
Amei o post, Banana!
Love, Tary
hahahah Nalu você é ótima. Acho que o mais próximo que eu cheguei desse frenesi todo foi com Harry Potter, mas ainda assim nunca consegui amar tão profundamente alguém que eu nem conheço, mas é uma delícia né? E uma dor sentir essas coisas tão intensamente. Posso não entender como é amar um ~ídolo~ intensamente, mas sei o que é amar intensamente e AI <3 o que seria de nós sem o amor??
ResponderExcluirBeijo! <3
Eu te entendo. Aqui estou, com quase 24 anos nas costas, e feliz da vida por ver todo sucesso da Taylor, por ver onde ela chegou, o quanto ela cresceu. E as vezes ela faz umas coisas que eu não concordo (tirar as músicas do Spotify, oi?), mas eu continuo aqui, firme, apoiando, defendendo, chorando. <3
ResponderExcluirEu entendo o amor. O meu não é pela Taylor Linda Swift, mas sim pela Beyoncé. Espera só pra ir a um show ... vai perder todas as cordas vocais, estourar os tímpanos com os próprios gritos e ainda vai morrer de felicidade.
ResponderExcluirSer fangirl é padecer no paraíso, amiga. Já estou nessa há alguns anos e sempre defendo que ser fã é uma coisa que transcende o simples fato de gostar de um artista. Acho que é algo que diz muito sobre nós mesmas, ajuda a gente a se descobrir e se expressar, e ainda cria um senso de pertencimento muito gostoso. Não seria a mesma coisa sem você, Tary, Mimi, Rafinha, etc, pra pirar na batatinha seja cantando Enchanted o dia inteiro, ou discutindo os relacionamentos dela, ou dissecando as letras, etc. E a Taylor ainda ajuda, com todo esse jeito de melhor amiga em potencial. Que maravilhoso ser fã dessa mulher. Só falta fazer show pra gente, mas lembra que é uma questão de tempo!
ResponderExcluirbeijos
te amo!
Eu nunca tive nenhum ídolo assim, na qual gritasse ou berrasse, nada disso - mas, entendo algumas pessoas, como você que gosta da Taylor - ela é uma pessoa super cool, adoro suas músicas e tudo mais.
ResponderExcluiroJournaliste
http://ojournaliste.blogspot.com.br/
Que barra ser fã dessa creiça. Se eu precisava de alguma prova que amor e ódio caminhavam de mãos dadas, essa prova veio junto com a Taylor, porque nossa, como eu odeio essa mulher. MAS AI MEU DEUS COMO AMO TAMBÉM!1!11!1 É uma contradição, mas acho que a própria Taylor é uma contradição, porque veja só ela sendo fofa com todos, amando demais seus fãs, agradecendo pelo carinho, pelo apoio, e no minuto seguinte olha ela lá sendo uma cretina, tirando as músicas do Spotify, não autorizando a transmissão de um show que ela se recusa a fazer aqui, patenteado letras de música e se achando dona do mundo. Miga, seje menas. Vai processar todo mundo agora? Quero ver alguém te processar por propaganda enganosa com aquele clipe furado. Às vezes quero esfregar a cara dela no asfalto de amor, outras vezes quero tacar o 1989 pela janela do carro de tanto ódio, porque ser fã de Taylor Swift é isso aí (mas quero ver alguém falar mal dessa mulher pra ver se cabeças não vão rolar). Então amiga, me abraça, vamos curtir essa barra juntas na alegria e na tristeza.
ResponderExcluirte amo <3
Não há nada melhor do que ser fangirl nessa vida. E Taylor nos dá muitos motivos pra assumir os 16 anos tardios com orgulho, mas ao mesmo tempo faz esse amor ser beeem difícil.
ResponderExcluirMas ainda acredito que um dia essa molier se convence de que fazer show aqui é uma boa ideia. E dái é um pulo até sermos todas melhores amigas de infância. #pénochão
Sinto muito que preciso me retratar com ela, ao mesmo tempo que ela evoluiu como pessoa e como artista, eu evoluí o suficiente pra conseguir assumir meu lado fangirl. E tem tantas mensagens positivas envolvidas, sabe? Acho que não poderíamos ter escolhido ídolo melhor.
Beijo <3
Eu amo seus posts sobre a Taylor! Só sei que saí clicando em todos os links <3
ResponderExcluirOi Ana Luísa,
ResponderExcluirPercebi que você é super fã da Taylor Swift. Eu também sou (ou era, não sei ainda), mas em um dia qualquer quando eu coloquei o nome dela no Google apareceu isso: http://danizudo.blogspot.com.br/2013/03/a-iniciacao-oculta-de-taylor-swift-no.html?m=1
Visita lá e me responde com a sua opinião, por favor? Ah, e se você por o nome dela no buscador vai aparecer mais uns quatro ou cinco posts. Bem estranhozinhos.
O que você acha disso?
Será que é uma típica besteira ou você consegue ver a lógica em "tudo isso"?
Obs: seus posts são ótimos. :)