E aí galera, todo mundo vivo por aí? Eu tô viva, juro, mas cês sabem como é, né. Se já tava difícil escrever antes enquanto eu estava em casa, trabalhando e mergulhada na rotina, imaginem nas férias, na casa da vovó, com muita gente, verão, essas coisas todas. Entre mortos e feridos, todos se salvam e aqui estou, ainda sem inspiração, mas com vontade de honrar rapidinho esse fim de ano com uma pequena premiação, livremente inspirada na
Anna que montou premiações de tudo e mais um pouco. Parcial que sou, não vou falar de muita coisa, na verdade. Ok, cortando logo o barato de vocês e honrando meu título, só vim mesmo falar de Taylor Swift. Sim, de novo, o x vermelho lá em cima é cortesia da casa
grossa.
Acontece que de outubro pra cá eu não sei fazer outra coisa da vida a não ser escutar 1989. O que me faz ficar com muito peso na consciência, e, believem vocês ou não, nem é em relação aos outros cantores, é em relação à própria Taytay e suas outras obras (principalmente RED, aquela maravilha) que ficaram preteridos com a novidade. Amiga, meu troféu do ano é todo seu, pega aí:
Melhor pessoa
Eu, Anna,
Mimi e
Rafinha vivemos chateadas ao pensar que nossa melhor amiga famosa enrola tanto pra fazer uma turnê no Brasil que quando ela vier, deixará muitas das nossas queridinhas de fora da playlist. Enquanto a moça não toma vergonha na cara e promete 5 dias de show pra gente (um pra cada álbum, acho justo, acho necessário), vou resolver eu mesma a questão com esse post: MEU MELHOR DE TAYLOR SWIFT, onde eu elencarei para vocês as minhas
20 25 músicas favoritas. Estou chorando desde já por ter que escolher
20 25, mas me limitei forçosamente ou vocês leriam esse post até a virada do ano de tão longo que ele seria. Aviso de antemão que, como na maior parte das listas difíceis que eu faço nesse blog, estou montando essa sem pensar demais e possivelmente logo depois de publicar eu estarei arrependida chorando por ter esquecido algo icônico. Faz parte do show, galera. Ah sim, a ordem não é relevante e tentarei explicar sucintamente cada escolha com detalhes que me marcam (e que talvez convençam você, distinto leitor, a encontrar para ouvir). Por último, vai só o nome da música mesmo e cês vão ter que procurar pra ouvir porque a Tay
échatapacarai não disponibiliza as músicas dela nesses sites de montar playlist e eu tô com preguiça de procurar todos os links no Youtube. Tô mesmo, gente, juro. 28 de dezembro tá no fim e ninguém quer ter trabalho no fim do ano, me amem mesmo assim. Beijos e até 2015! Uma ótima virada procês.
1. Cold as You: Se tem alguém nesse mundo que sabe chorar uma fossa bem chorada, esse alguém é Taylor Swift, e nessa música não muito estimada (tô de olho nocêis) ela me faz arrepiar até a alma cantando que o amado faz questão de oferecer um final chuvoso aos dias perfeitos dela quando não a quer e que, prestem bem atenção, ela nunca esteve num lugar tão frio quanto ele. Quem nunca conheceu alguém com alma de geladeira que atire a primeira colherada de sorvete.
2. Come in with the rain: Como até pisarmos em 1989 as músicas vão ser, em suma, sobre fossa, pouparei vocês de repetir essa parte da explicação. Vamos então apertar o coração um cadiquim lembrando daquelas pessoas que fariam a gente deixar a janela aberta tamanha nossa vontade de que elas brotassem ali junto com a chuva. Ai, deixa eu limpar a lágrima aqui enquanto canto.
3. You Belong with me: Essa é a primeira das três que você, que não é tão fã, não vai ter que pesquisar pra saber qual é. A conhecidíssima YBWM foi uma das minhas iniciações na música de Taytay e ela faz qualquer menina dançar de pijama em cima da cama usando a escova de cabelo como microfone, não tentem negar. Como se não bastasse a filmografia adolescente e a literatura me trazendo ilusões na vida amorosa, me vem menina Tay cantando contos de fada – começam com fossa, mas terminam com declarações do vizinho gato, olha só que maravilha?
4. Love Story: Logo que comecei a escutar achava essa música um saco, mas não pude não me render. Romeu e Julieta, né, gente, cês sabem. Não que eu acredite que Romeu e Julieta é uma boa história de amor: concordo plenamente com quem disse uma vez (juro que li em algum lugar) que Romeu e Julieta é uma história de paixão adolescente que dura 2 dias e termina com alguns mortos e que história de amor de verdade são os primeiros 5 minutos de UP Altas Aventuras. MESMO acreditando nisso, não dá pra não dar aquele sorrisinho delicioso quando ela canta que ele ajoelhou e a pediu em casamento.
5. You’re not sorry: Adoro o refrão dessa música, acho o ritmo sensacional e amo menina Tay gritando por amor e esticando a última sílaba da palavra – gritinho do qual senti profunda falta em 1989.
6. Two is better than one: Essa aqui ela canta com alguém que estou com preguiça de pesquisar quem é (sou dessas) mas é tão linda, gente, tão linda! Juro que quando ela canta Maybe is true that I can’t live without you, maybe two is better than one o meu coração chega a doer. A gente sabe que é mentira: todo mundo consegue viver sem a outra pessoa, por mais que não queiramos. Mas vamos dar licença poética pras nossas fossas e, principalmente, pras nossas paixões. Se no momento da dor parece impossível viver sem alguém, no momento em que ~temos~ a pessoa conosco esse sentimento de “não consigo viver sem e veja só, não preciso porque a tenho” é a melhor dor que a existência humana nos permite sentir.
7. Speak Now: Já falei em algum lugar aqui que essa palhaçada de largar alguém no altar pra ficar com a mocinha é bonitinha só na ficção e desesperadora na vida real. Sempre fico com peso na consciência de amar essas coisas, pensando na pessoa que hipoteticamente ficou plantada lá no altar – e não tinha nada a ver com essa palhaçada toda. Mesmo assim não consigo não me divertir horrores com o ~final feliz~ de Taytay nessa música quando o noivo diz So glad you were around when they sad speak now.
8. Long Live: Uma das partes que mais me dói nessa música é quando ela fala que eles viveram tantas glórias juntos que no dia que eles se separarem tudo o que ela quer é que ele fale o nome dela quando os filhos dele apontarem uma foto dela um dia. Gente. Apenas lágrimas. Assim como o que ela clama em…
9. Wildest Dreams: … o pedido legítimo que ela faz é que, poxa, quando tudo acabar, lembre dela. Acho justíssimo. Lembre dela com bochechas rosadas, vestido bonito, viva um pouco dela nem que seja só nos sonhos. Isso é um pé no saco quando somos as atuais – mas atire o primeiro álbum de fotos quem nunca quis ser uma ex que foi tão amada que apenas sua memória é capaz de abalar as estruturas da tal atual namorada.
10. All too well: Demorei propositalmente a entrar em RED porque sei que agora que pisei nessas bandas será difícil sair. Que álbum, senhoras e senhoras, e começo por essa música porque ela me deixa transtornada. Pensem numa história de amor onde as pessoas dançam na cozinha à luz da geladeira. Quando essa história de amor acaba e a outra parte envolvida cisma em não lembrar que ela foi tão especial, tudo o que você quer é gritar nas fuça dela que foi bonito sim, foi raro, você estava lá, você lembra muito bem e é impossível ela fingir que não tem nada com isso.
11. 22: Está em RED mas é tão animadinha que podia estar em 1989. Essa música diz muito da minha história com minhas amigas (#bichas) porque foi trilha sonora de muitas das nossas ~aventuras~ mas vai, é impossível não dar uma mexidinha no esqueleto e/ou cair na tentação de responder I don’t know about you, but I’m feeling 22 quando perguntarem a sua idade (isso, é claro, se você deu a mesma sorte que eu de fazer 22 bem quando a música estava no auge).
12. Enchanted: Voltei pro Speak Now rapidinho porque tinha esquecido dessa obra prima. Quem, como eu, passou a adolescência toda e o começo da vida adulta solteira (triste) sabe a dor que é conhecer alguém incrível e cruzar os dedinhos pro moço não ser comprometido. Dói. Dói porque a gente não quer a treva das outras (e nem disseminar o término), mas a gente queria muito alguém livrinho pra gente também. Menina Tay me representa muito com seu I’ll spend forever wondering if you know I was enchated to meet you e o pedido please don’t be in love with someone else, PLEASE don’t have somebody waiting on you.
13. Mine: Speak Now again porque também tinha pulado essa bela história de superação & amor que Taytay nos da de presentem em Mine. Nem tenho muito o que dizer, apenas vejam o clipe. Vejam, vai, por favor, olha essas criancinhas loiras fazendo aniversário.
14. I knew you were trouble: Vou definir meu amor por essa música em uma palavra: GRITOS.
15. Everything has change: Em seu melhor momento “contanto mais uma história romântica aí pra vocês”, Taylor se uniu com ninguém menos que Ed Sheeran, nosso ruivo favorito, para dizer que:::::: All I know is we said hello and your eyes looked like comming home. Acredito que não preciso dizer mais nada sobre o assunto.
16. Come back… be here: Muita gente ama o RED sem ter ouvido essa pérola. Eu também não costumo ter paciência pra ouvir os finais dos CDS mas minha gente, essa música CONSAGRA o desespero amoroso que ronda todo esse álbum. Sério, I don’t wanna miss you like this, come back, be here é um apelo tão sincero e ela canta isso tão lindamente que não tem como não voltar.
17. We are never ever getting back together: WEEEEEEEEEE are NEVER EVER ever e clipe com pessoas aparecendo vestidas de BICHOS explica toda a magia. Corrão.
18. Should’ve said no: Essa eu também acho subestimada. É mais do início da carreira, então é aquela fossa menos recalcada e mais animadinha, um presente que o estilo country de Taylor nos oferece. Aqui ela canta que o cara devia ter dito NÃO para a ~tentação~ e ele ainda a teria. Adoro, porque ela tá sofrendo mas faz tudo parecer uma brincadeira divertida quando diz que o cara devia muito ter pensado duas vezes antes de ter jogado os dois pro alto. Se lascou, mocinho.
19. Teardrops on my guitar: Tragam as caixas de lenço porque a p**a ficou séria. Cliquem aí no link e choremos todos juntos ao som da menina (que ainda tinha cabelos cacheados) cantando que I bet she’s beautiful, that girl you talk about, and she’s got everything that I have to live without. Eu repito: SHE’S GOT EVERYTHING THAT I HAVE TO LIVE WITHOUT. Que dor, minha gente.
20. Blank Space: Chegamos em 1989 e eu só tenho direito a essa e mais 5 músicas, isso porque fiz vista grossa na lista do RED. Enfim, aqui estamos no novo álbum, Taylor tá gata, tá madura, tá resolvida, tá sambando na cara dos homens e não consigo não aplaudir essa música toda vez que escuto: “tenho uma lista de ex namorados longa sim, cara, e tô doidinha pra escrever seu nome nela. você inclusive tem as fuça perfeita que imaginei para meu próximo erro, vamos brincar disso?” SWIFT, Taylor, a mesma que cantou Teardrops on my guitar. Cresceu lindamente e tomou as rédeas da própria vida ou não?
21. Style: Essa entra na minha lista porque amo muito o tom dela cantando You got that James Dean daydream look in your eyes. Apenas amo, lidem com isso.
22. All You Had To Do Was Stay: Impliquei horroresh com essa música quando ouvi o CD pela primeira vez porque achei o refrão repetitivo um saco. Continuo achando repetitivo e pouco criativo, mas não é que a música caiu nas minhas graças? Adoro imitar o agudinho do STAY.
23. Shake it Off: Hater gonna hate hate hate hate hate.
24. I Know Places: Amo a parte do HIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIDE. Amo Taylor esticando as sílabas, já falei disso antes em alguma das 23 explicações anteriores
25. New Romantics: Senhoras e senhores, que fim de CD, que fim de lista que montei. Pensem num álbum que fecha com chave de ouro e comemoraremos todos abraçados ouvindo a última faixa de 1989. Depois de sambar (e muito!) na cara da sociedade, a menina encerra a brincadeira numa batida total fim de festa, deixando bem claro que está construindo um CASTELO com os tijolos que andam jogando nela. Além disso, ela diz que o melhor tipo de gente que existe são as pessoas livres. Fala se não é pra dançar bêbado abraçado com o amigo às 4 da manhã? Claro que é. Bom castelo pra vocês, peguem aí os tijolinhos e vamo que vamo.
UPDATE: Hehehehe gente então, lembram que eu disse que logo depois que postasse iria dar falta de alguma música e chorar? Então, eu deixei faltar uma, mas não pude apenas chorar e deixar passar porque eu AMO demais essa música, assim, demais mesmo, talvez mais que 90% da lista, então voltei só para falar dela:
The Last Time: Só de ouvir as batidas iniciais dessa música, no PIANO, vocês vão entender porque ela absolutamente não poderia ter sido esquecida. This is the last time I’m asking why you break my heart in a blink of an eye. IN. A. BLINK. OF. AN. EYE. Gente, essa vai ter até link, só pra convencer vocês. Ou melhor, vou botar o vídeo incorporado logo e fim de papo porque tô aqui ouvindo enquanto escrevo sobre ela e sem or, tô no chão como em todas as vezes que escuto.
THIS IS THE LAST TIME I LET YOU IN MY DOOR