Junho acabou, e eu comecei o semestre novo lendo Comer rezar amar, que é bem divertidinho no início, e eu dei boas risadas, mas no final ele dá uma boa enrolada. E meu exemplar tem a capa baseada no filme, e eu me estressava de tanto ver a foto da Julia Roberts. Depois dele, comecei Sushi, da Marian Keyes, que foi mega enrolado até a última parte, que foi uma delicinha de ler. Depois disso, comecei com a série Os O’Hurley, da Nora Roberts, que fala sobre uma família de artistas. O primeiro, Abigail, fala da irmã que foi morar na fazenda. O segundo, Maddy, fala da atriz/dançarina de musicais da Broadway. O terceiro, Chantel, fala de uma estrela de cinema, e o quarto, Trace, fala do irmão ovelha-negra, que não quis ser artista. Me perguntem se eu amei. Como disse a Madi, em seu comentário do post passado, tenho os 2 pés enfiados no teatro, então a história da Maddy me comoveu demais. É uma série de livros linda, que fala do amor. À arte, à família, e à vida em si. Vale muito à pena.
Bom, não quis separar os O’Hurley, mas teve coisa no meio. A autobiografia de Sidney Sheldon, O outro lado de mim, foi um deles. FANTÁSTICO. Livro bem grosso, que eu lembro de ter devorado em menos de cinco dias, simplesmente porque eu não conseguia parar de ler.
Já em agosto, comprei o livro Harry Potter – A magia do cinema, que é quase uma obra de arte. Cheio de fotos e acessórios que pulam das páginas, é realmente um passeio pelos filmes da série. Muito bom, de verdade. Depois dele eu me enfiei em Gabriel García Márquez, com Memória de minhas putas tristes, que ao contrário do que o nome insinua, acaba sendo bem puro, em partes. Só quem já leu pra me entender. De Gabriel fui pra Sparks. Meu primeiro Sparks, e como eu sou clichê, comecei logo com Querido John, e achei bem meloso pro meu gosto, mas é fofinho, e é bom de vez em quando. Depois do Sparks cheguei em Florbela Espanca, e já falei tanto da minha paixão pela poetisa aqui e aqui, que não vou falar mais. Não porque não há assunto, porque sempre há. Mas pra não ficar tão repetitiva. Eu amo Florbela e pronto, sobre ela, acho que basta dizer por hora que foi o primeiro livro de poesias que me encantou, e que a coleção da poesia completa dela nunca mais saiu da minha mesa de cabeceira e do meu coração.
Entre a poesia completa da Flor, eu li também Fadas no divã, um livro gigantesco sobre a psicanálise nas histórias infantis, que, obviamente, a minha professora de teatro me emprestou no começo do módulo. É uma viagem, de verdade! A explicação que mais me marcou foi certamente a da história Barba Azul, mas todas tem fatos muito interessantes.
Setembro chegou, e com ele, meu segundo Sparks. Um amor pra recordar, que eu já tinha visto o filme há muito tempo. E foi interessante, porque ao contrário da maioria dos filmes baseados em livros, que são um resumo da história, dessa vez senti que o livro foi um resumo do filme. Porque o livro era tão curto e grosso que o pessoal do filme teve que inventar coisas fofas para o desenrolar da história, sério. Sei que isso é inusitado, mas mil vezes o filme. É a segunda vez que prefiro o filme ao livro. A primeira vez foi com O diabo veste Prada, leitura de 2009, se não me engano.
Bom, depois de Sparks eu voltei pra Harlan Coben, em Cilada, que é fantástico. Quase engoli o livro. Do tenso Cilada eu fui para o doce/tenso Pequena Abelha, que ganhei da minha amiga-futura-sócia-de-uma-filial-da-livraria-cultura, Juju. É um livro bacana e bem diferente, nunca vi história parecida! Depois dessa, li Eu sou o mensageiro, do Markus Zusak, de A menina que roubava livros. Fantástico, eu DEVOREI, peguei emprestado da Rafa, e fui eu mesma que dei pra ela. Mas assim, é um livro fantástico MESMO, desses que ninguém deveria passar sem ler.
Depois disso sabem o que eu fiz? Passei o fim de setembro, outubro, novembro, e começo de dezembro INTEIROS enrolada com o primeiro de NOVE volumes de As aventuras de Sherlock Holmes, que eu comprei pensando que ia amar. Reparando no tempo que eu demorei para ler, vocês já devem imaginar né. Sorte que eu não cometi a insanidade de comprar mais de 1 volume de uma vez, senão estaria me odiando profundamente. Gente, Sherlock Holmes nunca mais. Achei um saco o livro. E aí eu fui ganhando/comprando livros nesse meio termo, e os livros que eu ainda não li, eu vou deixando em cima da minha cabeceira… Observem o estrago que Sir. Arthur Conan Doyle fez em minha doce cabeceira:
Finalmente terminei, e agora estou lendo Trem noturno para Lisboa, de Pascoal Mercier, que peguei emprestado com a mãe da minha amiga. Parece bacana, mas tem que estar bem concentrada, é um livro bem introspectivo. Ali na foto tem Florbela também, porque Florbela nunca sai dali, eu já disse. E esse amarelinho é um oráculo de pensamentos fofos, que eu ganhei de natal da Nathy.
Acho que tenho chances de terminar o Trem Noturno ainda esse ano, e certamente emendarei em Um Dia, que foi o presente de amigo secreto mais acertado do mundo, que ganhei da Letícia. E olha que eu nem falei nada, só falei que queria um livro, e a danada foi direto no que eu mais queria ganhar!
Enfim, é isso né gente! Na literatura do segundo semestre também teve O Submarino Amarelo, adaptação de Juliana Lang. Que venham muito mais capítulos de tudo isso! 2012, me aguarde!