What a week.

Sabe final de feriado, que dá aquela angústia de início de semana? Some a isso umas conversas tensas no domingo de noite. Somou? Some também uma semana que seria cheia de trabalhos pra entregar. Somou? Some ainda um professor que gosta de humilhar aluno. Somou? Ah tá, some também uma menina chorona feito eu. Qual o resultado dessa conta?

Essa conta chega em uma quinta feira na qual eu não devia ter levantado da minha cama. Simples equação.

Na segunda feira de manhã eu estava com um PÉSSIMO humor. E estava zoando horrores da minha falta de humor, porque sim, eu tiro com a minha própria cara. Comecei a semana falando no twitter que eu devo ter dançado hula-hula na Santa Ceia, porque ninguém merece uma semana dessas que viria. Seria previsão?

Olha, já comecei a me culpar por ficar reclamando de coisas tão.. bestas. Sei que tem milhões de pessoas sofrendo horrores pelo mundo afora, com fome, doenças, violência, mas como disse a Gab, o câncer do vizinho não cura seu resfriado. Jamais compararia meus pepinos com o sofrimento realmente sério de alguém. Mas tenho meu direito de chorar e me irritar profundamente com eles. Agora deixa eu continuar.

Então. Essa semana eu passei estressada, fazendo trabalhos até meia noite, comendo até a unha que não existia mais nos meus pobres dedos. Aí da noite passada pra essa dormi 4h, porque cismei que queria ficar lendo até as 2h da manhã. Mas os livros são as partes boas da semana, então, deixem-me ler.

Aí a gente se esforça pra burro num trabalho, entrega toda contente e o professor te arrasa. E diz que vai tirar 12798481648 pontos da sua nota, porque funciona assim: Ele vê no dia que você entrega. Se tiver alguma coisa errada, ele manda você voltar com o trabalho pra casa e arrumar. E aí ELE escolhe uma data para você reapresentar. Do dia da entrega até a data que ele escolhe, você perde 1 ponto por dia. Ah, mencionei que ele não aceita marcar reuniões em fins de semana, mas tira 1 ponto no sábado e outro no domingo? Teve veterana minha que me falou que veio com –3 de média na matéria dele. DÁ PRA ACREDITAR?

Aí eu respiro, concordo com tudo o que ele fala, digo: Ok professor, combinado. Minha amiga sai correndo pra chorar e eu vou logo atrás, morrendo de vontade de fazer o mesmo. O que ele faz? ME CHAMA DE VOLTA. Sem brincadeira, não tem outra explicação, ele queria me ver chorar. E eu, que já de costas, já tinha começado a chorar, não consegui controlar e chorei mesmo. E solucei enquanto ele cismava em manter um diálogo. E no final do papinho que ele quis bater ali em cima, ele ainda deu 2 tapinhas no ombro do meu amigo e disse: Vá dar um jeito de acalmar sua coleguinha de grupo vai.

Sério gente. Eu tô quero ver uma barata gigante no meu quarto mas não quero ver esse cara de novo. E eu sou editora chefe da minha editoria, e tenho várias reuniões com ele.. Dai me forças Senhor.

Agora deixa eu continuar. Depois disso, qualquer coisa me fazia chorar, porque né, quando eu começo a chorar… Passei o dia resmungando. Toda hora que lembrava meu olho enchia.

Aí cheguei em casa. Fiz a unha, tagarelei horrores com minha manicure, comi chocolate, e numa daquelas situações onde a gente tem mais sorte que juízo, levei a caixa de som e o Ipod pro banheiro. Liguei o aquecedor do banheiro. Liguei o chuveiro fervendo. Apaguei todas as luzes do banheiro. Coloquei a playlist da Taylor Swift pra tocar. E céus, que banho! Saí muito mais leve, e graças a Deus, o banheiro não explodiu e nem o Ipod embaçou, e nem eu levei um choque. Mas me assustei 2 vezes com minha sombra na parede apagada, e deixei cair um shampoo. Faz parte.

O importante é que o dia foi péssimo, mas está terminando melhor. E amanhã é sexta. E termina essa semana, e a próxima eu vou fazer com que seja feliz, nem que seja na marra, porque 2 semanas na bad NINGUÉM merece.

Em alguns momentos é necessário né?