Ontem eu tinha algumas coisas para falar

Mas eu fiquei com preguiça de postar porque eu estava morrendo de sono, enfim. Falo agora.

Vou contar que ontem eu assisti pela terceira vez o musical “Sapateira Prodigiosa”, que é uma produção da minha escola de teatro, dirigida pelo George, que é o diretor da escola mesmo. Nem preciso dizer que eu amo né, porque ninguém vê 3 vezes uma peça que não gosta. Agora finalmente decorei quase todas as músicas e passo o dia cantarolando. Quando eu chegar no musical quero fazer algo bem parecido. A história era linda, as músicas muito fofas, o cenário super gracioso, e as roupas eram mágicas, hahaha.

Vou contar também que eu AMEI a repercussão que teve esse meme dos vídeos! Estou amando todos esses vídeos de estantes que estão saindo por aí. Já assisto com o meu skoob aberto, só para roubar ideias pra minha lista de livros que pretendo ler. Uma delícia isso!

E também preciso contar que não consigo nem dimensionar a dor de um pai que deixa um filho na escola e ao invés de buscar a criança tagarelando como foi seu dia é obrigado a buscar um corpo para velar. Como todos, fiquei chocada com essa história. Lembrei na hora de um filme que vi na aula de História da Comunicação, ano passado, e tive que pensar com a mesma teoria: Nós ficamos chocados, alguns choraram, outros não quiseram nem ver direito a notícia, mas enfim, é fato que daqui a 5 dias ninguém se lembra mais. Acontece que mesmo enquanto estamos vivendo essa situação, para nós, morreram 13 crianças. Mas é muito mais que isso. Não morreram 13 crianças. Morreu um garoto que gostava de macarrão, uma garota que estava apaixonada pela primeira vez, outra que amava prender o cabelo com um laço. Não morreram 13 crianças. Morreram 13 histórias. Morreram muitos “serás” junto com elas. Morreram futuros. E um pouco de cada família morreu junto. Nós vamos esquecer. Essas famílias não esquecerão jamais. Deixo minha dedicação especial para a menina de 13 anos, que se bem me recordo, chama-se Bianca. Bianca, que pulou na frente da amiga para levar o tiro em seu lugar. Vão com Deus, todos vocês. E que ele ilumine a vida de todos os que ficamos. Já dizia mesmo aquela frase: São os vivos que precisam de luz. E como são.