quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A arte de levar tombos

queda

Porque gente, se cair por aí foi arte, eu com certeza sou talentosíssima. E isso vem de longa data, e não acredito muito que seja genético porque não me lembro de ver meu pai, minha mãe ou a Helena tomando tombos homéricos. Mas eu, mesmo sem nunca ter quebrado um ossinho (Meu anjo da guarda é ótimo), tenho algumas histórias..

A mais marcante com certeza fui eu voando com a bicicleta junto. Imaginem que eu estava correndo demais, e com medo de aumentar ainda mais a velocidade ao pedalar, tive a brilhante ideia de tirar o pé do pedal. Nada mais justo não? Não. O bico do meu tênis enganchou no aro da roda da frente, que travou, fazendo com que a parte de trás inclinasse como a de um cavalo pronto para dar um coice. E do jeito que ela começou a inclinar ela virou pra frente. Sim. A bicicleta deu uma ‘cambalhota’ comigo em cima. Eu prestei atenção na situação, tentei levantar dali, enquanto isso um velhinho que estava sentado ao lado veio me ajudar, e ficou brincando comigo para eu não chorar. Ai mamãe veio correndo atrás, e pra falar a verdade, ela e papai estavam rindo. O resultado foi que eu fiquei ralada da cabeça aos pés, e que aquele foi o banho mais ardido da minha vida. Eu tinha 8 anos.

Outra vez foi esse ano, entrando no rio para descê-lo de bóia. Estávamos em umas 10 pessoas, todas conhecidas, quase todas da família. Enfim, mamãe viu que as pedras eram cheias de lodo, obviamente, e já gritou: Ana Luísa, cuidado! Ai eu: Ei! Porque só eu posso cair? Para de falar isso pra mim, eu nem sou criança e… não deu tempo de eu terminar de reclamar e já tinha caído de bunda na pedra. Depois dessa eu entendi que sempre sou eu que caio.

Agora, o motivo do post foi o tombo de ontem. Estava eu, linda e loira (opa!) voltando da faculdade com minha bota que escorrega. Quando estava atravessando a última rua pra chegar no meu prédio, a minha bota simplesmente deslizou no asfalto e eu cai de 4 no chão. No-meio-da-rua. Aí fui levantar, e minha bota ficou PATINANDO. Patinei umas 2 vezes, aí consegui levantar. Detalhe? É uma rua sem sinal para pedestres, ou seja, um sinal já ia abrir, e o outro estava aberto. Só Deus mesmo pra não ter mandado nenhum carro naquela hora, porque eu estava praticamente sentada no chão, e ele não ia me enxergar vindo da esquina. Quando eu contei pra minha mãe ela morreu de rir, mas depois quis me proibir de atravessar ali. Eu prometi pra ela que não vou cair de novo (oi?). Ah, outro detalhe. Ainda estou absorvendo o fato de que, enquanto eu vinha andando pelo mesmo caminho, o pedreiro da construção que tem um pouco antes da travessia disse: Vê se não vai cair hoje. #Mereço.

17 comentários:

  1. "Vê se não vai cair hoje" KKKKKKKKKKK
    tive que rir.
    pior é minha irmã, que caiu na escadaria da faculdade e só conseguiu levantar, antes das escadas acabarem, porque segurou no corrimão.
    levantou e, como se nada tivesse acontecido, ficou rindo feito uma doente mental! ahahaha

    mas hein, se cuida! ahah
    beijos

    ResponderExcluir
  2. Ana do céu! ><
    Quaando eu era pequena eu virava MUITO o pé.
    Uma vez caí de bicicleta e ralei o nariz inteirinho, alguns anos depois caí na escada e lá se foi meu nariz de novo!
    Mas que pedreiro abusado, hein, Ana?
    HASUIDHASDUIS
    Anjo da guarda é forte, hein? :b


    Beeijos

    ResponderExcluir
  3. Menina...que perigo!! Mas depois do susto deve ter sido engraçado mesmo...rsrsrs..doidinha!!
    Se cuida hein
    Bjks

    ResponderExcluir
  4. ahahahahaa pow...ate o pedreiro te zuou??ahuahuauha

    nao deixava hein...

    briga briga briga briga briga...=D

    bjsss

    ResponderExcluir
  5. hahahhahaha banhos ardidos. Ta aí uma boa maneira de descrever os tombos. Nossa, tive vários desses banhos. Mas ao invés de tombos, o que era frequente pra mim era dar uma dedada na parede ou no chão e rasgar a pelinha do dedão. Doía taaaaaaaaaanto.
    Beijos!

    ResponderExcluir
  6. Realmente, muuuito Aninha isso ! ouashuasohsa Também sou boa em cair, então somos talentosas haha

    ResponderExcluir
  7. ysgaygsa a minha última queba foi na ceia de Natal, pense! Foi tenso!
    saisnaijnja
    plantou a árvore, né? parabéns!

    ResponderExcluir
  8. Você tpa lendo A Sangue Frio.. amo esse livro.

    Menina... huahuahuahuam é genético, espiritual ou não sei o que pensar!!!

    Ri muito com suas histórias de dor, é pq depois que passa, a gente só sabe rir... pq sério é uma graça!! Eu quando era pequena caia pra caramba tb, tenho um mooonte de marca nas pernas por conta disso ¬¬''

    eeeee
    Vê se não vai cair

    xD

    bjus

    Por Sami

    ResponderExcluir
  9. kkkkkkkkkkkkkkk!!! Luuuu, vc é muito estabanadinha florrrrr!!! Quase morri de rir com as histórias, mas a última foi d+....fiquei imaginando vc de quatro no meio da rua e o pedreiro observando!!! Que dóooo!!!
    Toma mais cuidado e vê se não vai cair. kkkkkkk

    ResponderExcluir
  10. COMENTÁRIO DO GUI:

    É isso aí, não desista!!! Sei que deve ser difícil ser você com tantas limitações!!! DA PRÓXIMA VEZ USE TÊNIS!!!

    ResponderExcluir
  11. poe um ante derrapante na bota, urgente!
    agora, o pior ñão é a dor física do tombo e sim a vergonha que parece potencializar a dor.
    eu fiz um post sobre o tombo na FAAP, lembra? cair com plateia é uó, rs
    beijos

    ResponderExcluir
  12. Adorei o pedreiro. Esse merecia um premio. haUahuAHUhA
    E mais... vc devia ficar feliz, olha como ele prestou atençao em vc!
    hAUAHuAHA
    Ana, vc n devia prometer pra sua mae o q vc n pode cumprir. =P
    Boa sorte daqui p fente. ve c para de encher a cara e culpar "as botas" pelos tombos. ;)
    bjos qrida
    saudades

    ResponderExcluir
  13. Olá, Ana Lu...
    Navegando pela internet, me deparei com seu Blog.
    Muito bom mesmo... Parabéns!
    Queria só de cumprimentar mesmo pelo trabalho, suas idéias e seu bom gosto...
    Estou te seguindo.
    Saudações,
    EDU (http://edurjedu.blogspot.com)

    ResponderExcluir
  14. Ah, encontrei alguém que combina comigo rsrs

    Toda vez que eu dizia para minha filha, cuidado para não cair, eu caia...e um dia ela ainda nova me disse: mas não precisa mandar eu ter cuidado, toma cuidado você para não cair.

    A última foi em pleno Pão de Açúcar...desci do bondinho e acredito que fiquei tonta sem perceber...parei para observar o Cristo Redentor ao longe...e me senti caindo, braços aberto olhando o Cristo, eu para um lado, máquina para o outro...

    E assim somos nós. rsrs

    beijo

    ResponderExcluir
  15. Será que isso é genético?
    Me fez lembrar dos meus 3 tombos em plena Rua Sete. O último me custou uma fratura no menisco e lesão no cruzado anterior.
    Pode?

    ResponderExcluir
  16. rsrsrs nossa eu já tomei muitos tombos.O da bicicleta deve ter doido muito né ?

    ResponderExcluir
  17. Estou procorando os motivos que nos levam a cair tanto. Eu caio muito, desabo até parada! kkkkk

    Jussara Beatriz

    ResponderExcluir