Quarta feira eu cheguei em casa da peça, super feliz, pulando e saltitando pela casa, ligando pras pessoas, chamando 500 no msn pra falar disso, sentei aqui na frente do computador e fiz um post mega “adrenalítico” que gritou demais e disse de menos. Então, usei aquele post pra comemorar, esse será o de ponderar tudo o que aconteceu nesse maravilhoso semestre.
Começou láá naquele primeiro dia de aula, que parece tão próximo e tão distante ao mesmo tempo. Começou com uma turma que se uniu logo de cara. Temos nossas desavençazinhas, e berramos um com o outro às vezes, principalmente quando uns e outros (né mayrinha??) perdem a roupa no camarim e simplesmente não entram em cena. Mas somos unidos e nos gostamos mesmo. Criamos uma família naquela sala de aula, e algo que é feito dessa forma, precisava dar certo.
A primeira apresentação foi na quarta, nós arrasamos, todo mundo saiu feliz. Estávamos dizendo aos 4 cantos que não queríamos mais olhar pra escola por uns dias, afinal, tinhamos passado a segunda, a terça, e a quarta feira praticamente inteiros lá. Acontece que na quinta estávamos todos em depressão, no twitter e no msn, reclamando de não termos que ir para lá.
A quinta se arrastou, a sexta andou um pouco mais rápido porque meus amigos de São Paulo vieram pra ver a peça de sábado! Eles sabem como foi importante pra mim eles terem vindo, e como eu amei a companhia deles em cada segundo, mas não vou me alongar nesse assunto, porque esse post é pra falar do teatro!
Na apresentação de sábado nós nos enrolamos pra caramba, muita coisa deu errado, quase comemos o fígado um do outro, e a diretora o de todos nós. Mas o público jura que nem percebeu.
Mas aí, hoje. Hoje foi a última né. E foi muito boa. Vivemos aquilo com muita paixão, como que nos despedindo dos nossos companheiros personagens, das cenas que não aguentávamos mais fazer, e finalizando o trabalho de um semestre maravilhoso.
Sei que após tudo isso eu comemoro minha brilhante ideia de ir fazer teatro ali, que foi a melhor que tive no ano. Comemoro os grandes amigos que ganhei naquelas aulas. Comemoro cada abraço e cada risada. E comemoro também o fato de não ter mais que usar meia arrastão, que vou te contar, QUE COISINHA CHATA!
(Em 3 cenas e eu Rafa fazíamos.. digamos.. 2.. putas, tá, vai. Mas éramos de luxo, e de um cara só ta? HAHAHA. Sei que o pior de tudo era a maldita da meia arrastão. Meu personagem favorito era Carolina, a mocinha que ia comemorar 1 ano de casamento e morria atropelada porque o babaca do marido mandou ela ir no carro no meio de um temporal buscar um documento. Fiquei tão emocionada de morrer em cena, hahaha, o treino foi terrível, mas no fim, até esquecia que eu estava viva, porque não mexia um fio de cabelo. Minha grande vitória, afinal, pulo de cócegas a qualquer mensão de gente pegando na minha barriga. E era justamente o que o marido sofrendo fazia, hahaha.)
Enfim, com certeza foi um post menos emotivo que o que a Mayrinha fez aqui, mas é porque ela falou muito bem desse lado. A minha vida é que não seria nada sem ouvir ela mandando o Jefferson parar de pular. Nem sem ouvir a Letícia falando besteira atrás de besteira e gritando um belo “ORRA!” ao fim de cada uma.
PS: A apresentação de HOJE foi fotografada e filmada. Assim que receber as fotos PROMETO que ponho algumas aqui!