sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
De onde eu blogo
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Aquele do cassino
Então que desde o dia da minha colação de grau aconteceu tanta coisa, e os dias foram tão cheios, que ao invés de aproveitar o material e vir escrever um monte eu resolvi desaparecer. Parabéns para mim! E depois eu parei para pensar em como organizar esses vários dias, com vários fatos, e como vir contar, e decidi que não vou fazer isso porque eu sou preguiçosa porque eu vou contar detalhes quando eu tiver vontade. Esse, por exemplo, precisa ficar registrado. Eu acho.
Desde que eu era bem mais nova que eu ouvia a galera falando que ia para o Paraguai, que lá tudo era barato, que lá isso, que lá aquilo. E eu nunca tinha ido, nem tido vontade, na verdade. Mas meus primos resolveram emendar minha formatura em uma viagem a Foz do Iguaçu, incluindo uma tarde no Paraguai, e claro que eu não ia perder essa. Não muambei muito não. Fiz a festa na Victoria's Secret, mas isso não vem ao caso. Também não vem ao caso o fato de que não consigo imaginar alguém morando naquele país. Pai amado, aquilo é a 25 de março piorada, e só não me senti no meio da Índia porque não rolou nenhuma vaca atravessando a rua, mas olha, só faltou a vaca mesmo. O tal do lugar não sabe o que é sinal de trânsito. Faixa de pedestre muito menos. Os ônibus não tem ponto, você pega ele onde você estiver passando e ele por ventura aparecer. Ah, não dá para não citar também o fato de que eles são absolutamente obcecados para vender meias. Sim, porque eles vendem de tudo. Mas os vendedores de meia praticamente enfiam as meias na sua goela. Você vai andando e eles andam atrás de você, pulando na sua frente, e oferecendo "duas pelo preço de uma! Três então! Quatro! Cinco! Ses! Sête! Otcho! Otcho meas pelo preço de uma pra moça bonita!" Não, moço. Eu não quero meias, obrigada. É um looping eterno. Mas também não foi das meias que eu vim falar.
Eu vim falar que entramos no shopping para almoçar, e gente, tinha um Cassino lá. E eu olhei de fora e o ambiente parecia tão mágico, tão igual aos cassinos que aparecem nos filmes, que eu fiquei morrendo de vontade de entrar. Falei que queria ir, meio brincando, com medo de passar vergonha, mas minha prima entrou na onda e ficamos chateadíssimas que só dava para brincar em dólares. Fomos almoçar no andar de cima, e no meio do almoço meu primo diz que tinha um câmbio do lado do cassino! Olha que fácil! Enquanto terminávamos de almoçar, combinamos então que compraríamos 1 dólar para cada uma e iríamos brincar pelo menos uma vez. Aham.
O pepino começou quando o moço do câmbio disse que o mínimo a ser comprado era de 10 dólares. Tudo bem. Compramos 10 dólares, dividimos 5 para cada uma e lá fomos nós. E nós somos as duas maiores de idade, mas nos divertimos tanto e pulávamos entre as máquinas enfiando moedinhas que o guarda na porta ficou de olho, doido para entrar e pedir nossa identidade, aposto. E quando nossos primos viram que começou a demorar demais, entraram todos atrás e começaram a brincar junto. A Rafaela perdeu todas as fichinhas dela, mas eu tive um ataque de sorte repentino, e em uma das minhas últimas fichinhas, ganhei 30. E descobri porque que o troço é proibido, gente. Se meus primos não tivessem me tirado de lá, lá eu estaria até agora. É emocionante enfiar a ficha e puxar a alavanquinha. Juro. No fim das contas eu ganhei 10 dólares. Como tinha pagado 5, foi um lucro. Me diverti e ainda ganhei dinheiro, olha que mágico! Quando meus primos perguntaram qual seria nossa próxima viagem, gritei LAS VEGAS. Não sei porque eles pareceram ligeiramente preocupados.
Me deixa jogar só mais um pouquinho