sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

De onde eu blogo

Essa semana eu finalmente descobri o Rotaroots, grupo criado no facebook para reunir uma galera interessante que curte uma nostalgia blogueira. Boatos de que todo mês rola um tema de blogagem coletiva, e como eu cheguei atrasadíssima, estou aproveitando a saideira de fevereiro para postar a ideia do mês, que nada mais é do que apresentar meu canto, ou seja, de onde saem os posts desse blog.

Em era de notebook, duvido um tanto que todos os posts de alguém saiam sempre do mesmo lugar. Eu já postei de tudo quanto era canto e de computadores diferentes inclusive, mas postarei as fotos do QG do meu blog, ou seja, minha escrivaninha.

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Ela é assim. Com um tampo de vidro que eu exigi da arquiteta, e que amo de paixão. Mas é pequena pra mim, eu acho. O problema é que eu sou espaçosa, então se ela fosse maior, ainda seria pequena por motivos de desconheço limites, he. Os livros que ficam em cima dela são os não lidos (sim, não tenho vergonha na cara). O notebook é essa coisa cor de rosa enorme ligada em um fio. A tela era do meu antigo computador, mas hoje só serve como televisão. Deve ser ligada só nas férias, a coitada. Ou quando eu resolvo fazer maratona de Friends, utilizando o aparelho de DVD que está escondido atrás dos livros e os dvds de friends que também estão escondidos atrás dos livros.

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Aproximando mais de um dos lados, tem o porta-retrato maravilhoso que ganhei de formatura da minha amiga, ao lado da minha caneca metida a porta-lápis, cheia de lápis de cor dentro. Eu resolvi que ia desenhar (?) e minha tia me deu uma caixa de 48 cores da faber castell ostentação. Rapidamente lembrei que não sabia nem fazer bonequinhos palitos e desisti da brincadeira, mas minhas priminhas vão ao delírio quando vêm pra cá. Logo atrás da caneca, mais livros não lidos e meu copo da Starbucks. Ao lado dele são os livros bonitos e/ou que tem tamanho diferenciado e não cabem na estante, junto com meu vasinho de tulipas de pano e minha coleção de marcadores de página de papel (os de pano ficam em uma caixa), que ficam dentro de uma outra caneca, do Ió, da turma do Puff, sabe. Sou adulta.

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Aproximando ainda mais, minha canequinha linda das princesas que é a casa das minhas parcas 4 stabilos (uma estava em outro lugar) e da caneta mais linda que eu já vi no mundo, que eu ganhei do meu primo de formatura. E claro, do lado da caneca, minha Instax mini 8 maravilinda que tem o nome de Lexie por motivos de Grey’s Anatomy.

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Um pouco em cima disso, colado com fita crepe porque eu tenho muita classe, um desenho que a Anna Beatriz me deu de presente. Somos eu e ela, com vestido igual, passeando num dia de sol. Por favor, gente <3 .="" p="">

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Do outro lado, meu quadro incrível de Friends que minha prima me deu, que fica em cima dos DVDS das 10 temporadas. Na frente dele, o desenho que a Couth mais linda do mundo me deu de presente. Do ladinho, sentadas no sofá de Friends, duas fotinhos tiradas com a Lexie. Eu chego mais perto:

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Eu e meu Riquinho de um lado, e do outro, eu e meus primos na torre panorâmica da OI, aqui em Curitiba.

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Logo ao lado, em cima de mais uma pilha de livros não lidos, a caneca mais fofa do mundo, que meu afilhadinho delicioso me deu de presente de formatura. Dentro dela, guardo as fotos da Instax enquanto eu não compro fio para prendê-las em um varalzinho.

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Last but not least, minha estante fica em cima da escrivaninha, e são quatro andares cheios de coisas fofas. Mas como essas duas coisas são as que eu imediatamente olho quando olho para cima, resolvi que seria bacana mostrar. Mesmo porque, são lindas demais: O calendário mais lindo do universo, todo cheio de Rico, e a Nala, minha elefantinha cor-de-rosa que a minha prima fez para mim. E aí? O que acharam?

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Aquele do cassino

Então que desde o dia da minha colação de grau aconteceu tanta coisa, e os dias foram tão cheios, que ao invés de aproveitar o material e vir escrever um monte eu resolvi desaparecer. Parabéns para mim! E depois eu parei para pensar em como organizar esses vários dias, com vários fatos, e como vir contar, e decidi que não vou fazer isso porque eu sou preguiçosa porque eu vou contar detalhes quando eu tiver vontade. Esse, por exemplo, precisa ficar registrado. Eu acho.

Desde que eu era bem mais nova que eu ouvia a galera falando que ia para o Paraguai, que lá tudo era barato, que lá isso, que lá aquilo. E eu nunca tinha ido, nem tido vontade, na verdade. Mas meus primos resolveram emendar minha formatura em uma viagem a Foz do Iguaçu, incluindo uma tarde no Paraguai, e claro que eu não ia perder essa. Não muambei muito não. Fiz a festa na Victoria's Secret, mas isso não vem ao caso. Também não vem ao caso o fato de que não consigo imaginar alguém morando naquele país. Pai amado, aquilo é a 25 de março piorada, e só não me senti no meio da Índia porque não rolou nenhuma vaca atravessando a rua, mas olha, só faltou a vaca mesmo. O tal do lugar não sabe o que é sinal de trânsito. Faixa de pedestre muito menos. Os ônibus não tem ponto, você pega ele onde você estiver passando e ele por ventura aparecer. Ah, não dá para não citar também o fato de que eles são absolutamente obcecados para vender meias. Sim, porque eles vendem de tudo. Mas os vendedores de meia praticamente enfiam as meias na sua goela. Você vai andando e eles andam atrás de você, pulando na sua frente, e oferecendo "duas pelo preço de uma! Três então! Quatro! Cinco! Ses! Sête! Otcho! Otcho meas pelo preço de uma pra moça bonita!" Não, moço. Eu não quero meias, obrigada. É um looping eterno. Mas também não foi das meias que eu vim falar.

Eu vim falar que entramos no shopping para almoçar, e gente, tinha um Cassino lá. E eu olhei de fora e o ambiente parecia tão mágico, tão igual aos cassinos que aparecem nos filmes, que eu fiquei morrendo de vontade de entrar. Falei que queria ir, meio brincando, com medo de passar vergonha, mas minha prima entrou na onda e ficamos chateadíssimas que só dava para brincar em dólares. Fomos almoçar no andar de cima, e no meio do almoço meu primo diz que tinha um câmbio do lado do cassino! Olha que fácil! Enquanto terminávamos de almoçar, combinamos então que compraríamos 1 dólar para cada uma e iríamos brincar pelo menos uma vez. Aham.

O pepino começou quando o moço do câmbio disse que o mínimo a ser comprado era de 10 dólares. Tudo bem. Compramos 10 dólares, dividimos 5 para cada uma e lá fomos nós. E nós somos as duas maiores de idade, mas nos divertimos tanto e pulávamos entre as máquinas enfiando moedinhas que o guarda na porta ficou de olho, doido para entrar e pedir nossa identidade, aposto. E quando nossos primos viram que começou a demorar demais, entraram todos atrás e começaram a brincar junto. A Rafaela perdeu todas as fichinhas dela, mas eu tive um ataque de sorte repentino, e em uma das minhas últimas fichinhas, ganhei 30. E descobri porque que o troço é proibido, gente. Se meus primos não tivessem me tirado de lá, lá eu estaria até agora. É emocionante enfiar a ficha e puxar a alavanquinha. Juro. No fim das contas eu ganhei 10 dólares. Como tinha pagado 5, foi um lucro. Me diverti e ainda ganhei dinheiro, olha que mágico! Quando meus primos perguntaram qual seria nossa próxima viagem, gritei LAS VEGAS. Não sei porque eles pareceram ligeiramente preocupados.

phoebecas

Me deixa jogar só mais um pouquinho

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Jornalista

Nem cheguei a tentar prometer para mim mesma que não ia inserir nesse post nenhum discurso clichê que ouse comentar sobre como o tempo passa rápido. Que bom que nem tentei, porque não consigo ver outro modo de começar esse texto senão falando que o tempo passa. E as coisas mudam um pouco, mas nunca de uma hora para outra. As definições, estas sim, mudam de repente. E eu estou pensando tudo isso porque terça-feira eu colei grau, e apesar de, até agora, continuar sem entender essa tal de expressão "colar" (?) grau, mudou o fato de que quando alguém me perguntar minha profissão eu não responderei mais "Estudante". E eu parei para pensar em toda a mudança que isso significava, e o que exatamente mudaria agora.

Eu já era jornalista quando enchi o saco da minha tia para aprender a ler aos 4 anos de idade. Já era jornalista quando preferi os livros que ganhei de aniversário ao par de patins que tanto pedia. Era jornalista quando era a criança mais pentelha curiosa de todas. Quando corria para atender o telefone antes de todo mundo. Quando ficava chateada se alguém desse uma notícia antes de mim, fosse ela boa ou ruim. Eu já era jornalista aos 6, quando bati a cabeça no parquinho e fiquei na sala dos professores ligando para a família inteira para contar detalhadamente como tinha saído sangue do meu cabelo, muito mais animada com a história do que chateada com a dor, de cuja qual eu nem lembrava mais. Já era jornalista também quando, aos 7, comecei a escrever minha primeira história. Aos 14, quando praticamente dei ideia para a professora de português de passar um trabalho em forma de jornal de televisão. E ao lembrar de tudo isso, acuso dizer que, mesmo tendo pensado um milhão de vezes que ~escolhi a profissão errada~, entendi que profissão a gente não escolhe. A gente é.

Ainda não sei que caminho eu vou tomar na minha vida. Não sei se vou aprender a falar alemão e ser correspondente internacional em Berlim para cobrir os eventos dos 50 anos da queda do muro. Não sei se vou escrever crônicas para a Folha de São Paulo, ter uma coluna na TPM, ou acabar escrevendo 2 parágrafos por semana para o jornalzinho de esquina do meu bairro. Ou se vou largar tudo isso e virar hippie. Não sei. Sempre fui romântica, meio século XIX, e nunca tive vergonha de falar para quem quisesse ouvir que o meu maior projeto de vida é um filho no colo e que meu sonho de carreira era um bebê estendendo o bracinho e me chamando de mãe. O que mudou foi que hoje, quando eu pensei que não mais responderia estudante e sim jornalista, é que eu finalmente entendi. Entendi que não escolhi. Que eu sou. E que apesar de qualquer coisa que eu faça na minha vida, qualquer coisa que eu venha a querer ser, eu sempre fui, antes de tudo, a menina de 4 anos que gostava de pegar uma revista no colo para tentar decifrar as letras; que gostava de saber, e de contar, tudo primeiro. O que mudou é que agora, quando me perguntarem "o que eu sou", eu posso responder o que eu sempre deveria ter respondido: Jornalista.


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Janeiro de 2013

Sim. Porque me recuso a acreditar que esses últimos 31 dias que se passaram foram prelúdio de um belo 2014 que eu espero que venha vindo por aí. Como bem disse a Anna, (Pausa: ENCONTRE UM POST NESSE BLOG EM QUE A ANNA NÃO TENHA SIDO CITADA. Despausa.)  esse janeirinho da zica certamente foi um restinho da quantidade de porcarias que 2013 precisava deixar no ar, porque ele não tava contente em ter sido errado por 12 meses. Enfim. Como eu também ando com muita vontade de postar e -5 ideias, vou copiar a Anna (e um grande pedaço da blogosfera) e fazer uma retrospectiva. Pelo menos para, daqui há algum tempo, poder voltar e zoar desse mês. Como diz a Couth, vamos rir, amiga, porque se a gente não rir a gente enlouquece.


Essa foi uma das minhas últimas fotos de 2013. Era a tarde do dia 31 de dezembro, estava um calor escaldante e eu e meus primos passamos o dia organizando um lual de reveillon. Entre uma ducha e outra, pendurávamos enfeites e eu pensava que gracias o encardido de 2013 estava indo embora. Porque 2013 foi tão encardido que até o Natal foi ruim. Eu nunca tinha tido um Natal ruim na minha vida, calculem. E finalmente estava na hora de acabar esse ano, era hora de comemorar. Devia ser 10 para a meia noite quando eu rezei pedindo paz, serenidade, e prometendo que não ia colocar coisas ruins dentro de mim mesma. E devia ser mais ou menos meia-noite e 10 quando eu estava chorando e querendo pisar na cabeça de alguns seres humanos, e assim se seguiu até as 4 da manhã, com um pequeno intervalo no meio onde eu e meus primos jogamos imagem e ação.

No dia 1° acordei com a cara da ressaca. Não de bebida, que nem chegou a subir, mas do olho que sobra inchado quando eu resolvo chorar madrugada a fora. Eu mal conseguia abrir meu olho, e tampouco conseguia continuar na cama, porque o calor, ele não tinha limites. Levantei, me vesti de branco dos pés à cabeça, fui comer uma macarronada e consegui recusar a coca-cola porque tinha resolvido parar de beber refrigerantes, junto com a minha prima. Amo resoluções de ano novo. Tomei um copo suco de manga, que eu nem gosto, sonhando com a coca cola dentro do freezer. De tarde, fui para a casa da minha prima encarar uma piscininha e comentei faceira que tinha conseguido resistir ao primeiro almoço, e que o resto seria fácil. Ela me disse que já tinha desistido da ideia. Que que eu fiz?

( ) joguei na cara dela que eu iria continuar e virar uma pessoa magra e sem nenhuma celulite
( ) peguei um copo de coca e tomei. 

Com minhas únicas 2 resoluções de ano novo espalhadas na minha frente ao relento, decidi que esse ano já não tinha mais jeito mesmo (hehehehe sdds 2015) e entreguei pra Deus. Nunca tenho cólicas e praticamente desmaiei de cólica na primeira semana do ano. Mas consegui tomar uns belos banhos de piscina no meio do caminho. Nunca tinha perdido um voo na vida e... perdi. Mas comprei um livro bem bom e driblei o problema. No dia 11 de janeiro estava deitada em um puff de sorveteria com meus melhores amigos de Curitiba pensando que a vida não tinha como ser tão palhaça assim.

Tomei vergonha na cara, entrei na academia há 15 dias e ainda não desisti, isso está sendo fantástico. Comprei um tênis cor-de-rosa com cadarço verde limão. E comprei uma instax mini, e mal vejo a hora de sair tirando fotos da minha formatura, que finalmente está chegando.

Enquanto isso, janeiro continuou cheio de estress e confusão, mas pelas conversas que ando tendo, o janeiro de todas as minhas amigas foi uma zica sem fim. Por causa disso, chegamos à deliciosa conclusão de que ele não era nada mais nada menos que um chorinho de 2013, e que fevereiro sim é a hora de começar de novo. Enquanto isso, nunca antes na história desse Brasil dessa Máfia se falou tanto de novela. O final de Amor à vida foi uma delícia, eu ainda não consegui parar de pensar no Mateus Solano, que é a ideia fixa da minha vida já comentei sobre o assunto antes mas tô com preguiça de linkar, então procure quem quiser. Minha conclusão sobre Walcyr: "Farei o melhor primeiro capítulo e o melhor último, dane-se se o meio da novela inteiro for uma desgraça, beijos". Não contente com um fim de novela polêmico, a globo nos jogou Manoel Carlos, e eu sei que ele anda errando a mão, mas não desisto do meu velhinho e estou desesperadamente acompanhando Em Família, que só teve 2 capítulos (bem ruins, por sinal) mas que renderam ótimas conversas e um ótimo acompanhamento de Bic Muller no Twitter. E isso não foi um merchan televisivo. Gente, a essência do post era apenas: FEVEREIRO CHEGOU. Bem vindo, 2014.