sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Sobre o tal do trabalho de conclusão de curso
sábado, 16 de novembro de 2013
May the odds be in your favor
Jogos vorazes foi uma daquelas febres que me atingiu de uma vez só. Eu ganhei o primeiro livro na semana que o primeiro filme saiu no cinema, e até então estava totalmente alheia ao universo e nem sabia do que se tratava aquele burburinho todo. Resolvi ignorar o cinema para ler o livro antes. Li. Emendei no segundo, emendei no terceiro, e em menos de 20 dias tinha lido os três. Tratei de ver o filme quando saiu na locadora, chorei horrores, me recuperei e a vida continuou.
Óbvio que para o lançamento desse novo filme eu estava quase tão alheia novamente do que quando estava para o primeiro. Sorte que meus amigos ficam de olho nos babados e me lembraram que o filme estava para estrear. Minha mãe queria ir sábado, meus amigos sexta, resolvi ir com todo mundo e pensei que ia morrer de tédio assistindo o filme duas vezes em menos de 24h. Tentei fazer isso com o 6º Harry Potter e dormi na segunda sessão, mas resolvi insistir no erro, que dessa vez, tinha tudo para não ser tão errado assim.
Pegamos a sessão de sexta-feira à meia noite e vinte, o que já era sábado, na verdade. Fomos para o shopping às 21h e conversamos todas as bobagens que nunca tínhamos conversado na vida. Ouso dizer que agora sim meus amigos deveras me conhecem, e, jogo longe a pouca vergonha que me resta na cara e digo que narrei minhas ideias para minha festa de casamento enquanto eles choravam de rir em cima da mesa e se perguntavam se eu realmente batia bem da bola.
Quando finalmente deu meia noite, depois de já termos até cantado MPB no meio do shopping, resolvemos comemorar o ano novo (!) e só então irmos comprar as pipocas. Pipocas e refrigerantes na mão, subimos eternamente até encontrarmos nossos lugares, bem perto da última fileira. Segundo o Kaio, resolvemos assistir o filme de cima do Everest, onde o ar era rarefeito e onde ele precisaria de um binóculo para enxergar a Katniss com propriedade.
Depois de um trailler de filme de terror altamente assustador, o filme começou e lá se foram quase três magníficas horas. Digo ao povo que amei. Amei, amei, amei o filme. Eram três da manhã e estávamos indo à pé para casa comemorando o fato de termos descoberto que éramos de distritos próximos (nem percam tempo se perguntando) e reclamando do fato de não existirem vários Peetas soltos por aí.
Acordamos às 8h30 da manhã e fomos dar aula os três juntos, cheguei em casa e morri até as três da tarde quando minha mãe me tirou da cama para almoçar. Sei que eram 17h e qualquer coisa quando saímos de casa rumo à minha segunda sessão de Catching Fire, e eu ainda estava com um pouco de medo do tédio, mas já desconfiava dele, tamanha maravilha que eu tinha assistido há poucas horas. E eu estava lá. Faceira na sala de cinema, quase de joelhos na cadeira (essa sou eu) enquanto eles estavam no alojamento de treinamento para os jogos, há mais ou menos uma hora e pouco do início do filme. E eu nem piscava, como se aquilo tudo inédito fosse. Até que a luz acabou.
A luz acabou. Repito. A luz acabou. E eu juro que assistindo àquele traillerzinho do cinemark no dia anterior eu tinha desafiado o destino e pensado que não sei porque eles insistem em avisar que em caso de apagão as luzes de emergência se acenderão, porque a luz nunca acabava no cinema! A luz acabou, e foi tudo minha culpa, porque eu desafiei o destino. Não contente com isso, a hora que a luz acabou e todo mundo ficou puto eu dei uma sonora gargalhada e bradei: “Que bom que eu assisti ontem!”. A fileira da frente olhou pra trás e só faltou avançar em mim. A moça do lado tentava manter o bom humor enquanto o seu namorado relinchava. Me cutucou na esportiva e perguntou: – Ei, me conta, por favor, ela morre?
Com o perdão do trocadilho infame, apesar de ter visto o filme ontem, declaro abertamente que fiquei chateadíssima pela sorte não ter estado a nosso favor. Arrisco dizer que ainda precisarei de mais uma sessão de Peeta Mellark na telona antes de me recolher à humilde insignificância de alugar o DVD para assistir em casa.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Uma ode a Antonio Prata
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
12 coisas que abrilhantam meu dia
terça-feira, 5 de novembro de 2013
É impossível ser feliz sozinho
Vou abusar do lema de nosso querido Tom para reafirmar que se, para a maioria dos seres humanos (e não humanos também, né) é impossível ser feliz sozinho, imaginem vocês para mim, que passei bem longe de nascer no dia da independência.
Não que eu não consiga passar 1 dia sozinha em casa, coisa que aliás eu adoro. Mas eu detesto, por exemplo, ir ao cinema sozinha. Só fui uma vez e era caso de extrema emergência. Mas o intuito desse post nem é falar de companhia. Na verdade o que eu quero dizer é que vocês todos estão carecas de saber que minhas pessoas são minha vida, e isso inclui um tanto delicioso de gente. Algumas delas, além de serem companhias, são seres extremamente habilidosos e geniais, coisa que eu não sou. E é por isso que vocês entraram nesse blog hoje e estão encontrando toda essa cara nova, que só está aqui porque moça Gabriela desenha, menina Taryne é a diva dos templates, e as duas estão no meu hall de “best friends forever”, para a minha sorte.
Porque, gente, se dependesse das minhas inexistentes habilidades isso aqui seria inteiro em preto e branco e nem eu me sentiria em casa. Que bom que elas existem. E por isso então, sejam bem vindas ao meu novo lar. Limpem os pezinhos antes de entrar, por favor, e não se acanhem: Tem flor para todo mundo!