terça-feira, 29 de junho de 2010

Fazem parte do meu show

Esse final de semana eu tava em São Paulo, matando a saudade dos mes amigos. Quero dizer, dando uma adormecida na saudade né, porque saudade não morre nunca. Enfim. Foi a festa da Renata, a caçula da galera já tem 15 anos. Digo, só 15. Céus, como eu to velha. Idades a parte, foi maravilhoso ver todo mundo de novo, e abraçar todos eles, conversar e dançar a noite toda realmente me faz lembrar que eles jamais esquecerão da promessa que me fizeram, de que independente de onde eu estivesse, jamais iriam me esquecer ou me substituir. Outro medo meu, era de que um dia a gente simplesmente não tivesse mais nada em comum, tipo, apesar de se gostar muito, eu ia chegar lá, e não íamos ter mais assunto. Pensava que chegaria um ponto em que eles conversariam de uma coisa e eu boiaria. Não aconteceu, claro, era só mais um delírio. A gente SEMPRE arranja assunto, é impressionante como as coisas simplesmente fluem, e em 5 minutos a gente já esqueceu que eu moro longe, e que a gente ficou tanto tempo assim sem se abraçar. Tem horas que eu tô lá com eles que eu simplesmente esqueço que não moro mais lá. Claro, é por segundos, mas realmente eu esqueço. É que eu me sinto em casa quando to no meio deles. Que bom que isso não mudou! Ah, e varremos o salão ainda estávamos na festa quando varriam o salão, hahaha.

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Eu, Gary, Rê (aniversariante!), Helô e Cauê. Lá pelas 4h da manhã eu acho.

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Os fechadores de festa.

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Minha irmã, Cauê e eu, já do lado de fora do salão. Lógico, ele já estava sendo fechado, porque não íamos sair antes disso, hahaha.

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Fingindo que íamos todos na limosine da Diva da festa.

Chega de foto, hahaha.

Ah meus amores, que bom que vocês existem!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Meu querido,

Não sei exatamente onde você está, mas tenho certeza que a força do meu amor por você lhe fará chegar essa carta. Meus suspiros de saudade guiarão o vento que a fará tocar suas mãos. Nem sei também exatamente quanto tempo depois que eu a escrevi é que ela chegou até seu encontro, mas o importante é que ela chegue. Bem, ando vendo na televisão notícias sobre a guerra. Me preocupo com o destino do mundo, mas me preocupo ainda mais com você. Na verdade, sei que você ficará bem. Eu é que não fico bem sem você. Se existem mil metralhadoras no lugar onde você está, existem 10 mil dentro de mim, atirando no meu coração todas as vezes que eu lembro dessa maldita guerra. Estão tirando a vida de pessoas. E estão tirando as pessoas da vida das outras. E pra que? Petróleo? Ah, sei lá. Pra falar a verdade já até esquecemos o motivo da guerra. Digo esquecemos porque eu não sou a única que choro todos os dias com medo de meu marido não voltar para casa. Sou uma entre milhares. Que derramam lágrimas de incertezas a todas as manhãs e a todas as noites. Enquanto isso, obrigam vocês a lutarem em uma guerra que nem mesmo sabem mais para que é. Bom, não me estenderei. Só quero que você sabia que eu estarei sempre aqui. Esperando por você. E se um dia você não voltar, saiba que meu coração terá ido junto contigo, para onde quer que você tenha ido. E nem é porque eu não consigo viver sem você. Porque eu consigo. Só que eu não quero. Não ligue se vocês não ganharam a guerra. A batalha pelo meu coração foi difícil, lembra? E essa você já ganhou a muito tempo. E se faz hoje 391 dias que eu não te vejo, o que me consola é saber que antes disso eu fiquei no mínimo 1000 ao seu lado.

Da sua pra sempre, Íris.

aa

Pauta para o Bloínques.

E não, eu não sei de onde eu tirei isso. Mas acho que se o futuro amor-da-minha-vida que ainda não apareceu, um dia estivesse numa guerra (bate-na-madeira-3x) era isso que eu escreveria.

E Íris porque eu não conseguia decidir o nome da moça, e esse me pareceu doce, forte e bonito. =)

Ah, também ODEIO mudar a fonte do blog assim, percebam que em todos os posts ela é igual.. Mas sei lá, achei que a carta da Íris merecia uma letra cursiva, HAHAHAH. Tá, eu devo ter TOC. Não aguentei nem 2 minutos olhar pro meu blog com uma fonte diferente. A carta da Íris vai ficar em arial 10 mesmo. =]

terça-feira, 22 de junho de 2010

2 horizontes

bola

Ele abriu a porta de casa e viu mais uma vez alguns meninos brincando enquanto ele tinha que trabalhar. Passava o dia vendendo balas no sinal de trânsito, para tentar conseguir dinheiro pra comprar comida. Mas seu maior sonho era conseguir juntar um pouquinho pra comprar uma bola de futebol. Alguns meninos da vila tinham uma, mas não deixavam ele brincar.. Ele não desistia de seu sonho, e por mais que soubesse que seria difícil, sabia que um dia teria sua bola. Um dia acordou de manhã e abriu a porta, como rotineiramente. Só que dessa vez não havia nenhum menino. Havia apenas uma bola. Velha e suja, mas puxa, era uma bola! Pensou em aproveitar, antes que os meninos voltassem. Mirou de cá, de lá, e chutou. Deu azar. A bola foi direito na janela de Seu Fernando, o mais mau-humorado de lá. Ele saiu de dentro da casa gritanto que iria cobrar a vidraça. O menino ficou desesperado. Só conseguiu sair correndo. Abraçado com a bola. Era a única coisa que ele tinha ali, agora. Correu vários quarteirões, sem parar para descansar. Quando achou que já estava longe o suficiente, sentou na mureta. Dela, conseguia ver o mar. Do mar ele nunca teve medo. É tão imenso e lindo, não deve existir problemas ali dentro. E ficou o resto da tarde ali. Pensando, segurando a bola no colo. Com medo de voltar e encarar de novo sua realidade. Quem via a cena, via com certeza a bela linha do horizonte que definia até onde era mar, e até onde era céu. Mas via também um menino com uma bola. Um menino sem horizontes. Uma linha tênue separa as 2 coisas. Uma barreira. Que é também o que separa muita gente da felicidade. Para alguns, ela infelizmente existe. Triste saber que outros, que não a possuem, insistem em inventar..

domingo, 20 de junho de 2010

A copa do mundo é nossa!

Olha, se a taça vai ser ou não do Brasil, eu não sei. Torço muito que sim, mas infelizmente não tenho bola de cristal.

Mas que a copa é nossa, disso eu não tenho dúvidas! Que clima gostoso! Hoje então, foi ainda melhor, partindo do princípio de que, o jogo, tirando o juíz alguns momentos de luta livre em campo, foi muito bom de se assistir.

Levamos um, ok, mas demos 3. E hoje sim, se assitiu JOGO. Se assistiu um time em campo, jogando pelo coletivo. Entre um Kaká com um cartão vermelho não merecido, um Dunga burro por não ter tirado o moçoilo de campo antes que ele recebese o tal, e um Elano machucado sem que o brutamontes da Costa do Marfim fosse desclassificado, o que valeu foi a nossa classificação antecipada.

E claro, nossa diversão!

copa

Porque talvez a taça do mundo não seja nossa. Mas o título de melhor torcida do mundo é canarinho, com certeza!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nilmocracia

Eu explico: Minha professora de português se chama Nilma. No nosso primeiro dia de aula, ela chegou dizendo que na aula dela não existe democracia, e sim, Nilmocracia.

O seminário dela é meio tenebroso. Roupa social, inclusive. E no mínimo 40 minutos de apresentação. O trabalho, lógico, deve estar perfeito. E cada colega deve receber uma folha com o conteúdo da sua apresentação, e exercícios. Enfim.

Nosso tema foi Pronomes Relativos e Crase. Teve um dia que ficamos 11h direto na faculdade, por causa dele. E mexe em ppt dali, arruma folha daqui, ensaia dali, arranja roupa de cá.

Hoje chega todo mundo tenso. Digo, nós, e o outro grupo que também apresentou hoje. E nós ainda demos sorte, pegamos o penúltimo dia, tivemos vários para assistir antes de.. ir para a forca. Hahaha.

Fizemos prova de História da Comunicação no primeiro tempo, e fomos pra uma salinha ensaiar a apresentação. A nossa equipe éramos eu, Gabi, Gleize e Stella. E a outra, Alê, Gustavo, Felipe, Jeff e Will.

Nós todas de sainha e salto, e eles de terno. Mui divertido! É, no meio de todo o nervosismo, claro que a gente consegue se divertir. Afinal, é uma fase muito gostosa. Aí a foto, da gente antes da apresentação. A professora estava na porta, morrendo de rir.. claro, não era ela que ia ser.. torturada depois.

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A propósito: As 2 equipes arrasaram, claro!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A estréia da Copa

Levantei ontem e vim pra faculdade. Encarei 6 graus só com uma blusinha fininha e uma jaquetinha, só pra deixar aberto e colocar a camisa do Brasil entre as 2 coisas. Ah, vai, um cachecolzinho verde pra completar.
A aula foi um saco. Quem quer saber de aula em dia de jogo?
Chega na casa do tio, pinta a cara de verde amarelo, põe lacinho verde no cabelo. Prepara a corneta, coca cola e um balde de pipoca.
Preparei também a emoção. E os pulos que daria. E gritos de gol.
Oi?
Primeiro tempo completamente sem sal.
E no segundo, depois de conseguirmos comemorar 2 gols, ainda tivemos que aguentar um gol da Coréia. Levamos um gol da Coréia! Tenho medo de ver o que vai acontecer nos próximos jogos.. Humpf.
Ganhou, Brasil, mas ainda não me convenceu.
Tá na hora de vocês matarem a nossa saudade de ver um espetáculo no campo. Bem além desse futebolzinho medíocre que foi mostrado ontem.
Vamos lá, a gente espera 4 anos pra isso!
Arrasem domingo!
Beijomeliga.

domingo, 13 de junho de 2010

O que é solidão?

Segundo o dicionário Houaiss:

1    estado de quem se acha ou se sente desacompanhado ou só; isolamento
2    caráter dos locais ermos, solitários
3    local despovoado e solitário; retiro
4    vasto espaço ermo, sem população humana
5    sensação ou situação de quem vive afastado do mundo ou isolado em meio a um grupo social

Mas.. nós, as pessoas, felizmente ou infelizmente, não somos feitas de palavras arrumadinhas num dicionário. E sabemos que solidão é algo muito além disso. É um aperto no peito que não quer sair.

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Solidão, não necessariamente é estar sozinho. Sim, porque as vezes é bom ficar sozinho-só-consigomesmo-allbyyourself.. pra respirar, botar as idéias em dia, ou até gastar o tempo sonhando acordado…

Solidão não é algo exterior. É muito mais complexo. Solidão é se sentir sozinho. É, mesmo estando com várias pessoas, sentir falta de uma. É se sentir perdido.

Ninguém escapa de ter um sentimentozinho desse batendo as vezes, mesmo que por alguns minutos. E ele é bem ruim. O importante é não se entregar a ele. E se não tem jeito mesmo, encontrar em tudo o que você tem no seu exterior, principalmente nas pessoas, um jeito de ser feliz. Uma hora, por mais que pareça impossível, ela vai sumir.

Só não despreze nunca o que você tem do seu lado por causa desse sentimento.. Afinal, ele vai passar. E viver um tempo com a solidão é possível. Impossível, como já declarou Tom Jobim, é viver sozinho. 

quarta-feira, 9 de junho de 2010

E então, eu tenho menos medo.

‘Ela acreditava em anjos. E por ela acreditar, eles existiam’.

Nunca li uma obra completa de Clarice, e pra falar a verdade ainda não sei porque. Tratarei de ler logo, mas por enquanto, vou apenas divagar em cima da frase dela escrita ali em cima, que eu particularmente acho que diz muito da vida. Além de ser belíssima, claro.

Na minha humilde opinião, muito da vida que uma pessoa leva depende do jeito com que ela encara o que está em volta, e em que ela acredita ou deixa de acreditar. Eu por exemplo posso ser taxada de boba muitas vezes, mas eu acredito em muitas coisas. Acredito nas pessoas. Acredito na bondade. Acredito na lealdade. Acredito na amizade. Acredito em Deus. Acredito em anjos. E porque não, em Papai Noel também.

Por mais que eu conheça pessoas horríveis por aí, e olha que eu acho que eu conheci poucas na vida, eu ainda vou acreditar que a maioria é boa. Porque eu sou da opinião de que se tem que se generalizar, é para o bem!

Sobre Deus, sei que cada pessoa tem sua crença, e jamais irei julgar quem não acredita. Mas eu não consigo olhar uma criança sorrindo, uma joaninha numa plantinha, ou uma paisagem belíssima e não enxergar Deus nelas. Porque algo tão perfeito e sublime, pra mim, não tem outra explicação a não ser o ‘dedo’ de Deus.

Papai Noel.. este eu acho que mora no coração de cada um que não o deixa morrer. Papai Noel não precisa ser aquele velhinho amigo de renas que mora no Pólo Norte. Papai Noel é aquele que faz bem pras pessoas. Que trás presentes muito maiores que qualquer bem material.

Em anjos eu agradeço por acreditar, porque, segundo Clarice, se eu não acreditasse, eles provavelmente não existiriam. E eu com certeza já teria me machucado muito mais com as quedas da infância, ou mesmo sido atropelada ao sair correndo pra atravessar a rua se eles não estivessem me rodeando como cãezinhos de guarda. E existem também os anjos em forma de gente, que vire-mexe aparecem nas nossas vidas, e muitas pessoas nem percebem…

Enfim, eu acredito em muita coisa boa. E por acreditar, eu tenho certeza que existem. E então, eu tenho menos medo de tudo que não é bom.

 

clarice

domingo, 6 de junho de 2010

É declarada extinta a violência de qualquer tipo.

Ela, que já estava ameaçada de extinção há muito tempo, acabou de ser declarada extinta. Há exatos 5 anos não é relatado um mísero caso de violência no mundo todo.

As pessoas descobriram que o amor e a paz são maiores que tudo, e se unem hoje numa grande corrente de celebração. E nem está se falando apenas na violência física não. Também a violência moral, e mesmo as mais diferentes, como por exemplo, passar fome, que poucos enquadrariam como VIOLÊNCIA, mas não deixa de ser uma.

Palavras como roubos, homicídios, espancamentos e fome já estão sumindo dos dicionários, simplesmente porque já não têm mais sentido algum, e se prevê que a próxima geração já não tomará conhecimento de coisas como essas.

Finalmente a humanidade tomou juízo. Já não era sem tempo.

Essa, infelizmente não é uma notícia real. Ainda.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

‘O mundo está ao contrário e ninguém reparou’

pulseira-do-sexo-shag-band-436Primeiro foi Geyse Arruda, que quase se danou na vida porque escolheu um vestido curto pra ir pra faculdade. Depois, as simples pulseirinhas coloridas que crianças e adolescentes adoram usar, se tornam malignas pulseiras do sexo. E agora, quem insiste em usar as pulseiras se torna um ser.. digamos.. pervertido? O mesmo que Geyse se tornou ao escolher seu vestido. E ações como assédio e estupro se tornam um direito pra quem viu o vestido, ou pra quem conseguiu arrebentar a pulseira. Completamente lógico não? Não. As convicções das pessoas estão cada vez mais atravessadas. Não é de se espantar.. O errado está tomando o lugar do certo! É mais fácil culpar uma menina de 13 anos que usa a pulseira porque acha bonitinha que um marmanjo de 20 que arrebentou a droga da pulseira e violentou a menina. Olha, me dá vontade pedir pra parar o ônibus que eu quero descer. Porque sempre o espero é aquele que dá um jeito de colocar malícia em tudo? Não estou nem dizendo que Geyse é uma santa, mas no caso das crianças que usam a pulseira, por exemplo. Não podem mais usar pra brincar, porque correm perigo. Porque? Porque um idiota inventou significados para a pulseira. Escolas proibindo seu uso. Mães desesperada fiscalizando se os filhos ainda usam. Eu não faço idéia da atitude que tomaria se fosse mãe, então não vou julgar ninguém. Mas tenho medo do que vai se tornar a sociedade. Agora são pulseiras, e depois? Poderão meus filhos brincar de carrinhos, ou já terão inventado um significado obscuro para os brinquedos também? É só o que falta.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Das amizades

Li uma vez que o sentido de amizade está banalizado. Não acho. Acho apenas que as pessoas andam confundindo o vocabulário.. Dentro da categoria de pessoas existem os conhecidos, os colegas e os amigos. Muita gente desconsidera a existência do termo do meio, e sai por aí dizendo que todos são amigos. Não acho errado, mas acho que é o que querem dizer quando falam da banalização da amizade.
A amizade nunca poderá ser banalizada, porque sentimentos não podem ser banalizados. E a amizade vem em vários tipos. Ou você tem um tipo só de amigo? Sempre existe aquele em que você confia mais, aquele com o qual você se diverte mais.. E nem por isso um é melhor que o outro.
Amigos são tesouros, que guardamos pra sempre no coração.
E pra mim, e olha que eu julgo ter experiência no assunto, não é que a amizade sobreviva a distância. É que quando realmente há amizade, simplesmente não existe distância!
Milhas e milhas não é o que eu considero distância entre mim e meus amigos. Distância, pra mim, pode existir sem precisar de meio metro. Distância existe quando duas pessoas estão perto uma da outra, e não estão juntas. Por isso eu reafirmo que amizade não sobrevive à distância simplesmente porque ela não deixa a distância existir. E que quando se trata da cumplicidade que existe entre 2 pessoas, longe é realmente um lugar que não existe.
Quando me mudei de cidade as 2 vezes, chorava do medo da saudade que eu ia sentir, e não do medo de perder meus amigos. Porque eu sei que a gente não perde.
A prova está nas conversas, nas risadas, nas cartas, nos e-mails, nas fotos, e porque não, nos abraços de reencontro?
Já falando do tempo, eu acho sim que ele é um fator cruscial para a sobrevivência de uma amizade. Mas não o tempo que ficamos sem nos falar, mas sim, o tempo de qualidade que dedicamos a cada uma das pessoas.
Minha amiga de infância, eu fiz com 4 anos. Mudei de cidade 2 vezes desde então. Já temos 14 anos de amizade pra mais. Deve ter uns 3 anos que eu não vejo ela cara-a-cara. Mas a gente tá sempre se falando, e eu sei que quando eu encontrar com ela de novo, vai parecer que a gente nunca esteve longe. Vamos rir das mesmas piadas. Vamos falar e reclamar das mesmas coisas.
O que pode colocar fim em uma amizade é um dos dois, ou mesmo os dois, deixarem de querer que ela exista, e deixarem de dedicar-se a ela. Porque dedicação, é a palavra chave. Acho que em qualquer relação, e não seria diferente nesse caso.
Como já diz aquele sábio clichê: A plantinha precisa ser regada sempre. Senão, morre. Não pelo tempo, nem pela distância. Mas por descuido.