quarta-feira, 28 de abril de 2010

Enquanto isso, na aula de fotojornalismo...

André, o nosso professor, depois de intermináveis aulas teóricas e algumas idas ao laboratório para ver ele revelando fotos, finalmente resolveu soltar a câmera na nossa mão e deixar a gente se divertindo por aí em 1h40. Sim, dessa vez até que foi divertido, porque as fotos ainda não valem nota. A próxima vez duvido que será tão descontraída.. humpf..
Enfim.. Eram grupos de 4 pessoas.
Nos juntamos eu, Anna, Carine e Bruna.
O engraçado é que combinamos: Quem está com a câmera manda nas outras.
Não no sentido literal da palavra, mas o fotógrafo precisava de modelo, e então, a gente tinha que estar uma a disposição da outra. Sim, era uma câmera pras 4, só pra deixar claro.
E então, fomos.
E era um tal de: Carine, corre!
Ana, pula!
Bruna, senta ali do lado daquela árvore!
Hahaha, mui engraçado.
E eu que cismei com os allstars pretos com prata da Anna, e resolvi que ia tirar uma foto deles.
Mandei ela ficar na frente de um carro, com os pés bem encostados no pneu. Tirei várias, mas a única que ficou boa ela deletou sem querer.
O que foi até bom, porque eu também deletei uma dela sem querer, e aí ficamos quites, hahaha.
O resultado foi que no final eu me irritei porque não conseguia acertar a área que eu queria desfocar, mas, 5 minutos antes de devolver a câmera, eu consegui, muito sem querer.
Vou colocar umas aqui!


Anna 'pedindo carona' na Br. O nosso laboratório fica na beira da BR, e claro que iamos aproveitar o fluxo de carros para conseguir fotos borradas. Conseguimos, aumentando a velocidade do obturador, fotos com os carros perfeitamente parados, mas achei tão sem graça que preferi essa da moto, completamente rabiscada. Essa fui eu que tirei.
A lista de chamada e a caneta do professor, em cima da mesa da entrada do laboratório. Ah vai, consegui dar uma desfocadinha no fundo, beeem de levinho, mas fiquei realizada! hahaha

Essa foto foi a Bruna que tirou! Sou eu voando, com meu super cachecol de bolinhas voando! A velocidade tava bem alta, agora não me lembro do valor, e ela conseguiu os traços muito definidos, mesmo pulando. Pra gente que nunca tinha tocado em câmera que fazia isso, é o máximo ? hahaha

Essa foi a Carine que tirou, num super momento: Ah, nem me fotografe. Hahaha, no fim não é que a gente gostou da foto? As meninas do outro grupo, claro, colaboraram muito sem querer, agachadinhas ali atrás. Deram um toque, vai dizer que não?

segunda-feira, 26 de abril de 2010

365 dias de você

Você apareceu como uma fadinha na barriga da sua mãe. E assim que te descobrimos lá, já passamos a contar os dias para a sua chegada.
É impressionante como conseguimos amar tanto uma pessoinha que ainda nem conhecemos...
Bom bebê, você começou a crescer, crescer e crescer. Aí, quando achávamos que a barriga da mamãe ia explodir, quem explodiu foi você.
Explodiu em vida.
E explodiu nossos corações de amor.
No dia 26 de abril de 2009 você chegou, marcando presença. E aí todo mundo parou pra babar em você. Cada sorrisinho era contemplado por todos com a maior admiração. Você é tão linda, baixinha.
E é nossa.
Você não tem noção do tamanho do orgulho de todos nós ao falarmos de você. Eu fico toda metida, enchendo o peito pra falar: é minha prima! Tente imaginar então, princesa, o tamanho da emoção da sua mamãe!
Falar de você é falar de amor.
Eu posso dizer com certeza que desde que você nasceu que carregamos um brilho diferente no olhar. Um brilho a mais.
Um brilho que tem nome: Anna Beatriz.
E quanto mais você cresce, mais o nosso amor cresce junto. Mesmo que pareça impossível aumentar, a cada olhar, a cada gargalhada, a cada abraço dado pelos seus mini-bracinhos, nossos corações parecem transbordar um pouco mais.
Pequenina, você encantou todo mundo de uma forma mágica. Você só nos dá alegria! E é por isso que hoje, 26 de abril de 2010, dia em que você completa seu 1º aniversário, muito mais que parabéns eu te digo: Obrigada!
Você não tem a mínima noção de como é essencial.

terça-feira, 20 de abril de 2010

A que tá no sangue

É rotineiro ouvir por aí pessoas dizendo: Lembra da época da censura? Isso não poderia ser assim e tal..
Acho que o que elas querem dizer na verdade é época da ditadura. Porque a censura não teve época. E nem acho que vai ter. Ela existe e está aí.
E nem estou falando como uma coisa ruim. Em alguns casos, é prudente, como por exemplo, em filmes que menores de tal idade não podem assistir..
Mas nem é desse tipo de censura que estou planejando falar hoje. Estou falando da censura que está inrustida nas pessoas. Aquela que nasce com elas, e permance assim, pertencente.
Aquela que diz o que devemos ver ou não, ouvir ou não, falar ou não.
Aquela que adora aparecer para nos cegar quando vemos criancinhas passando fome, pessoas nas ruas gritando de dor.
Aquela que aparece sempre que pensamos que vamos botar a boca no mundo, e pra variar, continuamos calados.
Esse é o pior tipo de censura, pois nos mostra que não fazemos muito do que podíamos simplesmente por não fazer. Não haverá punição, não haverá tortura..
Quando não fazemos é que o mal aparece: A culpa, o arrependimento, o peso na consicência de termos permanecidos cegos, surdos, e mudos. Mais uma vez.
Se tem algo que deve ser censurado, é com certeza, essa censura seletiva que corre em nossas veias.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

14/04 = 18!

Sabe aquele dia que todo mundo olha pra vc e diz: Eii, agora já pode ser presa!
Pois é, chegou!
Eu ainda vou demorar uns 2 meses pra acostumar, e lembrar de responder 18 e não 17 quando me perguntarem, mas enfim.
Como ainda não comecei a tirar carta, e nem pretendo matar alguém, a data ainda não fez muita diferença.. Hahaha
Faz diferença com amigas bonitinhas ligando a meia noite e cantando pra ti no telefone!
E muitas mensagens, e scraps, e abraços!
Agora eu sou adulta, dizem as más línguas..
Ainda não tenho uma opinião formada sobre isso, mas prefiro guardar pra sempre minha criança interior.
Parabéns pra mim! =D

domingo, 11 de abril de 2010

How you doing?

Paquerar é uma arte. E como toda arte, tem todas as suas particularidades, aqueles que sabem que não fazem, aqueles que simplesmente fazem, e aqueles que são exímios na atividade.
E claro, depende da pessoa. Se eu rabiscar um traço vermelho num papel amarelo e falar que é arte vão rir da minha cara. Se Picasso fizesse isso venderia por uma nota.
Aonde eu quero chegar?
Na calçada de uma obra, onde todos aqueles pedreiros suados resolvem perguntar se boneca anda quando você passa. Sério, eles devem receber pra isso, que é impressionante. E aliás, como paqueradores eles com certeza são excelentes pedreiros.
Mas.. e se aparecer o Brad Pitt em carne, osso e puro músculo na varanda da sua casa perguntando a mesma coisa? Aí a gente responde que anda, pula, fala, e até da beijinhos!

Paquerar é um dom. Tem gente que simplesmente não nasceu pra isso. E o pior, não se tocam disso.
Então, meninos, a menos que vocês sejam um Joey Tribbiani, que com apenas 3 palavrinhas consegue seduzir qualquer uma, criem bom-senso. Mulheres podem ser sim conquistadas na lábia. Mas tem que saber direitinho as palavras que nos encantam. E perguntar o telefone da cachorrinha está bem longe disso :)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Debaixo dos escombros

Agora estão partes de quem ainda ontem estava aí. Rindo, chorando, vivendo.
Estão enterrados muitos 'serás'. Será que vai ser médico? Será que vai casar?
Estão escondidos corações que já não batem.

Fora da terra, estão os outros corações. Muitos que ainda não tem muita certeza de que deveria ter mesmo escapado. Corações com dor ao ver, ou pior, NÃO VER, o filho. Os pais. Os namorados.

Um pouco longe disso estamos nós. Que assistimos ao telejornal. E passa tudo na cabeça. Raiva, indignação, tristeza, compadescência, um alívio meio egoísta, e até, porque não, um pouquinho de felicidade? Eu consegui ficar feliz vendo uma menininha falando ontem. Laura, seu nome. Deve ter uns 8 aninhos. Ela contou em palavras simples: Primeiro foi o banheiro, quando eu olhei pra trás o banheiro estava caindo em cima de mim! Mas Deus me protegeu.
Deixei escorrer uma lágrima, e fiquei contente por Laurinha ter escapado.
Mas essa sensação logo passou.
Quantos como Laura não ficaram de baixo dos restos?
E quantos ainda não estão correndo o risco de ficar?

quarta-feira, 7 de abril de 2010

You're the dancing Queen...

... Young and Sweet, only seventeen.

Parece bobo, mas eu tinha que comentar isso para rir na posteridade, hahaha.
Desde que eu fiz 17 que toda vez que eu ouço essa música eu me sinto muito bem, e apesar de ter nascido sem nem um pouquinho do dom da dança, faço de conta que ela está sendo cantada pra mim. E rio sozinha, de feliz. Coisa boba mesmo, mas sabe, aqueles momentos que a gente fica leve? Sou eu quando escuto essa música. Principalmente essa parte.
Por que esse post?
Porque isso tá acabando. D=
Daqui a exatos 7 dias eu vou fazer 18 e ai vou poder dirigir e encher a cara.
Mentira.
Porque eu ainda não vou ter carteira, e nem quero encher a cara.
Ou seja, não vai mudar nada, só que eu não vou me sentir mais a Rainha da Dança.
Palhaçada...
=]

Post completamente ilógico gente, mas com esse frio, não dá. Minhas mãozinhas parecem duas pedras de gelo batendo no teclado.
Alguém aí me leva pra morar em Fortaleza?
Curitiba registrou a madrugada mais fria do Brasil de ontem pra hoje.
Já contei que não suporto frio?
Pois é, tô muito bem arranjada aqui...
hahahaha

#beijomeliga

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Do mesmo lugar

Meus pais não se contetaram com uma não. Acho que começaram a cansar da vidinha monótona que tinham a 3 e resolveram chamar a cegonha de novo. Ela apareceu com essa garota no bico.
Dizem as más línguas que eu queria, e que nem tinha ciúme.
Antes dela nascer, tinha 2 amigas imaginárias. Mamãe jurava que quem ouvia eu brincando com as duas, tinha quase certeza de que tinha gente dentro do quarto comigo.
Na tarde do dia 8 de novembro de 1995 eu entrei correndo dentro do quarto da maternidade. Fui direito até aquele bercinho, olhei praquela coisa miúda e cor de rosa e disse: Oi bebê!
Como se já nos conhecíamos desde sempre.
Mamãe disse que depois disso nunca mais falei com as imaginárias.
Um pouco depois mamãe apareceu com aquela neném em casa, e ela só chorava.
Papai disse pra mim: Você era tão boazinha que a gente achou que ia ser fácil e fizemos outra. Porque você nos enganou?
Pois é. Aquela coisa rosa só chorava. E chorava.
Mas um belo dia ela para de chorar e começa a rir. E fazer gracinha. E eu, que era chatinha pra burro e não ia no colo de ninguém, comecei a ser legal pra todo mundo querer brincar comigo também.
Aprendi que eu era o espelho dela, sua grande ídola, e que tudo o que eu fazia, ela queria fazer igual.
Eu aprendia com ela, e ela comigo.
Mais do que da mesma barriga, a gente nasceu do mesmo coração.
As vezes a gente se odeia. Mas mesmo nesses momentos a gente sabe que se ama.
Já tive muita vontade matar. Mas mataria por.
E tenho certeza que todas as fotos de família seriam incompletas sem ela.
E que a minha vida seria muito sem graça sem alguém pra aparecer no meu quarto de noite, escondida, pra bater papo.
Ou sem alguém pra eu acordar as 3h da manhã porque entrou um besouro no meu quarto e eu to morrendo de medo de matar.
Fico triste de pensar que tem muitos irmãos por aí que se odeiam. Porque estão perdendo uma grande chance.
Podia ser até legal ser filha única, a bonequinha dos pais... Mas eu não troco as nossas risadas por essa vida não.
Porque até no meio das brigas a gente olha uma pra cara da outra e ri.
E não tem nada no mundo que pague isso.